sexta-feira, 11 de junho de 2010

PT aprova aliança com Roseana

Por 43 a 30, a Executiva Nacional do PT aprovou agora há pouco, em Brasília, a formalização de aliança com o PMDB de Roseana Sarney.
Antes, porém, anularam o encontro de táticas ocorrido em março passado, que resultou na aliança com o PCdoB de Flávio Dino.
Em seguida, a maioria derrubou a proposta de candidatura própria ao governo do Estado do Maranhão.
Por fim, houve a votação final e o PT nacional decidiu que o partido no Maranhão vai apoiar Roseana Sarney

blog do Luis Cardoso

FLÁVIO DINO AFIRMA QUE MANTERÁ CANDIDATURA MESMO SEM APOIO FORMAL DO PT

O pré-candidato ao governo do Maranhão, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) reafirmou que manterá sua candidatura mesmo sem o apoio do PT. Em nota divulgada pouco depois da decisão do Diretório Nacional do PT, que impôs o apoio à reeleição da atual governadora, Roseana Sarney, Flávio Dino disse “lamentar o equívoco político da direção nacional da legenda”. Reafirmou também, conforme havia dito em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, que não há razões jurídicas ou políticas que sustentem a tese do apoio a Roseana Sarney.
Ao agradecer o apoio do PSB, da direção nacional do PCdoB e da maioria dos militantes petistas, Flávio Dino disse ainda manter a esperança na mudança política no Maranhão. “Quem conhece o sofrimento e a pobreza do povo do Maranhão, e se indigna com essa situação vergonhosa, não se permite ter medo”, escreveu.
A direção nacional do PCdoB também divulgou posicionamento sobre o assunto. Em nota oficial, a legenda afirma “lastimar profundamente” o posicionamento adotado pelo partido do presidente Lula em relação a Flávio Dino. “Tal decisão contraria os mais fundos sentimentos progressistas e democráticos dos maranhenses. O respeito e compreensão pelo fortalecimento dos partidos frentistas é uma premissa de qualquer aliança estratégica”, afirma a nota.
Na manhã de sexta-feira, 11, o diretório nacional do PT decidiu, por 44 votos a 30, que a legenda deveria apoiar o PMDB no Maranhão para as eleições de 2010, em vez de Flávio Dino, como havia sido decidido no encontro de tática eleitoral realizado em São Luís nos dias 26 e 27 de março

blog do John Cutrim

7 comentários:

  1. Os eleitores de Washington, Monteiro, Zé Antonio Heluy, Anselmo Raposo e CIA, cabem numa VAN.

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  2. "Ex-deputada fundadora do PT deixa o partido e chama Lula de caudilho.


    Aos petistas indignados com a decisão do partido em impor uma aliança com Roseana Sarney a pedido de Lula, transcrevo a carta da ex-deputada por Minas Gerais, e fundadora do PT, Sandra Starling, 66 anos, dos quais 32 dedicados ao partido, que revoltada com a decisão que rifou o PT no seu estado, igual fez no Maranhão, se desfiliou e de uma maneira lúcida faz críticas e uma leitura real do novo PT, também em entrevista à Folha Online, onde disse:

    - É lamentável que o PT acabe refém de uma pessoa, que é o Lula. [Ele] Tem os seus méritos, mas todo mundo tem algum mérito; virou caudilho no partido, manda, desmanda, decide, todo mundo obedece. Não dá!”, desabafou.

    - Agora, que negócio é esse? Ninguém tem vez e voz? Estou fora.

    E como bem disse o jornalista Ricardo Noblat em seu blog: “Bem, nesse caso é preciso ter a coragem de Starling. E não ter receio de perder alguma eventual boquinha no serviço público”.
    Eis a carta:
    “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”
    Ao tempo em que lutávamos para fundar o PT e apoiar o sindicalismo ainda “autêntico” pelo Brasil afora, aprendi a expressão, que intitula este artigo. Era repetida a boca pequena pela peãozada, nas portas de fábricas ou em reuniões, quase clandestinas, para designar a opressão que pesava sobre eles dentro das empresas.

    Tantos anos mais tarde e vejo a mesma frase estampada em um blog jornalístico como conselho aos petistas diante da decisão tomada pela Direção Nacional, sob o patrocínio de Lula e sua candidata, para impor uma chapa comum PMDB/PT nas eleições deste ano em Minas Gerais.
    É com o coração partido e lágrimas nos olhos que repudio essa frase e ouso afirmar que, talvez, eu não tenha mesmo juízo, mas não me curvarei à imposição de quem quer que seja dentro daquele que foi meu partido desde sempre.
    Ajudei a fundá-lo, com muito sacrifício pessoal; tive a honra de ser a sua primeira candidata ao governo de Minas Gerais em 1982. Lá se vão 28 anos! Tudo era alegria, coragem, audácia para aquele amontoado de gente de todo jeito: pobres, remediados, intelectuais, trabalhadores rurais, operários, desempregados, professores, estudantes.
    Íamos de casa em casa tentando convencer as pessoas a se filiarem a um partido que nascia sem dono, “de baixo para cima”, dando “vez e voz” aos trabalhadores. Nossa crença abrigava a coragem de ser inocente e proclamar nossa pureza diante da política tradicional.
    Vendíamos estrelinhas de plástico para não receber doações empresariais. Pedíamos que todos contribuíssem espontaneamente para um partido que nascia para não devermos nada aos tubarões.

    Em Minas, tivemos a ousadia de lançar uma mulher para candidata ao governo e um negro, operário, como candidato ao Senado. E em Minas (antes, como talvez agora) jogava-se a partida decisiva para os rumos do país naquela época.

    Ali se forjava a transição pactuada, que segue sendo pacto para transição alguma.
    Recordo tudo isso apenas para compartilhar as imagens que rondam minha tristeza. Não sou daqueles que pensam que, antes, éramos perfeitos.

    Reconheço erros e me dispus inúmeras vezes a superá-los. Isso me fez ficar no partido depois de experiências dolorosas que culminaram com a necessidade de me defender de uma absurda insinuação de falsidade ideológica, partida da língua de um aloprado que a usou, sem sucesso, como espada para me caluniar.

    Pensei que ficaria no PT até meu último dia de vida. Mas não aceito fazer parte de uma farsa: participei de uma prévia para escolher um candidato petista ao governo, sem que se colocasse a hipótese de aliança com o PMDB. Prevalece, agora, a vontade dos de cima.
    Trocando em miúdos, vejo que é hora de, mais uma vez, parafrasear Chico Buarque: “Eu bato o portão sem fazer alarde. Eu levo a carteira de identidade. Uma saideira, muita saudade. E a leve impressão de que já vou tarde”.

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  3. Meus amigos de Tuntum não esqueçam do sofrimento, das demissões dos salários atrasados, e E A SDAUDE NO CAOS e de todas as dificuldades NOS IMPOSTAS POR ESSE GOVERNO DE CANÁLIAS CHAMADOS SARNEYS. TUNTUM FOI MUITO FELIZ COM ZÉ REINALDO E JAKSON LAGO.

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  4. Ao 'Senhor' HSC

    Você reclama porque os seus comentários não são postados alegando que eu os veto por serem críticos ao atual sistema. O problema não é esse, mas sim a forma agressiva de como você escreve maltratando e denegrindo a imagem das pessoas. Lembre-se que esse espaço é para debates, idéias e soluções, não para agressões a membros dessa sociedade, seja de qualquer sexo, cor, religião ou ideologia. Obrigado, mas, por favor, seja mais amistoso.

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  5. voce fez muito bem em tira o que voce denominou do estrupador voce nao conhece o caso emtao fiqui de fora ajente ja nao gostava de voce agora ficou pior fique espeto vagabundo nao quero que coloque na intenete senao voce sabe ten jente de olhu so para dise

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  6. Deusimar você é um bom proficional, mas não é muito inteligente, porque conheço bastante o Clã dos Cunha e nenhum deles gosta de sua pessoa, eles usão você pois você é util para eles. Não precisar o Tema voltar para a prefeitura para o prefeito vira as costa para você basta o forasteiro voltar para Tuntum que as coisas mudam pois ele sabe inventar como ninguem e manipula as pessoas com facilidade.
    Se liga amigo que Cunha só dá vez a que esta no meio deles e guardam magoas nunca esquecem o que um dia agente fez a eles principalmente quando fazemos um deles sofrar.

    Antonio Jose, Taguatinga DF.

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  7. "Certa vez, em visita à FAMEM (Federação dos Municípios do Maranhão) me deparei com um prefeito fazendo o seguinte comentário: "vocês sabem que no Maranhão só se faz concurso por causa da justica, nós (prefeitos) gostaríamos era de colocar os nossos aliados nos cargos e pronto".

    A afirmação desse prefeito dirigente da FAMEM nos permite chegar a algumas conclusões: i) ele só faz concursos públicos para o provimento de cargos mediante a ação enérgica de Promotores de Justica;
    ii)o fazendo, vai procurar de todas as formas burlá-lo para dar emprego aos seus apaniguados.

    No primeiro caso, temos hodiernamente no Maranhão excelentes Promotores cumprindo o seu papel e ajudando a sepultar de vez a imagem dos "Promotores TQQ", aqueles que trabalham nas comarcas das terças às quintas; cada vez mais, o nosso parquet está inflingindo aos prefeitos faltosos os temíveis TACs (Termos de Ajustamento de Condutas. Estes instrumentos extra-judicais, uma vez não cumpridos pelos prefeitos, podem ter a sua eficácia garantida pela justiça.

    Em relação à tentativa de burlar os concursos públicos, o blog do controle social apresenta as fraudes mais manjadas, mas ainda muito usadas, para favorecer interesses de prefeitos/vereadores e burlar o instituto do concurso público.

    As fraudes mais comuns são:

    a)desrespeito à ordem de classificação dos aprovados;

    b)parentes e amigos de prefeitos/vereadores aprovados em grande número;

    c)nomeação de servidores contratados, quando existem servidores concursados à espera de uma vaga;

    d)instituições organizadoras desconhecidas, que são contratadas especialmente para burlar os concursos;

    e)ausência de divulgação dos editais;

    f)valor elevado das taxas de inscrição.

    Assim, se você tiver conhecimento de fraudes envolvendo concursos públicos em seu município, denuncie ao Promotor de Justiça local e cobre uma ação efetiva dele. Mais, uma dica, forme um grupo de pessoas que foram prejudicadas para que vocês possam agir em conjunto."


    CTRL+C do blog do Wellington Resende (Analista da CGU)

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