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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Fé, Chuva e esperança...

Ilustração: Profeta Elias quando foi elevado ao céu



                O livro de I Reis narra a história do profeta Elias, um homem que tinha uma íntima relação com Deus e que foi usado para fazer o rei de Israel, Acabe, a endireitar suas veredas, o que não aconteceu. O pior castigo enviado pelo Altíssimo foi uma seca medonha que ceifou a vida vegetal e animal, deixando todo o povo de Israel no total desespero. O que assistimos hoje está distante do que aconteceu a milhares de anos, talvez ainda não seja nenhum castigo em virtude da rebeldia em vivemos, longe da conversão e mais próximo dos prazeres oferecidos pelo mundo. Na caminhada do distanciamento de Deus em que vivemos os nossos passos com certeza atiçará a justiça do Soberano, antecipando e fazendo valer vírgula por vírgula de todos os seus escritos.

        Nesse período de escassez de água é comum o homem do campo, o mais preocupado e prejudicado, olhar para cima e imaginar que a mão de Deus está determinando a estiagem e seu prolongamento com o intuito de punir os transgressores. Não, não é não, assim imagino, mas acredito que já estamos passando pela primeira parte do início das dores, basta vê o excessivo número de sinais de que os tempos já não são os de outrora. Mas que bom, a chuva começou a chegar permeabilizando o solo gota a gota, colorindo a pastagem de verde e reacendendo os ânimos da vida; trazendo esperança. O céu antes completamente límpido, mais parecendo uma folha de papel em branco começa a ganhar novos contornos a baixa altura, as nuvens de cor escura (nimbus) dão sinais de que algo está por si precipitar; a chuva.

        Não foi uma chuva pra encharcar o chão, e nem podia, estava seco de mais, o importante é que irrigou o solo, justamente no dia de Todos os Santos, como que em resposta a comemoração, uma exclusividade, fato que ocorre anualmente, um fenômeno a mais a ser explicado. A planície campestre ainda não está totalmente verdejante, contudo se percebe majestosamente os brotos sinalizando o ‘renascimento’ da vida e ilustrando a paisagem castigada pelo o escaldante sol que fazia a temperatura oscilar entre 30 e 40 graus diariamente. Alegria! A chuva chegou suavizando o calor e tornando a temperatura mais amena, trazendo mais equilíbrio e a sensação de prosperidade. Não temos nada garantido de que daqui pra frente teremos um período chuvoso abundante com um alto índice pluviométrico, quem sabe na casa dos 2000 milímetros, mas uma certeza temos; Deus ainda está conosco, quem sabe nós ainda não chegamos ao limite da desobediência do antigo povo de Israel comandado pelo rei Acabe e pela prepotência da rainha Jezabel, tudo porque ainda temos aquilo que move as montanhas; a Fé... Que Deus continue conosco.    

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