Do Jornal Pequeno
O pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos
Dias, foi preso na noite de ontem (7), no Rio de Janeiro. Ele é acusado
de ter estuprado seis mulheres, todas fiéis da igreja, que ele comanda
no estado do Rio. Três das vítimas eram menores de idade. Marcos Pereira
ficou conhecido por fazer cultos em presídios, ajudar na reabilitação
de dependentes químicos e resgatar criminosos que seriam mortos por
traficantes. Em novembro de 2010, ele ajudou a negociar o fim de uma
rebelião em duas unidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no
Maranhão, que deixou um saldo de 18 detentos mortos – três deles
decapitados por rivais.
O pastor Marcos Pereira sai com um refém de Pedrinhas. (Foto: Divulgação)
A prisão ocorreu na Avenida Brasil, quando
o pastor seguia em direção à Copacabana (Zona Sul do Rio). Ele estava
acompanhado por fiéis. Contra Marcos Pereira, havia dois mandados
expedidos pela Justiça.
As investigações da polícia – que começaram há aproximadamente um ano – apontam que uma das vítimas do pastor começou a ser violentada quando ainda tinha 14 anos. Os estupros teriam prosseguido por oito anos.
Segundo a polícia, seis vítimas prestaram depoimentos, entre elas, a ex-mulher do pastor.
De acordo com informações obtidas nos depoimentos, um apartamento do pastor, na Avenida Atlântica (orla de Copacabana), avaliado em R$ 8 milhões, seria cenário de orgias e violências sexuais. O apartamento está registrado em nome da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
Um grupo de pessoas ligadas à igreja de Marcos Pereira fez uma espécie de vigília em frente à Delegacia de Combate às Drogas, para onde o pastor foi inicialmente levado. O cantor gospel Waguinho, que estava no grupo, se disse “surpreso” com a prisão. “O pastor só faz o bem a todo mundo”, declarou.
Marcos Pereira não quis falar sobre as acusações. “Eu vou saber ainda, não sei quais as acusações, estou aguardando para ver ainda. Não tenho ideia do que pode ser.”
O pastor deveria ser transferido hoje (8) para o Complexo de Bangu (Zona Oeste do Rio).
AfroReggae e ataques – Em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o pastor teria feito ao grupo. Segundo Júnior, Marcos Pereira estaria, também, envolvido na onda de ataques cometida por traficantes no Rio, entre 2006 e 2010. O pastor negou as acusações.
As investigações da polícia – que começaram há aproximadamente um ano – apontam que uma das vítimas do pastor começou a ser violentada quando ainda tinha 14 anos. Os estupros teriam prosseguido por oito anos.
Segundo a polícia, seis vítimas prestaram depoimentos, entre elas, a ex-mulher do pastor.
De acordo com informações obtidas nos depoimentos, um apartamento do pastor, na Avenida Atlântica (orla de Copacabana), avaliado em R$ 8 milhões, seria cenário de orgias e violências sexuais. O apartamento está registrado em nome da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
Um grupo de pessoas ligadas à igreja de Marcos Pereira fez uma espécie de vigília em frente à Delegacia de Combate às Drogas, para onde o pastor foi inicialmente levado. O cantor gospel Waguinho, que estava no grupo, se disse “surpreso” com a prisão. “O pastor só faz o bem a todo mundo”, declarou.
Marcos Pereira não quis falar sobre as acusações. “Eu vou saber ainda, não sei quais as acusações, estou aguardando para ver ainda. Não tenho ideia do que pode ser.”
O pastor deveria ser transferido hoje (8) para o Complexo de Bangu (Zona Oeste do Rio).
AfroReggae e ataques – Em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o pastor teria feito ao grupo. Segundo Júnior, Marcos Pereira estaria, também, envolvido na onda de ataques cometida por traficantes no Rio, entre 2006 e 2010. O pastor negou as acusações.
(Redação do JP e G1 Rio)
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