Depois
da última votação da Câmara dos Deputados em que deu novo fôlego aos
visionários do municipalismo de Tuntum as indiferenças parecem que estão se
distanciando e o cheiro de união começa a se aproximar em torno dos projetos de
emancipação dos povoados Belém e Ipu-Iru, porém é o que parece, já que na última sessão o homem da língua solta, Josivan Sem Terra, criticou ardentemente a
postura do vereador Marcos Cunha em não ter conseguido arrolar o nome de seu
povoado na lista final da Assembleia Legislativa entre os aprovados, não sabendo ele que povoado Ipu-Irú daqui pra frente terá as mesmas chances com as últimas decisões tomadas.
As
duras críticas surpreendentemente respingaram no vereador Geová, que na época
era aliado do vereador Marcos Cunha no projeto de emancipação. Geová defendeu
Cunha dizendo a Sem Terra que o fato narrado por ele estava distorcido e que a
verdade era outra, para em seguida Josivan até se retratar. A discussão saiu da tribuna e foi para os bastidores, agora, entre Josinaldo Bílio, secretário de
Articulação Política e Josivan, seu irmão. A briga de cão e gato que já dura
anos no campo político pode ensaiar um novo capítulo, o da união de forças pelo
mesmo objetivo.
Josivan
Sem Terra, que muito é chamado de doido, mas de doido não tem nada, quer levar
sozinho os louros da futura conquista, que mesmo assim parece ainda está
distante, não sabendo, inocentemente, que o seu irmão Josinaldo Bílio,
vasto conhecedor da causa, é uma das chaves mestres para equacionar parte da
montanha de problemas que vem por aí. Na discussão travada entre os dois
Josinaldo Bílio deu uma aula conhecimento de todo assunto a Sem Terra, que
inicialmente falava sem parar, mas pouco a pouco passou a ouvir o irmão.
No
resumo da ópera, tudo indica que no afunilamento de todo processo emancipatório
os laços de irmandade falará mais alto em defesa da nobre causa, torna-se
independente. A discussão teve seu final tão harmônico e proveitoso que os’
inimigos’ se abraçaram e posaram para a fotografia. Com a possível superação
das divergências, parte delas pessoais, espera-se uma postura mais amistosa
entre os irmãos e o vereador Iválton Bílio, aliado do governo e primo dos dois.
Quanto
a Geová e Marcos Cunha que já se engalfinharam verbalmente algumas vezes, fica
a expectativa: lutarão lado a lado pelo futuro da independência ou voltarão a
se digladiarem na arena câmara? Não sei, mas já tivemos um bom começo...
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