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terça-feira, 24 de março de 2015

Centro Ambulatorial Frei Dionízio Guerra comemora o Dia Mundial de Combate a Tuberculose com palestra e orientação.


Com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, a direção do Centro Ambulatorial Frei Dionízio Guerra e funcionários, comemoraram  hoje, 24 de março, o Dia Mundial de Combate a Tuberculose. O ato foi realizado na área de atendimento do próprio Centro Ambulatorial e contou com a participação da população, funcionários das Unidades Básicas de Saúde, Ceo e Nasf.

O secretario de Saúde, Rawlley Tavares, prestigiando o evento comemorativo, falou da importância das ações de combate contra a doença que ainda é uma preocupação para o governo. O coordenador da Vigilância Epidemiológica, Francinaldo Teixeira, a coordenadora do Programa Saúde na Escola, Jéssica varão, e a coordenadora das Ações de Saúde, Kelma Vale, também estiveram presentes como colaboradores.

O coordenador de combate a tuberculose no município, Thiago Andrade palestrou sobre a situação epidemiológica da doença com informações e demonstrativos precisos. A médica da Estratégia Saúde da Família, Rafaella dos Santos Lima Ramos discorreu sobre seus sinais, sintomas, diagnóstico e forma de tratamento. Muitos dos presentes se surpreenderam de como é fácil de se contrair a tuberculose, e, principalmente, sobre a sua cura. O evento também serviu para levar ao conhecimento da população que as autoridades de saúde do município continuam com a mesma política de atenção contra a doença.
 

HISTÓRICO
A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch. 
Segundo estimativas da OMS, um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis  e em risco de desenvolver a doença. Há cerca de 8,8 milhões de doentes e 1,1 milhões de mortes por ano no mundo.
O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.
Cada paciente com tuberculose pulmonar que não se trata, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. Alguns fatores contribuem para a disseminação da doença, tais como a pobreza e má distribuição de renda, a AIDS, a desnutrição, as más condições sanitárias e a alta densidade populacional. 
Sinais e sintomasA tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Pessoas com AIDS, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, dependentes de drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.
De acordo com o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas mais frequentes são:- Tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;- Cansaço excessivo e prostração;- Febre baixa geralmente no período da tarde; - Suor noturno;- Falta de apetite;- Emagrecimento acentuado;- Rouquidão.
Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses. Pode ser confundida com uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo em que transmite a doença para outras pessoas.
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.
Prevenção e tratamentoA vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença. A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente e sem nenhuma interrupção. O tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.
Fonte AMS

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