Por moralização no Detran, Antonio Nunes é alvo de ataques do grupo Sarney
Os cortes de privilégios no Departamento Estadual de Trânsito levaram o advogado Antônio Nunes a tornar-se o alvo preferencial dos ataques da oposição raivosa ao governador Flávio Dino.
Desde que colocou em prática os termos do acordo com o Ministério Público do Trabalho para moralizar a administração do órgão, o diretor passou a sofrer execração diária nos veículos de comunicação pertencentes à família Sarney.
O primeiro passo de Nunes foi estancar o mar de corrupção que existia dentro do órgão, pondo fim aos contratos superfaturados que despejavam milhões de reais nas contas bancárias das empresas associadas ao clã que governava o estado.
Somente a Iadesb, ligada à famigerada associação fantasma Vera Macieira, esbaldava-se com quase R$ 6 milhões anuais em contratos.
Outra que se beneficiava com milhões do Detran era a VTI Informática, apadrinhada do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edimar Cutrim.
Ligadas a familiares e amigos da ex-governadora Roseana Sarney, a Diplomata e a MS Informática acumulavam exorbitantes R$ 13 milhões em contatos.
Empresas amigas do clã beneficiadas com milhões em contratos da autarquia de trânsito
O escritório do advogado Alfredo Duailibe, o mesmo que tentou desfalcar o estado em 200 milhões para favorecer o empresário Fernando Sarney, faturava mensalmente R$ 267 mil para a prestação de serviços jurídicos à autarquia de trânsito.
Atendendo às exigências do MPT, Nunes rompeu com todos esses esquemas, garantindo uma economia R$ 1, 127 bilhão somente com o fim dos contratos de terceirização de serviços.
Por isso o choro e ranger de dentes daqueles com interesses contrariados, acostumados com as benesses do poder, que perderam todas as vantagens com a nova administração do Detran.
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