Alvo de sérias investigações no Tribunal
de Contas da União, Ministério Público Federal, Ministério Público
Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Polícia Civil do Maranhão e
Assembleia Legislativa do Estado, o ex-secretário Ricardo Murad acusou o
golpe…
Em postagem nas redes sociais, ele acaba
de admitir que poderá ser preso nos próximos dias pela Polícia Federal
em razão de diversas irregularidades detectadas na execução do programa
Saúde é Vida e na contratação das Oscips e prestadoras de serviços para a
Secretaria Estadual de Saúde (SES) do governo Roseana Sarney.
“Tomei conhecimento, hoje, por fontes
muitíssimas bem informadas do Palácio dos Leões, de uma operação da
Polícia Federal, na iminência de ser deflagrada com entusiasmo e
conhecimento prévio do governador Flávio Dino e de seu irmão Nicolau
Dino, sub-procurador geral da República, cujo objeto seria busca e
apreensão em residências e empresas (Litucera e Lavatech, dentre
diversas outras), além da prisão de 14 pessoas, dentre as quais destaco:
dirigentes do ICN, Bem Viver, e a minha, que encaram como troféu”,
revela o cunhado da ex-governadora do estado.
No texto, Murad avisa que já protocolou
um habeas corpus preventivo nas instâncias da Justiça Federal do
Maranhão e do Tocantins, e se coloca à disposição dos órgãos de
investigação para prestar qualquer tipo de esclarecimento sobre as
acusações, temendo o constrangimento de sair algemado de uma operação de
busca e apreensão.
“Estou – como sempre estive – à
disposição da justiça para prestar todo e qualquer esclarecimento que
seja necessário. Ponho, de igual modo, todos os meus sigilos à
disposição das autoridades imparciais para verificações que entenderem
suficientes à comprovação de minha correção à frente da SES. Meus
endereços – em São Luís e em Coroatá – igualmente estão abertos sem
necessidade de busca”, diz Murad.
Marrapá
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