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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

BASTIDORES: Começa a disputa pela presidência da Câmara de Tuntum


A disputa nos bastidores pela presidência da Câmara começa a ganhar os primeiros contornos, tratativas, conchavos e promessas mirabolantes farão parte do rito da campanha silenciosa que poucos saberão, principalmente o eleitor, alheio a tudo e a todos, completamente distante do que poderá acontecer até o dia da posse, ocasião em que é feita a eleição da Mesa Diretora.
Nélson do Naxin
Dos 13 futuros edis, eleitos e reeleitos, cinco poderão sair de candidato, isso se não houver nenhuma desistência no decorrer do percurso, que para alguns pode ser muito ingrime, já que existe um forte jogo de alianças que pode até comprometer durante dois anos, período do mandato, o presidente eleito em face dos compromissos assumidos. Já estão no campo atrás de conquistar os demais membros, três vereadores reeleitos, Marcos do Carlito (PSB), Ivalto Chaves (PSB) e Nélson do Nanxi (PCdoB), atual presidente. Dos novos eleitos estão no mesmo páreo Dr. Alexandre (SD) e Alan Noleto (PDT).
Alan Noleto
Marcos do Carlito alimenta esse desejo desde a legislatura passada e vê na atual o momento certo para chegar a presidência. "Sou candidato e já tenho apoios", disse ao blog. Ao seu favor, Marcos poderá ter a forte influência do prefeito, de quem é primo, mas que até agora não sinalizou seu apoio a nenhum deles, tem mantido-se neutro, assim como aconteceu nas duas últimas eleições. Ivalto Chaves também já teve seu nome aventado pela corrente política. Caso seja eleito, será outro presidente vindo do interior. O atual presidente Nélson do Naxin quer permanecer no comando da casa, nada o impede de concorrer já que se trata de uma nova legislatura. Ele pode ter ao seu favor as amizades que fez, mas pode ser também contrariado por já está há quatro anos no posto.
Marcos do Carlito
Correndo atrás da chefia do legislativo municipal também está o neófito Dr. Alexandre, que talvez de forma inédita pleiteia a presidência em seu primeiro mandato. "Ele já está articulando a candidatura dele, inclusive já conversou com alguns dos vereadores de oposição", afirmou uma pessoa próxima a ele. Tornando a disputa mais aquecida está o ex-vereador Alan Noleto. Com uma vasta experiência na bagagem ele quer se tornar presidente pela primeira vez. Edil habilidoso para articular, ele acredita que tem fortes chances de ser presidente para fazer um mandato compartilhado com seus futuros pares.
Ivalto Chaves
Em conversa com o secretário de Articulação Política e Governo, Josinaldo Carvalho Bílio, ele afirmou que o Governo Municipal trabalhará em cima de uma candidatura de consenso. Ele e o prefeito sentarão com os pré-candidatos e buscarão uma alternativa mais viável para o grupo. "O grupo precisa de uma candidatura de consenso, para isso vamos sentar e conversar. Temos bons nomes, mas somente um pode ser o presidente, e neste caso o diálogo será o nosso caminho para chegarmos a melhor alternativa", disse.


Dr. Alexandre
A presidência da Câmara não só oferece o status e o controle e interno da Casa, que passa a ser uma estratégia favorável ou contra quem está no controle do Executivo, mas garante o gerenciamento de um orçamento mensal de cerca de R$ 138.000,00, dinheiro que é utilizado para as despesas com pessoal e a manutenção da estrutura da própria Casa. Segundo uma fonte conhecedora do assunto, se gasto mensalmente o limite de 70% com pessoal, com base na Lei Responsabilidade Fiscal (LRF), poderá ficar à disposição do presidente para custeio, como a aquisição de material de expediente, viagens dos parlamentares para congressos, assessoria e outros, cerca de 30% de todo total recebido, o que corresponde a cerca de R$ 50.000,00.

Josinaldo Bílio
Para esse próximo quadriênio, com base em um projeto já previamente aprovado, o salário de um vereador no município de Tuntum sairá da casa dos R$ 5.000,00 bruto, cerca de R$ 4.100,00 líquido, e saltará para R$ 6.500,00, isso sem os descontos dos encargos sociais. Mas já há uma previsão 'sinistra' de que a arrecadação poderá até cair, o que pode comprometer o novo salário já pré-fixado, mexendo assim no orçamento geral, que tem como base 7% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).    

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