sábado, 27 de maio de 2017

O jornal O Estado do Maranhão que circula neste final de semana expõe a indefinição e fragilidade vivida no grupo Sarney. O matutino, além de confirmar nas entrelinhas o favoritismo de Flávio Dino, destaca que a candidatura da ex-governadora Roseana não está confirmada e que os dois outros adversários de Dino – o senador Roberto Rocha e a ex-prefeita Maura Jorge – “carecem de uma estrutura partidária consistente para fazer frente ao governador”. Colabora para a indecisão do grupo Sarney é a iminente queda do presidente Michel Temer. José Sarney e Roseana são os dois principais aliados de Temer no Maranhão. Os dois contam com a estrutura econômica e de poder do governo federal para sustentar o projeto eleitoral do próximo ano. Sarney pensa em se candidatar novamente a senador pelo Amapá e Roseana, por sua vez, concorrer ao governo ou até mesmo o senado pelo Maranhão. Outro fator que prejudica o clã Sarney é o envolvimento em denúncias de corrupção. Em uma investigação que apura o pagamento de propina em obras da ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente José Sarney é apontado por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam quase R$ 800 mil, no que foi identificado até o momento na ‘Planilha da Propina’ da empreiteira. José Sarney é citado também – 49 vezes – na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro. Roseana, por sua vez, é ré por um rombo de 1 bilhão nos cofres estaduais decorrente de um esquema de fraudes em concessões de isenções fiscais que ocorreu na sua gestão, segundo denúncia do Ministério Público do Maranhão. Ela pode ser condenada a pelo menos 6 anos de prisão. A denúncia foi feita pelo promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos no último dia 21 de outubro. De acordo com informações divulgadas na grande imprensa, no sistema de pagamentos de propinas montado pela Odebrecht, a ex-governadora Roseana é tratada pelo codinome “Princesa”. Ela não está sozinha na lista. Os irmãos Sarney Filho e Fernando Sarney são chamados, respectivamente, de Filhote e Filhão. As apurações seguem em sigilo



O jornal O Estado do Maranhão que circula neste final de semana expõe a indefinição e fragilidade vivida no grupo Sarney. O matutino, além de confirmar nas entrelinhas o favoritismo de Flávio Dino, destaca que a candidatura da ex-governadora Roseana não está confirmada e que os dois outros adversários de Dino – o senador Roberto Rocha e a ex-prefeita Maura Jorge – “carecem de uma estrutura partidária consistente para fazer frente ao governador”.

Colabora para a indecisão do grupo Sarney é a iminente queda do presidente Michel Temer. José Sarney e Roseana são os dois principais aliados de Temer no Maranhão. Os dois contam com a estrutura econômica e de poder do governo federal para sustentar o projeto eleitoral do próximo ano. Sarney pensa em se candidatar novamente a senador pelo Amapá e Roseana, por sua vez, concorrer ao governo ou até mesmo o senado pelo Maranhão.

Outro fator que prejudica o clã Sarney é o envolvimento em denúncias de corrupção.

Em uma investigação que apura o pagamento de propina em obras da ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente José Sarney é apontado por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam quase R$ 800 mil, no que foi identificado até o momento na ‘Planilha da Propina’ da empreiteira.

José Sarney é citado também – 49 vezes – na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro.

Roseana, por sua vez, é ré por um rombo de 1 bilhão nos cofres estaduais decorrente de um esquema de fraudes em concessões de isenções fiscais que ocorreu na sua gestão, segundo denúncia do Ministério Público do Maranhão. Ela pode ser condenada a pelo menos 6 anos de prisão. A denúncia foi feita pelo promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos no último dia 21 de outubro.

De acordo com informações divulgadas na grande imprensa, no sistema de pagamentos de propinas montado pela Odebrecht, a ex-governadora Roseana é tratada pelo codinome “Princesa”. Ela não está sozinha na lista. Os irmãos Sarney Filho e Fernando Sarney são chamados, respectivamente, de Filhote e Filhão. As apurações seguem em sigilo

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