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sábado, 22 de julho de 2017

Coronel revela temperamento explosivo de militar preso por agredir procurador geral do Estado


    O tenente coronel Ciro Nunes: preso em flagrante por agredir procurador geral do Estado
O Procurador Geral do Estado, Rodrigo Maia: vítima da agressão de um militar inconformado com as ações da PGE
Por Raimundo Garrone - Preso em flagrante acusado de agredir o procurador geral do Estado, Rodrigo Maia, o tenente coronel Ciro Nunes Alves da Silva terá dificuldade em convencer as autoridades policiais da sua versão para o caso depois que o depoimento do subcomandante geral da PMMA, cel QOPM Jorge Allen Guerra Luongo revelou o seu temperamento explosivo.
Ciro Nunes alega que apenas bateu com o dedo indicador no peito do procurador pedindo respeito em reação ao deboche que este teria feito ao encontrá-lo na porta do Tribunal de Justiça no início da tarde de sexta-feira em companhia do juiz Sebastião Bonfim, e perguntado se ele estava se distraindo com os processos que move contra o Estado.
A PGE recorreu da decisão judicial que obrigava o comando da PM a promovê-lo a coronel, uma patente que acha ser sua por direito desde 2008, pelo tempo de serviço prestado à corporação.
No entanto, o testemunho do subcomandante da PMMA corrobora com a ocorrência registrada por Maia sobre o destempero do tenente coronel, que inconformado com a ação da procuradoria, o esperou sair do TJ para agredí-lo com empurrões e xingamentos, ao mesmo tempo que batia no seu peito de forma incisiva e aviltante.
O subcomandante da PMMA, coronel Luongo, revelou o temperamento explosivo do oficial Ciro Nunes
O  coronel Luongo  disse à polícia que durante uma reunião que teve com o oficial para tratar da denúncia e avisá-lo da sua condução à Secretaria de Segurança Pública, ele se exaltou e se levantou para enfrentá-lo,  não chegando às vias de fato por obra do coronel Sá, que estava presente e ficou entre os dois.
“ O tenente coronel Ciro ficou nervoso, chegando a lagrimejar, ficar trêmulo e com o rosto vermelho”, depôs o subcomandante da PMMA.
Segundo o depoimento de Rodrigo Maia, o tenente coronel se exaltava cada vez mais e só não lhe bateu  graças à intervenção dos policiais militares que prestavam serviço na sede do TJ.   
A coincidência dos testemunhos sobre a reação de Ciro Nunes Alves da Silva, tanto no quartel da PM como em frente ao Palácio Clóvis Bevillacqua, denotam a ameaça que representa um militar armado e sem controle de suas emoções.
Se durante a reunião com o seu oficial superior ele se levantou para enfrentá-lo, imagina no que pode resultar a sua impetuosidade diante de qualquer bate-boca, seja no trânsito ou em situações onde se sinta prejudicado, como foi o caso da “discussão” com Rodrigo Maia?
E o pior é quando pedem respeito!
Leia os depoimentos*
*Reprodução do que foi publicado ainda na noite de sexta pelo blog do Caio Hostilio

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