terça-feira, 10 de outubro de 2017

Colégio José Teixeira promove palestra de educação jurídica aos seus profissionais


Um servidor instruído de suas responsabilidades e obrigações, é sobretudo um profissional preparado para lidar com os diversos problemas encontrados no dia a dia. Embasado nessa ótica do aperfeiçoamento e preparação, o Colégio Municipal José Teixeira promoveu na noite de ontem (09) uma palestra de educação jurídica, fundamentada na moral e na ética, orientando o corpo funcional a agir com mais responsabilidade social de acordo com os ditames da lei.
A palestrante convidada, a advogada Gisele de Castro Lima Pessoa, elencou temas relevantes que ocasionalmente envolve o exercício da área de educação, destacando o compromisso da escola com os alunos, assunto embasado na responsabilidade civil do ente público; além dos crimes contra a honra e dignidade sexual, sintetizando um pouco sobre a violência na escola, tema corriqueiramente debatido em todo meio da educação em face de seu alarmante crescimento.

No primeiro tópico foi discorrido, por meio de exemplos, casos verídicos que tramitaram na justiça por negligência e até omissão em centros de ensino, tendo como vítimas estudantes menores de idade, o que veio a acarretar em condenação cívil do ente público negligente de suas responsabilidades. As explicações preliminares fez despertar nos presentes sobre uma atitude mais vigilante, para que os supostos erros não ocorram e casos dessa natureza não ganhe uma dimensão de conflito, principalmente nos tribunais.
A causídica tuntuense orientou sobre a gravidade dos casos comuns envolvendo os crimes contra a honra ( calúnia, difamação e injúria) e a dignidade sexual, infrações cíveis e penais que vêm ocorrendo quase que rotineiramente em instituições públicas e privadas. O alerta é para que todos sejam vigilantes e atentos para saberem conduzir determinadas situações inusitadas, impedindo desencadear embaraços comprometedores, tornando todos os agentes condutores habilitados à mediar as diversas  situações passivas de acontecerem.

As instruções transmitiu mais conhecimento e segurança aos educadores e funcionários da área, a maioria desconhecedora de leis que regem determinadas relações interpessoais que podem provocar em causas judiciais, ocasionando também em pesadas indenizações por dois simples fatores, o desconhecimento e a falta de preparação. A diretora da unidade de ensino, professora Susana Alves da Silva classificou o momento como ímpar e estratégico para a escola.
"Vejo esse momento de hoje como ímpar e estratégico, Ímpar pela sua substancial importância em esclarecer e educar. Estratégico porque a escola daqui pra frente estará mais preparada para repassar os conhecimentos absorvidos e exigir com maior autoridade os direitos de todo seu corpo, além de zelar pelos seus deveres", destacou.

Os mais de 30 servidores que participaram da palestra, realizada no prédio da Câmara Municipal, ficaram surpresos com a facilidade que pode proporcionar uma ação na justiça por um despercebido deslize entre qualquer agente social. 

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