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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Bolsonaro ainda não pode ir a debate ou fazer campanha, dizem médicos


Com a permissão dos médicos de Bolsonaro, o candidato saiu de casa para votar no último domingo, na Vila Militar, no Rio
O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido, na manhã desta quarta-feira (10), a uma nova avaliação médica. O encontro com os médicos de Bolsonaro aconteceu na casa do candidato, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. 

De acordo com o clínico cardiologista Leandro Echenique, um dos médicos de Bolsonaro , o candidato está se recuperando bem, mas ainda não está liberado clinicamente para fazer campanha pelo Brasil, a fim de angariar votos em busca de uma vitória no segundo turno das eleições. Hoje já faz 34 dias que o candidato foi esfaqueado em Juiz de Fora. 
"Ele perdeu 15 quilos de massa muscular e ainda está fraco, precisa de uma dieta de recuperação proteica", afirmou o médico, segundo a TV Globo . Perguntado sobre o tempo que ainda falta para o candidato se recuperar, o cardiologista disse que, na próxima quinta-feira Bolsonaro deve ir ao hospital e, provavelmente, será liberado para recomeçar sua campanha e participar de debates. Esta foi a segunda visita feita pelos médicos em uma semana.
Para amanhã, estava agendado um debate presidencial entre Bolsonaro e o seu oponente no segundo turno, o candidato Fernando Haddad (PT), na TV Bandeirantes . Porém, se obedecer as recomendações médicas, o candidato do PSL não deve comparecer ao encontro. Sua presença ainda não foi nem confirmada e nem negada. 

Ainda hoje, Haddad publicou em seu Twitter uma série de críticas a Bolsonaro. Em meio a elas, afirmou que o candidato do PSL precisa ir a algum debate presidencial para discutir as suas propostas para o Brasil. Disse ainda que está "disposto a ir até uma enfermaria se for preciso para debater" com Bolsonaro.
No final da semana passada, às vésperas do primeiro turno das eleições, os médicos de Bolsonaro estiveram com ele e contraindicaram a sua ida ao debate da TV Globo com os demais presidenciáveis, no dia seguinte. Na ocasião, o  candidato acatou a sugestão e não foi ao encontro, o último entre os candidatos que concorreram ao primeiro turno das eleições.

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