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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Preso segundo assassino de funcionários terceirizados da Cemar em Paço do Lumiar



Pablo Martins da Silva, conhecido como "De Menor", foi preso ao se apresentar, com advogado, na SHPP
O homicida Pablo Martins da Silva, de 18 anos, conhecido como “De Menor”, apresentou-se na sede da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), na companhia de um advogado, na tarde desta terça-feira (22). Ele é um dos autores do assassinato de dois funcionários da empresa Consórcio Norte Engenharia, prestadora de serviços da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), no último dia 15, às 9h30, no Sítio Natureza, em Paço do Lumiar.

Segundo as investigações da Polícia Civil, “De Menor” é apontado como o principal envolvido no crime, que teria tido como motivação o corte de energia elétrica feito pelos funcionários da terceirizada da Cemar na casa dele.

Na última quinta-feira (17), a polícia apreendeu o irmão de Pablo, um adolescente de 16 anos, que confessou ter participado do assassinato de João Victor Melo e Francivaldo Carvalho da Silva. O adolescente afirmou que Pablo Martins disparou três tiros contra um dos trabalhadores, que estava ao volante de veículo, enquanto ele matou o outro funcionário, que estava no banco do passageiro, com um disparo na cabeça.


Após se apresentar  na SHPP, Pablo foi preso, em cumprimento a um mandado de prisão que há havia contra ele, por ser acusado de cometer um duplo homicídio. Em depoimento, “De Menor” confessou o crime, reforçando o que o seu irmão adolescente já havia dito ao ser preso na semana passada.

Pablo Martins da Silva afirmou que, de fato, ele e o irmão mataram os funcionários da Cemar por causa do corte de energia elétrica em sua casa, no Sítio Natureza.

O crime

João Victor Melo e Francivaldo Carvalho da Silva, funcionários da empresa Consórcio Norte, foram assassinados a tiros, na última terça-feira (15), na Rua B, no Sítio Natureza, em Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís. Os trabalhadores estavam na área fazendo o corte de energia elétrica em casas com contas em atraso.

Segundo as investigações, a execução dos funcionários foi em retaliação pela suspensão do fornecimento de energia em uma das residências. No momento em que foram atacados, os dois trabalhadores estavam fazendo anotações em pranchetas, dentro do carro

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