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quarta-feira, 1 de maio de 2019

PMs presos na “Operação Balaiada” participavam de milícia que praticava homicídios na região leste do Maranhão


No alto, três PMs presos em Aldeias Altas;
abaixo, dois moradores da cidade envolvidos
em ações criminosas

Os cinco policiais militares presos na “Operação Balaiada”, deflagrada em Caxias e Aldeias Altas, na manhã de terça-feira (30), integravam uma espécie de milícia que praticava homicídios e diversos crimes. Outras duas pessoas também foram presas na operação.

Foram presos temporariamente os policiais militares Raimundo Nonato Lima Chaves, conhecido como “Nonatão”, Enedino Silva, Sérgio Adriano Nunes, Walmara Mourão Carvalho e Evandro Oliveira Santos.

Foram presos, ainda, os suspeitos identificados por Antônio Simião dos Santos, conhecido como “Toinho”, e Cícero da Silva.

As investigações estavam sendo realizadas há mais de um ano pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e 14 inquéritos de homicídios foram abertos. As primeiras denúncias apontaram que policiais militares estavam organizados em milícias para praticar crimes na região

A ‘Operação Balaiada’ mobilizou cerca de 80 policiais civis que se concentraram na 17ª Delegacia Regional de Caxias. Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara da Comarca de São Luís responsável por processos que envolvem organizações criminosas.

De acordo com o delegado Jefrey Furtado, da SHPP, as pessoas investigadas utilizavam a estrutura policial para praticar diversos crimes, inclusive duplos homicídios que aconteceram na Região dos Cocais Realmente existe uma milícia.

“Um grupo armado em atividade aqui na Região dos Cocais principalmente na cidade de Caxias, Aldeias Altas e municípios, onde essas pessoas inclusive policiais militares usavam a estrutura policial e estavam praticando diversos tipos de crimes. Dentre eles, eram homicídios e inclusive duplos homicídios que ocorreram aqui na região Todos esses procedimentos policiais estão sendo investigados e nós temos elementos da participação dessas e outras pessoas”, explicou.

Os delegados da SHPP, Lúcio Rogério, Felipe César e Jeffrey Furtado, envolvidos na operação, continuarão com as investigações, no sentido de descobrir se há mais envolvidos nas ações criminosas da quadrilha na região.

Com informações do G1 MA

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