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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Jovem morre após ingerir remédio para emagrecer

A estudante de administração Luanna Eufrásio veio a óbito após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Influência do medicamento na morte será apurada.
Uma jovem de 23 anos, identificada como Luanna Raquel Eufrásio, moradora do município de São João da Vajorta, localizado a 292 km de Teresina, sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito supostamente após ingerir um remédio para emagrecimento.

Segundo informações preliminares, a jovem chegou a ser encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento de Oeiras, mas não resistiu e faleceu.

De acordo com informações da família da jovem, Luana era estudante de administração e fazia uso de uma medicação utilizada para a redução da perda do apetite e, consequentemente, para perda de peso. A suspeita dos familiares é de que o medicamento tenha contribuído para a morte de Luana. 

A jovem apresentou os primeiros sintomas de mal estar no último sábado (3) e foi levada à UPA do município, onde recebeu atendimento médico e foi liberada.

No domingo (5), Luana apresentou um novo mal estar e foi encaminhada novamente à unidade de saúde. Segundo o relato da família, a jovem não estava conseguindo urinar. Já no hospital, a estudante sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), a causa da morte descrita no atestado de óbito da paciente é de parada cardiorrespiratória. Havendo suspeitas em relação a causa, cabe à família solicitar uma investigação pelo Serviço de Verificação de óbito Estadual.

Nas redes sociais, amigas dizem que a jovem fazia uso do medicamento Redufite, que chega a custar R$ 200,00. No entanto, a família não chegou a informar o nome do medicamento. No youtube existem relatos de pessoas que fazem uso de Redufite.

Com informações de O Dia e de redes sociais

Moro diz que não está entrando para a política e que seu cargo como ministro é “técnico”




O juiz federal Sergio Moro afirmou na noite desta segunda-feira (5) que, ao aceitar o cargo de ministro da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ele não vai entrar para a política. Segundo o magistrado, que era responsável pelas decisões em primeira instância da Operação Lava Jato, seu cargo no novo governo será “técnico”.

“Não me vejo ingressando na política como um político verdadeiro. É um cargo predominantemente técnico e vou trabalhar com aquilo que eu conheço, que é a justiça”, declarou Moro nesta noite, quatro dias após a confirmação de que integraria o governo do presidente eleito.

Ele também negou que pretenda se candidatar a qualquer cargo no Executivo ou no Legislativo. “Não pretendo jamais disputar qualquer cargo eletivo. Para mim, estou indo para uma posição técnica”, afirmou o juiz em Curitiba durante evento que reúne a 5ª Smart Energy Ciei&Expo, 9ª GreenBuilding Brasil e o Fórum de Eficiência Energética.


Não existe nenhum demérito na política, que é a mais nobre das profissões. Existem aqueles com mais vocação e com menos vocação, meu objetivo não é se tornar um político no sentido de buscar ou perseguir cargos eletivos, mas trabalhar um resultado técnico no Ministério da justiça
Juiz Sergio Moro, futuro ministro da Justiça

Este foi o primeiro evento público de Moro após o sim ao convite de Bolsonaro. Oficialmente, o tema da palestra era a “conduta pessoal e de que maneira as posturas adotadas pelos indivíduos podem transformar o meio em que convivem”. O futuro ministro discursou em um auditório lotado da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), cuja capacidade era para 792 pessoas.

Moro não conversou com a imprensa e dará uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6), na Justiça Federal do Paraná.

O juiz diz ter visto, ao aceitar o convite para ser ministro, uma oportunidade de “avançar em vez de temer o retrocesso” após o que ele chamou de “boa sorte” da Lava Jato. “Foi uma decisão muito difícil. Não é uma decisão isenta de riscos, mas achei que essa oportunidade e as minhas responsabilidades não me permitiam deixar passar”, declarou Moro.

O futuro ministro disse ainda que sua entrada no governo ajuda a derrubar rótulos de “antidemocrático” colados a Bolsonaro.


Achei que a minha presença poderia desanuviar o ambiente [sobre a possibilidade de um governo antidemocrático]. Acho que esses receios são infundados. Poderia contribuir para afastar esses receios infundados. Tudo feito com base na lei, na Constituição
Sergio Moro

Como ministro, Moro pretende fazer do combate à corrupção sua principal bandeira. Na avaliação do juiz, o crime de corrupção é ainda mais grave por atingir a confiança das pessoas.

“Agente público [que se corrompe] trai a confiança que lhe foi depositada. Se corrupção for sistêmica, há abalo da confiança geral. Talvez isso explique uma certa frustração de parte dos brasileiros em relação à democracia. Isso se resolve com sanação (sic) dos vícios da democracia, e não propriamente em se deixar democracia de lado, porque ela é único regime em que esses escândalos podem vir à tona.”

“Impunidade permanece, mas houve avanço”
Na palestra, Sergio Moro traçou um histórico dos casos de corrupção no Brasil, citando que a falta de punição era a regra em escândalos como o de PC Farias e dos Anões do Orçamento, sobretudo até o Mensalão.

“Em um nível sem precedentes na história do Brasil, houve uma investigação no parlamento brasileiro, aquela descoberta em uma ação penal, que teve um trâmite não dos mais rápidos em detrimento das próprias diferenças estruturais da justiça. Mesmo após um ambiente de certo ceticismo, o STF proferiu vereditos condenatórios a pessoas poderosas economicamente e politicamente”, disse, referindo-se ao Mensalão.

Conforme o juiz, a Lava Jato, com seus mais de quatro anos, não está mais centrada apenas na 13ª Vara Federal de Curitiba, mas acabou se espalhando pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília – tanto na primeira instância quanto no STF -, criando um ambiente propício ao combate à corrupção. “Paralelamente, começaram a surgir outras investigações, que não têm uma origem específica na Lava Jato, mas observa-se que as autoridades de investigação – Polícia, Ministério Público e o Judiciário – passam a se sentir mais à vontade para tratar destes processos”, analisou.


Ainda que a impunidade permaneça sendo um problema, é inegável que houve um avanço, do qual a Lava Jato faz parte
Sergio Moro

Sem citar nomes, o futuro ministro declarou que “sempre se podem vir à mente alguns personagens que causam certa surpresa não estarem sendo processados e condenados. Mas, inegavelmente, muitas pessoas poderosas foram condenadas e sofreram as consequências de sua ação nas cortes de justiça”. Ele mencionou executivos da Petrobras, “ex-deputados federais, ex-governadores, ex-presidente da Câmara e um ex-presidente da República”.

Entre outros políticos, Moro condenou na Lava Jato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) e o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral.

Ainda sobre a Lava Jato, Moro atribuiu, entre outros pontos, a continuidade e o crescimento da operação a “vazamentos incontroláveis”. Negou, porém, que tenha divulgado informações sigilosas intencionalmente.

“Eu nunca vazei nada da Lava Jato. Mas ocorreram vários momentos em que havia uma situação de tensão, pois o caso poderia ser perdido, às vezes por conta de meandros processuais”, disse. “Não somos guardiães de segredos sombrios de administradores inescrupulosos. É um dever [a transparência] que se impõe ainda mais em casos de corrupção contra a administração pública”, afirmou.

Pedido a Teori Zavascki e projeto de abuso de autoridade
Segundo Moro, a Lava Jato sofreu com diversos “ataques” e dificuldades ao longo de quatro anos. Um deles ocorreu em maio de 2014, cerca de dois meses após o início da operação, quando o então ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki mandou soltar os presos preventivos da investigação. Moro brincou com o imaginário popular de que os juízes têm acesso aos ministros do STF. “Algumas pessoas acham que temos um telefone vermelho para falar com um ministro do Supremo”, ironizou.

“Ainda ciente de que o Ministro Teori era um grande magistrado, eu tive a humildade de redigir um ofício ao ministro, em papel mesmo. Chamei a atenção que estavam sendo soltas pessoas dos mais variados perfis criminosos, como um traficante de drogas”, relembrou o juiz. Segundo Moro, na sequência, Zavascki reverteu a decisão, dando continuidade à operação.

Outro ponto de dificuldade mencionado por Moro foi o projeto de abuso de autoridade, que tramitou no Senado em 2017. “Havia sempre o temor de que, em algum momento, iam conseguir virar a mesa”, disse Moro. Segundo ele, “ninguém é a favor de abuso de autoridade”, e a pessoa que comete abuso tem que sofrer “reprimenda”.

No entanto, a redação do projeto trazia o que Moro definiu como um “crime de hermenêutica”. “[O texto] Previa que um juiz seria punido por interpretar a lei de forma diferente da corte superior (…) Quem dá a última palavra nem sempre está certo. Decisões equivocadas minhas podem ter sido mantidas, assim como decisões corretas podem ter sido reformadas”, acrescentou.

À época, Moro chegou a ir ao Senado e defendeu que não constitui crime a divergência da interpretação da lei, dos fatos e das provas. (UOL)

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Flávio Dino confirma a sua posse para 1º de janeiro à tarde


O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou a sua posse para 1º de janeiro de 2019, a partir das 16h, no Palácio dos Leões, em São Luís. No Twitter, Flávio Dino disse que a posse será um ato de compromissos com a Constituição e com a justiça social. “Convido a todos para a nossa posse no governo do Maranhão. Dia 1º de janeiro, 16h. Vai ser bonita, repleta de esperança e de compromissos com a Constituição e com a justiça social. Bem diferente de uma outra que vai acontecer na mesma data em Brasília”, afirmou.
DCosta

VÍDEO: prefeito Idan Torres faz festa para comemorar os 22 anos de emancipação de Santa Filomena do Maranhão



No próximo sábado, 10 de novembro, o prefeito Idan Torres promoverá uma grande festa para comemorar os 22 anos de emancipação política de Santa Filomena do Maranhão. A tarde noite de comemorações será recheada de atrações artísticas de peso. Presenças de Daniel Costa, Marcos Silva, Toca do Vale e Luizinho de Irauçuba.
A abertura das atividades comemorativas será feita com uma cavalgada a ser iniciada do bairro Nazaré, que depois percorrerá ruas e avenidas da cidade. 
Na oportunidade do evento festivo, o prefeito Idan Torres irá inaugurar a moderna praça Padroeira Santa Filomena, mais uma reivindicação da população sendo concretizada pelo prefeito. 


Tema solicita recursos do Fundeb para garantir pagamento do 13º nos municípios


A citada parcela tem previsão de repasse para o final de janeiro do próximo ano, mas corresponde ao exercício financeiro do ano em curso.
O presidente da Federação dos Municípios (Famem), Cleomar Tema, preocupado com as constantes quedas nos repasses de recursos para as prefeituras e prevendo dificuldades na maioria dos municípios em pagar o 13º salário dos seus servidores, principalmente da educação, solicitou, através de ofício ao Governo Federal, a antecipação do crédito da décima terceira e última parcela da complementação da União para investimentos em educação referente a 2018.
Caso o governo atenda a solicitação da Famem, as prefeituras contarão com o crédito de R$ 373,8 milhões, que se somará ao repasse mensal de R$ 222 milhões a ser creditado também em dezembro de 2018, o que possibilitaria o pagamento da folha e do décimo terceiro, cumprindo assim, todas as obrigações com os servidores dentro do ano de 2018.
“Os municípios praticamente tem conseguido pagar somente a folha dos professores com os recursos do Fundeb. Quando chega o mês de dezembro, a situação se agrava com a obrigação do 13º salário. O governo federal tem que voltar a creditar a sua parte dentro do exercício financeiro para que possamos cumprir as nossas obrigações, evitando que sejamos responsabilizados judicialmente por eventuais atrasos”, afirma Cleomar Tema.
Para que se possa entender o pleito da Federação, a parte referente ao financiamento do governo federal a educação dos estados e municípios passou a ser dividida, a partir de 2011, em 13 parcelas e não mais em 12, indo de janeiro do exercício financeiro a janeiro do ano subsequente. Com isso, os entes tiveram que adequar seus gastos, tendo sempre que deixar uma parte dos pagamentos inscritos em restos a pagar para serem quitados com esse resíduo no ano posterior.
Ocorre que, com a aprovação da lei salarial do piso do professor, que tem como parâmetro de correção anual o mesmo percentual de aumento do valor da per capta do custo aluno, os municípios tiveram um aumento considerável na folha de pagamento da educação. Este problema poderia ter sido evitado, caso a União tivesse implantando o Custo Aluno Qualidade inicial – CAQi, visto que traria um incremento nos recursos da educação dos municípios. Sem esta implantação, e que tem previsão legal desde agosto de 2016, os municípios continuarão passando por graves dificuldades financeiras, e consequentemente, o atraso de folhas de pagamento.
Tema afirma que levará mais essa demanda para a reunião dos prefeitos com o presidente Michel Temer, que acontecerá no dia 19/11, na sede da CNM. Além desta, o presidente da entidade já havia solicitado que se colocasse em pauta a cobrança da implantação do CAQi e também do pagamento dos precatórios do antigo Fundef, via acordo extrajudicial com a AGU

domingo, 4 de novembro de 2018

Redes sociais e Moro ministro são trunfos de Bolsonaro na relação com o Congresso Nacional



BRASÍLIA — O presidente eleito,Jair Bolsonaro (PSL), promete apostar em uma nova dinâmica para construir a relação do governo com o Congresso Nacional. Ainda embrionária, a estratégia é usar o peso do resultado das urnas para formar maioria e, caso seja necessário, a pressão das redes sociais para fazer avançar sua agenda.

Ao nomear o juiz Sergio Moro para a Justiça, o governo sinaliza ainda que será inflexível na proposta de não trocar apoio por cargos, ao mesmo tempo em que reforça a euforia de seus apoiadores. A aposta do novo presidente é que a nomeação de Moro ajude a manter sua popularidade em alta e lhe dê força para se sobrepor no Congresso aos interesses da velha política. Parlamentares, porém, são céticos em relação à implementação de um novo modelo que não passe pela tradicional negociação do Palácio do Planalto com os partidos.

O primeiro desafio do novo governo será votar a reforma da Previdência. Bolsonaro verbalizou que gostaria de ver aprovado algum projeto da área antes mesmo de tomar posse. Mas lideranças dizem que não há clima agora para passar o texto do governo Michel Temer.

Deputado reeleito, delegado Waldir (PSL-GO) avalia que a forma de Bolsonaro se comunicar com a população será fundamental para aprovar a reforma:

— Podemos trabalhar com as bancadas e com auxílio dos governadores e prefeitos, que também estão interessados, por exemplo, na reforma da Previdência. Mas a linha é sem negociação com partidos em troca de cargos. Isso ficou claro para todo mundo com a nomeação de Moro.

Parlamentares experientes avaliam que popularidade é um ponto importante para o governo na hora das votações. Mas, para conseguir governar, o presidente não poderá prescindir de negociar com o Congresso por meio dos partidos — ainda que em novos termos.

— Colocar o Moro é positivo para que ele mantenha a chama acesa com o povo. Isso, no entanto, de maneira nenhuma dará a ele a posição de não precisar negociar. Mas o Congresso vai ter que se enquadrar e não esperar o toma lá dá cá — pontua o deputado José Rocha (BA), líder do PR.

VANTAGEM RELATIVA
O atual líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), concorda que as redes sociais têm um papel importante e entende que o presidente eleito deve continuar usando esse expediente para se comunicar com a população. Ele pondera no entanto que a popularidade de Bolsonaro não é absoluta e que o país vem de uma eleição em que houve alta polarização. O peso das redes como ferramenta de pressão sobre os parlamentares, avalia, é relativo:

— É natural que ele continue usando as redes sociais, que têm muita influência sobre a população. Mas o ambiente também está muito polarizado. Naturalmente haverá embates nas redes sociais sobre temas polêmicos como a reforma da Previdência. As redes têm um papel importante. Mas isso não quer dizer que o Bolsonaro vai colocar um tema e terá aderência imediata no Congresso.

No mesmo dia em que Bolsonaro venceu o segundo turno, o líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, eleito deputado federal pelo DEM em São Paulo, publicou um vídeo no qual pedia permanente mobilização dos eleitores. Ele disse que Bolsonaro hoje não tem maioria e “precisa do apoio popular”. E também apelou para a necessidade de se fazer “o enfrentamento midiático” para defender as pautas do novo presidente: “A gente precisa ter consciência de que todo o engajamento que a gente teve na campanha para ajudar a eleger o Bolsonaro e a renovar a Câmara precisa continuar no ano que vem”.

Filho do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deverá ter um papel central na relação do Planalto com o Congresso. Ele já disse, em entrevista ao GLOBO, que é possível usar a pressão das redes para convencer os parlamentares a votar com o governo. (O Globo)



sábado, 3 de novembro de 2018

Até a revista Veja afirma que Moro impulsionou tese da perseguição a Lula


Antipetista até a medula, a revista Veja traz reportagem na capa com o superministro Sérgio Moro. De acordo com a publicação da Abril, a nomeação do juiz da lava jato impulsiona a tese do PT segunda qual Lula foi condenado por motivação política.

 “Mas é inegável que, ao aderir ao governo Bolsonaro, Moro dá um extraordinário impulso às acusações de que, no fundo, tinha preferências e mesmo ambições políticas”, reconhece a falimentar revista de extrema-direita.

A Veja anota que Moro teve papel fundamental no impeachment de Dilma Rousseff e na eleição do deputado Jair Bolsonaro (PSL), que agora lhe prometeu o emprego de superministro da Justiça e da Segurança Pública.

“Seis dias antes do primeiro turno, Moro levantou o sigilo de parte da delação do ex-ministro Antonio Palocci, cujo conteúdo o juiz mantinha em segredo há meses — e escolheu divulgar às vésperas da eleição”, recapturou a reportagem, dando a entender que isso foi uma descarada boca de urna em desfavor ao candidato do PT Fernando Haddad.

Ainda acerca dos despachos do juiz da lava jato, a revista prossegue: “Em 2016, em outra decisão afoita, revelou trecho de uma conversa telefônica entre Dilma Rousseff e Lula, gravada num momento em que não havia autorização judicial para tal. Com a divulgação, Moro acabou inviabilizando a nomeação do ex-presidente para o cargo de chefe da Casa Civil e, dessa forma, praticamente sacramentou o impeachment da então mandatária. Pela divulgação do telefonema, Moro chegou a receber um pito do STF.”

A publicação da revista Veja fecha o repolho da seguinte forma:

“Com sua decisão de aderir ao governo Bolsonaro, tudo isso volta à tona, e, agora, sob uma sombra indevida a ameaçar sua imparcialidade de magistrado.”

Lula é mantido preso político há 210 dias na Polícia Federal de Curitiba. Ele foi sequestrado no dia 7 de abril de 2018 para não poder concorrer à Presidência da República.

Com informações do Blog do Esmael

Bolsonaro diz que Zequinha Sarney vendeu parte da Amazônia a ONGs




O Informante – Numa conversa gravada em vídeo com o empresário da pesca do estado de Alagoas Gilson Machado Neto, o presidente eleito Jair Bolsonaro concorda com as críticas do empresário aos entraves burocráticos enfrentados por quem atua na pesca no país – principalmente de camarão e lagosta – e acusa o ex-ministro do Meio Ambiente José Sarney Filho, conhecido como Zequinha Sarney (PV), de vender “parte do nosso território a ONGs internacionais”.

“Como é que a gente muda isso [os entraves para o desenvolvimento da pesca no país]? Colocando no Ministério do Meio Ambiente uma pessoa que pense completamente diferente do que pensa o Zequinha Sarney, que agora, inclusive acaba de vender parte do nosso território na região amazônica a ONGs internacionais”, disse Bolsonaro a Gilson Neto, em 21 de outubro de 2018, dias antes do 2º turno das eleições presidenciais.

A acusação de Bolsonaro foi em referência ao acordo assinado em 19 de dezembro do ano passado (2017) entre o Ministério do Meio Ambiente (tendo à frente Sarney Filho), o Banco Mundial, a ONG brasileira FunBio e a ONG norte-americana (com sede em Washington, D.C.) Conservation International (CI).

Pelo acordo o governo brasileiro “vendeu” uma área da Amazônia de 3 milhões de hectares por US$ 60 milhões.

Em troca, segundo o acordo, o Banco Mundial e as duas ONGs se comprometeram a criar, nos 3 milhões de hectares, novas Unidades de Conservação, nos próximos cinco anos.
Conhecido como “Triplo A”, o projeto pretende ser um grande plano internacional para criar um corredor de áreas protegidas (e soberania relativa) na calha norte do Rio Amazonas ligando o Pacífico ao Atlântico.

O corredor “Triplo A” sofre grande oposição das Forças Armadas brasileiras e foi rebatizado de “Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia”. (Por Oswaldo Viviani)



sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Empresário confessa ter matado e decepado pênis de jogador Daniel

O caso da morte do jogador Daniel, que estava emprestado pelo São Paulo ao São Bento, está perto de um desfecho. O empresário  Edison Brittes Júnior , suspeito do brutal assassinato, confessou o crime à Polícia Civil do Paraná.
Segundo o site “ B”, o advogado de defesa Cláudio Daledone disse que Edison foi o responsável pela morte do jogador Daniel e alegou que seu cliente agiu dessa maneira em legítima defesa, para proteger sua esposa que teria sido atacada pelo atleta enquanto dormia.
Na versão contada por Daledone, Edison arrombou a porta do quarto ao escutar a sua esposa, Cris Brittes, pedindo por socorro e viu Daniel sobre ela, de cueca, tentando ter relação sexual.
Daniel tirou uma foto com a esposa de Edison na cama e mandou para os amigos
A decisão de matar o jogador com uma faca aconteceu quando o marido viu as mensagens de Daniel trocadas com um amigo pelo celular, em que dizia que havia tido relações sexuais com Cris e, inclusive, mostrando uma foto ao lado dela deitado na cama.
Edison Brittes, que é proprietário de um mercado em São José dos Pinhais, se apresentou à polícia nesta quinta-feira. Ele foi detido e indicou o local onde estava o pênis do atleta, que foi arrancado.
Foto do jogador Daniel
Em entrevista à TV Globo, Edison contou que agrediu Daniel com outros amigos por cinco minutos antes de colocá-lo no porta malas do carro e levá-lo para o matagal, onde aconteceria o crime.
Cris Brittes já havia sido detida na noite de quarta-feira, no exato momento em que seguia para o escritório do advogado. A filha do casal, Allana Brittes, de 18 anos, que convidou Daniel para a casa da família, também foi presa para prestar esclarecimentos. Confira as mensagens de whatsapp que o jogador mandou para um amigo minutos antes de morrer;
Daniel estava em uma casa noturna localizada no bairro Batel, em Curitiba, na noite de sexta-feira (26), quando teria sido convidado por uma aniversariante – e filha do suspeito pelo homicídio – para ir até sua residência. Já na manhã de sábado, o jogador enviou mensagens para um amigo, perguntando onde ele estava e divulgando sua localização. “Estou nessa casa, entrosei na balada e vim. Posso dormir aqui, tem várias ‘mina’ espalhada”, disse Daniel.
Em seguida, o jogador afirma que pretende ter uma relação sexual com a mãe da aniversariante, e conta para o amigo que “o pai está junto”.
Minutos depois, Daniel envia outra mensagem para o amigo, em que relata que teve a relação sexual e, inclusive, manda uma foto com a mulher dormindo ao seu lado na cama. “Moleque [risos] o que aparecer amanhã é nóis”, brinca o jogador, que não responde mais depois disso.
A morte do jogador Daniel foi no sábado passado pela manhã, mas a confirmação só aconteceu no último domingo.
Fonte: IG – Esporte

Quadrilha de arrombadores de caixas eletrônicos é presa na cidade de Dom Pedro

Policiais do Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif/Seic), com a participação de policiais do Mato Grosso, desarticularam nesta quinta-feira (1º), na cidade de Dom Pedro/MA, uma quadrilha especializada em arrombamentos de caixas eletrônicos. 

Os assaltantes foram identificados como Bruno de Lima, o “Boquinha”, Mateus Silva de Oliveira Moreira, Erisvando Rodrigues da Silva Oliveira e Francisco Silva de Oliveira, o “Pantica”. Um menor de 16 anos foi apreendido na operação.

Os policiais apreenderam farto material utilizado em arrombamentos de cofres/terminais eletrônicos, capa de colete balístico subtraída de agência bancária e veículo usado na prática criminosa.

A equipe do Dcrif/Seic investigava há várias semanas homens especializados em arrombamentos de cofres/terminais eletrônicos de bancos na região de Presidente Dutra/MA quando, em parceria com a força-tarefa do Mato Grosso, conseguiu confirmar que os suspeitos tinham como base casas na cidade de Dom Pedro/MA.

A partir da confirmação das informações levantadas, hoje, nas primeiras horas da manhã, a quadrilha foi desarticulada.

No momento da abordagem, Bruno de Lima apresentou documento falso, e também foi autuado pelo crime de falsa identidade (art. 304,CP).

Mateus Silva de Oliveira Moreira possui dois mandados de prisão em aberto, um no Estado do Mato Grosso e outro no Mato Grosso do Sul, pela prática de crimes similares.

As investigações apontam que estes criminosos são suspeitos de serem os autores do assalto ao Banco Badesco de Santo Antônio dos Lopes/MA, ocorrido no dia 19 de outubro deste ano.

Os presos foram autuados por associação criminosa majorada pelo envolvimento de menor.

A Polícia Civil dará continuidade às investigações a fim de identificar e prender os demais envolvidos.
GilbertoLima

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Educação de Arame


A Polícia Civil da 15ª Delegacia Regional de Barra do Corda, coordenada pelos Delegados Renilto Ferreira e Charles Gomes e equipe de capturas, cumpriram na manhã desta quinta-feira (1º), mandados de busca e apreensão na sede da Secretária Municipal de Educação de Arame, bem como realizou buscas na casa do Secretário Municipal de Educação,  Sr. Pedro José Ribeiro Conceição e da servidora administrativa da respectiva secretaria, Sra. Cleane Lima Albuquerque Conceição, que é esposa do vereador Elias José Ribeiro Conceição.

A operação foi realizada em apoio ao Ministério Público local, que na pessoa do Promotor de Justiça  Dr. Helder Ferreira Bezerra, representou por tais mandados que visa o combate a crimes de improbidade administrativa no tocante a possíveis desvios de verbas destinadas a educação do referido município.

Foram apreendidos celulares, computadores, notebooks, bem como dezenas de folhas de cheques das escolas, que estavam assinadas em branco pelos gestores das escolas e cautelados por Cleane em sua casa.
 
A suspeita é que esses gestores seriam pressionados por servidores da Secretária de Educação  a assinarem esses cheques em brancos, inerentes a contas com verbas da educação e após,  entregavam esses cheques ao secretário e a essa servidora administrativa, que estariam usando os cheques para outros fins que não a destinação na educação municipal.
Além de dezenas de folhas de cheques já assinadas por gestores com valores em branco, foram apreendidos muito e muito mais folhas de cheques totalmente em branco em poder de Cleane e o Secretário Pedro, pertencentes a essas contas de fundo escolar, os quais certamente passariam pelo mesmo processo de assinaturas em branco.
 
Todo o material foi devidamente apreendido e remetido à justiça local, onde ficará à disposição das autoridades para instrução processual sobres os delitos investigados pelo Ministério Público Estadual.
DoBarradocordanews

Comunicado da Famem



Juízes, associações e ministros do STF veem aceno de Sérgio Moro ao governo Bolsonaro como tiro no pé


A Coluna Painel de Daniela Lima na Folha de S.Paulo informa que juízes federais, dirigentes de associações de magistrados e ministros do Supremo avaliam que, ainda que Sergio Moro rejeite o convite para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL), ele já meteu os pés pelas mãos ao 1) sinalizar que considera a proposta e 2) se dispor a viajar para falar com o presidente eleito.

O aceno de Moro pegou colegas do primeiro grau de surpresa e indignou membros de cortes superiores. O simples aceno ao cargo, dizem, deveria forçá-lo a abrir mão de diversos casos. Colegas do juiz símbolo da Lava Jato temem prejuízos não só a ele, mas a toda a categoria. Eles acreditam que uma eventual composição entre Moro e Bolsonaro vai desencadear questionamentos às decisões do juiz de Curitiba e também de todos os colegas que se projetaram com o combate à corrupção.

De acordo com a publicação, um ministro do Supremo diz que, só de se aproximar de Bolsonaro, Moro vai reforçar a ideia de que Lula é um preso político e alimentar as acusações de que atuou por motivações pessoais e de que deveria ter se declarado suspeito de julgar o ex-presidente. A despeito de decisões de Moro questionadas pela defesa de Lula ou mesmo revistas por cortes superiores, o presidente eleito, com quem ele deve conversar nesta quinta (1º), pregou que o ex-presidente apodrecesse na cadeia, que era preciso varrer a bandidagem vermelha e também “fuzilar a petralhada”.

A defesa do ex-presidente Lula pediu a nulidade dos processos conduzidos por Moro. Nesta quarta (31), os advogados apresentaram alegações finais no caso sobre o terreno do instituto que leva o nome do petista. A avaliação é a de que, ao aceitar um encontro com Bolsonaro, Moro “escancarou que tem atuado como agente político”.

Delegados da PF estão animados com a hipótese de trabalhar com Moro. Eles já começaram a pesquisar falas do magistrado sobre temas caros à categoria. O juiz disse, por exemplo, ser a favor da instituição de um mandato para a direção-geral da corporação, mas não declarou se a escolha se daria por meio de lista tríplice, completa a Folha.

VÍDEO: Nova “Serra Pelada” descoberta no Mato Grosso atrai milhares de garimpeiros à procura de ouro





Foto: Divulgação
Uma área de garimpo ilegal no município de Aripuanã (a 883 quilômetros de Cuiabá) tem atraído pessoas de várias regiões há cerca de um mês e já foi apelidada de ‘Nova Serra Pelada’, o maior e mais famoso garimpo do país.
A nova “Serra Pelada” mato-grossense está localizada a cerca de 10 quilômetros da cidade. A área é de difícil acesso e em caso de chuva, os frequentadores ficam isolados, segundo um rapaz que esteve no local.
As informações sobre a nova “Serra Pelada” estão sendo compartilhadas nas redes sociais e atraindo pessoas em buscam de ouro. Em um vídeo divulgado no Facebook, de quase dois minutos, é possível ver uma movimentação intensa de garimpeiros no local. Ao lado de um enorme buraco, também é possível notar uma máquina escavadeira.


Este não é o primeiro garimpo ilegal do município. Em julho de 2017, ao menos 21 pessoas que atuavam na exploração de minérios em uma área de garimpo clandestino foram presas.
Os presos foram flagrados explorando a área, localizada a 18 km da cidade, onde aproximadamente 10 alqueires de floresta amazônica foram devastados, sem qualquer avaliação de impacto ambiental. Os garimpeiros reviraram o solo e subsolo a procura de metais preciosos.
Segundo o promotor de Justiça Carlos Frederico Régis de Campos, que atua em Aripuanã, o Ministério Público Federal (MPF) já foi oficiado sobre o caso.
O promotor encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) documento informando qual a situação. Segundo ele, a informação é de que maquinário e pessoas estão no local promovendo a extração de minérios e, inclusive, estão deixando suas funções e empregos em busca de ouro, em tese, existente nas terras da Fazenda Dardanellos.
Ele explica ainda, no documento, que após as informações, foi registrada a notícia de fato e consequentemente as primeiras diligências.
Em seguida, segundo o promotor, por tratar-se de irregularidades ambientais decorrentes da atividade minerária, bem da União, houve declínio da atribuição em favor do MPF.
Conforme informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a exploração subterrânea é de competência do governo federal e, por isso, é necessário aguardar a intervenção federal para que o estado possa tomar providências.
Em relação aos danos ao meio ambiente, a assessoria da Sema afirmou que os danos serão avaliados e que multas serão aplicadas aos proprietários do local.
Policiais militares já reforçaram o efetivo no local e aguardam a Polícia Federal.
Serra do Caldeirão
Em 2015, uma serra localizada a 20 quilômetros da cidade de Pontes e Lacerda (a 450 quilômetros de Cuiabá) viveu uma verdadeira ‘corrida pelo ouro’ e também foi chamada de “Serra Pelada de MT’. Grandes pepitas de ouro, amplamente divulgadas pela internet e por meio de aplicativos celulares, chamaram a atenção e ‘acirraram’ a disputa por espaço.
O ouro explorado tinha um grau de pureza de 99%. Por isso, o garimpo improvisado atraiu tantos moradores da cidade de 42,5 mil habitantes, sem experiência em mineração. Mais de 500 pessoas que atuavam no garimpo vieram de fora da região.
Serra Pelada
Serra Pelada foi o maior garimpo do Brasil cuja exploração se deu principalmente de 1980 a 1983. Localizado na Serra dos Carajás, no Pará, era um morro sem vegetação de 150 m2. Atualmente, só resta uma cratera de 24 mil m2, com 70 a 80 metros de profundidade, que as águas transformaram num lago poluído de mercúrio. Calcula-se que foram extraídos cerca de 45 toneladas de ouro desde sua inauguração até o fechamento oficial em 1992.
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