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domingo, 19 de maio de 2019

Veículo com placas de Tuntum é roubado em São Luís e recuperado depois de publicação no Whatapp


Está circulando nos grupos e Whattsapp que um Fiesta Sedan, cor prata, placas LWI-2241, ano 2006, foi encontrado entre as localidades Beira Rio  e Valparaíso, em São Luís-Ma. 

Conforme o áudio, que se trata de uma narrativa de uma pessoa que já morou em Tuntum, que ao passar pelo local encontrou o carro, ele afirma que o mesmo está sem os quatro pneus e têm aparências de que foi roubado ou furtado. Ainda no áudio, o comunicante pede para uma pessoa de Tuntum para divulgar nos grupos de Whatsapp da região. O blog do Lobão, de imediato, fez uma pesquisa no Sistema Sinesp Cidadão e constatou que o mesmo se encontra sem nenhuma restrição de furto ou roubo.
O carro sendo recuperado
 
Dando continuidade da veracidade das informações divulgadas, o blog comprovou, por meio de uma fonte, que o carro fora roubado no dia de ontem (18), no período da manhã, na porta de uma igreja evangélica, momento em que seu proprietário  o estacionava. Ele pertencia a um tuntunense que há poucos dias havia vendido para uma outra pessoa.
Após o áudio e a foto do fiesta circular nos grupos, seu ex-proprietário comunicou imediatamente ao atual dono, que logo conseguiu recuperá-lo.
OBS: Para preservar as pessoas envolvidas, o blog não publicou seus respectivos nomes.
  

Sarney diz que Maranhão vai bem e que ‘Bolsonaro está no meio de um furacão’



Do Correio Braziliense – O ex-presidente José Sarney é um dos últimos dos políticos de sua geração ainda “na ativa” e que tem engarrafamento na porta de casa por ocasião do seu aniversário. Em 24 de abril, quando completou 89 anos, não foi diferente. A política, assim, sem adjetivos, passou por lá. A nova política de Jair Bolsonaro, Sarney diz ainda não saber o que é. Porém, não tem dúvidas em relação aos movimentos do presidente: “Acho que ele está colocando todas as cartas na ameaça do caos (…) O presidente é quem deve se adaptar à cadeira e não a cadeira ao presidente”, diz, ao receber o Correio Braziliense para um café que resultou em quatro horas e 20 minutos de conversa, com uma hora e meia de entrevista gravada na última quarta-feira, acompanhada em parte por d. Marly e a filha, Roseana.

As palavras de Sarney soam como um alerta. Afinal, são a voz de quem enfrentou a ditadura Vargas, na UDN; viveu o período pré-64; o regime militar; participou do processo de redemocratização do país; e agora, avalia o sétimo governo da volta à democracia, torcendo por sua permanência. “Bolsonaro está no meio de um furacão. Pela primeira vez, estamos num momento em que é imprevisível. Fratura no Judiciário, no Legislativo e no Executivo. Todas essas estruturas estão trincadas”, diz ele. Com tanto tempo de janela, Sarney viu pedras virarem vidraças e vice-versa. Hoje, é só elogios a aliados que já foram adversários, caso de Lula, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Quanto às críticas que seu governo sofreu, responde que “ressentimento destrói a gente mesmo”. E apresenta números: quando deixou o cargo, a taxa de desemprego era de 2,9%, média de 4,3% nos cinco anos. Ele encerrou a corrida nuclear Brasil-Argentina, criou um programa de combate à Aids respeitado no mundo inteiro e, de quebra, ainda implantou o seguro-desemprego. Em sua trajetória, só faltava ver uma santificação. “Sempre vi os santos nos altares, terracota, madeira. Agora, vi uma Santa viva, Irmã Dulce, feita de amor e bondade. Deus foi sempre muito generoso comigo”. Confira os principais trechos.

O presidente Jair Bolsonaro pediu para o ministro Sérgio Moro não nomear a Ilana Szabó para o Conselho de Segurança Pública porque disse que ela era comunista. O senhor vê algum paralelo nesse “tirar comunistas do governo” com o que aconteceu em 1964?
Eu não quero fazer nenhum comentário sobre os meus sucessores. Cada um, presidente ou não, age de acordo com as circunstâncias que ele vive no momento. Eu vivia as minhas circunstâncias, não sei quais são as que vive o presidente Bolsonaro.

A gente vê o governo hoje muito desarticulado, até com os militares há ruídos. Como o senhor vê a participação deles no governo de hoje?
A minha experiência com militares sempre foi muito boa, encontrei sempre da parte deles o melhor procedimento. Tanto que a minha diretriz enquanto presidente foi: primeiro, a transição se fará com os militares e não contra os militares. Segundo, se eu sou comandante-chefe das Forças Armadas, o dever de todo comandante é zelar pelos seus subordinados, e eles são absolutamente disciplinados, leais e competentes. A participação deles no governo é sempre benéfica. De acordo com minha experiência, os militares são sempre uma voz sensata, competente e, ao mesmo tempo, ponderada. Falo do tempo em que vivi e convivi. Evidentemente, os excessos foram cometidos, e foram muitos, mas não se pode penalizar a instituição (militar) por esses excessos. As pessoas que foram responsáveis é que devem ser punidas, e não a instituição.

Como vê a relação do governo com o parlamento hoje? 
A política é a arte do possível. Eu acho que tem que se lidar com realidades, e a realidade atual é que o presidente não tem maioria consolidada dentro do Congresso, nem nós temos hoje partidos, nem lideranças políticas, e vivemos uma crise muito grande.

O que o governo tem que fazer para sair disso?
O presidente Bolsonaro está no meio de um furacão. A crise internacional de recessão catalisou a crise brasileira. Estamos em um momento da história mundial em que presenciamos não um mundo de transformação, mas um mundo transformado. Temos que lidar com o choque das civilizações, o fim da civilização industrial, o começo da civilização e das comunicações digitais. Temos que lidar com a pós-verdade, com uma sociedade líquida, como bem fixou Zygmunt Bauman. Temos que compreender que estamos, no Brasil, muito atrasados para enfrentar essa crise que o mundo está vivendo. Então, o presidente Bolsonaro está tendo que enfrentar esses problemas, todos mundiais. Era o momento de nós termos um presidente que tivesse uma visão de todas essas modificações que vive o mundo, para poder enfrentá-las.

Poderia dar um exemplo?
Estamos com a morte da verdade, com um novo interlocutor da sociedade democrática, que se chama opinião pública, que hoje se manifesta por meio da rede social, principalmente. E as crises que o Brasil vive? O Brasil vive uma crise sem partidos, porque quando temos 60 partidos, entramos na lei do Montesquieu, que diz que quando temos muitos partidos, não se tem nenhum. Nós, também, estamos com uma classe política vivendo a crise da democracia representativa, isso é no mundo inteiro, os políticos estão demonizados. E a busca do povo é partir para uma democracia direta, sem representantes.

Mas isso não é um risco?
É um risco, porque os ingleses levaram 700 anos para construir esse sistema atual em que vivemos, da democracia representativa, dos Três Poderes, cada um controlando o outro. O Brasil acrescentou mais um poder, destruindo e desestabilizando todos os três: o Ministério Público.

Quando diz que esse é o momento em que precisávamos de um presidente que entendesse toda essa transformação, o presidente Bolsonaro não consegue identificar esses problemas?
Ele (Bolsonaro) está colocando todas as cartas na ameaça do caos. E isso, na realidade, aumenta os problemas que nós vivemos, porque desapareceram as utopias e nós não podemos matar a esperança. O que se vê é que todo dia se dá uma solução, uma visão escatológica do fim do mundo, em face da reforma da Previdência, sem se oferecer outras perspectivas de esperança. Quando se mata as utopias, é difícil que se sustentem as expectativas do país somente com uma reforma. Na realidade, a reforma é uma coisa que se fala permanentemente, porque vivemos em um mundo em transformação.

A reforma da Previdência não é necessária?
A reforma da Previdência é extremamente necessária, mas está também ao lado da reforma administrativa, da política, da tributária, da fiscal. Todas as cartas estão jogadas em um único objetivo, sem esquecer de que o presidente não tem maioria dentro do Congresso. Quando se fala em presidencialismo de coalizão, é melhor dizer presidencialismo sem partido. Vamos citar uma frase do Clinton, que é muito apropriada: “Os partidos no mundo atual não são importantes para a eleição, mas sem eles é impossível governar”. Ou seja, eles precisam estar estruturados, e se governa por meio de partidos, senão é uma situação anárquica e niilista que vamos viver.

Já estamos vivendo essa situação?
As perspectivas que temos e que estão sendo construídas nos levam a esperar, lá na frente, um impasse grande, que pode ser a pequeno, a médio ou a longo prazo, mas a verdade é que ele vai ocorrer. Por quê? Porque a Constituição de 1988 criou todas as condições para levarmos o Brasil a essa situação que estamos vivendo. Ela (a Constituição) é híbrida, é parlamentarista e presidencialista, deu ao Parlamento poderes executivos e deu ao Executivo poderes parlamentares, com as medidas provisórias que fez. E o Parlamento precisa aprovar todas as medidas que o Executivo tem que tomar. Na terça-feira, vimos, por exemplo, o ministro da Economia (Paulo Guedes) pedir ao Parlamento, desesperadamente, que aprovem um crédito de R$ 248 bilhões. Mas a nossa Constituição de 88 é excelente em dois pontos: a parte de direitos individuais, e a dos direitos sociais. Fora disso, é extremamente detalhista, de tal modo que nós já temos 105 emendas. Em tramitação, quando eu deixei a Presidência, tínhamos, no Congresso, 1.500 emendas constitucionais. Hoje em dia, é mais fácil se modificar a Constituição do que fazer uma lei, e a única Constituição que sobrevive no mundo há 200 anos é a americana, que foi feita por 55 pessoas e que é tão avarenta de emendas. E graças a Deus, à lucidez dos americanos, a primeira coisa que eles fizeram foi a primeira emenda, que é a da liberdade.

O que recomendaria para evitar o caos?
Pela primeira vez, estamos em um momento que é imprevisível, é preciso buscarmos e tirarmos uma medida mágica para resolver isso. Porque as coisas acontecem não porque vão acontecer, mas porque são levadas por um conjunto de fatores, que levam tempo para acontecer e chegam a essa situação, que nós vivemos atualmente, com a fratura no Poder Judiciário, no Poder Legislativo e no Poder Executivo.


Ou seja, não tem nada de pé?
Todas essas estruturas estão em um momento de abalo. Como os cristais, estão trincadas. Outra coisa é a crise da democracia que está se vivendo no mundo inteiro. Crise da democracia liberal.
E como é que o senhor vê essa crise?
Falou-se no fim dos anos 1980, no fim da história. Francis Fukuyama (filósofo) foi quem criou essa tese. Agora, estamos chegando à conclusão de que a história não chegou ao fim. Pensávamos que a democracia liberal ia ser a continuidade do mundo. Mas estamos vendo que não, ela precisa ser reformada, porque está levando a uma concentração de riqueza extraordinária. E não é mais o país rico, cada vez mais rico e os pobres mais pobres, não. É só os ricos cada vez mais ricos. A própria dinâmica do mundo levou a isso.

Por meio de quê?
Da automação, das novas tecnologias, a biotecnologia. E isso tudo nos leva à matança dos empregos. E nós então, os que têm analisado isso no mundo inteiro, eu procuro estar sempre atualizado, estamos vendo um mundo em que se vê a inteligência artificial substituindo o próprio homem. E quando analisamos isso, para pegar um exemplozinho pequeno, olhamos e a previdência é colocada dentro desse contexto. Um robô não paga Previdência e não se aposenta. Não é? E se nós verificarmos hoje, a crise da previdência não tem também só esses aspectos de que no futuro não vai pagar aposentados. Ela tem um aspecto do desemprego que existe. Porque temos hoje, no Brasil, 13 milhões de pessoas desempregadas. Temos mais 13 milhões que nunca ocuparam emprego e estão desocupadas. E temos mais 20 milhões que são da informalidade. Então, com uma quantidade dessas, é impossível administrar.



Qual seria o foco para enfrentar o problema?
É o do crescimento econômico. Sem crescimento, não resolvemos, qualquer reforma que seja feita não subsiste. No Plano Cruzado, tivemos superavit na previdência naquele tempo porque a nossa taxa de desemprego era de 2.9% de dezembro, de uma média dos cinco anos de 4.3%. Se tivéssemos hoje 30 milhões de pessoas contribuindo para a Previdência, que hoje estão fora (do mercado formal), não teríamos esse problema que temos. Então, é preciso que se analise dentro desse contexto. O problema maior hoje é o crescimento econômico, é o desemprego. Porque por aí é que está a fonte de todas essas coisas, além da destruição do sistema político brasileiro que, hoje, ninguém sabe o que é, e o caos que nós vivemos.

Como avalia esse sistema político?
Nem avalio. Não dá para avaliar porque não existe. Ele foi destroçado.

Destroçado por reformas políticas? 
Pela Constituição de 1988. As reformas corrigiram os erros que foram feitos na Constituição de 88.

Qual é o maior erro da Constituição de 1988? 
Nenhuma Constituição é elaborada sem um projeto antecipado. Na nossa resolveu se fazer um projeto na bacia das almas. Todo mundo ia lá, e queria tomar um pedaço corporativista. Então, criou-se uma Constituição corporativista.

Então, a culpa é das corporações hoje? Ou elas são parte do problema maior?
É, ela é corporativista, ao mesmo tempo ela, não pegou, destruiu o Congresso com uma grande formação dos partidos. híbrida, criou essas medidas provisórias. Até hoje, estamos tentando corrigir a Constituição de 1988. E ainda temos mais de 50 dispositivos na Constituição que demandam serem regulamentados.

O senhor aceitaria fazer uma nova Constituinte?
Os ingleses não têm Constituição, mas têm o seu Bill of Rights. Há poucos dias, estava lendo um livro sobre a formação da Constituição americana. Até ela foi feita num projeto básico porque, na realidade, foi baseada nas notas que o Madison tinha levado para serem discutidas. Tem uma história, o Ulysses (Guimarães, ex-presidente da Câmara) chegou e disse: “Olha, presidente, eu quero lhe comunicar que passaram 10 milhões de pessoas pelo Congresso para fazermos a Constituição, é uma grande coisa que fizemos”. E, então, eu disse a ele: “Ô Ulysses, a Constituição que mais dura no mundo, que tem mais de 200 anos, é a americana. Foi feita por 55 pessoas, com um pacto de ninguém dizer ao outro qualquer coisa, nem em casa, de que ele estava tratando. E ela tem mais de 200 anos. E foi a base de se criar uma nação que hoje é o país líder do mundo”.

O senhor disse que a Constituição tornaria o país ingovernável…
Sim, a primeira coisa que ela fez: tirou 20% do orçamento da União. Agora, temos esses problemas todos que chegaram até hoje. Então, isso leva tempo, me senti no dever de advertir que isso ia acontecer. Quando nós fizemos essa Constituição, destruímos os estados também. Porque, hoje, nós não temos mais Federação, todos os estados estão quebrados.

Mas a culpa é só da Constituição? E os planos econômicos, ajudaram ou atrapalharam?
Muitos ajudaram o país. O Plano Cruzado foi a iniciativa de maior coragem que já teve. Eu ouvi do Brizola que eu tinha sido o homem de maior coragem porque havia rompido com a ortodoxia econômica e procurado um outro caminho. O Plano Cruzado deu estabilidade, nos deu a menor taxa de desemprego da história do Brasil até hoje. O Plano Cruzado nos permitiu fazer a Constituição porque sem ele nós não tínhamos feito a Constituição. Ele permitiu que eu não fosse deposto, proporcionou estabilidade para o país e ele nos permitiu chegar ao Plano Real. Porque todos os outros planos até chegarmos ao Plano Real foram resultados da coragem inicial de nós optarmos por uma forma fora da recessão, que era o modelo do FMI. Se tivesse feito a recessão, eu teria caído. Teria sido deposto. Não tinha condições de permanecer, porque iria levar ao desemprego, à paralisação do país, nós atravessamos naquele período a tudo isso.

Com toda a turbulência que teve, não é?
Com toda a turbulência que teve. Com tudo isso, todos os problemas que vivemos, a morte do Tancredo, mais a transição democrática, saindo do regime militar para a plena democracia, nós conseguimos atravessar esse período todo. Fala-se hoje que foi um período de inflação muito alta, eu digo “não foi”. Não se pode comparar inflação com correção monetária com inflação sem correção monetária. Se calcula o PIB dos países em dólar. Se nós calcularmos a inflação do meu governo em dólar, eu mandei a consultoria Tendências fazer o cálculo. A inflação do meu período foi alta, foi 17%, de todo o período. Então, isso aí (de inflação alta) é uma leitura porque não tive apoio político, fiquei sem partido político, fiquei jogado às feras. E, até hoje, eu sou vítima da pós-verdade, quer dizer, aquela mentira que se torna verdade. Por exemplo, para citar uma, todo mundo diz que eu lutei para ter cinco anos de governo e que dei rádios. Fiz um esforço tremendo para fazer isso, quando, na realidade, eu tinha seis anos e abdiquei de um ano. Passei, como todo mundo acredita, é o que hoje se chama pós-verdade. Todo mundo acredita que eu fiz tudo para não ter um ano. Os outros governos, depois de mim, distribuíram 10 vezes mais rádio do eu. Mas eu não precisava disso, eu tinha uma grande maioria dentro do Congresso.

Vivemos uma situação de desemprego, o país parando, os estudantes estão indo às ruas. Bolsonaro pode acabar deposto?
O presidente, hoje, tem que se legitimar das 6h até as 6h do dia seguinte. Porque há uma força permanente dos problemas que nós temos, tão complexos como estão os do Brasil hoje, que levam os presidentes a serem responsabilizados por tudo e que termina no que nós temos visto. A Constituição de 1988, além de ter dado essa estabilidade, que é muito boa, dos problemas sociais, nos deu três impeachments, dois que chegaram ao fim, o do Collor e da Dilma, e o terceiro, do Temer, que não chegou ao fim, mas que o pedido foi feito. Então, acho que uma solução, a primeira e mais simples, para evitar esse problema do presidente ter que viver essa pressão permanente, seria adotarmos o parlamentarismo. É um governo de primeiro-ministro, quando temos uma crise de gravidade paroxística, cai o primeiro-ministro, não leva a uma crise institucional da República e do presidente. Eu acho que o Bolsonaro está sendo vítima de uma leitura errada que ele fez. Ele achou que, quando ganhasse a eleição, superando essa visão internacional de que o Brasil era um país de esquerdista, porque estava alinhado com a Venezuela, Cuba e outros países socialistas, iria receber dos americanos e da economia internacional um apoio muito grande, que imediatamente atrairia para o Brasil investimentos e nós iríamos crescer. Na realidade, de certo modo, acho que não tem ninguém mais decepcionado com isso do que ele, porque foi logo visitar o Trump mostrando essa visão. E, na realidade,o Trump não deu nada. A visão do Trump é nacionalista, América acima de tudo.

Foi ingenuidade do presidente achar que isso aconteceria?
Eu acho que foi. Quando, na realidade, hoje, o que nós vemos é que o primeiro importador do Brasil é a China. E que a China está marchando para ser, dentro de 10 anos, o primeiro país do mundo. Inclusive, o general Mourão com uma prova de lucidez, está indo para lá. Ele sempre foi tido no Exército como um homem de grande capacidade, sempre teve grandes missões, sobretudo, na área internacional.

Como vê esse contraponto entre o vice e o presidente?
No Brasil, há sempre uma tendência de querer colocar o vice-presidente como um adversário do presidente. Na realidade, eu fui vice e sei o que é isso. Tanto que a minha primeira providência foi chamar o Tancredo e dizer que eu queria ser um vice-presidente fraco de um presidente forte. Citei a ele o caso do Mondale, que, quando foi vice do Carter, estabeleceu uma regra de convivência, e quando mostrei a ele o documento, Tancredo, com aquela amizade pessoal que nós tínhamos, ele disse: “Não me mostra documento nenhum, eu sei que nós vamos nos entender muito bem”.

Quando o senhor fala nesse mundo transformado, o senhor acha que a oposição aqui tem agido corretamente?
Não há oposição. Nós estamos em um momento no Brasil em que não temos nada. Até a oposição não existe.

Sem partidos, sem oposição… Vamos ficar no deus-dará?
Por isso é que eu disse que o nosso presidente está vivendo no olho do furacão.

Quando o senhor vê como alternativa o parlamentarismo, isso demora. O país aguenta?
Sim, ninguém vai acabar. O país vai viver suas vicissitudes, suas dificuldades e vai encontrar seu caminho. Porque é um grande país, um extraordinário país. Reconheço que estamos muito atrasados em termos de ciência e tecnologia. Está se renegando a um segundo plano a ciência e a tecnologia. No meu tempo, dei uma importância muito grande a isso, visitei o acelerador de partículas do Fermilab, no qual se estuda as partículas de altas energias. Montamos um pequeno acelerador de partículas, fabricamos a fibra ótica. Foi no meu tempo que enriquecemos o urânio, coisa que a Coreia do Norte e o Irã estão brigando com os Estados Unidos e criando uma crise mundial. Fizemos tranquilamente isso no Brasil. Em toda a história da Capes, nunca tinha tido o número de bolsas que demos para a formação de cientistas brasileiros no exterior. Se não caminharmos nessa direção, vamos ficar sempre muito atrasados em relação ao mundo. Hoje, a gente pode ver que o erro que nós tivemos em relação ao Brasil foi um problema de educação. Nós demos prioridade à economia, primeiro à criação do bolo. E, depois, dividir o bolo. Hoje sabemos que, para criar esse bolo, temos que ter um desenvolvimento tecnológico e educacional. Os países que progrediram na Ásia marcharam para a educação. Investiram na educação. A educação criou a prosperidade econômica e, aí, então, se dividiu o bolo. Nós entramos no caminho inverso: Queremos primeiro criar o bolo. Resultado: é a crise nacional que temos, que é a educacional. Cada vez mais atrasados, sujeitos a uma colonização cultural e isso vai ter consequências grandes.

E o governo ainda pensa em bloquear os recursos… 
Isso são acidentes que estão ocorrendo resultados desse desequilíbrio orçamentário e a estagnação que o país vive.

O senhor tem dois filhos políticos. Roseana foi governadora, Zequinha Sarney foi ministro, hoje é secretário. Como avalia o comportamento dos filhos de Bolsonaro?
É uma questão que não desejo abordar. Já que não critico meus presidentes e meus sucessores nem pelas atitudes nem pelo seu governo, não devo tratar desse assunto que envolve família.
E as declarações de Olavo de Carvalho, que às vezes usa palavras de calão, se mete no governo, o presidente vai e apoia ele, como o senhor vê isso?
Eu confesso que antes do governo Bolsonaro eu não conhecia o Olavo de Carvalho. Nem conheço as suas ideias. Nunca li os livros dele.



Nem está fazendo falta?
Eu tenho lido resumos das suas ideias. Ele deve ser um homem inteligente pela influência que exerce no governo.

A concentração dessas pautas de costumes é tão importante a ponto de renegar assuntos como educação ?
Não, eu acho que nós fixamos em um único ponto como se a salvação nacional fosse essa. A reforma da Previdência. Quando, na realidade, nós temos um universo de problemas aí, o país é muito complexo para ficar só na Previdência. A Previdência é uma consequência, não é uma causa. É um efeito.

Como vê esse decreto que ampliou o porte de arma no país? 
Eu apoiei o desarmamento. Enquanto presidente do Senado, criei a comissão que resultou no Estatuto do Desarmamento.

Mas já foi armado para uma reunião…
(silêncio) E me arrependo. Foi numa reunião do PDS, na qual estava ameaçado de ser destituído à tapa. E doía muito. Física e moralmente.

Mas não deu um tiro, não é?
Não. Felizmente todos, até os meus inimigos, tiveram bom senso. Não me deram tapa nem eu não dei tiro. Rezas da minha mãe.

Como o senhor gostaria de ser julgado?
Daqui a 100 anos com o modo que vivemos hoje, ninguém julga ninguém. Cristo já dizia, nós não devemos julgar para não sermos julgados. Eu cumpri com o meu dever e dei uma contribuição importante para a história do Brasil. Só eu sei o que foi a transição democrática. Se não fosse o meu temperamento e a minha experiência de muitos anos. Sou o parlamentar mais antigo da história da República, eu passei 52 anos no parlamento. Quarenta como senador e 12 como deputado. Além de ter sido governador e presidente da República, então, mais do que tudo isso, tem o fato de ter uma vocação intelectual. Se eu tivesse que escolher ao nascer, eu escolheria e ficaria só nessa vocação. A política, já dizia o Napoleão, é o destino. A literatura é a vocação. Eu já escrevi 120 títulos, com 168 edições traduzidas em 12 línguas. Isso me ajudou muito dentro da política. É difícil ser político e, ao mesmo tempo, escritor e intelectual, porque a política, como eu disse, lida com a realidade e a literatura com a ficção.

O senhor falaria sobre o Lula? A prisão…
Eu lamento profundamente o que acontece com o presidente Lula e o que aconteceu recentemente com o presidente Temer, ambos, eu acho, estão sendo vítimas de injustiças.

O superpoder do MP provocou isto?
Ocorreu aquilo que o ministro falou, nós politizarmos a Justiça e judicializamos a política.

Como o senhor vê essas dificuldades que o MDB está passando?Nós tivemos o Geddel com apartamento de dinheiro… Todas essas coisas estão dentro desse contexto que analisamos.

O governador Ibaneis sonha ser o presidente do MDB. Ele consegue?
O Ibaneis é um homem de grandes virtudes. E acho que ao mesmo tempo é uma prova de patriotismo dele, de espírito público, querer dirigir o MDB nesse momento. Na realidade, todos estão fugindo de querer entrar na política.

Não será difícil para ele?
Na política tudo é difícil. Nada é fácil. Até ser político.

O MDB tem futuro na atual conjuntura?
Cada partido nasce e vive dentro de determinadas circunstâncias e com uma determinada missão. Eu vivi muito tempo isso na UDN, quando nós enfrentamos a ditadura Vargas e saímos para ser o grande partido que fomos. Vi isso também na trajetória do MDB quando ele começou. E ambos os partidos esgotaram a sua missão, porque nasceram sob determinado signo. O partido tem que se reinventar.


Quem está na crista da onda é o DEM.
Todos os partidos cumpriram sua missão, é um outro tempo.

Um tempo em que a opinião pública, como disse o senhor, domina…
Nós estamos em um tempo, como diz o Bauman, da sociedade líquida (risos). As coisas se transformam muito rapidamente. Por isso, que se liquidificam.

O senhor sempre muito crítico da estrutura eleitoral…
Discuto isso desde 1972, apresentei projeto no Congresso sobre o voto distrital, o voto distrital misto, o parlamentarismo. Mas tudo isso é muito difícil, porque quem está no governo, e foi ao poder por determinadas circunstâncias, jamais abdica. Só conheço uma pessoa que tenha abdicado de poder no governo: eu,quando acabei com a conta de movimento do Banco do Brasil, que era o poder de todos os presidentes, até então. Era uma conta sem-fim que se sacava, jogava, sem precisar depositar. Também, como já disse, abdiquei de um ano de mandato. Tomei essa decisão baseado no Dutra, que foi eleito com a Constituição de 1937, seis anos de mandato. Quando teve a Constituinte de 45, ele combinou com a Constituinte e abdicou de um ano. Eu julguei que ia fazer a mesma coisa, só que o Dutra eles compreenderam e a Constituinte aceitou. Em 1988, não, porque todo mundo queria ser candidato o mais rápido o possível. Tinham medo da Constituinte, não vou citar nomes, todos já faleceram, mas foi isso, tanto que a Constituinte foi feita com os olhos no retrovisor, eles colocaram os olhos no passado, e queriam imediatamente ocupar o governo.

O senhor guarda mágoas desse período?
Eu acho que a mágoa é um sentimento que destrói a gente. Eu que cheguei à Presidência, não posso ter mágoa, o criador foi muito generoso comigo. Nasci numa casa de 50m² e de chão batido.

A propósito, e o Maranhão, como está hoje?
Vai bem, obrigado.

O que dizer de FHC?
É um homem muito inteligente. Todo presidente faz o que pode fazer e vive suas circunstâncias. E sempre quer fazer o melhor. Não acredito que alguém que vire presidente queira fazer o pior. Acontece é que a cadeira da Presidência sempre é maior que o presidente, o presidente que tem que se adaptar à cadeira, e não a cadeira ao presidente. Isso vale pra todos, eu acho que o Fernando Henrique fez o que ele podia fazer no momento dele e eu o respeito muito. Acho que ele é um homem muito capaz e que ele procurou fazer sempre o melhor.

O presidente Lula, na última entrevista que deu, disse que ele deveria ter sido mais incisivo com a presidente Dilma na hora de cobrar mudanças na política econômica, em 2015, 2016. Foi um erro?
O presidente Lula ele teve uma importância muito grande na história do Brasil, porque nós comemoramos os 100 anos de República, começamos a República com os militares, depois com os barões do café, depois os bacharéis. Todo mundo teve oportunidade, o mundo inteiro lutou por esses ideais, terminamos com um operário no poder, o que é uma coisa extraordinária. Não há nesse país quem não tenha tido oportunidade de chegar à Presidência e o Lula chegou sendo o homem que alargou os direitos sociais. O país ficou mais justo com o Lula.

O maior legado dele é esse?
É esse mesmo, é uma coisa extraordinária para o Brasil. Nós começamos todo o século XIX lutando entre duas palavras, revolta e revolução, a revolta como um fenômeno individual e a revolução como um fenômeno coletivo. Chegamos ao operário, fomos do capital ao trabalho sem derramamento de sangue, sem lutas fratricidas. O que no mundo inteiro foi feito com muito derramamento de sangue, aqui nós fizemos dentro de um sistema de entendimento e de diálogo que é muito do brasileiro, do que nos caracteriza, essa capacidade de dialogar e compreender o outro.

Que conselho o senhor daria aos políticos?
Procurem ter uma boa formação. É preciso ter cultura e isso abrange todas as áreas de conhecimento. E como toda cultura tem que ter dente de serra. Uns mais altos, outros mais baixinhos. De culinária, não sei nada. Sou adepto do provérbio chinês: comer pouco, dormir muito e não discutir com mulher.

sábado, 18 de maio de 2019

Acidente com van do cantor Wesley Safadão deixa uma pessoa ferida no Maranhão




Um acidente envolvendo uma van do cantor Wesley Safadão foi registrado na tarde dessa sexta-feira (17) no km 436,4 da BR-316, no município de Peritoró, localizado a 236 km de São Luís. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA), o motorista do veículo ficou ferido.
Ainda segundo a PRF, o condutor que não foi identificado, perdeu o controle do veículo que saiu da pista e tombando. Ele sofreu apenas escoriações no rosto, braço e perna.
O van com placa de Pernambuco é usado como apoio da equipe do cantor para divulgação e venda de CDs e DVDs. Do G1Ma



sexta-feira, 17 de maio de 2019

TUNTUM: Campanha de combate a exploração sexual e antimanicomial é realizada por órgãos municipais


Caps, Cras, Creas e Conselho Tutelar  realizam a programação  da Luta Histórica  Nacional que caracteriza ativos e permanentes movimentos pelos direitos humanos. Trata-se  do Dia 18 de maio que corresponde a luta de combate e prevenção  à violência doméstica e sexual de crianças e adolescentes  nas suas diversas formas de violência: pornografia infantil, exploração  sexual, estupro, atentado violento ao pudor, importação sexual.
Ampliar a visibilidade desse combate e estimular atitudes de romper silêncio, denunciar é compromisso de todos para que juntos, rede de cuidados, família  e sociedade, possamos cuidar das vítimas, protegê-las e zelar pelos seus direitos. E preciso cada vez mais o grito de basta de violência e evitar  que essa cruel realidade  continue fazendo ultimas no universo infanto-juvenil. O dia 18 de maio reafirma a luta antimanicomial de um modelo assistencial de cuidados a pessoa em adoecimento e sofrimento mental não mais centrado numa cultura de discriminação, preconceito e exclusão social.

Desmistificar essa compreensão deturpada e equivocada  e  necessário para o tratamento humanizado  permanecer como prioridade nos cuidados a saúde mental. O Centro de Atenção psicossocial  é um modelo de cuidado territorial na comunidade, com vínculo familiar e social. Modelo que redireciona o cuidado em   liberdade com resgate da dignidade  humana. A luta antimanicomial reafirma a luta por uma sociedade sem manicômio, sem hospital psiquiátrico. Trancar é isolar não é tratar, é exclusão social. 

O dia 18 de maio refere-se a duas lutas que combatem  a violência. E uma luta de direitos humanos e valorização da vida. E uma luta permanente de constituição  de um mundo melhor. A programação da Semana  do dia 18 de maio estão  focadas em palestras educativas para alunos do ensino médio  realizadas no auditório  da Secretaria de Saúde, como também, em todo contexto de ambiente educacional.

O dia D será sexta feira dia 17 às  7:30h, numa caminhada de combate  à todas as formas  de violência sendo o Centro Frei Dionísio  Guerra o local de concentração e a Praça São Francisco de Assis, o local da movimentação do dia 18 de maio.


CCJ cancela eleições e dá 2 anos de mandato a prefeitos e vereadores

Com aval de Valtenir, CCJ cancela eleições e dá 2 anos de mandato a prefeitos e vereadores
Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O deputado federal Valtenir Pereira (MDB), relator na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, emitiu parecer favorável, em relação ao entendimento da PEC 376, de 2009, de autoria do deputado federal Ernandes Amorim (PR), que tratam sobre o período de vigência de mandatos políticos.

O pedido central é que haja coincidência nas eleições, ou seja, que os cargos municipais passem a ser disputados juntos com os estaduais e federais. Caso a regra passe a valer, as eleições de 2020 serão canceladas e os prefeitos e vereadores terão seus mandatos alongados até 2022.

Parlamentares buscam celeridade para que a emenda entra em votação na Câmara ainda este ano. Se for aprovada, prefeitos e vereadores, entre eles Emanuel Pinheiro (MDB), serão beneficiados com mais dois anos de mandato. No caso do executivo, os gestores não poderão ir a reeleição.

A proposta estabelece a coincidência geral dos pleitos para todos os mandatos eletivos, aumentando de 8 para 10 anos, o mandato de Senador, estabelece o mandato de 5 anos para todos os cargos eletivos e põe fim ao instituto da reeleição para os cargos do poder executivo.

“Não resta dúvida de que a PEC no 376/09, quanto à unificação dos pleitos para todos os mandatos eletivos, alteração no tempo dos mandatos e modificação na escolha de suplente de Senador é constitucional, haja vista que as modificações sugeridas não tendem a abolir a forma federativa do Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, nem a separação dos poderes, muito menos os direitos e garantias fundamentais (art. 60, da CF)”, diz trecho do parecer.
Folha360

Veja quem é quem e o cenário político para sucessão municipal em Joselândia



Já há muita movimentação nos bastidores da política de Joselândia, as lideranças políticas da cidade já têm feito algumas reuniões, pouco a pouco antecipando o início do processo, que mesmo de forma lenta já começa a  se desenhar, dando sinais de contornos diferentes com o prenúncio de que poderá haver novos atores protagonizando o filme  principal, a serem conhecidos no momento mais oportuno, a depender das condições que serão impostas e da oportunidade, podendo sobrar, como de costume, a um conhecido figurão o papel central da trama de cada ala política, ou até mesmo ficar com um simples coadjuvante, dependendo da necessidade do momento. O certo, é que já foi aberto o período de 'caça' do melhor nome para compor o elenco principal de cada grupo político de Joselândia. 

O grupo do prefeito Biné, família 'Soares', que no último pleito se juntou ao grupo da família Menezes e parte da família Queiroz para enfrentar o candidato da oposição, passando naquele momento a ser considerada uma terceira via, conseguiu a vitória desejada, derrotando seu adversário com apenas 77 votos de maioria. A magra vitória foi nada mais do que um recado da população que demonstrou que não estava muito satisfeita com a administração do prefeito, deixando muito claro que queria uma nova alternativa para o comando do município. Diante do continuísmo enfadonho do prefeito Biné, ele hoje tem dificuldades para indicar um candidato forte para enfrentar a oposição.

No grupo da situação, é muito grande a movimentação para a confirmação do nome do atual vice-prefeito, Derick Menezes, inclusive, a campanha já ganhou as ruas, principalmente com o seu pai, ex-prefeito Zeca Meneses, propagando a informação. O empresário, Jânio Feitosa, tio do atual prefeito, foi convidado para ser o candidato do grupo, mas a família temerosa de uma derrota acachapante não aceitou. Ele poderia ser o nome mais forte do lado da situação. Outros nomes já foram aventados, porém, sem nenhum destaque e empolgação. 

Na oposição, é certa a candidatura do Sr. Raimundo Zuca (Garrinchão), sem dúvida um forte nome para ganhar a eleição, só que no momento ele precisa unir o mesmo grupo que o apoiou antes que alguma peça seja içada e levada para fora de seu domínio. Zuca e seu grupo fizeram uma belíssima campanha no último pleito, perdendo por menos de uma centena de votos.
Pelas notícias de bastidores, Garrinchão enfrenta alguns problemas para manter o mesmo elenco em campo, correndo sério risco de ter algumas baixas. Um dos problemas é o Dr Orleans que vem anunciando a candidatura de sua mulher Marilene Corrêa, filha do ex-prefeito Napoleão Corrêa, e, segundo informações, a candidatura pode ser irreversível. Fontes indicam ainda, que a senhora Marilene pode aceitar ser vice do Derick Menezes. Voltando a falar de Raimundo Zuca, seus aliados reclamam que as decisões e deliberações do grupo ficam somente restritas a três pessoas, o que é ruim para uma ala de oposição que sonha em ganhar a eleição.

No interior dos bastidores fala-se na possibilidade de surgir um nome novo,  sem nenhuma relação com as famílias tradicionais da política local, podendo ser uma alternativa para os eleitores que não acreditam em nenhum desses nomes já citados, já que quase todos já tiveram suas oportunidades e nunca atenderam os anseios da população. 

Na verdade, estas movimentações ocorrem de forma silenciosa, deixando alheio grande parte do povo, o principal interessado, que pouco sabe das movimentações que poderão ser decisivas para as próximas eleições. Diante da nova conjuntura que vem ganhando a política municipal, o blog do Lobão vai ficar atento e relatar passo a passo para a população, deixando-a inteirada e consciente das articulações e das supostas 'armadilhas' em torno dos nomes. Daqui pra frente o blog se compromete em acompanhar toda movimentação que envolve o pleito municipal vindouro dessa linda cidade  de Joselândia, e juntos torcemos para que no final do processo democrático haja um vencedor comprometido em desenvolver um trabalho edificante para todos.

Publicado edital para a eleição do Conselho Tutelar de Tuntum


Foi publicado nessa última segunda-feira (13) o edital para o processo unificado de escolha para Conselheiro Tutelar do Município de Tuntum. Os candidatos poderão se inscrever ao processo a partir do dia 20 de maio de 2019, sendo as inscrições encerradas dia 30 do mês em curso. As inscrições  poderão ser realizadas na sede do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, localizada na rua Senador Vitorino Freire, ao lado do prédio do Conselho Tutelar. 
O processo de escolha se dará em 6 de outubro de 2019 e será feito por meio de eleição, participando diretamente a própria população apta a votar. Os atuais conselheiros poderão candidatar-se à reeleição.    
Confira no link do edital...
file:///C:/Users/Deusimar/Downloads/Edital%20Elei%C3%A7%C3%A3o%20C.%20Tutelar%202019%20publicado-Copiar%20(2).pdf

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Foragido da justiça e suspeito de assaltos a banco é preso pela Polícia Civil de Presidente Dutra



Investigadores da Polícia Civil, lotados na 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra, prenderam na tarde dessa quinta-feira (16), Ricardo Duzzi, foragido  da justiça do  Estado do Piauí. Duzzi é acusado de ser o autor de vários assaltos a bancos naquele estado, inclusive, de ter participado do assalto ao banco da cidade Luzilândia-Pi, ocasião em que o gerente foi morto.
Com o suspeito foi apreendida uma identidade falsa, a qual constava o nome  de Wagner Souza Paiva, sendo também autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso.

ENEM 2019 | Prazo para inscrições encerra nesta sexta-feira (17)


Na sexta-feira (17), também, encerra o prazo para solicitar atendimento especializado e específico, alterar dados cadastrais, município de provas e opção de língua estrangeira

Os estudantes tem até têm esta sexta-feira (17) para efetuar sua inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. As inscrições devem ser realizadas no site do Exame (enem.inep.gov.br). O alerta é da A Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Na sexta-feira (17), também, encerra o prazo para solicitar atendimento especializado e específico, alterar dados cadastrais, município de provas e opção de língua estrangeira.
O prazo para os pedidos de atendimento por nome social será de 20 a 24 de maio. As provas do Enem 2019 serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.
As notas do Exame poderão ser usadas para o ingresso no ensino superior, em instituição pública por intermédio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), com bolsa parcial ou integral em faculdade particular com o Programa Universidade para Todos (ProUni) ou, ainda, financiar a faculdade por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Preso último envolvido em roubo de carga de ferro em Presidente Dutra





A Polícia Civil do Maranhão, através da equipe de captura da 13 Delegacia Regional de Presidente Dutra, sob o comando do Delegado Regional César Ferro, prendeu, na noite de hoje (16),  em cumprimento de mandado prisão preventiva,  Raí Viera de Oliveira, pelo Crime de Roubo Majorado e associação criminosa. 

Continuando a investigação no sentido de capturar o último envolvido  no roubo da carga de ferro em prejuízos da empresa Corte Aço, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2019, na Br 135, entre Dom Pedro/MA e Presidente Dutra, a polícia conseguiu efetuar a prisão de Raí, que se encontrava foragido. 
Dessa forma, todos os envolvidos nos crimes  foram presos, entre eles: Adriano de Miranda Pereira, vulgo Tiziu; Eliezio da Silva Ferreira e Cicero Gabriel Pereira de Freitas, vulgo Nego Tunga. A carga que havia sido subtraída pelo bando foi integralmente recuperada e entregue ao legítimo dono.

Governador em exercício, Othelino Neto sanciona leis contemplando o Tribunal de Justiça e o Ministério Público




O governador em exercício, Othelino Neto, sancionou projeto de lei que institui o Dia Estadual do Ministério Público – 15 de Maio. A data marca ocasião histórica para a instituição, que neste mesmo dia, no ano de 1967, teve implementada a Procuradoria Geral de Justiça do Estado (PGE). Participaram da solenidade de assinatura da lei, o presidente do Ministério Público do Maranhão (MPMA), Luiz Gonzaga, que parabenizou a iniciativa. O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (15), no Salão de Atos do Palácio dos Leões.

“É uma forma de homenagear uma instituição importante para a defesa dos direitos e interesses da sociedade. Tive a satisfação de presidir a sessão que aprovou o projeto de lei e agora, tornando-a concreta nesta solenidade e na presença do procurador-geral de Justiça”, pontuou o governador em exercício, Othelino Neto. A sanção marca ainda o jubileu do Ministério do Público do Maranhão, que completou 50 anos.


Na avaliação do presidente do Ministério Público do Maranhão, Luiz Gonzaga Martins Coelho, a instituição da data reflete o reconhecimento da importância da instituição para o Estado. “É um momento histórico e a data muito representativa por marcar o início da autonomia do órgão. A partir de então, passamos a ter um procurador-geral representando o Ministério Público e a sociedade. Havia uma resolução tratando deste dia e agora temos uma lei que se integra ao calendário estadual. Muito nos honra essa deferência”, reforçou.

Outro momento marcante para a instituição, data de 1988, quando foi definida a chefia do MPMA como membro da carreira, sendo eleita à época a Elimar Figueiredo como primeira procuradora-geral. Presentes à solenidade, os secretários de Estado de Comunicação e Articulação Política (Secap), Rodrigo Lago e da Casa Civil, Marcelo Tavares; diretor de Comunicação da Assembleia, Edwin Jinkings; o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia; e os deputados estaduais Marco Aurélio, Edivaldo Holanda e Rubens Pereira.

Sanção ao Tribunal de Justiça

Integrando a agenda da manhã, Othelino Neto sancionou ainda projeto de lei definindo o fracionamento das férias dos juízes. “São dois atos importantes a órgãos que têm importância fundamental para o andamento da justiça no Estado. Agora, ao poder Judiciário, sancionando esta lei de interesse ao órgão. São momentos marcantes desta primeira manhã na função de governador em exercício do Maranhão”, destacou Othelino Neto. Na ocasião citou, ainda, outros projetos em prol do TJ, que devem ser sancionados brevemente.

O presidente do Tribunal de Justiça, José Figueiredo dos Anjos, destacou o momento impar e mais uma demonstração inequívoca da harmonia dos poderes constituídos do Estado. “Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estão irmanados e refiro também especialmente ao deputado Othelino Neto e agora, governador em exercício, não apenas como autoridade instituída, mas como amigo pelo qual tenho apreço. Essa lei sancionada vai contribuir positivamente para a prestação jurisdicional”, reiterou o magistrado.

A lei define o fracionamento das férias dos juízes. Antes, o magistrado ficava trinta dias fora da jurisdição, agora, terá a opção de fracionar, ficando no mínimo dez dias ausente e nos demais dias, podendo agilizar processos e outras atividades. Estiveram presentes a solenidade o presidente da Associação dos Magistrados (AMMA), juiz Ângelo Santos; o diretor-geral do TJMA, Mário Lobão; os secretários de Estado de Comunicação e Articulação Política (Secap), Rodrigo Lago e da Casa Civil, Marcelo Tavares; e o procurador-geral do Maranhão, Rodrigo Maia. Othelino Neto, que é presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, está como governador interino até esta sexta-feira (17).

Exclusivo: Flávio Bolsonaro comprou 19 imóveis por R$ 9 milhões, diz MP




Da Veja – Ao pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscal de 95 pessoas e empresas relacionadas ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Ministério Público do Rio de Janeiro apontou indícios de que o parlamentar tenha utilizado a compra e venda de imóveis para lavar dinheiro. Segundo os promotores, entre 2010 e 2017, o então deputado estadual lucrou 3,089 milhões de reais em transações imobiliárias em que há “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas”. No período, ele investiu 9,425 milhões de reais na compra de 19 imóveis, entre salas e apartamentos.

No documento sigiloso, obtido por VEJA, o MP afirma que a suposta fraude pode ter ocorrido para “simular ganhos de capital fictícios” que encobririam “o enriquecimento ilícito decorrente dos desvios de recursos” da Assembleia Legislativa do Rio. A quebra de sigilo foi concedida pelo juiz da 27º Vara Criminal do Rio, Flávio Itabaiana Nicolau.

Os promotores citam no documento casos em que teria havido uma valorização excessiva de imóveis comprados por Flávio. Em 27 de novembro de 2012, ele comprou, por 140 mil reais, um apartamento na Avenida Prado Junior, em Copacabana – 15 meses depois, em fevereiro de 2014, vendeu o imóvel por 550 mil reais, o que representa um lucro de 292%. O MP aponta que, de acordo com o índice Fipezap, utilizado no mercado imobiliário, a valorização de imóveis no bairro ficou, no período, em 11%.

Também em novembro de 2012, Flávio comprou, por 170 mil reais, um apartamento na Rua Barata Ribeiro, também em Copacabana, que, um ano depois, seria vendido por 573 mil reais, lucro de 237%. No período, o índice de valorização ficou em 9%. Na medida cautelar, os promotores apontam que os valores declarados para a compra foram inferiores aos do mercado; e, os da venda, superiores. Citam também que os dois imóveis foram intermediados por um americano, Glenn Howard Dillard. Proprietário do apartamento na Prado Junior, o também americano Charles Eldering, acusou Dillard de não ter lhe repassado o valor da venda.









O MP também levantou dúvidas sobre os negócios relacionados à compra e venda, por Flávio, de apartamento em Laranjeiras. Apontam valorização excessiva do imóvel em apenas oito meses e questionam também a afirmação do senador de que parte da negociação teria sido feita em dinheiro vivo – o que explicaria os depósitos parcelados, em espécie, que fez em sua conta corrente e que somavam 96 mil reais.

Também em relação aos negócios imobiliários do filho do presidente da República, o MP frisa que, entre dezembro de 2008 e setembro de 2010, Flávio adquiriu dez salas comerciais na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, por 2,662 milhões de reais. Em outubro de 2010, todos os imóveis foram vendidos para a empresa MCA Exportação e Participações por 3,167 milhões de reais. Os promotores ressaltam que o comprador tem, entre os sócios, a Listel S.A., sediada no Panamá, um paraíso fiscal. Os autores do documento citam que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) considera como “sérios indícios” de lavagem de dinheiro, “a realização de operações imobiliárias envolvendo pessoas jurídicas cujos sócios mantenham domicílio em países com tributação favorecida”. Todas as pessoas físicas e jurídicas envolvidas em transações imobiliárias de Flávio tiveram seu sigilo quebrado pela Justiça.

Na ação, o MP afirma ter encontrado elementos que indicam a prática, no gabinete do então deputado, dos crimes de peculato (apropriação, por funcionário público de bens alheios), lavagem de dinheiro e organização criminosa.