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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Construção de delegacia paralisada há mais de três anos está em ruína.




O projeto inicial era construir uma nova delegacia que desse mais segurança e que fosse um pouco mais afastada do centro da cidade, porém á idéia e o projeto ficaram no meio do caminho com a não conclusão da obra pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã, sobre o então comando secretária Eurídice Vidigal, que na época havia desenvolvido um projeto de construção de delegacias pelo interior.
O então prefeito Cleomar Tema, uma vez interrogado por mim sobre a paralisação da obra, disse-me que os recursos haviam sido suspensos sem nenhuma explicação e que todo o projeto era de responsabilidade do governo, não do município. A obra que está localizada no final da Avenida Seabra de Carvalho, no Bairro Luisão já está levantada faltando a cobertura, portas e os serviços de acabamento que é o mais importante numa construção. Em razão do abandono nesse longo período ela já aparenta sinais de desmoronamento.

A conclusão da obra seria uma prioridade para a segurança pública do município para evitar ou minimizar as constantes fugas de presos, principalmente de média e alta periculosidade, alguns até de cidades circunvizinhas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Com lisura sai resultado do concurso público de Tuntum

De alegria e tristeza, não de decepção, esta é a imagem dos candidatos aprovados e reprovados que participaram do concurso público realizado no município dia 13 de dezembro do ano passado com a emissão do resultado na tarde de ontem pela fundação credenciada. A ‘torcida do contra’ jurava que iria haver maquiagem no resultado apostando na aprovação dos membros da família do prefeito, primeira dama e amigos, mas caíram do cavalo, está comprovado que houve total lisura desde o início das inscrições.
Conversando agora pela manhã com alguns participantes do certame, perguntei lhes sobre o que acharam do resultado, meio engasgado um me afirmou que embora não tenha sido aprovado não tem o que falar. Irmãos, sobrinhos, primos, cunhados e outros parentes do prefeito e da própria primeira dama não lograram êxito e ficaram de fora da relação, todos na iminência de perderem seus cargos a qualquer momento com o ingresso dos concursados.
Entre os muitos aparentados e membros da extensa família foram aprovados com chances reais de serem chamadas apenas uma filha e uma sobrinha do prefeito, um dos irmãos alcançou uma colocação indesejada de número 74, dez posições distantes do número real de vagas. Filhos e parentes de figurões políticos também ficaram só na saudade vendo a comemoração de muitos, que até então eram desacreditados. Na relação também é fácil encontrar nomes estranhos, são pessoas de outros municípios que obtiveram o mesmo sucesso apostando na transparência.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tuntum ganha agência do INSS

Tuntum terá com brevidade uma agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), quem garante é o Chefe de Gabinete do município, Antonio Joaquim da Cunha Filho. Antonio Joaquim me informou hoje pela manhã que a empresa de engenharia responsável pela construção da futura agência já se encontra em Tuntum agilizando o início dos trabalhos.
A obra que será erguida na Avenida Seabra de Carvalho, nas proximidades do CCMAC, no Bairro Luisão, terá 20 metros de frente, por 50 metros de fundo. “A prefeitura irá contribuir significativamente com a obra, doamos o terreno e vamos fazer toda a fundação. O município tem grande interesse em contar com essa agência para facilitar o atendimento de milhares de tuntuenses”, afirmou agora pouco o prefeito Chico Cunha em seu gabinete.
O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias. Com a implantação da agência no município haverá um grande desafogamento da Agência Regional de Presidente Dutra, onde dezenas de tuntuenses se deslocam diariamente em busca de atendimento madrugando horas e horas nas filas, às vezes sem lograr êxito por falta de informação.


sábado, 16 de janeiro de 2010

Sete anos sem o advogado dos pobres

Há exatos sete anos Tuntum perderia um de seus cidadãos mais ilustres, Júlio do Nascimento Dantas, que mesmo sem ter nascido nesta terra soube como poucos prestar tão relevante serviço a este município. Homem íntegro, de conduta ilibada, bom esposo, pai exemplar, Julio Dantas foi antes de tudo amante do conhecimento, traço marcante de sua personalidade e que lhe oportunizou intensa participação na vida política e social de Tuntum. Nascido em 19 de junho de 1930 na localidade Jacus, no colonial município de Oeiras, estado do Piauí, o menino de família humilde partiu ainda jovem para Oeiras com o objetivo de estudar, onde também aprendeu o ofício de sapateiro. No início dos anos cinqüenta, resolve tentar uma vida melhor aqui na Mata do Japão, região muito visada por migrantes de outros estados nordestinos, especialmente cearenses e piauienses. Depois de uma breve estada em São Domingos do Maranhão, resolve vir para Tuntum em1953, por influência de um irmão já residente em Tuntum. Aqui inicialmente, exerceu sua profissão de sapateiro e três anos mais tarde (1956) se casaria com Bianor Vieira Dantas, com quem teve oito filhos: Djalma, Djânia, Djalmir, Djair, Júlio Jr, Delânia, Júlia e Orestes. Prole que nunca contaram com um pai de grande poder aquisitivo, mas deixou-lhes o legado do amor ao conhecimento. Após a instalação do município e com a criação da Delegacia e Cadeia Pública, Júlio Dantas passou ao posto de escrivão da mesma, até 1963 quando logrou êxito nas eleições municipais, conquistando uma cadeira na Câmara Municipal, cargo que exerceu sucessivas vezes até o ano de 1977. Destacou-se como um dos mais atuantes edis. Também nesse período (1964) ajudou a protagonizar um dos fatos mais marcantes da história política de Tuntum, pois fora um dos vereadores depostos juntamente com o prefeito Luiz Gonzaga, durante o macabro plano do Deputado Ariston Costa de controlar o município. Mas foram reintegrados aos seus cargos em pouco mais de um mês. Voltando Júlio Dantas às atividades normais e ao prosseguimento de seus estudos, o que lhe rendeu no final de 1972 o direito de advogar. O mesmo não freqüentou os bancos das universidades, mas através de um curso à distância e com posterior realização e aprovação em exame, adquiriu tal mérito, concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Maranhão, conforme o dispositivo no art. 63 § 3º da Lei 4125 de 27 de abril de 1963, para o cargo de advogado provisionado. Profissão que exerceu com amor e dedicação até os seus últimos dias. Lembro-me de uma declaração feita durante as homenagens fúnebres, pronunciada pelo juiz de direto Dr. Simeão Pereira e Silva que após memorável discurso enfatizou: “Júlio Dantas foi antes de tudo, o advogado dos pobres”, merecida homenagem de outra ilustre personalidade, que por outro lado, não amenizou o sentimento de tristeza dos familiares e amigos devido ao esquecimento relegado ao nosso eterno advogado pelas autoridades políticas durante sua luta contra o câncer. É mais cômodo homenagear pós-morte. Drº Júlio Dantas merecia mais e em vida. Recebeu o título de cidadão tuntuense em 1994, quando fazia parte do grupo da situação. Durante a maior parte de sua vida pública Júlio Dantas esteve ao lado dos Gonzagas da Cunha, porém não se sentindo valorizado resolveu deixar o grupo Labigó, passando ao grupo de oposição, os Cobras. Adotou como afilhado político na campanha eleitoral de 2000, o jovem Alan Noleto, o vereador mais jovem da história do município que se elegeu com expressiva votação. Assim, todos os anos de dedicação e luta ao lado daqueles se apagaram. Em 1998, foi eleito destaque do ano na categoria – Profissional Liberal, prêmio concedido pela FIPPE. No ano de 2002, pouco antes de sua morte, a extinta TV Tuntum, concedeu-lhe prêmio semelhante. O leitor pode até achar contraditório, mas em determinadas circunstâncias não há como se negar o mérito. Uma de suas importantes obras foi a criação do Conselho de Mobilização Social de Tuntum, uma espécie de organização, na qual buscava prestar assistência social e jurídica aos associados, em geral eleitores do grupo de oposição que se sentiam discriminados pela gestão labigó. No entanto, tal instituição não alcançou os resultados esperados. No dia 27 de maio de 2002 seria vencido pela doença, após muito resistir, deixando esposa, filhos, amigos, admiradores. Atualmente, o plenário da Câmara Municipal recebe o seu nome. Espera-se ainda que se faça justiça condizente com a memória desse baluarte da história política e social de Tuntum, que na data de seu falecimento e no dia do Profissional Liberal o TUNTUM EM FOCO presta esta humilde homenagem.
Por Jean Carlos Gonçalves

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Novos donos assumem cartórios em Tuntum

Não houve resistência na transição dos novos donos de cartórios em Tuntum, tanto no primeiro como no segundo ofício, como vem acontecendo em alguns cartórios do interior e da capital do estado em que os antigos donos se negam a repassar o acervo (livros e documentos) público existente.


Acácia Figueira, dona do Cartório do 2º Ofício

A primeira mudança aconteceu no segundo ofício com o ingresso da dona e tabelioa Acácia Lima Figueira e a saída de Arnoldo da Silveira Leda. A nova titular é mineira da cidade de Montes Claros. Acácia afirmou que é apaixonada pelo Maranhão e depois que passou no concurso visitou Tuntum e também se apaixonou pela cidade. ‘Vim decidida pra morar aqui, inclusive já trouxe até meus pais’, disse a tabelioa. O novo local de atendimento está localizado na rua Frederico Coêlho, em frente ao mercado municipal.


Paulo de Tarso Guedes, dono do 1º Ofício

O novo tabelião do primeiro ofício Paulo de Tarso Guedes Carvalho é natural de Paraibano, Maranhão. Ele me informou que em primeiro plano irá informatizar totalmente os trabalhos do cartório. O novo local de funcionamento está situado na avenida dr. Joacy Pinheiro, ao lado da secretaria de Saúde. O ato de transferência aconteceu na tarde de ontem. O cartório do primeiro ofício pertencia a família Borges e Araújo há mais de 30 anos. Desde a promulgação da última Constituição Federal, em 1988, para ocupar o cargo de dono de cartório é preciso ter aprovação em concurso público.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Roseana atrai adversários e chateia aliados


Está a maior confusão entre os aliados da governadora Roseana Sarney (PMDB). Motivo: antigos adversários estão prestes a assumir o apoio ao governo.
Na lista estão os prefeitos de Caxias, Humberto Coutinho; Biné Figueiredo (ambos PDT), de Codó; e o ex-prefeito Cleomar Tema (PSB), de Tuntum. Todos já conversaram com Roseana. O prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa, aderiu ainda no ano passado quando deixou o PDT e se filiou no PMDB. Todos foram fundamentais na eleição de Jackson Lago (PDT) em 2006.
Como se sabe, a governadora vem mantendo boas relações com os prefeitos tucanos João Castelo (São Luís) e Sebastião Madeira (Imperatriz), os maiores colégios eleitorais do estado.
Seria o fim da oposição? Pode até não ser, mas os opositores ao grupo liderado pelo senador José Sarney, se se confirmarem essas adesões, estará muito enfraquecido. A reeleição de Roseana seria uma barbada. Em tom de brincadeira diz-se até que poderia vencer por W X O.
No entanto, esses apoios irritam e deixam enciumados aliados de primeira hora da governadora. Depois de passarem sete anos (governos José Reinaldo e Jackson Lago) “debaixo de vara”, eles se sentem desprestigiados. Esperam pelo menos que os “velhos-novos” integrantes do grupo não estejam voltando ao time com status de general. Têm de se juntar à tropa como soldados.
A iminente adesão de Humberto Coutinho (foto) seria um dos principais motivos do deputado Flávio Dino (PCdoB) recuar em sua pretensa candidatura ao governo. O prefeito já teria dado até prazo para o aliado decidir sua vida sob pena de perder seu apoio a sua reeleição. O comunista ainda dá declarações de que é candidato ao governo apenas para se manter na mídia. Deve mesmo é buscar a reeleição para Câmara dos Deputados.
Diante deste cenário, o PSDB não teria outra saída: terá mesmo de lançar candidatura própria para criar palanque do governador paulista José Serra. O nome do deputado federal Roberto Rocha surge com força. Ele iria para o sacrifício novamente – em 2002 renunciou em favor de Jackson Lago, mas o eleito foi José Reinaldo Tavares (PSB).
Na verdade, busca uma saída honrosa para sua carreira política porque sua volta à Câmara é considerada muito difícil. Na carona do R$ 1 bilhão de convênios eleitoreiros distribuídos por José Reinaldo em 2006, o presidente do PSDB do Maranhão foi o deputado mais votado obtendo cerca de 140 mil votos. Agora, sem os convênios, não teria nem a metade desta votação.
É esse o cenário que se desenha para as eleições deste ano.
Do blog do Décio Sá

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Telefonia: pane da operadora Vivo já dura mais de 15 dias


Estive ontem numa lanchonete e fui interrogado pela proprietária que me perguntou quando iria se normalizar a operação de telefonia móvel em nossa cidade. Eu disse que não tinha a menor idéia, mas que iria contactar a operadora com brevidade. Na manhã de ontem mesmo entrei em contato com um dos executivo da Vivo, o senhor Marcus Veras, filho de Tuntum, um dos responsáveis pela entrada dos serviços da operadora no município e hoje chefe dos serviços de expansão nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
A princípio comuniquei a ele o que estava acontecendo com os serviços da operadora. Marcus afirmou que há cerca de cinco dias já havia encaminhado a reclamação ao setor responsável da empresa que já tinha enviado os técnicos para resolver o problema. ‘Olha Deusimar, o problema, segundo os técnicos foi um equipamento que queimou ficando danificado por completo, mas eles me garantiram que já foi pedido um de Belém-Pa, e que estão agurdando chegar, para só assim os serviços voltarem a normalidade de antes’ disse.
O problema consiste na queda constante de sinal durante todo o dia deixando os usuários dos serviços chateados com a precariedade do sistema. Essa não é a primeira vez que isso acontece com a operadora aqui em Tuntum, já está se transformando em um fato corriqueiro sem que providências sérias sejam tomadas. Talvez a permanência do descaso com os usuários dure por muito tempo, já que não existe e nem há perspectivas da entrada de uma concorrente. A Operadora Claro ainda iniciou os trabalhos de implantação de sua torre, porém sem explicações, até agora, desistiu do negócio.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cobrança exorbitante na conta de água provoca descontentamento na população


A todo o momento consumidores da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (Caema) estão procurando o escritório da empresa pedindo esclarecimentos da última conta de cobrança que foi entregue com valores que se aproximam de até 200 reais. Residências que antes pagavam taxa mínima, equivalente a cerca de nove reais, receberam cobranças com valores acima de 40 reais. Hoje pela manhã fui até o escritório da companhia para me informar sobre a alteração generalizada sofrida na forma de cobrança. Um dos atendentes me informou que a orientação vem partindo do escritório central da estatal em São Luís e que os critérios mudaram, sendo utilizado no momento a medição por área construída, frente vezes os fundos do domicílio. Perguntei a ele porque o critério anterior mudou repentinamente sem que pelo menos a população fosse previamente avisada. Ele me informou que a cobrança de taxa mínima estava prevalecendo por uma decisão judicial, mas que essa decisão supostamente foi cassada pelo governo que imediatamente adotou um novo critério para quem não tem hidrômetro. Segundo o atendente, os consumidores queixosos podem optar pela instalação do hidrômetro que pode ser o melhor caminho. Mas ainda segundo ele, o consumo com hidrômetro requer muita disciplina, se não houver a situação poderá ficar mais complicada ainda, já que o aparelho é muito sensível. As residências de taipa, com uma só torneira ou que seus proprietários sejam comprovadamente pobres e até incluídos no Bolsa Família ficarão isentas do pagamento com a inclusão no programa Viva Água do Governo do Estado. O que entristece os consumidores tuntuenses não é somente a cobrança abusiva imposta para isentar uma pequena parcela da população com o novo programa, mas a precariedade do sistema que não oferece um abastecimento com normalidade. Há locais na cidade que a água chega somente depois da meia noite e de maneira lenta, quase que gotejando. A qualidade é outro tema bastante debatido. Sem uma estação de tratamento, em diversos locais, ela chega da cor de suco de buriti, completamente amarelada, com um excessivo grau de ferro na sua composição. Dessa forma vai ser difícil ingerir os novos valores cobrados, não?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Política: sem forças Cleomar Tema desiste de candidatura

A desistência da candidatura de Cleomar Tema Carvalho Cunha a deputado estadual ainda não foi divulgada oficialmente pelos meios de comunicação de massa, contudo não foi preciso, o boca a boca está se encarregando de fazer a divulgação que para uns é motivo de tristeza, para outros de alegria. A notícia está contagiando os seus opositores que preferem ver o seu maior rival político sem mandato e com suas forças reduzidas.
As especulações sobre a desistência da candidatura do ex-prefeito é o assunto do momento nas principais ‘rodas de conversas’ nos diversos lugares da cidade, desde a sede até o alto sertão. A versão mais comum é que Tema estava solitário e sem apoio, principalmente de alguns prefeitos da região que juraram dar irrestrita sustentação a sua candidatura, principalmente no período das vacas gordas quando ele era presidente da Famem. Com a ascensão de Roseana Sarney ao governo, sua então desafeta política, a plataforma de Tema começou a ser desestruturada com a aliança desses mesmos prefeitos e lideranças ao grupo da governadora que eram cativados por promessas promissoras.
Mesmo diante da delicada situação Cleomar Tema ainda insistia em dizer que sua candidatura estava de pé, pois ainda contava com o apoio do povo, em especial o de Tuntum, que realmente o tinha como candidato. A instabilidade política das lideranças do grupo a que pertencia, entre elas o deputado Flávio Dino, que em momentos posa de candidato a governador, em outro se tendência ao senado, talvez o tenha desestimulado definitivamente, obrigando ainda a procurar um ninho mais quente e protegido, o do ‘inesperado’ Grupo Sarney, aquele que no passado lhe afagou, depois lhe ‘odiou’.
Com a volta de Tema a antiga casa paterna o cenário político em Tuntum volta a ganhar novos contornos. Para Roseana a volta de Tema ao grupo pode significar um bom impulso no seu projeto de reeleição na região, para a oposição, com certeza, a notícia não agradou. Talvez no epicentro do ‘cataclismo’ emocional esteja o ex-prefeito Pires Leda e lideranças de seu grupo que sempre foram Roseana desde criancinha, e esperaram muito tempo pelo bom momento que vinham vivendo harmoniosamente sobre a tutela do governo. O medo é que Tema volte a ser o centro dos holofotes ofuscando a imagem de quem estava em crescimento. Distante de qualquer comentário e livre de qualquer suspeita está o prefeito Chico Cunha, considerado por Ricardo Murad, homem forte do governo, como intocável diante de qualquer situação e o principal representante do município no governo, já credenciado pela própria governadora Roseana Sarney.
OBS: Do lado direito desta página, em cima, tem uma pesquisa sobre a desistência de Cleomar Tema da candidatura a deputado estadual, se desejar você pode votar.

domingo, 3 de janeiro de 2010

TUNTUM: fraude de 1958 e ecos da República Velha

A primeira eleição para prefeito no município de Tuntum, foi marcada por um acontecimento que se tornaria um dos mais inusitados e obscuros de sua história política. Criado, por força da lei nº. pela nº. 1362 de setembro de 1955, o jovem município desmembrado de Presidente Dutra, só realizaria suas primeiras eleições para prefeito em outubro de 1958, pois o governador do estado Eugênio Barros, embasado nos termos do artigo 6º, da lei nº. 269 de 31 de dezembro de 1946, nomeou o Sr. Isaac da Silva Ribeiro para o cargo de prefeito. Este ocuparia o cargo até a posse dos eleitos no pleito de 1958, a qual estava prevista para 31 de janeiro do ano subseqüente. Porém, apenas os representantes do poder legislativo municipal assumiria em sessão solene, a condição de primeiros vereadores eleitos pelo sufrágio universal dos cidadãos tuntuenses, foram eles os Srs.: José Pereira da Silva, João Patrício Gomes, Adão Gomes da Costa, Belchor Carvalho Souza, Antônio Fernandes de Sousa, José Costa Carvalho (Deco), Astolfo Seabra de Carvalho, Edésio Gomes Fialho e Marinho Gonçalves de Morais. Para a presidência da Câmara fora eleito o Sr. Astolfo Seabra, sendo escolhido Belchor Carvalho de Sousa para o cargo de vice-presidente e José Pereira da Silva para primeiro-secretário. Com relação ao cargo executivo a situação permaneceria indefinida até o dia 07 de setembro de 1959, por conta de uma ação judicial movida, a partir da impugnação de urnas eleitorais dos povoados Belém (Barriguda), São Lourenço (Mucura) e São Miguel, após denúncia de fraude. Nesse intervalo de tempo assumiu a chefia do Executivo o então presidente da Câmara de vereadores, o já aludido – Astolfo Seabra. Nessas eleições de 1958, pleiteavam o cargo de prefeito, Manuel Valente pela sigla da UDN e Ariston Léda pelo partido do PSB, estes promoveram uma disputa bastante acirrada, ambos valendo-se de consagrados artifícios que marcaram as promíscuas eleições da República Velha. A Profª. Antonia Morais Gomes em – “Tuntum: uma década de emancipação política (1955-1965)” anota: “Ocorrida a eleição de 03 de outubro de 1958 e passado a apuração o resultado para os cargos de prefeito e vice-prefeito ficou indefinido, atendendo a solicitação de impugnação dos votos das urnas dos povoados São Lourenço, Belém e São Miguel, proposta pelo candidato Manoel Valente de Figueiredo, permanecendo as mesmas dependendo da decisão do Tribunal Regional Eleitoral...” A partir daí, começaria uma longa disputa no Tribunal Regional Eleitoral. Evidentemente, as partes interessadas procuram todos os meios para fazer prevalecer seus respectivos interesses, recorrendo-se principalmente, ao apoio de seus representantes na Assembléia Legislativa. Eram partidários da causa de Manoel Valente, o deputado estadual Manoel Gomes e o atuante deputado federal cordense Dr. Pedro Braga Filho e, advogando por Ariston Leda, o seu sobrinho – o jovem Eurico Ribeiro, que na época despontara como um dos mais promissores políticos do estado, inclusive ocupando o cargo de governador do Estado, na condição de interino. Enquanto a situação não se definia a população aguardava ansiosa o resultado do processo, e naturalmente ao longo desse transcurso, surgiam e se consolidavam várias alegorias, sempre pautadas em informações distorcidas ou que só existiam no imaginário coletivo, dado a falta de acesso a noticias de fontes confiáveis. Exposto deste modo pode-se assegurar que tais práticas ficaram aprisionadas no calabouço do passado e que só relutam em existir em nossa dispersa memória popular. Entretanto, a estrutura mental se insere num tempo de longa duração (tempo estrutural), de tal sorte, que artifícios tão repudiáveis relutam em sobreviver em pleno limiar do século XXI. Se não pela subtração de urnas eleitorais, foram por outras, não menos degradante da dignidade humana, a exemplo do abuso do poder econômico, do clientelismo, do mandonismo e de outros ismos. Tuntum a exatos cinqüenta anos da primeira eleição municipal ainda ouve os ecos da República Velha.
Por Gean Carlos Gonçalves

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Política: Câmara aprova projeto de plano de cargos, careira e remunerações dos servidores públicos municipal.

Numa sessão extraordinária e em regime de urgência urgentíssima, a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei, nº 843/2009, do Chefe do Executivo, que cria o plano de cargos, carreiras e remunerações. Estiveram presentes somente sete vereadores, já que Jesimiel Alexandre Costa trabalhando distante não pode comparecer imediatamente e Jaidran Fernandes Brito, que por mais uma vez deixou de comparecer em mais um debate polêmico. As duas comissões de Constituição e Justiça e Orçamento, Finanças e Gestão deram parecer favorável ao projeto.
Somente a vereadora Arteniza Kelly foi contrária à sua aprovação alegando não concordar com alguns itens inseridos em seu corpo. O vereador Magno Melo que foi também a tribuna defender a aprovação disse que alguns municípios vizinhos de Tuntum pagam um piso maior, porem a carga horária é de 40 horas trabalhadas, enquanto que no município tuntuense a carga é de 20 horas.
A representante do Sindsert (Sindicato dos profissionais em Educação de Tuntum), Antônia Morais disse que realmente municípios vizinhos pagam um piso melhor que Tuntum. Já o secretário de Educação, Antonio dos Reis Pereira afirmou que não só era um momento negativo, mas sim um ponto de partida e que ele não vai se perpetuar. O secretário acrescentou que o plano foi elaborado de forma rápida porque tinha que ser votado às pressas antes da conclusão de 2009. Conforme a mensagem do secretário a aprovação do plano é um bom começo para a categoria.

Dor: tuntuense morre vítima de 'câncer' em São Paulo

As famílias Ribeiro e Alves estão de luto pela perda de John Chritiam Ribeiro Alves, de 18 anos, 'vítima de câncer', em São Paulo. O jovem faleceu na segunda-feira no Hospital das Clínicas depois de um incansável ano de luta contra a doença. Os primeiros sintomas apareceram em dezembro do ano passado quando ele passou a sentir se mal. Os pais, Cleovan Alves da Silva e Ionar Ribeiro Alves buscaram todos os recursos possíveis da medicina para salvar a vida do filho. Diante da impossibilidade financeira venderam o que tinham para encontrarem a cura do câncer que se iniciou na cintura pélvica (bacia) de Jonh e terminou comprometendo parte de seu corpo.
Mesmo diante da extremidade do caso o tratamento no Hospital das clínicas estava sendo promissor, contou muito triste o seu avô. Depois de passar por sessões de quimioterapia John Chrytiam passou a sentir se bem ao ponto de receber alta da médica que lhe acompanhava, sendo orientado a fazer o tratamento de fisioterapia. De São Paulo, John se deslocou a Brasília onde iniciou as sessões de fisioterapia. Lá contraiu uma forte gripe que deu iniciou a uma broco pneumonia lhe causando uma forte infecção. ‘ O sistema imunológico (defesa do corpo) dele ficou ruim devido ao tratamento que sofreu, quando vieram esses dois problemas ele não resistiu’, falou o pai.
O corpo que chegou hoje está sendo velado na casa de seus avós maternos, á rua 12 de Setembro. Eu estive lá pela manhã e vi um semblante de otimismo e tranqüilidade por parte dos pais de John que eram confortados pelos membros da Igreja de Cristo, da qual o filho se congregava. No mesmo horário um apóstolo da igreja de Brasília, que veio junto usou palavras sábias da Bíblia para fazer uma profunda reflexão e dizer com segurança que John está em lugar bem melhor, pois ele estava preparado para enfrentar a morte. O sepultamento será realizado agora à tarde com uma ‘caminhada’ de louvor até ao cemitério.

sábado, 26 de dezembro de 2009

A CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DO FLORES (1982-1987)

Os estudos e levantamentos para a execução do Projeto Flores foram intensificados na segunda metade da década de 1970, pela empresa Geotécnica S/A, contratada pelo DNOS (Departamento Nacional de Obras e Saneamento), órgão vinculado a SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). A Empresa, especialista em estudos de solo, cartografia, sondagens e trabalhos especiais de engenharia, além de inspecionar e fazer o levantamento da área que seria influenciada pela construção da Barragem do Flores, também ficou com a incumbência de cadastrar todas as propriedades, bem como as benfeitorias agrícolas, edificações, etc., que se situavam na área onde viria ser o reservatório da Barragem para que fossem indenizadas. Além do gerenciamento do projeto, uma outra atribuição dessa empresa seria prestar informações ao seu contratante (DNOS), fazendo relatórios das etapas que envolviam o processo de realização da obra e também esclarecer e orientar os moradores da região sobre todos os aspectos do empreendimento. De acordo o Plano Geral do Mearim e Afluentes, a Barragem do rio Flores fazia parte de um complexo de umas cinco barragens projetadas para a contenção das cheias, mas só foi construída esta. As outras deveriam ser construídas nos rios Mearim e Corda. Essas foram projetadas pela Geotécnica S/A, em 1978, período em que houve uma equipe projetando e escolhendo os eixos de viabilidade nos seguintes lugarejos: Cazuza e Marianópoles, a montante de Pedreiras no rio Mearim. Para a do Flores, o local da construção seria a confluência deste rio com o riacho Preguiça”. Com relação ao trabalho efetivo de construção da Barragem do Flores, a mobilização das primeiras equipes para as obras começou com a implantação dos canteiros de obras, onde a construtora era a CBPO (Companhia Brasileira de Projetos e Obras) e a consultora era a Geotécnica S/A. Os estudos de viabilidade (projetos de campo) deram-se de 1974 a 1978, fazendo estudo dos relevos, hidrológicos e geotécnicos (solos) áreas de empréstimo (jazidas) acessos pessoal e logístico. Segundo matéria publicada em 14 de abril de1995, o jornal Imparcial afirmara que a Barragem custou aos cofres públicos cerca de R$ 10 milhões, valor questionável. A obra deveria empregar mais de 3000 empregos diretos, mas não podemos precisar a quantidade de pessoas que trabalharam na obra que teve início em 1982 e fora inaugurado em 1987. Após poucos anos da inauguração fora abandonada devido ao corte de verbas do Governo Federal, restando no lugar um imenso lago de 42 km de extensão.

Visão do Barramento do Flores

De acordo a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Irrigação, a Barragem do Flores apresentava as seguintes características: “Com um aterro de 2,5 milhões de metros cúbicos, a Barragem possui uma crista de 830 m, que possibilita o represamento de quase dois bilhões de metros cúbicos de água, formando um lago de 16 km² na cota máxima de 76 m. de altura – a ser atingida após quatro anos de fechamento de suas comportas, proporcionando uma vazão líquida de 5,3 m³/s”.

Casa de Comando da Barragem do Flores Os objetivos do projeto em questão eram variados, conforme apontamos anteriormente: evitar as enchentes nas cidades do vale do Mearim; favorecer o desenvolvimento econômico da região sob influência do Flores, com programas de irrigação e estímulo à piscicultura; possível possibilidade para o aproveitamento na produção de eletricidade. Em fim, tudo isso criou muita expectativa e esperança na população, porém na medida em que ia se dando o desfecho com a conclusão da obra, toda a esperança daquela população da área afetada se transformaria em triste desilusão.
Imagem externa das comportas.

Texto adaptado de - A Barragem do rio Flores: Esperança e desilusão para o município de Tuntum-MA.
Por Gean Carlos Gonçalves

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

‘Nova’Lei Orgânica é promulgada.

Depois de cerca de cinco meses de estudos, discussões e debates a ‘nova’ Lei Orgânica do município de Tuntum foi promulgada na manha de hoje em sessão solene na Câmara. Dos nove vereadores somente o relator Jaidran Brito deixou de comparecer ao ato.
O presidente Manoel Paca foi o primeiro a usar a tribuna para expor suas posições quanto à conclusão dos trabalhos, que segundo ele é um momento ímpar que a casa vivendo em comparação com legislaturas anteriores. Os vereadores Orleans Moreira, Marcos Cunha, Zé do Feliciano, Arteniza Kelly, Leda Bílio, Magno Melo e Jesmiel Costa também fizeram suas considerações com relação aos trabalhos do legislativo.
A ‘nova’ Lei Orgânica recebeu 35 emendas, 18 de autoria do vereador Manoel Paca, 12 da vereadora Leda Bílio, quatro do vereador Magno Melo e uma do vereador Orleans Moreira. A primeira Lei Orgânica do município foi promulgada em 05 de abril de 1990, na época ocupava a presidência o vereador Jairo Brito, pai do vereador Jaidran Brito, relator do anteprojeto que deu origem a atual lei. Da atual legislatura apenas Orleans Moreira e José Ribamar Costa (Zé do Feliciano) participaram da constituição da primeira. Encerrando o bom período legislativo e em comemoração a promulgação da ‘nova’ Lei Municipal, a Câmara oferece hoje à noite, na churrascaria Dona Lia, no Piscinão, um jantar para oitenta convidados.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NOTAS

FUTEBOL


Atalanta vence o primeiro jogo da final do campeonato tuntuense de futebol. O jogo terminou agora pouco, o time de origem italiana abriu o marcador por volta dos 15 minutos por intermédio de Frank cobrando pênalti sofrido por ele mesmo. O Atalanta perdeu várias oportunidades ainda no primeiro tempo. Por volta dos trinta minutos o São Raimundo começou a melhorar de rendimento e quase empatava. No segundo tempo o Atalanta caiu de produção e o São Raimundo quase aproveitou em dois bons momentos. Em um deles o centroavante Mutheco perdeu de cara com o goleiro Alan. Por volta dos vinte minutos depois de uma falha coletiva entre o zagueiro Lidioglei e o goleiro Alan, o baixinho Romarinho empatou para o delírio da torcida. A alegria durou pouco, numa arrancada do meio campo, Reges chutou forte de fora da área e o goleiro Sólon aceitou de graça. O próximo jogo da final é sábado as 19:00h.

CÉIA DE NATAL

A prefeitura de tuntum acabou de realizar sua tradicional ceia de natal. O encontro que reuniu os servidores de todas as secretarias e órgãos ligados ao município reuniu quase mil pessoas. Cada servidor contribuiu com um prato antecipadamente escolhido por ele. A prefeitura doou cerca de cinqüenta caixas de cervejas. A Arvet (Associação dos Veteranos de Tuntum) foi o local do encontro. O cantor Mizael Teixeira, da banda Forró Cristal fez a animação. O comparecimento em massa deixou a avenida frei Carlos congestionada de carros e motos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Política: a mágica das mensagens e dos cartões de natal.

Recebi recentemente um belo cartão de natal do deputado Rigo Teles. Na foto, ele, sua esposa e seus filhos, nada de mais. Mas é impressionante o quanto esses cartões de natal e as mensagens divulgadas em datas comemorativas (dia das mães) fazem efeito, é nada mais que incrível. Não que o nobre deputado desmereça o apoio e o voto dos tuntuenses, ou que ele não tenha competência para está na assembléia como nosso legítimo representante, não é isso. Agora será que esse povo não merecia uma atenção mais especial, já que a missão de um deputado não se limita somente a isso?
Ontem encontrei um grande simpatizante do deputado, eu perguntei a ele quantos projetos até agora o deputado Rigo havia encaminhado ao município. Rapidamente ele respondeu: nenhum, até agora nenhum. ’Teve somente uma viatura da polícia, uma blazer, que ele pediu ao governo na época que mandasse pra cá’, disse o eleitor e simpatizante. Falei a ele que Tuntum merecia muito mais a atenção do deputado, pois a população tem suas carências e espera respostas significativas. Sem titubear ele disse que o mesmo não pode elaborar projetos que beneficie a população ou emendas junto ao governo porque os gestores não são seus aliados. Claro, não me convenceu e nem vai convencer você. O povo que o elegeu está acima de qualquer intriga ou paixão política. Contrariando o suposto pensamento do deputado, a título de exemplo quero citar o nome do ex-prefeito Pires Léda, hoje exercendo função estratégica na secretária de Infra-estrutura, que recentemente conseguiu alguns projetos para o município. Creio que ele está fazendo a coisa correta, não? Ou ele deveria conseguir esses recursos para outro município?
Mas eu já soube da notícia de que o nobre deputado vai fazer uma outra ação além dos cartões e das mensagens, vai fazer um sorteio de ferros elétricos, uns dois fogões e outros objetos domésticos, tudo pra agradar a consciência dos inconscientes. Não seria melhor o nobre deputado fazer uma política mais satisfatória perante seus eleitores com a recuperação de estradas, construção de bons prédios escolares, aquisição de um hospital municipal, que no momento é a maior carência desse município, e outros projetos de relevância social. Faço votos que o estimado e ‘adorado’ deputado pelo povo tuntuense seja eleito e não se limite mais só aos cartões e as mensagens de natal, pois o povo de Tuntum vale mais que isso.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

NOTAS

CÂMARA

Agora pouco aconteceu a votação e aprovação em 2º turno do anteprojeto da Lei Orgânica do Município. A nova lei municipal sofreu 35 emendas, 18 do vereador e presidente Manoel Paca, 12 da vereadora Leda Bílio, 04 do vereador Magno Melo e uma do vereador Orleans Moreira. A promulgação está marcada para a próxima sessão, segunda-feira, dia 21. Durante a noite, na churrascaria Tia Lia, a casa oferecerá um jantar para oitenta convidados.
Ainda na sessão de hoje a Câmara aprovou o Projeto de Lei, nº 841, do chefe do executivo que trata da criação do Conselho Municipal de Política Cultural.


FUTEBOL

Hoje começa os preparativos de Atalanta e São Raimundo para os dois jogos da final do campeonato tuntuense. O Atalanta treinará no CT frei Ernesto Merelli, próximo a Vila Mata. A equipe do São Raimundo usará o estádio Temão. No primeiro jogo, quarta-feira, as 18:00h, o time do santo entrará em campo sem os seus dois principais jogadores, André e Henrique, ambos expulsos na última partida contra o Ipu-Irú.


CONCURSO

Transcorreu com a maior normalidade a realização do concurso público municipal. A cidade no dia de ontem ganhou um maior fluxo de pessoas que circulavam aos seus locais de prova. Mais de cinco mil pessoas estavam inscritas para o certame, cerca de 40% eram de cidades circunvizinhas. O concurso foi realizado pela Consep do Estado do Piauí.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Os Gonzagas da Cunha na política de Tuntum.


Emigrados do município de Mirador, os Gonzagas da Cunha se estabeleceram no início dos anos 1950 em Santa Filomena, capitaneados por Luís Gonzaga da Cunha, um dos dez filhos da matriarca Leocádia Gonzaga da Cunha, a Déa, viúva de Raimundo Joaquim da Cunha. Eram irmãos de LG*: João de Deus, o mais velho, Antônio Joaquim, Carlos Augusto (o Carlito), Hermes, Artur, Raimundo, e as mulheres, Maria Helena, Magnólia e Maria Augusta.A essa época Santa Filomena, assim como Tuntum, era um promissor povoado pertencente ao município de Presidente Dutra. Então, não tardou para que essa emblemática família ocupasse lugar de destaque naquele lugar, principalmente no setor do comércio varejista e também na compra e venda de produtos agrícolas dos lavradores dos arredores, tais como: algodão, arroz, milho, feijão e etc. Dessa forma, consequentemente, também passaram a ocupar espaço na política local. Já nas eleições de 1955 LG fora eleito para o cargo de vereador pelo município de Presidente Dutra. Nessa época, sua família vivia em plena harmonia com os Arapuás – clã dos pioneiros do povoamento de Santa Filomena, inclusive unindo-se através laços de matrimônio. Todavia, mais tarde, quebrara-se o cristal da paz e harmonia que refletia entre ambas as famílias, devido à fatídica morte de Abdon Costa por homens da confiança dos Gonzagas, fato que mudaria para sempre suas trajetórias nessa região. Deste modo, a boa convivência só habitaria na memória daqueles que a protagonizaram em seus tempos áureos. A partir daí, os Gonzagas da Cunha bateriam em retirada do lugar que estavam tão bem adaptados, inclusive acumulando muitas posses. Por intermédio do líder político Ariston Leda, que já havia ocupado o cargo de prefeito de Presidente Dutra, e que a época do episódio de Santa Filomena estava em plena campanha eleitoral (da primeira eleição para prefeito do município em 1958), tratou de garantir o apoio dessa importante família, trazendo-a para morar aqui em Tuntum. LG por se empenhar bastante na campanha e devido a sua inclinação para a política, conquistou a confiança de Ariston, conseguindo sua indicação para sucedê-lo na chefia do Executivo (1964-1969). Uma vez no poder, e mais tarde com vitória de José Sarney para o governo do Maranhão (1965), LG se tornaria a maior liderança política de Tuntum, pois não somente teria o apoio do governo estadual, mas porque com a derrocada do grupo de Newton Belo, Edésio Gomes Fialho, principal adversário, não conseguiria subsistir na política local. Assim, LG pôde “fazer” o seu sucessor, José Uruçu (1969-1973), que por sua vez, ainda no exercício do mandato, romperia com o antecessor. Na eleição de 1972 os Gonzagas amargariam a primeira derrota nas urnas, visto que, a chapa vencida era composta com o nome de Antônio Joaquim da Cunha para candidato a vice-prefeito e José Justino e Silva, o “Zé da Mata” para prefeito. Nas eleições de 1976 os Gonzagas da Cunha retomariam o poder na pessoa de Luís Coelho Batista, o “Luisão”, casado com Maria Augusta uma das irmãs de LG, que por sua vez, não logrou êxito nas eleições de 1982, pois o seu candidato Bento Teixeira não obteve os votos esperados na disputa com Hélio Araújo, o “Cobra Mansa”, o mesmo que Luisão derrotara na campanha anterior. Com a guinada de Hélio ao poder, os Gonzagas da Cunha só retornariam ao controle político do município com a eleição de Cleomar Tema Carvalho Cunha, o Tema, político que mais ocupou o cargo de prefeito na história do município. Sobrinho de LG e filho do casal Astolfo Seabra (prefeito interino em 1959) e Maria Helena, Tema acumula três mandatos de quatro anos (1993-1996, 2001-2004, neste mesmo ano sendo reeleito ficando no cargo até 2008). Além disso, Tema conseguiu em 1996 fazer seu sucessor, Antônio Pires Neto, o Pires Léda (sobrinho do velho Ariston Leda) e mais recentemente, logrou triunfo no certame municipal, com a vitória de seu primo Francisco das Chagas Milhomem da Cunha, o Chico Cunha, (filho do já falecido Antônio Joaquim) frente ao dissidente Pires Léda (substituido de última hora pela irmã Gilza Léda, devido a impossibilidade de registro de candidatura pela Justiça Eleitoral). Garantindo desta maneira, se tudo ocorrer de acordo com o previsto duas décadas de hegemonia temista, ou como o leitor preferir, dos Gonzagas da Cunha. Amados por uns, odiados por outros... Porém uma coisa é inegável – a história política de Tuntum se confunde com a história dessa família.


Por Gean Carlos Gonçalves

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Prefeitura desiste de construir campo de futebol em local planejado


A gestão municipal está desistindo de construir um campo de futebol no Bairro Luisão como havia anunciado no início do mês passado. Os motivos são os embaraços do direito de propriedade do local entre a própria prefeitura e os herdeiros do ex-vereador Carlos Augusto da Cunha. A atual gestão não tinha dúvidas de que a área, hoje campo um de futebol improvisado (foto), pertencia ao município desde o ano de 2000, mas os herdeiros de Carlito Cunha alegam que o pagamento não foi devidamente afetuado pelo município.
Este blog conversou recentemente com o vereador Marcos Cunha, filho de Carlito Cunha, que disse ter em seu poder um cheque emitido pelo município que não fora compensado na época. Marcos disse que a família não pode sofrer tamanho prejuízo com a perda do terreno. A família está pedindo pela área 100 mil reais, quantia considerada muito alta pelo município se comparado com os padrões de infra-estrutura que terá o campo.
Diante do impasse o prefeito Chico Cunha optou mudar de local e fazer a construção por trás do residencial desembargador Cleones Cunha, próximo ao cemitério da Arueira, que também fica ao lado do bairro Luisão. Além desse campo que terá arquibancada, banheiros e vestiários, a prefeitura pretende construir um no Bairro Vila Bento, o Bentão, outro no povoado Belém e possivelmente mais um no povoado Ipu-Iru.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Orçamento de 2010 é aprovado


O orçamento de 2010 encaminhado há dias pelo Poder Executivo para ser apreciado e votado foi aprovado na manhã de hoje (28ª sessão ordinária). O presidente decidiu colocá-lo na pauta do dia, que estava vaga, achando que os debates poderiam ser estendidos, porém o fato não veio acontecer, nenhum dos parlamentarem quiseram questionar o projeto de lei.
A pauta do dia ainda foi dividida entre uma emenda modificativa do anteprojeto da Lei Orgânica de autoria do vereador Orleans Moreira. Moreira com sua emenda faz ratificar o artigo 41 da Constituição Federal que garante a estabilidade aos funcionários públicos municipais, não inserida na atual Lei Orgânica.
O presidente Manoel Paca confirmou na sessão que o segundo turno de votações do anteprojeto da Lei Orgânica ocorrerá dia 14 e sua promulgação dia 21. O presidente disse que para a solenidade irá convidar toda a população e autoridades do município.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Reveillon em Tuntum











A prefeitura de Tuntum começou a divulgar nesse fim de semana a realização do maior e mais tradicional Reveillon em praça pública da região, que a exemplo do ano passado será realizado no Balneário da Tiúba. A banda escolhida, Free Lance, é reconhecida, no momento, como a melhor banda de São Luís, capital. Hoje pela manhã estive conversando com o prefeito e ele me disse que para trazer uma banda de expressão nacional, como muitos gostariam, iria sair muito caro para os cofres do município que ainda passa por dificuldades financeiras.
‘Além do baile a prefeitura irá fazer uma bonita queima de fogos, um show piroténico, que com certeza irá surpreender muita gente que for ao balneário’ disse o prefeito Chico Cunha. A permanência do ‘Piscinão’ como o local da comemoração, e não a Praça São Frâncico, é devido ao amplo espaço oferecido e aos bons serviços de bares, lanchonetes e churrascarias, além da beleza artificial que oferece o balneário.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A Chacina dos Coelho no povoado Arroz

A Chacina dos Coelho no povoado Arroz foi o acontecimento mais marcante de nossa história local que serviu para cimentar a imagem que fazem da Mata do Japão e de nosso querido Sertão (As Areias), lugares de infeliz reputação aos olhos de conterrâneos de outras regiões do estado, principalmente, os da Capital e os do sul-maranhense (parte mais antiga em sua formação), como assinala o Profº Fonseca Neto, em sua obra de fôlego, intitulada – História das Passagens, em que trata da formação histórica de toda a região do antigo Pastos Bons:“Deve-se consignar que, por muito tempo, as populações dos sertões maranhenses de colonização mais antiga, viam a região dos hoje municípios de São Domingos, Presidente Dutra, Tuntum, Dom Pedro e adjacências, como a “Mata do Japão”, significando um lugar de difícil acessibilidade, fixação cultural pífia, amoldamento social frouxo, lugar de forasteiros etc.”. A caracterização “de difícil acessibilidade” é pertinente, devido à mata densa existente à época do início do povoamento que talvez justifique o “amoldamento social frouxo”, nessa perspectiva sim. Quanto ao conceito de cultura em “fixação cultural pífia”, nos leva a indagar: Qual o conceito de cultura das “populações dos sertões maranhenses de colonização mais antiga”? Entretanto, o discurso produzido sobre determinados fatos serviram ou servem para justificar tal (pre)conceito, entre os quais destacamos o fatídico caso dos Coelhos de 1958. Os Coelho, tradicional família do sul do Maranhão (Pastos Bons, Riachão, Carolina, etc.), foi bastante perseguida por estabelecer vínculo de amizade com Leão Leda, no evento que ficou conhecido como A Guerra do Leda*, sendo o clã obrigado a sair em retirada em busca de paz e tranqüilidade. Parte dela chegou a Tuntum ainda em 1910, capitaniada por Luís Coelho. Seus filhos logo que aqui chegaram começaram a se destacar. A indústria, o comércio e pecuária foram os setores de sua especialidade, tendo como expoentes - o Sr. Frederico Coelho, dono da primeira máquina de beneficiar algodão; Alípio, comerciante, que também exercer cargo de vereador quando Tuntum ainda pertencia a Presidente Dutra (1951-1955), e; José, fazendeiro, cuja propriedade estava situada no povoado Arroz, onde também residia. Este último dono de honrosa reputação teve com sua esposa Izidra vários filhos, dentre os quais uma bela jovem de nome Maria, que atendia pela alcunha Maruzinha. Esta adorável de boa estirpe se enamorou por um “forasteiro” conhecido por João Bastos, cuja reputação lhe garantiu a reprovação da família da moça. Inconformado com a rejeição João raptou Maruzinha e obrigou o Juiz de Paz de Tuntum a casá-los. Consumado o matrimônio, registra a literatura oral que o esposo inicialmente, demonstrava muito afeto para com a amada. Porém, após algum tempo João teve que fazer uma viajem para o Sertão, pois um de seus irmãos havia sido assassinado e que competia-lhe a missão vingá-lo. Em sua ausência Maruzinha começou a freqüentar festas, fincando mal reputada ante a sociedade, o que chegou ao conhecimento de João Bastos. Depois de algum tempo Maruzinha, temendo o pior, pois conhecia bem a índole de seu esposo, resolveu ir ao encontro do marido. A partir de então, se iniciaria uma triste e dolosa convivência, visto que João sentia-se magoado e desonrado em função dos boatos acerca da conduta de sua mulher. Passado algum tempo, Maruzinha que fora submetida à duras penas, resolveu deixar João e retornar para o seio de sua família. Entãos partiu às escondidas, com medo de represália, entretanto, cometeu talvez o pior de todos os seus erros: furtou as armas do marido e as levou consigo. Embriagado de ira com a ação de Maruzinha, João Bastos começou a arquitetar um plano de vingança contra ex-mulher e sua família. Assim, convocou o seu irmão Dom Ratinho e o velho Pedro Feiticeiro, companheiros de outras empreitadas sinistras. Traçado o roteiro da “expedição”, João Bastos ainda ousou em enviar comunicados de sua “visita” à família Coelho. Não acreditando, nessa possibilidade os Coelhos de nada fizeram para se protegerem. No limiar da noite de 18 de julho de 1958, os homicidas invadiram a residência de José Coelho e o assassinaram, juntamente com um de seus filhos e também Maruzinha, a qual o próprio João Bastos se encarregou de lhe imputar os mais agonizantes e brutais suplícios e consumido pelo ódio se mostrou insensível aos apelos de sua musa de outrora. A sogra fora poupada, para que criasse o pequeno filho, que o próprio João Bastos arremessou pela janela, este vive na cidade de Imperatriz e é deficiente físico devido à ação do pai. João Coelho, irmão de Maruzinha, conseguiu fugir, mas além das perdas de seus familiares, teve que adiar o seu casamento em mais de um ano, festa que estava marcada para o dia seguinte. Uma noite de terror! Sua repercussão aterrorizou e comoveu todo Maranhão. Em Tuntum, enquanto uns choravam o ocorrido, outros se mobilizavam para lavar a honra dos respeitáveis e valorosos Coelhos. Homens foram arregimentados, aproximadamente cem. E assim começou uma implacável caçada aos facínoras. Trama digna de produção cinematográfica, vários foram os embates com os bandidos. Na Mucunã, próximo a São José dos Basílios, o Pedro Feiticeiro foi preso e conduzido amarrado à Cadeia de Tuntum, sendo executado em poucos dias por parentes das vítimas. João Bastos e Dom Ratinho fugiram para a região do Mearim, passando pelo Olho d’água do Tolentino, Centro dos Doidos, Pilões, Marianópoles, Santa Vitória, onde moravam seu pais. Foram cercados em Barro Branco, município de Barra do Corda, onde sucumbiu Dom Ratinho e que João Bastos ficou bastante ferido, porém, ainda assim, bateu em retirada para o Sertão tuntuense, porém no povoado São Joaquim dos Melos foi aprisionado, terminando aí a caçada. Após receber muitos tiros chegaria ao fim à trajetória de um personagem controverso de nossa história local, pois há que defenda que João Bastos depois de tanto se esquivar dos cercos merecia escapar ao final com vida. O mesmo é sepultado no lugarejo Corrente, a uns três quilômetros de São Joaquim dos Melos. Evidentemente, o relato acima se trata de uma síntese, pois não temos a intenção de sermos detalhistas, até por que isso requer um maior rigor, uma investigação mais criteriosa. Entretanto, o nosso objetivo é demonstrar que a representação de um fato pode servir de argumento para justificar os (pré) conceitos e os juízos de valor. De modo algum, quero advogar que nosso lugar é menos violento do que outros, ou que não ocorrem fatos abomináveis, mesmo por que não podemos omitir as execuções sumárias em logradouros públicos de nossa cidade nos últimos anos, o que inclusive mobilizou a população, em prol de uma segurança pública eficiente, resultado num maior efetivo policial, mas sem a eficácia esperada. Por outro lado, cabe aqui afirmar que tal aspecto não é exclusividade nossa. A violência é inerente à natureza humana e mostra a sua pior face onde não há educação de qualidade, enfim, inoperância do Estado.
Por Gean Carlos

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EDUCAÇÃO: Tuntum ganhará cinco novas escolas


A educação tuntuense está mais fortificada depois que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) confirmou a liberação de cinco convênios para a construção de novas unidades escolares no município, que ainda é carente de bons centros escolares, principalmente os locais mais distantes da zona rural, como por exemplo, o povoado Santa Rosa que fica há mais de 150 quilômetros da sede do município.
As novas unidades escolares irão contemplar a educação dos seguintes povoados: Santa Rosa, Javém, São Joaquim dos Melos, São Bento e Cigana. Todos esses povoados, mesmo com pouca infra-estrutura, já dispõem de uma pequena escola que durante longos anos vem garantindo a formação escolar de centenas de sertanejos. A idéia central do gestor municipal quando encaminhou os projetos, via secretária de Educação, era construir unidades mais espaçosas que garantisse mais conforto e que ofertasse um número maior de vagas.
Das cinco unidades, três terão seis salas de aulas, as outras quatro salas. Todas terão um padrão de construção e qualidade definido pelo MEC, que além das salas terão hall., cantina, biblioteca e secretária. Os recursos são da ordem aproximada de 3,8 milhão (três milhões e oitocentos mil reais). A execução dos trabalhos de construção só se iniciará no próximo ano. Para o prefeito Chico Cunha essa foi mais uma vitória da educação.