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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Da Veja: Novos diálogos revelam que Moro orientava ilegalmente ações da Lava Jato





As manifestações do último dia 30 tiveram como principal objetivo a defesa de Sergio Moro. Em Brasília, um enorme boneco de Super-Homem com o seu rosto foi inflado na frente do Congresso. Símbolo da Lava-Jato, que representa um marco na história da luta anticorrupção no país, o ex-juiz vem sofrendo sérios arranhões na imagem desde que os diálogos entre ele e membros da força-tarefa vieram a público revelando bastidores da operação. As conversas ocorridas no ambiente de um sistema de comunicação privada (o Telegram) e divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostraram que, no papel de magistrado, Moro deixou de lado a imparcialidade e atuou ao lado da acusação. As revelações enfraqueceram a imagem de correção absoluta do atual ministro de Jair Bolsonaro e podem até anular sentenças.
No material que o Intercept diz ter recebido de uma fonte anônima, há quase 1 milhão de mensagens, totalizando um arquivo com mais de 30 000 páginas. Só uma pequena parte havia sido divulgada até agora — e ela foi suficiente para causar uma enorme polêmica. Em parceria com o site, VEJA realizou o mais completo mergulho já feito nesse conteúdo. Foram analisadas pela reportagem 649 551 mensagens. Palavra por palavra, as comunicações examinadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim, irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava bronca neles. “O juiz deve aplicar a lei porque na terra quem manda é a lei. A justiça só existe no céu”, diz Eros Grau, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, falando em tese sobre o papel de um magistrado. “Quando o juiz perde a imparcialidade, deixa de ser juiz.”



GALHOFA - Fachin: “conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso.”

Não seria um escândalo se um magistrado atuasse nas sombras alertando um advogado de que uma prova importante para a defesa de seu cliente havia ficado de fora dos autos? Pois isso aconteceu na Lava-Jato, só que em favor da acusação. Uma conversa de 28 de abril de 2016 mostra que Moro orientou os procuradores a tornar mais robusta uma peça. No diálogo, Deltan Dalla­gnol, chefe da força-tarefa em Curitiba, avisa à procuradora Laura Tessler que Moro o havia alertado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu — Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo, e um dos principais operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobras. Skornicki tornou-se delator na Lava-­Jato e confessou que pagou propinas a vários funcionários da estatal, entre eles Eduardo Musa, mencionado por Dalla­gnol na conversa. “Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do Musa e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, diz. (VEJA manteve os diálogos originais com eventuais erros de digitação e ortografia.) “Ih, vou ver”, responde a procuradora. No dia seguinte, o MPF incluiu um comprovante de depósito de 80 000 dólares feito por Skornicki a Musa. Moro aceita a denúncia minutos depois do aditamento e, na sua decisão, menciona o documento que havia pedido. Ou seja: ele claramente ajudou um dos lados do processo a fortalecer sua posição.



CONTRA - Cunha: Moro não queria a delação do ex-presidente da Câmara

Em sua defesa após o estouro do escândalo das mensagens, o ministro vem repetindo que atendia tanto os encarregados da acusação quanto os da defesa no dia a dia e tinha conversas com eles, nenhuma delas imprópria, na sua visão. De fato, está na rotina de um juiz receber as partes envolvidas no processo, mas de maneira oficial, sempre com registro, e não por meio de um sistema privado de comunicação. A posição do ex-juiz fica ainda mais difícil de defender diante dos dados analisados pela parceria VEJA/The Intercept. Não eram conversas protocolares entre juiz e Ministério Público. Do conjunto, o que se depreende, além de uma intimidade excessiva entre a magistratura e a acusação, é uma evidente parceria na defesa de uma causa. Os exemplos mais robustos vêm das conversas entre Moro e Dalla­gnol. Em 2 de fevereiro de 2016, por exemplo, o juiz escreve a ele: “A odebrecht peticionou com aquela questao. Vou abrir prazo de tres dias para vcs se manifestarem”. Dalla­gnol agradece o aviso. Moro se refere ao questionamento da Odebrecht à Justiça da Suíça a respeito do compartilhamento de dados, incluindo extratos bancários, da empresa naquele país. Grosso modo, a empreiteira tentou impedir que o Ministério Público suíço enviasse dados à força-tarefa. Preocupado com a história, Moro pede notícias a Dalla­gnol no dia 3. “Quando sera a manifestação do mpf?”, pergunta. “Estou redigindo, mas quero fazer bem feita, para já subsidiar os HCs que virão. Imagino que amanhã, no fim da tarde”, responde o procurador. No dia seguinte, Dalla­gnol informa a Moro que a peça estava quase pronta, mas dependia ainda da revisão de colegas. “Protocolamos amanha, salvo se for importante que seja hoje. Posso mandar, se preferir, versão atual por aqui, para facilitar preparo de decisão”, escreve. Moro tranquiliza Dalla­gnol: “Pode ser amanha”. No dia 5, prazo final, por volta das 15 horas, Dalla­gnol manda pelo Telegram ao juiz a peça “quase pronta”. A situação é completamente irregular. Em vez de se comunicarem de forma transparente pelos autos, juiz e procurador usam o Telegram. Como se não bastasse, o chefe da força-­tarefa ainda envia a Moro uma versão inacabada do trabalho para que o juiz possa adiantar a sentença.


NÃO VI - Barra, da Andrade: Moro pediu à PF para retardar o envio de planilha

Dentro da relação estabelecida pela dupla, chama atenção também o momento em que Dalla­gnol dá dicas ao “chefe” sobre argumentos para garantir uma prisão. Isso aconteceu em 17 de dezembro de 2015, quando Moro informa que precisa de manifestação do MPF no pedido de revogação da prisão preventiva de José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo de Lula. “Ate amanhã meio dia”, escreve. Dalla­gnol garante que a ação será feita e acrescenta: “Seguem algumas decisões boas para mencionar quando precisar prender alguém…”. À luz do direito, é tão constrangedor quanto se Cristiano Zanin Martins fosse flagrado passando a Moro argumentos para embasar um habeas­-corpus a favor de Lula.
Mesmo entre parceiros com bastante afinidade há momentos de tensão (e que precisam ser resolvidos com uma conversa ao vivo). Em um deles, ocorrido em um chat de 17 de novembro de 2015, Moro dá um puxão de orelha em Dalla­gnol. O juiz reclama de que está difícil entender os motivos pelos quais o MPF recorreu da sentença aplicada aos delatores Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, Pedro José Barusco Filho, Mário Frederico Mendonça Góes e Júlio Gerin de Almeida Camargo. Dalla­gnol tenta se justificar, sem sucesso. “O mp está recorrendo da fundamentação, sem qualquer efeeito pratico”, critica o juiz. “Na minha opinião estao provocando confusão.” Para Moro, o efeito prático do recurso apresentado pelo MPF será “jogar para as calendas a existência execução das penas dos colaboradores”, ou seja, postergará o início do cumprimento da pena aplicada aos delatores citados. Mais uma vez, tudo fora dos autos. Dalla­gnol, resignado, pede um encontro com Moro para a manhã do dia seguinte: “25m seriam suficiente (sic)”.
Peças fundamentais na Lava-­Jato, as delações exigem também que o juiz se comporte de forma imparcial e somente após as negociações, conduzidas pelo MPF, pois ao fim do processo caberá a ele decidir se aceita ou não a oferta. Nesse capítulo, Moro cruzou igualmente a linha, a exemplo do caso do ex-deputado Eduardo Cunha. Na noite de 12 de junho de 2017, Ronaldo Queiroz, procurador da força-tarefa da Lava-Jato na PGR, cria um grupo no Telegram com Dalla­gnol para avisar que foi procurado pelo advogado de Cunha para iniciar uma negociação de delação premiada. Queiroz afirma que as revelações poderiam ser de interesse dos procuradores de Curitiba, Rio de Janeiro e Natal, onde corriam ações relacionadas ao político. Após membros do Rio de Janeiro serem incluídos no grupo, Queiroz posta uma mensagem que dá uma ideia de sua visão de mundo sobre a quantidade de honestos na Justiça e na política (uma visão de mundo compartilhada por muitos de seus colegas da Lava-Jato). Queiroz afirma esperar que Cunha entregue no Rio de Janeiro, pelo menos, um terço do Ministério Público estadual, 95% dos juízes do Tribunal da Justiça, 99% do Tribunal de Contas e 100% da Assem­bleia Legislativa.
No dia 5 de julho, durante o período da tarde, os procuradores concordam em marcar uma reunião com o advogado Délio Lins e Silva Júnior para a terça-­feira seguinte (11 de julho). Naquele mesmo dia, às 23h11, em uma conversa privada, Moro questiona Dalla­gnol sobre rumores de uma delação de Cunha. “Espero que não procedam”, diz. Dalla­gnol afirma que tudo não passa de rumores. Ele confirma ao juiz que está programado apenas um encontro com o advogado para que os procuradores tomem conhecimento dos anexos. “Acontecerá na próxima terça. estaremos presentes e acompanharemos tudo. Sempre que quiser, vou te colocando a par”, afirma. Moro, então, reitera seu posicionamento. “Agradeço se me manter (sic) informado. Sou contra, como sabe.” Detalhe: isso sem saber o conteúdo.
Como a proposta de delação atingia políticos com foro privilegiado, a palavra final para assinar um acordo de delação com Cunha passou para a PGR. A homologação competia ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava­-Jato no STF. O ex-deputado corria na época para fechar um acordo antes de o doleiro Lúcio Bolonha Funaro assinar os termos de sua delação. Os procuradores envolvidos nas negociações diziam que a dupla falava sobre os mesmos temas, o que tornaria desnecessária a aprovação das duas colaborações. No dia 28 de julho, já com os anexos de Cunha em mãos, Ronaldo Queiroz diz que a ideia é analisá-­los em conjunto com os colegas para tomar uma decisão sobre aceitar ou rejeitar a delação. Em 30 de julho, Queiroz diz que o material é fraco. No dia seguinte, uma mensagem do procurador Orlando SP, provavelmente Orlando Martello Júnior, traz o posicionamento de Curitiba — o mesmo de Moro: “Achamos que o acordo deve ser negado de imediato”.
O papel de líder da Lava-Jato em Curitiba é exercido em diversas oportunidades pelo ex-juiz. Em mais de uma ocasião, Moro aparece nos chats do Telegram interferindo na agenda dos procuradores da força-tarefa, outra atitude que gera a suspeição de qualquer magistrado. Em 7 de julho de 2015, por exemplo, um membro da força-tarefa, que a reportagem de VEJA identificou ser o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, escreve o seguinte: “Igor. O Russo (Moro) sugeriu a operação do professor para a semana do dia 20”. Igor (o delegado da Polícia Federal Igor Romário) responde: “Opa… beleza… Vou começar a me organizar”. De acordo com a apuração da revista, o “professor” era o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, da Eletronuclear. Ele acabou sendo preso no dia 28. Em outro episódio, Moro não apenas sugere uma data para a operação como também já fala em receber a denúncia. O caso em questão aparece em um diálogo ocorrido em 13 de outubro de 2015. Nele, o procurador Paulo Galvão, o PG, alerta Roberson Pozzobon, seu colega da força-­tarefa, sobre uma orientação do juiz. “Estava lembrando aqui que uma operação tem que sair no máximo até por volta de 13/11, em razão do recesso e do pedido do russo (Moro) para que a denúncia não saia na última semana”, escreve PG. “Após isso, vai ficar muito apertado para denunciar.” Pozzobon concorda com PG e acrescenta: “uma grande operação por volta desta data seria o ideal. Ainda é próximo da proclamação da república. rsrs”.
A partir de um levantamento das operações ocorridas em novembro e das denúncias oferecidas em dezembro de 2015, chega-se à conclusão de que o diálogo trata da Operação Passe Livre, que prendeu José Carlos Bumlai. Ele atuou como laranja do PT, intermediando um empréstimo de 12 milhões de reais do Banco Schahin ao partido em 2004. O pedido de Moro comentado na conversa entre PG e Pozzobon acabou cumprido à risca. Bumlai foi preso em 24 de novembro e denunciado em 14 de dezembro — na última semana antes do recesso da Justiça Federal do Paraná. No dia seguinte, Moro recebeu a denúncia, a tempo de impedir que os crimes prescrevessem no fim de 2015.
Dentro de uma visão simplista, a estratégia parece um golpe de mestre do juiz para não deixar um bandido escapar da Justiça. Mas o argumento de que os fins justificam os meios não pode prosperar numa sociedade desenvolvida. Tal postura de Moro viola o devido processo legal, pondo em risco o estado de direito. “Nesse caso, a sociedade pode aplaudir o juiz, por acreditar que ele está tentando ser justo. Mas ele está infringindo as leis do processo, que o impedem de imiscuir-se em uma das partes e colaborar com ela, e é uma das garantias para que todos sejam julgados da mesma forma”, afirma um juiz, que pediu para não ser identificado. “Imagine que todos os magistrados atuem da mesma forma, infringindo uma regra aqui e outra ali para alcançar seus objetivos. Um pode se aliar à defesa para soltar um criminoso; outro pode se aliar à acusação para perseguir um inimigo e, aí, o céu é o limite”, conclui.

Uma das obsessões de Moro envolvia manter os casos da Lava-Jato em seu poder em Curitiba, a exemplo dos processos de Lula do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Nesse esforço, o magistrado mentiu a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ou, na hipótese mais benigna, ocultou dele uma prova importante, conforme mostra um dos diálogos. A conversa em questão se refere ao caso de Flávio David Barra, preso em 28 de julho de 2015, quando presidia a AG Energia, do grupo Andrade Gutierrez. Sua detenção ocorreu na Operação Radioatividade, relacionada a pagamentos de propina feitos por empreiteiras, entre elas a Andrade Gutierrez, a Othon Luiz Pinheiro da Silva, da Eletronuclear, responsável pela construção da usina nuclear Angra 3. Em 25 de agosto, a defesa de Barra pede ao ministro do STF Teori Zavascki a suspensão do processo tocado pela 13ª Vara de Curitiba, alegando que Moro não tinha competência para julgar o caso por haver indício de envolvimento de parlamentares, entre eles o então senador Edison Lobão (MDB-MA).
Diante da reclamação, Zavascki cobra explicações de Moro, que diz não saber nada sobre o envolvimento de parlamentares. Mesmo assim, com base nas informações da defesa, o ministro do STF suspende em 2 de outubro as investigações, o que força o então juiz a remeter o caso de Curitiba para Brasília três dias depois. Seu comportamento perante Zavascki foi impróprio, como evidencia um diálogo registrado no Telegram dezoito dias depois entre o procurador Athayde Ribeiro Costa e a delegada Erika Marena, da Polícia Federal. Costa diz precisar com urgência de uma “planilha/agenda” apreendida com Barra que descreve pagamentos a diversos políticos. Marena responde que, por orientação de “russo” (Moro), não tinha tido pressa em “eprocar” a planilha (tradução: protocolar o documento no sistema eletrônico da Justiça). “Acabei esquecendo de eprocar”, disse. “Vou fazer isso logo”, completa.
Na pior das hipóteses, Moro já sabia da existência da planilha quando foi inquirido por Zavascki e mentiu ao ministro. Em um segundo possível cenário, igualmente comprometedor, Moro teria tomado conhecimento da planilha depois da inquirição de Zavascki e pediu à delegada para “não ter pressa” em protocolar o documento. Tudo indica que a manobra tinha como objetivo manter o caso em Curitiba. “Um juiz não pode ocultar provas, e, se o diálogo tiver a autenticidade comprovada, estamos diante de uma conduta bastante problemática”, afirma o advogado Gustavo Badaró, professor de processo penal da USP, que analisou a pedido de VEJA o episódio. Na primeira leva de mensagens divulgadas pelo Intercept no mês passado, Moro já aparecia reclamando de um delegado da PF que havia incluído rápido demais todos os elementos da investigação no sistema eletrônico, o que obrigaria o juiz a enviar parte do processo ao STF.
A relação entre Moro e Dalla­gnol era tão próxima que abre espaço para que eles comemorem nas conversas o sucesso de algumas etapas da Lava­-Jato, como se fossem companheiros de trabalho festejando metas alcançadas. Em 14 de dezembro de 2016, Dallagnol escreve ao parceiro para contar que a denúncia de Lula seria protocolada em breve, enquanto a de Sérgio Cabral já seria registrada no dia seguinte (o que de fato ocorreu). Moro responde com um emoticon de felicidade, ao lado da frase: “ um bom dia afinal”. A proximidade rendeu ainda lances curiosos. Em 9 de julho de 2015, Dallagnol saúda o colega: “bem vindo ao telegram!!”. Cinco meses depois, dá dicas ao juiz de como usar o programa no desktop, enviando no chat um link para o download. “Se puder me mandar no e-mail, agradeço. O tico e o teco da informática aqui não são muito espertos”, responde Moro. Em março de 2017, Dallagnol escreve ao juiz para tirar uma dúvida: ele assina o primeiro nome com ou sem acento? O motivo é que o procurador estava revisando um livro sobre Moro. “Não uso normalmente o acento”, responde o juiz. Em julho de 2018, Dallagnol atua como assessor de imprensa, perguntando a Eduardo El Hage, um colega do Ministério Público Federal no Rio, detalhes de um pedido de participação de Moro em um programa do canal fechado HBO: “Eles contataram o Moro aqui e ele queria ter o contexto e informações que possam ser úteis pra ele decidir se atende”. Em um dos períodos mais tensos da operação, o que se seguiu à ação do juiz que torna público o famoso trecho do grampo telefônico em que Dilma Rousseff envia o “Bessias” para entregar a Lula o termo de posse em seu ministério, Dallagnol combina em um dos chats com procuradores uma nota de apoio a Moro e repassa ao grupo uma sugestão do próprio juiz para o texto. Na mesma época, Moro também recebe um afago e conselho de um interlocutor no Telegram (tudo indica, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima). “O movimento seria nas sombras, como você mesmo disse”, escreve, referindo-se ao convite de Dilma para Lula. “O seu capital junto à população vai proteger durante um tempo. As coisas se transformam muito rápido.”

POR POUCO - Bumlai: pressão no MPF para que denúncia fosse antes do recesso

Uma das obsessões de Moro envolvia manter os casos da Lava-Jato em seu poder em Curitiba, a exemplo dos processos de Lula do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Nesse esforço, o magistrado mentiu a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ou, na hipótese mais benigna, ocultou dele uma prova importante, conforme mostra um dos diálogos. A conversa em questão se refere ao caso de Flávio David Barra, preso em 28 de julho de 2015, quando presidia a AG Energia, do grupo Andrade Gutierrez. Sua detenção ocorreu na Operação Radioatividade, relacionada a pagamentos de propina feitos por empreiteiras, entre elas a Andrade Gutierrez, a Othon Luiz Pinheiro da Silva, da Eletronuclear, responsável pela construção da usina nuclear Angra 3. Em 25 de agosto, a defesa de Barra pede ao ministro do STF Teori Zavascki a suspensão do processo tocado pela 13ª Vara de Curitiba, alegando que Moro não tinha competência para julgar o caso por haver indício de envolvimento de parlamentares, entre eles o então senador Edison Lobão (MDB-MA).
Diante da reclamação, Zavascki cobra explicações de Moro, que diz não saber nada sobre o envolvimento de parlamentares. Mesmo assim, com base nas informações da defesa, o ministro do STF suspende em 2 de outubro as investigações, o que força o então juiz a remeter o caso de Curitiba para Brasília três dias depois. Seu comportamento perante Zavascki foi impróprio, como evidencia um diálogo registrado no Telegram dezoito dias depois entre o procurador Athayde Ribeiro Costa e a delegada Erika Marena, da Polícia Federal. Costa diz precisar com urgência de uma “planilha/agenda” apreendida com Barra que descreve pagamentos a diversos políticos. Marena responde que, por orientação de “russo” (Moro), não tinha tido pressa em “eprocar” a planilha (tradução: protocolar o documento no sistema eletrônico da Justiça). “Acabei esquecendo de eprocar”, disse. “Vou fazer isso logo”, completa.
Na pior das hipóteses, Moro já sabia da existência da planilha quando foi inquirido por Zavascki e mentiu ao ministro. Em um segundo possível cenário, igualmente comprometedor, Moro teria tomado conhecimento da planilha depois da inquirição de Zavascki e pediu à delegada para “não ter pressa” em protocolar o documento. Tudo indica que a manobra tinha como objetivo manter o caso em Curitiba. “Um juiz não pode ocultar provas, e, se o diálogo tiver a autenticidade comprovada, estamos diante de uma conduta bastante problemática”, afirma o advogado Gustavo Badaró, professor de processo penal da USP, que analisou a pedido de VEJA o episódio. Na primeira leva de mensagens divulgadas pelo Intercept no mês passado, Moro já aparecia reclamando de um delegado da PF que havia incluído rápido demais todos os elementos da investigação no sistema eletrônico, o que obrigaria o juiz a enviar parte do processo ao STF.
A relação entre Moro e Dalla­gnol era tão próxima que abre espaço para que eles comemorem nas conversas o sucesso de algumas etapas da Lava­-Jato, como se fossem companheiros de trabalho festejando metas alcançadas. Em 14 de dezembro de 2016, Dallagnol escreve ao parceiro para contar que a denúncia de Lula seria protocolada em breve, enquanto a de Sérgio Cabral já seria registrada no dia seguinte (o que de fato ocorreu). Moro responde com um emoticon de felicidade, ao lado da frase: “ um bom dia afinal”. A proximidade rendeu ainda lances curiosos. Em 9 de julho de 2015, Dallagnol saúda o colega: “bem vindo ao telegram!!”. Cinco meses depois, dá dicas ao juiz de como usar o programa no desktop, enviando no chat um link para o download. “Se puder me mandar no e-mail, agradeço. O tico e o teco da informática aqui não são muito espertos”, responde Moro. Em março de 2017, Dallagnol escreve ao juiz para tirar uma dúvida: ele assina o primeiro nome com ou sem acento? O motivo é que o procurador estava revisando um livro sobre Moro. “Não uso normalmente o acento”, responde o juiz. Em julho de 2018, Dallagnol atua como assessor de imprensa, perguntando a Eduardo El Hage, um colega do Ministério Público Federal no Rio, detalhes de um pedido de participação de Moro em um programa do canal fechado HBO: “Eles contataram o Moro aqui e ele queria ter o contexto e informações que possam ser úteis pra ele decidir se atende”. Em um dos períodos mais tensos da operação, o que se seguiu à ação do juiz que torna público o famoso trecho do grampo telefônico em que Dilma Rousseff envia o “Bessias” para entregar a Lula o termo de posse em seu ministério, Dallagnol combina em um dos chats com procuradores uma nota de apoio a Moro e repassa ao grupo uma sugestão do próprio juiz para o texto. Na mesma época, Moro também recebe um afago e conselho de um interlocutor no Telegram (tudo indica, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima). “O movimento seria nas sombras, como você mesmo disse”, escreve, referindo-se ao convite de Dilma para Lula. “O seu capital junto à população vai proteger durante um tempo. As coisas se transformam muito rápido.”

PROFESSOR - O almirante Othon: data de prisão foi sugerida por Moro

As conversas entre membros do Ministério Público Federal assumem várias vezes o tom de arquibancada, com os membros da força-tarefa vibrando e torcendo a cada lance da batalha contra os inimigos. Em 13 de julho de 2015, Dallagnol sai exultante de um encontro com o ministro Edson Fachin e comenta com os colegas de MPF: “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”. A preocupação da força-tarefa com a comunicação para a opinião pública era constante. Em 7 de maio de 2016, Moro comenta com Dalla­gnol que havia sido procurado pelo apresentador Fausto Silva. Segundo o relato do juiz, o apresentador o cumprimentou pelo trabalho na Lava-Jato, mas deu um conselho: “Ele disse que vcs nas entrevistas ou nas coletivas precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender. Para o povão. Disse que transmitiria o recado. Conselho de quem está a (sic) 28/anos na TV. Pensem nisso”. Procurado por VEJA, Fausto Silva confirmou o encontro e o teor da conversa entre ele e Moro.
Curiosidades dos bastidores à parte, o que vai definir mesmo o destino de Moro à luz das revelações dos chats são os trechos nos quais fica evidente seu papel duplo de juiz e assistente de acusação. A Lava-Jato foi assumidamente inspirada na Mani Pulite, a Mãos Limpas da Itália, que desbaratou um gigantesco esquema de corrupção na década de 90, resultando em 2 993 mandados de prisão nos dois primeiros anos de operação. No caso do sistema de Justiça do país europeu há a figura do magistrado que trabalha no Ministério Público — mas ele não atua nos julgamentos. A melhor explicação para o comportamento irregular do atual ministro é que ele tenha se inspirado nessa figura para pautar suas ações na Lava-Jato. “O Moro confundiu totalmente os papéis”, afirma o jurista Wálter Fanganiello Maiero­vitch. “O magistrado que investiga nunca é o que julga, nem na Itália nem em nenhuma outra democracia do planeta.”
No Brasil, o papel duplo do juiz viola o artigo 254 do Código de Processo Penal, que proíbe que o magistrado aconselhe uma das partes ou tenha interesse em favor da acusação ou da defesa. Essa atuação pode, de fato, provocar a revisão de atos de Moro. No caso da condenação de Lula, por exemplo, o STF adiou a discussão para agosto. Será uma decisão complexa e delicada para a Suprema Corte. Ali, mesmo que alguns ministros já tenham criticado excessos da Lava-Jato, é difícil qualquer prognóstico. Um dado, porém, é certo. Fiscalizar o que Moro fez enquanto juiz não significa pôr em risco os avanços contra a corrupção no Brasil, como sugerem as manifestações recentes nas ruas das cidades do país. A sociedade brasileira não vai abrir mão do processo que resultou, pela primeira vez na história, na prisão de políticos e empresários poderosos

MANIFESTAÇÃO - Passeata em Brasília: Moro virou Super-Homem

Embora as conversas mostrem que Moro cometeu infrações, os crimes punidos ao longo da Lava-Jato gozam de vasta coleção de provas materiais e orais. A maioria esmagadora das sentenças, aliás, acabou confirmada em outras instâncias da Justiça. Graças ao esforço dos procuradores de Curitiba, descobriu-se também o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, desenvolvido exclusivamente para administrar o pagamento de propinas efetuado pela empresa no Brasil e no exterior. O resultado prático e sua importância são incontestes. Diversos políticos que se locupletaram nos últimos anos ainda estão presos. Entre eles, Lula, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha… O próprio Lula, mesmo que a suspeição de Moro seja confirmada, pode permanecer preso. Ele já foi condenado em primeira instância pelo sítio em Atibaia, sentença proferida pela juíza Gabriela Hardt, e o caso aguarda apenas a decisão do TRF4 (provavelmente favorável à sua condenação). Portanto, não se trata aqui de uma defesa do Lula Livre nem de estar contra a Lava-Jato. Mas, sim, do direito inexorável que todos os cidadãos têm de um julgamento justo.
Na terça 2, Moro (que, por sinal, não faz mais parte da Lava-Jato) ficou sete horas no Congresso respondendo a parlamentares sobre o caso. Repetiu o que tem dito nas últimas semanas: os diálogos divulgados foram fruto de um roubo, podem ter sido editados e, mesmo verdadeiros, não apontam nenhum tipo de desvio. A cada nova revelação, fica mais difícil sustentar esse discurso. Na sentença em que condenou Lula, o ex­-juiz anotou que “não importa quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você”. A frase cabe agora perfeitamente em sua situação atual. Levado ao Ministério da Justiça para funcionar como uma espécie de esteio moral da gestão Bolsonaro, ele ainda goza de grande popularidade, mas hoje depende do apoio do presidente para se manter no cargo. Independentemente do seu destino, o caso dos diálogos vazados representa uma oportunidade para que o país discuta os excessos da Justiça e o fortalecimento dos direitos do cidadão. Um país onde as instituições funcionam não precisa de nenhum Super-Homem.

Nota da redação: procurados por VEJA, Deltan Dalla­gnol e Sergio Moro não quiseram receber a reportagem. Ambos gostariam que os arquivos fossem enviados a eles de forma virtual, mas, alegando compromissos de agenda, recusaram-se a recebê-­los pessoalmente, uma condição estabelecida por VEJA. Mesmo sem saber o conteúdo das mensagens, a assessoria do Ministério da Justiça enviou a seguinte nota: “A revista Veja se recusou a enviar previamente as informações publicadas na reportagem, não sendo possível manifestação a respeito do assunto tratado. Mesmo assim, cabe ressaltar que o ministro da Justiça e Segurança Pública não reconhece a autenticidade de supostas mensagens obtidas por meios criminosos, que podem ter sido adulteradas total ou parcialmente e que configuram violação da privacidade de agentes da lei com o objetivo de anular condenações criminais e impedir novas investigações. Reitera-­se que o ministro sempre pautou sua atuação pela legalidade”.

Colaboraram Leandro Demori, Victor Pougy, Nonato Viegas e Bruna de Lara
Publicado em VEJA de 10 de julho de 2019, edição nº 2642









 NÃO VI - Barra, da Andrade: Moro pediu à PF para retardar o envio de planilh

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Empresário comete suicídio durante evento com participação de ministro e governador de Sergipe



O empresário e presidente da indústria Escurial, Sadi Paulo Castiel Gitz, cometeu suicídio na manhã desta quinta-feira, 4, durante a abertura do ‘Simpósio de Oportunidades – Novo Cenário da Cadeia do Gás Natural em Sergipe’, no Hotel Radisson, em Aracaju. O evento contava com a presença de diversas autoridades nacionais e estrangeiras da área do gás, inclusive o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
De acordo com uma jornalista do Portal SE Notícias, que estava participando da cobertura do evento, o empresário levantou-se durante a fala do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e falou “Governador você é um mentiroso!”, atirando logo em seguida na própria cabeça.
Os presentes ficaram chocados, mas a organização do evento rapidamente retirou todos do auditório com o intuito de resguardar o corpo. O Seminário foi cancelado e a polícia acaba de chegar no local para tomar as primeiras providências.
NOTA PÚBLICA GOVERNO DE SERGIPE
O governo do estado de Sergipe lamenta o ocorrido com o empresário Sadi Gitz, da cerâmica Escurial, que cometeu suicídio durante o evento.
Por conta do ocorrido, o Simpósio de Oportunidades para o novo cenário do gás natural em Sergipe está cancelado.
Senoticias

São Domingos: Carro do cantor Neguim do Brega é furtado na calada da noite


O carro do ex-cantor seresteiro 'Neguim' do Brega, hoje convertido e cantor gospel, foi furtado silenciosamente na madrugada de hoje (04)  quando o veículo, uma D10, de placas KDE 8798, fabricado na década de 1980, estava na porta da casa de sua sogra, no bairro Benjamim. 
O fato criminoso aconteceu por volta das 2h30 de forma sorrateira, mas alguns vizinhos informaram que ouviram o barulho do carro funcionando, não deram alarde porque achavam que seria o próprio dono retirando-o para trabalhar, já que Neguinho trabalha com a venda de frutas e legumes.
Muito conhecido na região por causa de suas apresentações seresteiras,  ultimamente ele vinha fazendo apresentações de shows evangélicos e utilizava a D10 para transportar parte de sua banda e membros da igreja aos cultos.
Neguinho quando soube do ocorrido ficou quase que desesperado, pois nunca imaginou que alguém viesse se interessar por um carro tão antigo e sem tanto valor comercial, já que existem tantos outros muito mais valorizado. Ele pede encarecidamente, caso alguém o localize, por favor entrar em contato pelo seguinte telefone: 99 84698900.
Nesse momento, amigos, colegas e parte da sociedade de São Domingos estão empenhados em encontrar o carro de Neguinho, que nada mais o seu ganha pão de sua família.

Congresso promulga lei que permite a militares estaduais acumularem cargo na saúde e educação


O Congresso Nacional promulgou nesta quarta-feira (03) a emenda constitucional que autoriza aos policiais e bombeiros militares dos estados e dDistrito Federal a acumularem o cargo com as funções de professor ou profissional de saúde no serviço público.

A nova lei estende a policiais militares e bombeiros estaduais um direito que os militares das Forças Armadas conquistaram em 2014, com a promulgação da emenda constitucional 77.

A acumulação dos cargos deve respeitar algumas regras, como compatibilidade de horário e o respeito ao teto de renumeração no serviço público. O militar também terá que dar prioridade à atividade no quartel.

“Nós estamos fazendo justiça a milhares de policiais militares e bombeiros que tem enorme talento e poderão usar seus conhecimentos tanto na instituição policial, no magistério e na área de saúde”, afirmou o senador Weverton (PDT-MA), que foi um dos defensores da matéria enquanto era deputado federal.

“O senador Weverton é um partícipe dessa vitória. Lutamos muito na Câmara”, afirmou o ex-deputado federal, coronel Alberto Fraga, autor do projeto. “Vamos fazer um bem enorme, pois temos policiais capacitados para serem médicos, para serem professores e para fazerem o entrosamento da sociedade com o órgão policial”, completou.


quarta-feira, 3 de julho de 2019

PARCERIA ENTRE GOVERNO E VALE GARANTE R$ 15 MILHÕES PARA OBRAS DO PROGRAMA NOSSO CENTRO


A parceria entre o Governo do Maranhão e a Vale, firmada nesta terça-feira (2), garantirá investimentos em torno de R$ 15 milhões em ações específicas para o Programa Nosso Centro. Os recursos serão destinados à restauração de prédios localizados no Centro Histórico de São Luís, para a instalação do Parque Tecnológico do Maranhão (PqT).

O Parque Tecnológico contará com espaços públicos dedicados à aceleração e incubação de startups, fortalecendo as ações do Casarão Tech. Além disso, o parque incluirá um centro de pesquisa, desenvolvimento e inovação e viabilizará a atração e surgimento de empresas de base tecnológica.De acordo com o governador Flávio Dino o protocolo de intenções tem consequências práticas, muito significativas girando em torno de R$ 40 milhões de investimentos sociais em várias políticas públicas no estado. “Por isso acreditamos que esse é o caminho, é a união de esforços entre o Governo, Prefeitura e empresas privadas, especificamente a Vale, uma perspectiva virtuosa para que possamos ter melhores resultados daquilo que nos interessa, que é a elevação de indicativos sociais. Além dos equipamentos, prédios para segurança pública, teremos investimentos em educação de modo amplo e uma ação de economia criativa, representada pela área de patrimônio histórico. Portanto é um conjunto de ações expressivas e em reconhecimento a Vale, dizer que essas parcerias são relevantes que vão gerar novos negócios, trabalho e renda para milhares de maranhenses”, declarou o governador.

Segundo o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Rubens Pereira Junior a Vale é a primeira parceira do programa Nosso Centro que anuncia hoje um conjunto de ações relevantes em diversas áreas em nosso estado, totalizando um aporte de mais de R$ 40 milhões. “Esta iniciativa fortalece a proposta de trabalho do governador Flávio Dino que buscar promover ações planejadas e integradas para a construção do bem coletivo da população maranhense”, ressaltou o gestor.

Já o diretor-executivo de Relações Institucionais da Vale, Luiz Eduardo Osorio ressaltou que apoio da Vale representa o compromisso social com o estado. “Por isso está desenvolvendo uma serie de ações nas áreas de educação, segurança pública, saúde e patrimônio histórico cultural. A contribuição desses projetos tem o potencial de proporcionar mais oportunidades, bem como, reforçar o compromisso com o desenvolvimento do Maranhão”, enfatizou.

Ao todo serão sete prédios restaurados no Centro Histórico da capital e no que se refere ao apoio à produção de conhecimento, o Governo incentivará a instalação de programas de pós-graduação, cursos de graduação e cursos técnicos de várias instituições públicas e privadas, prioritariamente nas áreas de Tecnologia da Informação, Engenharias e Biotecnologia que funcionarão nesses espaços. A contrapartida do Governo do Estado são os projetos executivos das obras, que estão em fase de conclusão. A previsão de início é neste semestre.

O Programa Nosso Centro, lançado na última semana pelo governador Flávio Dino e o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Rubens Pereira Junior, consiste em um conjunto de ações estruturantes que visam transformar o Centro Histórico de São Luís em um mais novo cartão postal de São Luís.

Após 'fuga' de irmãos, filha de Flordelis vê família rachada: "Máscaras caíram"



Pior de todas as dores é ver nossa família quebrada, rachada e destruída". A frase foi escrita ontem, numa rede social, por Roberta Santos, uma das filhas da  deputada federal Flordelis dos Santos de Souza e do pastor Anderson do Carmo de Souza. Na postagem, a jovem fala sobre a perda do pai, assassinado a tiros no mês passado. "Uma pena Deus ter que te recolher para que muitas máscaras caíssem", escreveu ela em outro trecho. Dois filhos de Flordelis estão presos por suspeita de participação no crime.
Nos últimos dias, alguns episódios têm corroborado o depoimento de Roberta sobre o racha na família. Dois filhos anunciaram que estavam deixando a igreja fundada pelos pais e um deles, que foi eleito vereador com o nome político Misael da Flordelis , resolveu se desvincular da mãe. Além disso, ao menos um filho da deputada prestou depoimento no qual afirmou acreditar no envolvimento da mãe no crime.
Nessa terça-feira (2), Misael , cujo nome de batismo é Wagner Andrade Pimenta, modificou sua identificação nas redes sociais, retirando o nome da mãe. No Instagram e no Facebook, ele manteve apenas o nome Misael. Na semana passada, o rapaz, filho adotivo de Flordelis e Anderson , já havia divulgado que estava deixando a igreja fundada pelos pais. Misael, que é pastor, enviou mensagens em grupos de Whatsapp comunicando sua saída do Ministério Flordelis, que tinha Anderson como presidente. “Sem o meu pai, não tenho a mínima condição de continuar no ministério”, afirmou ele no texto.

Outro filho adotivo de Flordelis, Luan Santos, também anunciou que estava se desligando da igreja da mãe por causa da morte do pai. Em texto divulgado nas redes sociais, o rapaz, também pastor, pede para que todos rezem para que a verdade apareça.
Até mesmo Lucas Cézar dos Santos de Souza, filho de Flordelis preso por suspeita de participação no crime, também se afastou da mãe. O rapaz vinha sendo defendido por advogados contratados pela deputada. No fim da semana passada, ele passou a ter os próprios advogados, sem qualquer interferência de Flordelis. Lucas está sendo defendido pelos advogados Valter Santos e Vitor Viana.
Já no início da investigação, um dos filhos da deputada e do pastor , prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo e afirmou que acredita no envolvimento da mãe e de três irmãs no assassinato de Anderson. O rapaz disse também que as quatro estavam colocando remédios na comida de Anderson e concluiu dizendo que o comportamento de Flordelis durante o velório do pastor foi um teatro.
Do ÚltimoSegundo

Filho é suspeito de matar pai e mãe com golpes de facão em Camaçari


O edredom encharcado de sangue ainda estava no corredor da casa na manhã desta terça-feira (2). O cobertor foi usado para amarrar o policial militar da reserva Rinaldo César Bezerra, 62 anos, e a mulher dele, Raimunda da Conceição Souza, 45, encontrados mortos na tarde desta segunda-feira (1º), em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O casal apresentava marcas de facão por todo o corpo, resultado dos golpes aplicados, segundo a Polícia Civil, pelo próprio filho, Marcos Vitor Souza Bezerra, 22, que de acordo com as investigações, é usuário de drogas. 
Marcos foi preso em flagrante pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Agentes da unidade foram acionados ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde ele deu entrada na noite de segunda.
Em circunstâncias ainda não esclarecidas pela polícia, moradores da Chapada do Rio Vermelho espancaram Marcos, que fugiu para o local logo após o crime. Ele foi atacado por uma multidão e salvo por uma guarnição da Polícia Militar. 
O caso é investigado pela 26ª Delegacia (Vila de Abrantes). "Ainda estamos apurando. Não temos muitas respostas, a exemplo sobre a motivação do crime e como os moradores dela Chapada souberam do crime", declarou a delegada. 
Crime

O crime aconteceu pouco depois do meio-dia desta segunda, na Rua da Viola, na localidade de Coqueiro de Arembepe. O local é uma região de chácaras e sítios e difícil acesso por conta de alguns trechos de mata fechada e estrada de barro.

"A gente estranhou a fumaça que saia do telhado da casa e acionamos o Corpo de Bombeiros. Quando um dos bombeiros tentou pular o muro, avisamos que na casa tem um pitbull, mas o animal estava preso e inquieto", contou um vizinho entrevistado pelo CORREIO na manhã desta terça-feira (2). 
Ele disse que os bombeiros demoraram cerca de 45 minutos para conter as chamas que estavam no andar superior da casa. Somente com o controle do fogo que os corpos foram encontrados. "Estavam amarrados num edredom com vários cortes de facão. Algo terrível de se ver e acreditar que foi o próprio filho que fez uma barbaridade daquela com os próprios pais", declarou o vizinho. 
O vizinho comentou ainda que no imóvel só costumava ficar os três. "Não vimos ninguém além deles. A casa era sempre frequentada pelo casal e o filho", contou. Quando perguntado se sabia que o rapaz era usuário de drogas, o morador se mostrou surpreso. "Estou sem entender. Nunca soube de envolvimento dele, nem que ele andasse com os meninos daqui, que são dessas coisas. Pelo contrário. Sempre o vi com os pais numa picape ou passeando com o carro", declarou.
Um outro vizinho disse ao CORREIO que o casal e o filho passaram a com mais frequência à casa há cerca de um ano. Eles moravam em Salvador e tinham o imóvel como local de veraneio. “Foi quando começaram a serem vistos com mais vezes por aqui. Aproveitaram para fazer uma reforma. Ele e a mulher (casal) eram de falar muito pouco. Davam ‘bom dia’, ‘boa tarde’, mas não eram de conversas, de parar num bar, de socializar. Eram muito fechados, assim como o filho”, disse.  
Picape da família foi deixada no local pelo criminoso. Polícia quer saber como ele fugiu (Foto: Evandro Veiga)
Investigação

Na manhã desta terça-feira (02), a casa de dois andares estava trancada. Os vidros de algumas janelas se partiram por conta do calor das chamas. No corredor do lado direito do imóvel, sangue no chão, supostamente deixados pelos corpos arrastados para não serem consumidos pelas chamas. Na garagem do imóvel estava a picape Renault Oroch da família – o que intriga a polícia em relação à fuga. “Precisamos ouvir testemunhas para termos detalhes de como ele conseguiu deixar o local”, disse a delegada Daniele Monteiro, responsável pela investigação. Do local do crime até a entrada da localidade são 4 quilômetros de distância e raramente um imóvel conta com a instalação de uma câmera.

Monteiro disse que, apesar de a população local falar da boa convivência entre os pais e o filho, parentes das vítimas disseram o contrário. "Os pais não aceitavam que o filho fosse usuário de drogas e por isso brigavam", disse a delegada ao CORREIO.
Peritos do Departamento de Polícia técnica (DPT) encontraram uma vasilha de álcool e um galão de gasolina. "Provavelmente usados para pôr fogo na casa, mas só a perícia dizer. Temos ainda que ouvir o rapaz ainda que está internado", declarou a delegada. 
Monteiro disse que Marcos não tem passagem na polícia e que ele já foi interrogado por causa do crime. “Mas ainda não temos conhecimentos do conteúdo”, pontuou a delegada. A arma do crime ainda não localizada.
Correio24horas

terça-feira, 2 de julho de 2019

Suspeitos de assalto e morte de PM em Pernambuco são mortos em operação policial na Paraíba



Soldado André Silva, 32 anos, foi morto durante troca de tiros com criminosos em Santa Cruz do Capibaribe
Soldado André Silva, 32 anos, foi morto durante troca de tiros com criminosos em Santa Cruz do Capibaribe
Reprodução/NE10 Interior
Uma operação conjunta entre policiais civis e militares de Pernambuco e da Paraíba resultou, nesta terça-feira (2), na morte de oito suspeitos de participação no assalto e assassinato do policial militar André José da Silva, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, que ocorreram na manhã da segunda-feira (1º). Entre os suspeitos mortos estão seis homens e duas mulheres. Nenhum policial foi morto ou ficou ferido na ação.
Os fugitivos foram localizados por volta das 3h30 em uma área de matagal da cidade de Barra de São Miguel, localizada a 175 quilômetros da capital paraibana João Pessoa. Os policiais foram recebidos a tiros no local e um confronto se iniciou. A Polícia Civil de Pernambuco informou que foram apreendidos com a quadrilha o dinheiro do roubo em Santa Cruz do Capibaribe, duas pistolas 380, dois revólveres 38 e uma espingarda calibre 12 de repetição – a mesma utilizada na ação do dia anterior. 
Os quatro suspeitos de praticarem o assalto fugiram e estavam escondidos no Sítio Boi Brabo, localizado no limite entre os municípios paraibanos de Riacho de Santo Antônio e Barra de São Miguel. De acordo com o tenente-coronel Lúcio Flávio de Campos, comandante do 24° Batalhão da PM, a inteligência da polícia monitorava a quadrilha quando outros quatro suspeitos chegaram ao local em dois carros para resgatar os demais. Nesse momento, o confronto teria se iniciado. 
"Tentou-se a rendição, mas como já é uma prática desse tipo de criminosos, eles atentaram contra a vida dos policiais. Socorremos feridos para uma unidade de pronto atendimento, mas não resistiram. Eram bandidos extremamente perigosos e, pelas informações iniciais, envolvidos em diversos assaltos a bancos", explicou o tenente-coronel em nota oficial. 
Um dos mortos na operação foi o vereador da cidade pernambucana de Betânia Andson Berigue de Lima, conhecido como Nanaca, do Partido Progressista (PP), segundo a polícia. Ele teria ido resgatar o irmão, conhecido como Galego de Lena, suspeito de participação no crime em Santa Cruz. Era o líder do grupo, formado ainda por um primo desses irmãos, conhecido como Edys de Gevan. 
Ainda segundo a Polícia Civil de Pernambuco, além desses três, um dos mortos é um homem conhecido como Wellington Cabeludo, também da cidade de Betânia. Wellington e Galego possuíam mandados de prisão expedidos em ações criminosas contra bancos.
O Instituto Médico Legal (IML) da Paraíba foi acionado para fazer a remoção dos corpos. O enterro do policial André Silva ocorre na cidade de Santa Maria do Cambucá, no Agreste pernambucano, na tarde desta terça-feira.
Imagens fortes

Feira da Agricultura Familiar é realizada pela primeira vez na cidade de Tuntum



O município de Tuntum (MA) sediou, na última sexta-feira (28), a Primeira Feira da Agricultura Familiar, promovida pela Sala do Empreendedor, em parceria com o Sebrae e a Prefeitura da cidade.
 
A Feira proporcionou aos agricultores tuntuenses a oportunidade de comercializar seus produtos de forma direta, sem a atuação de intermediadores, potencializando, assim, a apresentação, a divulgação comercial e o lucro. O evento também beneficia os consumidores, que podem ter acesso a produtos de qualidade com preços acessíveis.


Para a produtora Doricléia Chaves, uma das participantes da feira, os cursos ofertados pelo Sebrae ampliaram seus conhecimentos negociais. “Estou satisfeita com a capacitação do Sebrae. As informações que recebi facilitaram minha vida na hora do atendimento e na formação do preço final para meus clientes.”, declarou.

Assassino foragido da justiça de Passagem Franca, é preso em Fortuna


Neguinho Dedinho

Operação conjunta com Policiais Civis das delegacias de Passagem Franca-Ma, Buriti Bravo e Fortuna, a última vinculada a 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra, prenderam na manhã dessa terça-feira (02), na própria cidade de Fortuna,  Antonio Nonato Bezerra da Silva, conhecido como  Neguinho Dedinho, morador do bairro Sem Terra. A sua prisão se deu por intermédio de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Comarca de Passagem Franca. 
O homicídio no qual Neguinho Dedinho é acusado, aconteceu dia 23 de junho na cidade de Passagem Franca, em que ele e outros elementos ceifaram a vida de Sebastião Alves de Sousa. Após o ocorrido, o corpo da vítima foi encontrado nas proximidades do povoado Cabeça Torta, próximo ao bairro Rua Nova, no dia 25, já em avançado estado de decomposição. 
Depois do corpo encontrado, ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Timon, onde foi periciado para facilitar o trabalho da polícia. Iniciada as investigações, o crime logo foi elucidado, tratando-se dos dos indivíduos Romário de Moraes Meneses, o Fura Moita, residente na cidade de Passagem Franca, e Antonio Nonato Bezerra da Silva, o Neguinho Dedinho. Romário já havia sido preso na segunda-feira (01) por Policiais Civis na cidade de Passagem Franca, mediante, também, de mandado de prisão preventiva. 
Neguinho foi apontado nas investigações como a pessoa que levou a vitima em uma motocicleta até o local do crime e lá, em conluio com seu comparsa Fura Moita, deram cabo a vida da vítima, golpeando-o com um pedaço de madeira na cabeça. 
A motivação do crime se deu por conta de uma suposta dívida existente entre Sebastião e Neguinho. O  indivíduo Fura Moita teria sido contratado por Neguinho para ajudar na execução do crime.
Os presos se encontram custodiados na UPR de São João dos Patos, à disposição da justiça.
Imagens fortes

Policiais chamam Jair Bolsonaro de traidor em protesto na Câmara.

Lobistas das carreiras policiais protestaram agora há pouco no Salão Verde da Câmara contra a decisão do relator de não acatar emendas ao projeto da reforma da Previdência igualando os benefícios dessas categorias aos dos militares.
O governo encampou a proposta do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e obrigou a bancada do PSL na Câmara a não apresentar destaques para votação em separado em favor de policiais civis, militares, federais, bombeiros, agentes penitenciários e carreiras correlatas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já se manifestou contra a inclusão de mais ressalvas no projeto, o que irritou integrantes do partido do presidente Bolsonaro.
A bancada do PSL é a que tem mais deputados com base eleitoral nessas categorias. São 22 dos 54 deputados pesselistas. Eles acataram a ordem da liderança do partido, mas ameaçam não votar o projeto de reforma.
Uol

SANTA FILOMENA: Começa o pula pula de adesões em prol do prefeito Idan Torres

Prefeito Idan recebendo o apoio de Relson e sua família

Como já era esperado, em face do exemplar trabalho que vem desenvolvendo, deu início nessa última semana a debandada de opositores do prefeito Idan Torres, em Santa Filomena do Maranhão. Decidiram saltar o barco antes do esperado naufrágio que se anuncia, Relson Gomes, o ex-vereador Tuna e Dr. Berg.

Os motivos da troca de lado partidário, segundo os novos aliados, é o bom equilíbrio político que tem o prefeito e a atual estrutura administrativa que tem recebido todo o município, uma demonstração de comprometimento do gestor com o povo, que tem reconhecido seu trabalho por meio da grande aceitação popular, hoje com mais de 70% de aprovação.
Em meio a tranquilidade e a crescente ascensão política que vive o grupo, Relson aproveitará o momento e lançará, com brevidade, sua esposa Francisca do Relson como pré-candidata a vereadora, frustrando as expectativas da oposição, que além de um forte aliado, perde agora uma pré-candidata. 

Carlos Bolsonaro levanta suspeitas sobre GSI: “Mesmo que isso custe minha vida”



O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou sua conta do Twitter na tarde desta segunda-feira (1) para levantar suspeitas sobre o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão do governo comandado pelo general Augusto Heleno.
Para o ‘pitbull’ da família Bolsonaro, o GSI estaria envolvido no caso dos 39 kg de cocaína que foram apreendidos na Espanha em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fazia parte da comitiva presidencial.
“Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI? Sua grande maioria podem até ser homens bem intencionados e acredito que sejam, mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado”, escreveu o vereador, que ainda completou: “Há muito mais nisso tudo! Mas se viemos aqui para deixar uma mensagem! Creio que essa faz parte dela, mesmo que isso custe minha vida!”.
O tuíte de Carlos veio como resposta a uma postagem do perfil “Snapnaro”, que compartilhou um vídeo da jornalista Regina Villela falando sobre o suposto envolvimento do GSI, bem como de parte da FAB e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no caso do tráfico internacional de drogas.
“Esse peão [o sargento que pilotava o avião com cocaína] foi colocado nessa viagem para apenas desestabilizar Bolsonaro”, disse a jornalista, dizendo que todos os voos da FAB passam por inspeção dos órgãos citados.

“39 kg não são nada perto de um explosivo C4 colocado na cabine do presidente”, disse, conspirando sobre um eventual atentado contra o presidente. Da Revista Fórum




segunda-feira, 1 de julho de 2019


Galdino deixará a Cultura para assumir Secretaria de Governo.
O governador Flávio Dino (PC do B) anunciou nesta tarde, através das suas redes sociais, novas alterações no primeiro escalão da sua gestão.
A que mais chamou a atenção foi a saída de Diego Galdino da Secretaria de Estado da Cultura para a Secretaria de Estado do Governo.
Para o seu lugar, Dino nomeará o atual secretário estadual adjunto de Educação, Anderson Lindoso.
Antônio Nunes, então comandante da SEGOV, assumirá a presidência da Empresa Parcerias, uma autarquia que será criada na estrutura administrativa do Palácio dos Leões.
Já Maycon Pinheiro será o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev).
“As mudanças vão na direção do nosso esforço permanente de dinamizar a gestão, valorizar talentos, fortalecer novos projetos e suprir necessidades que surgem. Todos são servidores que já integram nossa equipe e têm ótimo desempenho”, justificou o governador
GlaucioEriceira

Prefeito Idan Torres mantém a tradição em Santa Filomena e realiza o 3º Arraial do Povo


Não há dúvidas de que a cultura popular de Santa Filomena do Maranhão foi reacendida com o ingresso do prefeito Idan Torres, que ouvindo os apelos do povo, vêm realizando eventos nunca vistos na cidade. A prova final de que a cultura é levada a sério no município, foi a realização do 3º Arraial do Povo, dois dias de festa junina que reuniu boas atrações e a presença maciça da comunidade.

Na noite desse domingo (30), a mais concorrida, houve diversas apresentações de quadrilhas e de grupos folclóricos  da região, como a quadrilha Raio de Sol, que veio da cidade de Alto Alegre-Ma, além da participação das quadrilhas locais, entre elas, Pega Fogo, Quadrilha Mirim do Crás, Brilho do Sol, Peleja Mar Num Vai, Juventude do Crás e os Pimentinhas. No decorrer das apresentações, se exibiu para tornar a noite cultural mais atraente, a cantora Mayara Lins, uma das grandes promessas da música no momento.

Dividindo os poucos espaços com o povo, esteve o prefeito Idan Torres, a primeira dama Paula Noleto e os filhos. Sempre muito bem cumprimentado por todos, reflexos positivos da sua boa gestão, o mandatário demonstrou otimismo com o entusiasmo dos presentes e a excelente participação popular, uma prova contundente de que todos gostam e apoiam a sua iniciativa de restaurar a cultura popular, antes esquecida.






Procurador preso pela Lava Jato defendeu jatinho para Pezão voar sem ser xingado


Renan Miguel Saad
Agência O Dia
Renan Miguel Saad era conhecido como 'Gordinho' na lista da Odebrecht e defendeu jatinho para Pezão voar sem ser xingado
Identificado no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht como "Gordinho", o procurador Renan Miguel Saad foi citado pela primeira vez na Lava-Jato no final de março de 2017,quando foi deflagrada operação Quinto do Ouro , que mandou  prender cinco dos sete conselheiros do Tribubal de Contas do Estado (TCE-RJ), acusados de terem recebido 1% de propina sobre o valor dos contratos de obras para não incomodar as empreiteiras - reveladas pelo jornal O Globo no âmbito da Operação Calicute - durante o governo de Sérgio Cabral (2007-2014).
procurador , preso nesta segunda-feira ,  foi delatado pelo ex-diretor de contratos da Odebrecht Marcos Vidigal do Amaral, que o acusou de ter recebido R$ 300 mil para dar parecer em dezembro de 2009/2010 sobre a Linha 4. Na época, Saad afirmou que iria processar o delator e solicitou à Corregedoria a abertura de procedimento administrativo, alegando que seus atos obedeceram a "padrões éticos e regimentais". 
Segundo ele, a discussão sobre a expansão do metrô até a Linha Oceânica (Barra) teve início em 2009, ou seja, antes da Odebrecht entrar em 2010 e disse que a aprovação do parecer, que alterava o trajeto inicial da obra, tinha sido apontado por outro procurador.
Saad explicou que o documento aprovado foi de outro procurador. "Inexiste lógica na versão equivocada e fantasiosa de eu ter recebido vantagem para produzir parecer no qual havia concordado, oficial e publicamente, em fazê-lo", afirmou em nota. 
De acordo com os procuradores da Lava-Jato, Saad teria recebido no total R$ 1,265 milhão em pagamentos relacionados ao metrô do Rio. Sustentam ainda que um dos repasses de dinheiro realizado entre 2010 e 2014 foi de R$ 100 mil, dentro do escritório de Saad, na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.

As investigações contra Saad começaram quando o chefe de gabinete do então presidente do TCE-RJ Aloysio Neves, Giorgio Pierson Oliboni - também citado pelo delator-, foi exonerado acusado de corrupção.  O delator acusava Oliboni, que era muito próximo ao outro presidente do TCE, Jonas Lopes, de ter sido intermediário do recebimento de R$ 4 milhões para que um dos procedimentos sobre valores da Linha 4 do Metrô fosse arquivado.
Como procurador do Estado, Saad atuou em defesa do ex-governador Luiz Fernando Pezão , também preso pela Lava-Jato, em 2018, no pedido do ex-governador para que fosse realizada uma licitação de R$ 2,5 milhões para que Pezão se locomovesse em um jatinho particular para "evitar episódios de hostilidade" dirigidos a ele, além de "assegurar a sua integridade física". O TCE-RJ rejeitou o pedido por três vezes e considerou que os casos citados pelo Estado constituem situações de “desconforto”, e que não justificam o aval para a licitação. 
Saad insistiu na defesa para que fosse aprovado o processo de licitação
"A ideia é assegurar a segurança de todos. Tanto do governador quanto dos demais. Se não tiver a segregação, vai ocorrer confusão. Você pode imaginar ele andando em aviões de carreira sendo vítima do ataque ético da imprensa. Esse serviço é para atender o governador em sua atividade funcional, mas, sobretudo, para lhe dar segurança ", disse na representação 
O TCE rejeitou o argumento dizendo que "não há qualquer dúvida que a contratação de empresa de transporte aéreo de luxo para deslocamento do Excelentíssimo Senhor Governador não se mostra proporcional ao momento de absoluto caos vivenciado pelo Estado do Rio de Janeiro em suas finanças”.

O pedido de Saad considerava ainda uma "Sala Vip" para uso do ex-governador, com a oferta de água e lanche antes do embarque, além de banheiro privativo.
O ex-diretor da Odebrecht acusou acusou, além do procurador , o ex-secretário de Transporte Júlio Lopes, hoje deputado federal pelo PP-RJ, de exigir propina de 0,5%, o equivalente de R$ 19,5 milhões, do valor de R$ 3,9 bilhões, do trecho da Linha 4 do Metrô na Zona Oeste. Logo depois, Lopes teria pedido 0,5% da obra na Zona Sul referente a R$ 3,6 bilhões. As empreiteiras negociaram, segundo ele, redução do percentual de 0,5% para 0,25%, ou seja, R$ 9 milhões
Do Último Segundo

HILUX CAPOTA NA BR 316 COM QUATRO PESSOAS DENTRO



Mais um acidente grave foi registrado na Br 316 na noite deste domingo dia (30) por volta das 22:hr no povoado cordeiro município de Bacabal. Segundo uma das vítimas que estava no carro e não quis se identificar o motorista da Hilux tentou desviar de um ciclista que vinha embriagado no meio da pista e para não bater nele o motorista acabou perdendo o controle do veículo e capotando por diversas vezes


Quatro pessoas estavam no carro e três delas tiveram apenas escoriações leves já o motorista identificado como Manuel teve várias escoriações no corpo e foi tirado das ferragens do veículo com ajuda dos moradores do povoado.

Manoel e sua noiva identificada como Edileusa estavam voltando para a cidade de Zé Doca na companhia de dois amigos quando sofreram o acidente. Uma equipe do Sumu esteve no local e encaminhou Manoel para o hospital Laura Vasconcelos em Bacabal onde o mesmo está sendo avaliado pelos médicos.

CICLISTA
Já o ciclista teve ferimentos leves e foi encaminhado para o hospital até o fechamento desta matéria ele não teria sido identificado. As informações e que ele seja morador do povoado cordeiro onde houve o acidente.
DoL7Bacabal