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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Impeachment de Bolsonaro tem apoio de 54%, e aprovação de Moro sobe para 57%


A guerra pública travada entre o presidente Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente a um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública: pela primeira vez na série histórica de pesquisas realizadas pela consultoria Atlas Político, a maioria dos entrevistados (54%) é favorável a um processo de impeachment contra Bolsonaro. O presidente já vinha experimentando queda na aprovação de seu Governo desde fevereiro diante de seu comportamento errático durante a crise do coronavírus e do baixo desempenho econômico nesse período, mas os reflexos da demissão de seu ministro mais popular afetaram diretamente seu capital político: 64,4% responderam que desaprovam seu desempenho enquanto 30% o aprovam. Enquanto isso, o ex-ministro Sergio Moro fortalece a sua imagem pública e vê sua aprovação chegar a 57%, índice que não alcançava desde a suspeição levantada sobre a sua atuação como juiz após o vazamento de mensagens de integrantes da força-tarefa da Lava Jato.
Na última sexta-feira, Moro deixou o cargo de superministro da Justiça e da Segurança Pública. Na ocasião, fez graves acusações contra o presidente Bolsonaro por querer interferir nas investigações da Polícia Federal, exonerando o diretor geral da corporação, Maurício Valeixo, à revelia de seu então ministro. Bolsonaro rebateu em um longo pronunciamento feito no mesmo dia, no qual acusava Moro de mentir e negava intenção de interferir na PF. Ambos protagonizaram uma guerra política em meio à crise sanitária mais grave do século que atingiu suas imagens públicas. Em meio a esse cabo de guerra ―segundo indica a pesquisa do Atlas Político feita com 2.000 pessoas entre os dias 24 e 26 de abril―a imagem do presidente saiu ferida. A pesquisa, que tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, mostra que 68% dos entrevistados discordam da demissão de Valeixo por Bolsonaro enquanto 72% concordam com as críticas feitas por Moro ao presidente, como a alegação de tentativa de interferir politicamente em investigações da PF.
“Há uma queda sem precedentes da imagem positiva que o presidente tinha na nossa série histórica. Isso se reflete em várias perguntas relacionadas, como a pergunta sobre o impeachment. Pela primeira vez, a gente observa uma maioria a favor num momento em que se começa a discutir mais sobre isso, o que pode criar uma pressão popular sobre o Congresso”, afirma o cientista político Andrei Roman, criador do Atlas Político.
ATLAS POLÍTICO
embate entre Bolsonaro e Moro colocou o impeachment de volta ao debate público. Oposicionistas têm aumentado a pressão na Câmara dos Deputados para iniciar um processo. A Casa já recebeu ao menos 19 pedidos que acusam o presidente de crime de responsabilidade, sendo oito deles protocolados neste ano. E um vigésimo pedido deverá ser entregue nos próximos dias pelo partido que elegeu Bolsonaro, PSL. Segundo a pesquisa do Atlas Político, 58% das mulheres são favoráveis a um processo de destituição do presidente enquanto entre homens o percentual cai para 49%. Analisando as respostas conforme a crença religiosa, o presidente ainda detém forte apoio dos evangélicos, que têm base parlamentar importante no Congresso. Entre os evangélicos, apenas 39% são a favor do impeachment e 53% são contra. Entre católicos, por exemplo, esses percentuais são de 59% a favor da destituição e 29% contra ela.
ATLAS POLÍTICO
Paralelo ao derretimento da imagem pública de Bolsonaro, Sergio Moro vê seu nome se fortalecer politicamente diante da opinião pública. O ministro chegou a ter sua imagem arranhada com as denúncias da Vaza Jato, quando chegou a ter 48% de aprovação. Voltou a crescer e, durante a crise do coronavírus, manteve estabilidade, com cerca de 53% de aprovação, em pesquisa do dia 15 de abril. Ao protagonizar o embate público com o presidente, viu sua aprovação voltar a crescer e atingir o percentual que tinha antes da suspeição sobre sua atuação como juiz da Lava Jato. Entre dez líderes políticos incluídos na pesquisa, Moro tem aprovação menor apenas que a de Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde que foi demitido por Bolsonaro por divergências na condução da crise do coronavírus.
ATLAS POLÍTICO
Pela primeira vez, Bolsonaro tem índices de rejeição maiores que o ex-presidente Lula (PT). O presidente se elegeu em 2018 com forte discurso de polarização, no qual combatia o petismo. Bolsonaro também tem menos popularidade que o ministro da economia Paulo Guedes, cuja aprovação só é menor que a de Mandetta e Moro. Líderes políticos que se colocam como oposição, como por exemplo Lula e Fernando Haddad, não têm crescido em meio à crise. “Você tem todo um desgaste do Bolsonaro, que não está conseguindo ser capitalizado pela esquerda, pela oposição formal ao Governo. O desempenho de Lula e Haddad segue sendo o mesmo. Mas existe o surgimento dessas novas figuras de direita, como Mandetta e Moro, que se colocam fortes competidores para 2022”, analisa Andrei Roman.
ATLAS POLÍTICO
Inicialmente, publicamos que 52% eram favoráveis ao impeachment de Bolsonaro. O percentual correto é de 54%

domingo, 26 de abril de 2020

Câmara resiste a adiamento das eleições municipais


Se já há maioria na Câmara dos Deputados para aprovar projeto que destine os recursos do fundo eleitoral para o combate ao coronavírus, o mesmo não ocorre quando o tema é adiar as eleições municipais de outubro. Apesar de os temas estarem relacionados, os parlamentares são mais resistentes a apoiar uma mudança constitucional que possa, eventualmente, prorrogar mandatos, segundo enquete feita pelo Estado

Mesmo os deputados que dizem acreditar ser necessário o adiamento não formam consenso sobre a forma ideal para fazê-lo. Parte declara concordar, mas com a condição de que a disputa seja realizada ainda neste ano - em dezembro, por exemplo, como sugeriu o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Uma outra parcela já expõe que a crise poderia ser usada para unificar as eleições no Brasil, deixando a escolha de todos os cargos para ser realizada a cada quatro ano.

A enquete do Estado mostra ainda que, seja qual for o texto de uma eventual Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com essa finalidade, a matéria encontraria dificuldades para passar no plenário da Câmara. Caso o tema fosse levado hoje à votação, faltariam mais de 100 votos favoráveis para ser aprovado - uma PEC requer 308 votos, em dois turnos de votação.

A menos de seis meses do primeiro turno das eleições municipais, marcado para 4 de outubro, já tem parlamentar que sugere, inclusive, que a votação seja dividida em dois dias.

"Um deles sendo apenas para pessoas do grupo de risco", disse o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que hoje se diz contrário ao adiamento. "Não gosto dessa dicotomia 'ter ou não ter eleições'. A realização delas é algo constitucional."

Para o deputado Arthur Maia (DEM-BA), o adiamento das eleições abriria um precedente indesejável, que é a prorrogação dos mandatos. "Haverá eleições em outros países neste ano e não ouvi nada sobre adiamento lá fora."

Já seu colega de partido, Elmar Nascimento, também da Bahia, sugere até uma nova data: "Poderia passar para 15 de novembro, como era antes".

Conforme o levantamento do Estado, no grupo dos parlamentares que são favoráveis é praticamente unânime a preocupação de evitar que prefeitos e vereadores tenham seus mandatos estendidos, mesmo que por pouco tempo. É o caso dos oito integrantes do Novo, que se dizem favoráveis a uma nova data dentro de 2020.

Há parlamentares com dúvidas sobre o que é possível fazer diante da eleição em meio à pandemia. O deputado Léo Moraes (Podemos-RO) apresentou requerimentos aos ministérios da Justiça e da Saúde para saber sobre a possibilidade de adiamento da disputa municipal. O parlamentar propõe que a data passe de 4 de outubro para 6 de dezembro, mas não menciona o segundo turno que, de acordo com a lógica atual, teria de ocorrer em 27 de dezembro, entre o Natal e o Ano Novo.
Eleições gerais

A defesa pela adoção de um calendário que defina eleições gerais - o que significa um pleito que escolha todos os candidatos federais, estaduais e municipais - a cada quatro anos voltou a tomar corpo na Câmara, apesar de o tema ser de difícil aceitação. Pelo menos seis PECs foram protocoladas com esse objetivo.

Na lista de apoiadores da proposta está o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), que sugere, além da unificação das eleições, o fim da reeleição para o Executivo a partir de 2026 - o tucano foi reeleito governador de Minas Gerais, em 2006. Do PortalTerra

sábado, 25 de abril de 2020

PF aponta Carlos Bolsonaro como articulador de esquema de fake news



Dentro da Polícia Federal, diz a reportagem da Folha, não há dúvidas de que Bolsonaro já sabia que a investigação havia chegado ao filho 02

Uma investigação sigilosa conduzida pela Polícia Federal a pedido do Superior Tribunal Federal (STF) apontou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é um dos articuladores de um esquema ilegal de propagação de notícias falsas. A informação foi publicada neste sábado 25 pela Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, Bolsonaro vinha cobrando informações a respeito desta investigação, por telefone ou em reuniões, do então diretor Maurício Valeixo, que teria resistido aos assédios presidenciais. Valeixo foi exonerado do cargo na sexta-feira 24, o que acabou provocando a saída do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
De acordo com a Folha, dentro da Polícia Federal não há dúvidas de que Bolsonaro já estava ciente de que a investigação havia chegado até seu filho número 2. Dessa forma, imaginou que trocar Valeixo poderia facilitar o caminho para obter mais informações sobre a investigação do Supremo ou até trocar os delegados envolvidos.
O inquérito do STF foi aberto em março do ano passado pelo presidente Dias Toffoli para apurar o uso de fake news contra os ministros da corte. Da CartaCapital

PRESIDENTE DUTRA: Marido é suspeito de matar a esposa com punhalada no peito


O bárbaro crime de feminicídio aconteceu no povoado Mira Norte, localizado às margens da BR 135, próximo a cidade Presidente Dutra. O assassinado, conforme levantamento feito pela Polícia Militar, ocorreu na madrugado de hoje (25), por volta das 3h, contra a vida de Talia Elias de Carvalho, 25 anos, tendo como suspeito principal seu marido José Maria de Araújo Filho, de 31 anos. 
Após o incidente criminoso esteve também presente no local membros do Conselho Tutelar, já que o casal tem dois filhos menores. Na apuração do fato, na casa do casal, onde o corpo de Talia estava sobre um colchão com uma perfuração no peito esquerdo, possivelmente efetuada por uma arma branca (faca), policiais encontraram um espingarda e diversos cartuchos.
Todas as suspeitas recaem realmente para o crime de femínicídio, já que o suspeito não apresentou um argumento plausível de que ele não estaria envolvido na morte de sua esposa, mas somente teria afirmado de que ela teria cometido suicídio, hipótese prontamente descartada. Informações de terceiros dão conta de que um dos filhos do casal, ainda no local, teria confessado à polícia que o pai estava envolvido na morte de sua mãe. 
Depois da suposta confissão do filho, foi dada foi de prisão a José Maria, que já se encontra recolhido na Delegacia Regional de Presidente Dutra para a confecção do flagrante. As investigações e todos os atos do feminicídio ficará a cargo da Polícia Civil, que também esteve no local fazendo os primeiros procedimentos investigativos.  

Repúdio nas redes por saída de Moro chega a 70%


Análise da diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) aponta que a saída do ex-juiz federal Sérgio Moro do governo ontem causou repúdio de 70% dos perfis engajados no debate das redes. O levantamento coletou dados no Twitter entre as 11h e as 13h30, logo após o início do pronunciamento do ex-ministro da Justiça.

Entre os mais de 1,2 milhão de tuítes coletados na rede social, 69% eram da base partidária da oposição. Apenas 16% foram publicados pela base partidária da direita. A análise da FGV-DAPP mostrou um racha entre os representantes da direita, divididos entre os que lamentaram a saída de Moro e os que acusaram de agir politicamente.

Segundo a FGV-DAPP, perfis como @rconstantino, @anapaulavolei, @leandroruschel e @carlazambelli38 afirmaram que a demissão do ex-juiz federal é uma perda no combate à corrupção e um possível erro do governo. Já contas como a de @allantercalivre, @danielpmerj, @realpfigueiredo adotaram uma postura de ataque a Moro e reforçaram a confiança no presidente Jair Bolsonaro.

A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada.

O estudo elaborado pela FGV também mostrou que ontem foram identificadas mais de 1,24 milhão de menções no Twitter ao ex-ministro entre 0h e 13h.

As principais hashtags revelam divergências com Bolsonaro nos dois primeiros lugares do debate, aparecem as hashtags em defesa de Moro #bolsonarotraidor e #forabolsonaro. Já, apoiando as ações do presidente, as hashtags mais usadas foram #tchauquerido, em 23,7 mil postagens, no terceiro lugar; e, nas quinta e décima posições, #fechadocombolsonaro e #fechadoscombolsonaro.
PortalTerra

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Maranhão tem 2.105 casos confirmados de coronavírus e 100 mortes; 250 pessoas estão recuperadas


A Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabiliza 154 novos casos positivos de COVID-19 no Maranhão. De acordo com os dados, sobe para 2.105 o número de casos positivos, sendo 100 óbitos. A SES registra ainda, 172 casos descartados e 250 pessoas recuperadas.

Atualmente, 53 municípios têm casos confirmados de COVID-19 no Maranhão. Os municípios com mais casos são: São Luís (1.668), São José de Ribamar (132), Imperatriz (82), Paço do Lumiar (65), Santa Rita (14), Açailândia (11), Timon (11) e Raposa (11).

A SES confirma mais doze óbitos, sendo de um homem, de 45 anos, com problemas respiratórios, residente em Imperatriz; uma mulher, de 70 anos, com problemas oncológicos, residente em Bacabal. Os outros dez casos foram registrados em São Luís: três mulheres, sendo uma de 22 anos, com obesidade e problemas psiquiátricos; uma de 74 anos, com hipertensão; e uma de 66 anos, sem comorbidades. Os sete homens são um de 79 anos, com hipertensão; um de 78 anos, sem comorbidades; um de 70 anos, com SIDA, diabetes e problemas cardiológicos; um de 83 anos, com diabetes e hipertensão; um de 84 anos, com hipertensão e diabetes; um de 44 anos, sem comorbidades; um de 65 anos, com hipertensão, diabetes e doença renal.

A SES informa, que, após atualização do cadastro do município de residência, um caso de Açailândia passou a ser notificado em São Francisco do Brejão. Além deste, três casos de Chapadinha passaram a ser notificados na cidade de Mata Roma (1) e em São Luís (2).

Testagem

Até o momento, o Maranhão contabiliza 5.963 testes para diagnóstico de Covid-19. GilbertoLima



PGR pede ao STF para apurar acusações de Moro a Bolsonaro


O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta sexta-feira a abertura de um inquérito criminal para apurar os "fatos narrados e as declarações" apresentadas mais cedo pelo agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, segundo comunicado publicado pela instituição.

Segundo a PGR, o pedido de inquérito pretende apurar a eventual ocorrência, em tese, dos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

"A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa", aponta o procurador-geral, segundo o comunicado.

Aras quer que Moro apresente uma "manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão".

"Uma vez instaurado o inquérito, e na certeza da diligência policial para o não perecimento de elementos probatórios, o procurador-geral da República reserva-se para acompanhar o apuratório e, se for o caso, oferecer denúncia", conclui Aras, no pedido.

Se não houver indícios que sustentem os fatos apresentados por Moro, o próprio ex-ministro poderá ser alvo de uma investigação por denunciação caluniosa -- crime em que uma pessoa imputa a outra fato inverídico, segundo a assessoria da PGR.

Em pronunciamento no ministério, Moro afirmou que na véspera, em reunião com Bolsonaro no Palácio do Planalto, o presidente o avisou que queria mudar o comando da PF usando como uma das alegações preocupação com o andamento de investigações autorizadas pelo Supremo que serão conduzidas pela corporação. Nesse encontro, Bolsonaro disse a Moro que iria trocar o diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo.

No pronunciamento, de cerca de 40 minutos, Moro contou que, em mais de uma ocasião, Bolsonaro disse-lhe que queria que fosse escolhido um diretor-geral da PF com o qual ele pudesse ter um contato pessoal, "que pudesse ligar, colher informações, relatórios de inteligência". Considerou que realmente não é esse o papel apropriado que a polícia deve se prestar.
DoTerra

Deputada Daniella Tema e prefeitura de Tuntum realizam ações de combate ao Coronavírus


A deputada estadual e primeira dama do município de Tuntum, Daniella Tema, atendendo a solicitação do prefeito Dr. Tema, está trabalhando em parceria com a prefeitura municipal nas ações de combate ao coronavírus em todo o município. No último domingo (19), foi realizada no Povoado Ipú Irú, uma força tarefa para combater e prevenir à população da Covid 19.

A ação do dia oficial de combate e enfrentamento ao coronavírus foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde em conjunto com o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), Polícia Militar, Vigilância Sanitária e demais colaboradores. Foram distribuídas máscaras e álcool em gel para a população, além de informações preventivas acerca do coronavírus e aferimento de temperatura.

Segundo o secretário municipal de saúde, desde o início da pandemia, a equipe da Secretaria de Saúde tem se mobilizado e atuado com medidas preventivas e que este trabalho só está sendo possível graças ao apoio do prefeito Dr. Tema e da deputada estadual Daniella Tema.

"No início da pandemia criamos uma equipe de mobilização e enfrentamento ao coronavírus, o que nos permitiu adquirir para a nossa equipe do SAMU, máscaras, aventais impermeáveis, descartáveis, botas,  luvas, todo material completo de proteção individual para toda a nossa equipe que trabalha na linha de frente e máscaras e álcool em gel para a população, estendendo aos povoados Ipu Irú e Belém. Quero agradecer a nossa deputada estadual Daniella Tema e ao prefeito Dr. Tema pelo fundamental apoio para proteger o nosso povo desta pandemia", declarou o secretário Fabrício Coelho.

O prefeito Dr. Tema informa para a população ainda que no dia 27 de abril será realizada uma grande barreira sanitária no município, na ocasião serão distribuídas mais de 20 mil máscaras e álcool em gel e que as ações de prevenção serão levadas para outros povoados.

A deputada estadual Daniella Tema avalia que estas ações de combate ao coronavírus são fundamentais para que o vírus não se prolifere na cidade e que as ações irão continuar. "Faremos o que for necessário para prevenir o nosso povo. Parabenizo o prefeito Dr. Tema pelo seu trabalho e pelas medidas adotadas no enfretamento ao coronavírus, e me coloco sempre a disposição de qualquer medida que beneficie a nossa população. Parabenizo de forma especial todos os nossos profissionais da saúde, que se arriscam todos os dias para proteger a nossa população. Vamos vencer juntos", finalizou a parlamentar.

Presidente municipal do PSB, Josinaldo Bílio testa negativo para a Covid-19 e contraria torcida do mal


O presidente municipal do Partido Socialista Democrático (PSB), ex-vereador e ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Tuntum, Josinaldo Carvalho Bílio testou negativo para a Covid-19. O teste a que foi submetido foi realizado no Hospital Regional de Urgência e Emergência de Presidente Dutra, Socorrão, e recebido por ele hoje (24) pela manhã.

Josinaldo decidiu fazer o procedimento depois que ficou fortemente gripado, como comumente acontece com qualquer pessoa durante esse período chuvoso, em que há sempre um variação brusca de temperatura. 
Por ser um homem 'público' e está sempre na linha de frente dos embates políticos como aliado do prefeito Dr. Tema, Bílio passou a ser censurado por meia dúzia de falastrões  de que estava com o novo coronavírus, devendo ficar confinado para não contaminar as pessoas,  e que ele teria contraído o vírus do prefeito, hoje curado. Ofendido, Josinaldo se retraiu intimidado pelas agressões diárias, principalmente em grupos de Whatsapp, mas como a mentira é como sopro em vela, hoje tudo caiu por terra com o resultado do exame, deixando todos que desejavam seu mal cabisbaixos e contrariados.
O que entristece sobre essas baixarias, que aparenta ter um fim político, é colocar a vida humana como se nada fosse, como se um simples 'adversário' tivesse que morrer para satisfazer o ego de um determinado grupo de pessoas apaixonadas. Independente de quem seja, ou de sua ideologia política, devemos cultivar o respeito e a prática do amor. Esse é o fim principal da vida...

Morre João Claudino, dono do Armazém Paraíba; veja o vídeo com a história do empresário


O empresário João Claudino morreu aos 89 anos nesta sexta-feira (24). Ele lutava contra um câncer na próstata e estava internado no Hospital de Terapia Intensiva (HTI). O velório do empresário será restrito à familiares por causa do novo coronavírus. As informações são do Meio Norte.
Seu estado de saúde era considerado bastante grave. O câncer já estava em estado bastante avançado. João Claudino havia passado por uma cirurgia no coração recentemente.
O empresario não foi contaminado pelo coronavírus como seu filho João Claudino Filho. Os dois estavam no mesmo avião vindo de São Paulo, mas o patriarca da família Claudino e os pilotos fizeram os exames e foram negativos para Covid-19.
O empresário João Claudino Fernandes  chegou em Teresina em 1968 vindo do sertão da Paraíba.
No final dos anos de 1950, enquanto o Brasil vivia os chamados “Anos Dourados”, marcados por transformações econômicas e culturais, o Nordeste passava por mais uma seca que trazia prejuízos à economia regional.
Nesse ambiente de desafios, os irmãos  Claudino,  que  até  então  tinham  seus  negócios  na  cidade  de  Cajazeiras,  na  Paraíba, buscam alternativas para suas atividades empresariais.
Em 1958, resolvem se instalar na cidade de Bacabal, no Maranhão, atraídos pelas boas notícias levadas pelos  viajantes.  Ali,  em  uma  antiga  usina  de  beneficiamento  de  arroz,  nasceu  o  Armazém Paraíba, empresa que deu origem ao Grupo Claudino.
A  loja  mudou  conceitos  no  comércio  local,  realizando  promoções,  oferecendo  facilidades e trazendo para a cidade as novidades dos grandes centros. O sucesso provocou uma demanda crescente por mais produtos e a abertura de novas lojas em outras cidades.
Com  a  expansão,  em  1968  a  matriz  do  Armazém  Paraíba  é  instalada  em Teresina,  Piauí, pela localização estratégica da cidade para o abastecimento e gestão da rede.
O crescimento do Armazém Paraíba, em uma região carente de produtos e serviços, também  gerou  oportunidades  para  outros  empreendimentos.  Assim,  vieram  as  indústrias, agência de publicidade, construtora, gráfica, frigorífico e shopping centers, entre outros negócios que formam o Grupo Claudino.
Ter vocação e fazer tudo com perfeição. Estes são os ingredientes de sucesso do empresário João Claudino Fernandes, um dos empresários de maior destaque em Teresina.
Ele  iniciou sua carreira e como ao longo de 60 anos conseguiu expandir seus empreendimentos, tornando-se uma das maiores redes varejistas do Nordeste e com empresas instaladas na região Sudeste do Brasil.
Atualmente, o Grupo Claudino conta com 13 empresas e todas as sedes estão instaladas na capital piauiense. São mais de 17 mil pessoas em seu quadro de funcionários.
João Claudino,  o Seu João, chegou à Teresina em 1968, dez anos após a inauguração da primeira loja de tecido da família instalada em Bacabal, no Maranhão.
A empresa recebeu nome de Paraíba, em homenagem a seu estado natal. Ao lado do irmão Valdecy Claudino, ele abriu uma filial no Centro de Teresina.
Confira o vídeo com a história do empresário:

Moro já anunciou sua demissão do governo Bolsonaro, diz Folha


O ministro Sergio Moro (Justiça) decidiu entregar o cargo nesta sexta-feira (24) e deixar o governo de Jair Bolsonaro após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ter sido publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União. Ele anunciou a saída do governo a pessoas próximas. As informações são da Folha de S.Paulo.
Conforme a Folha revelou, Moro pediu demissão a Jair Bolsonaro na manhã desta quinta (23) quando foi informado pelo presidente da decisão de trocar Valeixo. O ministro avisou o presidente que não ficaria no governo com a saída do diretor-geral, escolhido por Moro para comandar a PF.
A exoneração foi publicada como "a pedido" de Valdeixo no Diário Oficial, com as assinaturas eletrônicas de Bolsonaro e Moro. Segundo a Folha apurou, porém, o ministro não assinou a medida formalmente nem foi avisado oficialmente pelo Planalto de sua publicação.
Seu nome foi incluído no ato de exoneração pelo fato de o diretor da PF ser subordinado a ele. É uma formalidade do Planalto. Na avaliação de aliados de Moro, Bolsonaro atropelou de vez o ministro ao ter publicado a demissão de Valeixo durante as discussões que ainda ocorriam nos bastidores sobre a troca na PF e sua permanência no cargo de ministro.
Diante desse cenário, sua permanência no governo ficou insustentável e Moro decidiu deixar o governo.
Moro topou largar a carreira de juiz federal, que lhe deu fama de herói pela condução da Lava Jato, para virar ministro. Ele disse ter aceitado o convite de Bolsonaro, entre outras coisas, por estar "cansado de tomar bola nas costas". Tomou posse com o discurso de que teria total autonomia e com status de superministro. Desde que assumiu, porém, acumula recuos e derrotas.
Moro se firmou como o ministro mais popular do governo Bolsonaro, com aprovação superior à do próprio presidente, segundo o Datafolha. Pesquisa realizada no início de dezembro de 2019 mostrou que 53% da população avalia como ótima/boa a gestão do ex-juiz no Ministério da Justiça. Outros 23% a consideram regular, e 21% ruim/péssima.
Bolsonaro tinha números mais modestos, com 30% de ótimo/bom, 32% de regular e 36% de ruim/péssimo. O ministro, nos bastidores, também vinha se mostrando insatisfeito com a condução do combate à pandemia do coronavírus por parte de Bolsonaro. Moro, por exemplo, atuou a favor de Luiz Henrique Mandetta (ex-titular da Saúde) na crise com o presidente.
Aliados de Moro avaliam que ele foi um dos alvos da recente declaração de Bolsonaro de que usaria a caneta contra "estrelas" do governo. "[De] algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora D não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles, porque a minha caneta funciona", afirmou Bolsonaro, no início do mês, a um grupo de religiosos que se aglomerou diante do Palácio da Alvorada.
Sob o comando de Moro, a Polícia Federal viveu clima de instabilidade no ano passado, quando Bolsonaro anunciou uma troca no comando da superintendência do órgão no Rio e ameaçou trocar o diretor-geral. No meio da polêmica, o presidente chegou a citar um delegado que assumiria a chefia do Rio, mas foi rebatido pela Polícia Federal, que divulgou outro nome, o de Carlos Henrique de Oliveira, da confiança da atual gestão. Após meses de turbulência, o delegado assumiu o cargo de superintendente, em dezembro.
No fim de janeiro, o presidente colocou de volta o assunto na mesa, quando incentivou um movimento que pedia a recriação do Ministério da Segurança Pública. Isso poderia impactar diretamente a polícia, que poderia ser desligada da pasta da Justiça e ficaria, portanto, sob responsabilidade de outro ministro. Bolsonaro depois voltou atrás e disse que a chance de uma mudança nesse sentido era zero, ao menos neste momento.
Com a demissão, Moro vê mais distante a possibilidade de ser indicado pelo presidente para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Sobre isso, Moro já respondeu que essa é uma "perspectiva interessante" e que seria como ganhar na loteria. Pelo critério de aposentadoria compulsória aos 75 anos dos ministros do Supremo, as próximas vagas serão as de Celso de Mello, em novembro, e Marco Aurélio Mello, em julho de 2021. A indicação de ministros do Supremo é uma atribuição do presidente que depois precisa ser aprovada pelo Senado.  Do Meio Norte

Douglas Pinto e Cleomar Tema falam sobre suas curas da Covid-19

O jornalista e vereador de São Luís, Marcial Lima, entrevistou duas pessoas que conseguiram se curar do coronavírus na capital maranhense, durante sua tradicional live do programa ‘Fala, Marcial!’ transmitida toda quinta-feira pelas redes sociais.
O primeiro entrevistado foi o jornalista Douglas Pinto, repórter da TV Mirante, que está curado do vírus após cumprir os dias de isolamento recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O jornalista ainda contou os passos que tomou para se curar da Covid-19 e ressaltou a importância de evitar a automedicação. “Não tomei a cloroquina. Apenas tomei as medicações que me foram receitadas pelos médicos, a exemplo da paracetamol”, ressaltou.
Douglas Pinto destacou, como principais sintomas, a tosse seca e febre constantes, que depois foi descoberto ser o vírus, m
O segundo entrevistado na live foi o prefeito da cidade de Tuntum, Cleomar Tema, também curado após manter o isolamento. A deputada Daniela Tema, esposa do prefeito, também foi diagnosticada com o vírus e está curada.
“É muito importante que nos cuidemos, usemos máscara e fiquemos em casa sempre que possível. Essas medidas podem ser fundamentais para nos curarmos dessa doença que aflige o mundo”, completou o prefeito de Tuntum. DoAtéhoje
Veja entrevistas completas:

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Secretário de Saúde, Fabrício Coelho inaugura no próximo mês reforma da UBS do povoado São Bento


O povoado São Bento, região do sertão tuntunense, localizado a cerca de 100 Km da sede, está prestes a receber reformada e estruturada a Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria das Graças Ferreira Andrade. A unidade de saúde, que atende também outros pequenos povoados da região, vêm passando por uma profunda reforma em toda sua estrutura física, desde serviços de pintura, acabamento interno e externo, piso e teto.

A execução da obra se deu depois do ingresso do secretário Fabrício Coelho à pasta, que logo viu a necessidade da ampla reforma para fazer a unidade a funcionar normalmente, já que se encontrava interditada por falta de infraestrutura. A previsão é que a obra seja entregue à população nesse próximo mês com todos os equipamentos e materiais de trabalho. "Vamos entregar ao povo do povoado São Bento e adjacência, possivelmente no decorrer do próximo mês, a UBS com as melhores condições de atendimento, e assim tentar recuperar o tempo perdido provocado por aquele marcante incidente", afirmou.

O incidente do qual fala o secretário, trata-se da depredação da unidade feita por um morador com problemas psiquiátricos, que, ao entrar na UBS, destruiu parcialmente seu interior, assim como também os equipamentos, interrompendo periodicamente os serviços de saúde da comunidade, hoje já contente com a quase finalização da reforma. 
Situação em que havia ficado a unidade de saúde