quinta-feira, 13 de março de 2014

Filha macabra mantém corpo da mãe assassinada por dois meses em casa


Do R7, com agências internacionais
Uma adolescente peruana, suspeita de assassinar sua mãe com a cumplicidade do namorado, conviveu durante dois meses com o corpo em sua casa, enquanto prosseguia com sua vida normal. A garota até realizava festas com amigos, informou a polícia. Ela manteve o corpo escondido da mãe num quarto trancado em casa.
A adolescente de 14 anos usava inseticidas e sprays para perfumar o ambiente para dissipar o mau odor da decomposição do corpo da mãe, Vilma Gabriela Niño de Guzmñan de la Rosa, de 63 anos. 
A polícia disse que a menor, de nome Stephanie, relatou que seu namorado de 16 anos, Fernando, cometeu o homicídio golpeando a vítima com um peso de ginástica na cabeça. Vilma Gabriela Niño de Guzmán de la Rosa foi morta em 11 de janeiro passado.
A mulher de 63 anos chegou em casa e encontrou os adolescentes trancados no quarto. Como ela reclamou, teve início uma discussão violenta que resultou na agressão fatal.
Na casa também vivia vivia o pai, um octogenário com Alzheimer, que não se deu conta da situação.
Até ser descoberta, Stephanie prosseguiu com a vida normalmente, dando festas em casa e postando fotos no Facebook.
O chefe da Divisão de Investigação Criminal (Divincri) do distrito de La Molina, o comandante Rafael Morón, informou à imprensa que a menor contou que foi seu ex-namorado, um menor de 16 anos, quem matou sua mãe adotiva de 65 anos.
— A adolescente está passando por exames psicológicos, mas aparentemente não havia uma boa relação (com a mãe), isso de acordo com a versão da própria menina.
No entanto, o oficial assinalou que o motivo do assassinato segue sob investigação, assim como a causa da morte da mãe.
Peritos da polícia averiguam se uma faca achada na cena do crime foi usada no homicídio. A polícia detalhou que a menor passou os últimos dois meses com o cadáver escondido em um quarto trancado.
— Atendia seu pai na mesma casa. Ele é uma pessoa doente, não pode caminhar, está em cadeira de rodas e não percebeu o que aconteceu.

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