A Controladoria Geral da União, através de Certidão, afirmou que “NÃO CONSTA processo aberto no âmbito da CGU ou a existência de parecer técnico pela irregularidade das contas do Senhor FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA, no tocante ao período em que exerceu o cargo de presidente da EMBRATUR”. A nota foi enviada dois dias após o jornal da família Sarney afirmar que a CGU estaria investigando a passagem de Dino pela presidência da Embratur.
A suposta investigação foi amplamente utilizada pelos meios de comunicação que apoiam a candidatura de Edinho Lobão ao Governo do Estado, em relação a um contrato anterior à gestão de Dino no Governo Federal. Ao tomar posse como presidente da autarquia, Dino determinou a realização de auditorias em todos os contratos existentes no Instituto em parceria entre a equipe técnica da Embratur e a CGU.
Outra nota emitida na tarde de ontem foi publicada pela própria Embratur, que afirmou ter acionado a Procuradoria Federal do Instituto para investigar as tentativas de relacionar o órgão a denúncias não comprovadas. Segundo a Nota de Esclarecimento divulgada pelo Instituto, todo o uso indevido da Embratur no processo eleitoral já está sendo alvo de investigações por parte do Governo Federal.
Flávio Dino foi presidente da Embratur de 2011 a março de 2014 e foi responsável pela condução de importantes eventos de destaque internacional. Durante sua passagem ocorreram a Copa das Confederações (2013) e a Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica (2013), bem como toda a logística de preparação para a realização da Copa do Mundo de 2014.
A gestão de Flávio Dino destacou-se por bater recordes anuais, tanto no aumento do fluxo do turismo internacional no país que ultrapassou a marca de 6 milhões de visitantes em um único ano e também a arrecadação com o turismo internacional. Em 2013, o Brasil chegou a faturar R$ 14,5 bilhões com turismo internacional, responsabilidade da pasta gerida por Dino. 2013 foi o melhor ano da história do turismo brasileiro.
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