Uma política séria de saúde deve ter como foco principal, conforme amplo consenso científico mundial, a Atenção Básica à Saúde, onde se previne e se cura muito, quando os serviços são bem executados. No Maranhão, todos os dados confluem para a centralidade ao combate à mortalidade infantil e materna, hipertensão, diabetes e hanseníase, como caminho imprescindível para dar aos maranhenses condições de saúde mais dignas.
Para cuidar desses temas, em 2015 iniciamos as ações da Força Estadual de Saúde, que consiste num esforço multiprofissional de prevenção e atendimento nas cidades com menores indicadores socioeconômicos do Estado, que fazem parte do Plano Mais IDH. Agora, iniciamos 2016 ampliando as equipes, pois os primeiros resultados foram muito positivos. Com isso, avançamos mais um passo no cumprimento do nosso Programa de Governo, com ações complementares ao programa Mais Médicos, do Governo Federal.
Neste momento, o Governo do Maranhão está capacitando 120 profissionais de diversas áreas da Saúde, escolhidos mediante processo seletivo público e democrático com mais de 11 mil participantes, em que ofertamos um dos maiores salários do país, indo de R$ 9 mil a R$ 17 mil. O trabalho desses profissionais implicará a transformação da vida de inúmeros maranhenses, pois eles chegarão a muitos locais em que grande parte da população nunca teve acesso a uma consulta médica.
Esta semana participei da aula inaugural do curso de formação relativo à Força, durante o qual os profissionais vão aprimorar o método de atuação na Atenção Básica de Saúde, bem como desenvolver conhecimentos para registrar cada caso analisado e estudar as causas das principais ocorrências identificadas. Desta forma, eles não apenas atuarão para solucionar cada caso, mas também para ajudar a gerar conhecimento sobre as causas que levaram ao agravamento das doenças, evitando que elas se repitam.
Além desse importante programa, já tivemos outras ações de impacto real, como a conclusão e abertura de uma maternidade na capital e de dois hospitais regionais de alta complexidade, em Pinheiro e Caxias. E menciono o mais importante que estamos conquistando: a transparência e republicanização das práticas administrativas, fator essencial para que o escasso dinheiro da saúde não se perca em delírios e desvios, como ocorria no passado.
Claro que não se remove tantas coisas erradas em tão pouco tempo, por isso o mais relevante é caminhar passo a passo na direção correta, como graças a Deus estamos fazendo. E em 2016, além dessa grande novidade da Força Estadual de Saúde, teremos muitos novos passos, com mais ações e serviços de saúde, a exemplo dos hospitais regionais que estamos concluindo para abrir as portas.
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