Seis suspeitos de participação no assassinato da adolescente Lorena Luiz da Silva Furtado, morta em maio de 2017, foram apresentados à imprensa na tarde desta segunda-feira (19), no auditório da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Durante a apresentação, delegados concederam entrevista coletiva com a finalidade de divulgar os resultados parciais da elucidação do homicídio da adolescente.
A coletiva foi coordenada pelo Delegado Geral da Polícia Civil, Leonardo Diniz e pelo Superintendente de Policia Civil da Capital (SPCC), Breno Galdino.
Foram apresentados Paulo de Sousa Cardozo, Adjardson de Mesquita Magalhães, Ronald dos Anjos Freitas, Wallyson Diego Silva dos Santos, Márcio Cerejo e Irlan Vale de Mesquita, este último apontado pelas investigações como o mandante do crime.
O Crime
Segundo a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Ana Zélia, a adolescente esteve em uma festa realizada em uma casa de shows localizada na Estrada de Ribamar, onde a vítima e suspeitos se submeteram ao uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas.
Ao final do evento, todos foram até um sítio localizado no residencial Luís Fernando, em Paço do Lumiar, onde após o uso de entorpecentes, Lorena teria sido amarrada e morta com vários golpes de barra de ferro, todos na região da cabeça. Após o crime consumado, a adolescente teve seu corpo embalado por sacos plásticos e levado a uma região deserta da propriedade, onde foi enterrada.
Investigação
De acordo com o delegado Carlos Damasceno, a região do Residencial Luís Fernando, seria cenário de conflitos entre facções criminosas, e essa seria a motivação do crime, pois nos depoimentos dos presos, Lorena teria dito durante a festa no sítio que seria simpatizante de uma facção rival. Ainda segundo as investigações, Irlan Vale de Mesquita seria um grande de chefe do tráfico na região e teria determinado a sentença de morte da adolescente.
Ossada
A ossada de Lorena Luiza da Silva Furtado foi localizada no último dia 9 de março e levados ao Instituto Médico Legal (IML) onde foram submetidos a vários exames com finalidade de identificação. Mas segundo o Chefe de Tanatologia do IML, Frederico Mamede, com ajuda de fotografias concedidas por familiares da vítima foi realizado um teste de sobreposição de imagem do sorriso de Lorena, que foi considerado fundamental na identificação, que ainda confirmou que a causa da morte foi traumatismo craniano.
Durante a coletiva, foi confirmado que as investigações devem continuar e que nos próximos dias uma simulação do crime deve acontecer com a participação de todos os suspeitos com a finalidade de acertar alguns detalhes.
PorGilbertoLima
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