
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” Mateus 6.14-15
Neste ponto cabe uma interrogação: possuímos um coração perdoador? Alguém certa vez disse: “A falta de perdão é como uma pedra amarrada na perna de alguém, que a arrasta para o fundo do mar”. Não podemos perder de vista que, quando perdoamos, estamos seguindo os passos de Jesus. Na Bíblia notamos que Cristo imprimiu tanto brilho em Sua trajetória que mesmo sofrendo insanas injustiças, ainda assim, uma das últimas palavras que Ele pronunciou foi: “[...] Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem [...]” (Lucas 23.34). Não há dúvidas de que, se apropriando da fala do Mestre, quando vivemos uma vida dispostos a perdoar, é possível vivermos uma vida de paz, sem algemas e em conformidade com o Pai.
Portanto, dentro deste pensamento, quem perdoa não tem o ônus da condenação sobre si. Um estudo mais apurado nos faz ver que às vezes pode parecer que perdoar é uma coisa insuperável e difícil de fazer. Entretanto, se Deus perdoou os nossos pecados e se nós desejamos ser parecidos com Ele, que razões podemos ter para não perdoar quem nos feriu? Quem somos nós para não perdoarmos? Saiba que o perdão é uma das coisas mais libertadoras que alguém pode fazer: “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18.21-22). Para compreender melhor o texto podemos dizer que se nós perdoarmos, receberemos perdão; essa é uma verdade que nos deve motivar (Marcos 11.25-26).
É importante compreender que o perdão deve emanar do nosso coração. Cristo formulou com clareza essa ideia ao dizer: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.” (Mateus 6.14). Jesus nos mostra nessa passagem que o perdão é uma postura que deve nos acompanhar sempre por onde formos. Cabe salientar que o perdão é a chave para a cura e a libertação divina para entrarmos no céu. Falamos isso porque não conhecemos algo mais divino que o perdão, porquanto, foi através do perdão que nós fomos redimidos e é pelo perdão que nos aproximamos de Deus. Não podemos esquecer que foi o perdão de Deus que nos ofereceu a condição de nos aproximarmos dEle. Lembre-se: errar é humano, contudo, perdoar é divino!
Quando escolhemos perdoar, estamos sobrepujando o passado e oferecendo uma nova perspectiva ao próximo e a nós mesmos. Contrapondo a essa visão do mundo que prega o “bateu levou”, devemos como homens e mulheres de Deus demonstrar ao Pai Celestial que temos nos esforçado em perdoar para lhe mostrar que estamos nos dedicando para nos tornarmos pessoas melhores em nossas caminhadas. Podemos finalizar dizendo que, em nossa caminhada cristã, só conseguiremos seguir em frente quando estivermos habilitados para libertar-se daquilo que nos faz mal, principalmente, a falta de perdão.
Fonte: Livro “Ser Relevante”, Autor: Bispo Abner Ferreira, Editora Betel
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