Depois de concluída a caminhada eleitoral, oportunidade que os candidatos tiveram para conquistar os votos do eleitorado mediante oferecimento de propostas ou até por outros meios não republicano e até suspeitos. Convencidos ou não, amanhã todos se disponibilizarão para ir as urnas votar. Para vereador há um leque de opções, já para prefeito, somente dois nomes figuram, o do prefeito Fernando Pessoa (PDT) e do ex-prefeito Dr. Tema (PSB).
Percebe-se um acirramento e um corpo a corpo pelo eleitor, que sem muita convicção tem trocado constantemente de posição, provocando decepções de ambos os lados, principalmente para quem em um passado recente foi um ombro amigo em momentos difíceis. O que fica muito claro, é que o eleitor dia a dia vem perdendo sua identidade, sua fidelidade, gratidão e amor pelo seu candidato e grupo, dando lugar a um jogo vulgar de interesses pessoais, tirando pouco a pouco a credibilidade e a lisura do processo, parecendo haver um jogo comercial, em que o vencedor pode não ser o melhor e o melhor pode não ser o vencedor, havendo uma inversão de valores.
Mas não é para se admirar, quem sabe esse descontrole social e de valores, seja fruto de toda crise de identidade e caráter que o mundo vive, renegando desde os valores morais e cristãos, dando lugar ao individualismo e imediatismo financeiro, mesmo que mais tarde o preço a ser pago pelo erro seja dobrado, faltando toda estrutura adequada do poder público para atender os munícipes nas áreas mais necessitadas, educação, saúde e infraestrutura.
Numa visão mais futurista, não sabemos como o processo eleitoral poderá ocorrer diante da comparação de hoje, em que o poder aquisitivo passou a ser o fator preponderante, não dando margem e nem opção a quem tem preparo, boas ideias e projetos eficientes. Será se basta agora ter somente dinheiro? Tudo leva a crer! Mas a culpa não é de quem pede o voto, mas sim de quem ouve o pedido, que logo em seguida, na maiorias dos casos, faz uma contra proposta, ás vezes financeira.
Diante do cenário fica impossível aspirar uma candidatura sem uma boa reserva financeira, pois daqui pra frente não basta mais ser competente e ter boas propostas de renovação e mudança, é necessário ter muito dinheiro para participar do jogo, jogado de acordo com a música de grande parte dos eleitores. Uma pena!
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