As mulheres na política

O homem continua soberano em tudo o que faz, entretanto já se sente ameaçado pela delicadeza do sexo feminino que cotidianamente conquista novos espaços que antes lhes eram restritos. No passado foi discriminada abertamente no campo profissional, tinha mais deveres do que direitos. Na escalada da revolução humana em todos os aspectos impelidos pela sociedade a mulher vem superando a si mesma, quebrando barreiras e rompendo desafios. Já são muitas em todo o mundo as que já chegaram ao topo da conquista, aclamadas e reverenciadas, mesmo que provisoriamente, como: Benazir Bhutto, duas vezes primeira-ministra do Paquistão; Violeta Chamorro, primeira mulher a governar a Nicarágua; Indira Gandhi, primeira ministra da Índia; Margaret Tacher, ex-primeira ministra Britânica, etc.
Não há como enumerarmos todas as mulheres mundo a fora que se tornaram grandes personalidades diante de sua grandiosa liderança e capacidade. Aqui no Brasil, elas há muito tempo vem brilhando no cenário político, na sua maioria como parlamentar, exemplos a charmosa deputada Rita Camata, do Espíto Santo; a destemida Ideli Salvati, de Santa Catarina; Carlota Pereira de Queirós, primeira deputada constituinte, além da nossa governadora Roseana Sarney e outras. Dentro dos nossos limites municipais não podemos esquecer da nossa primeira prefeita Rita Maria. Agora será que elas desempenharam suas funções briosamente ou foram meras coadjuvantes? A maioria não alcançou o sucesso desejado, assim como acontece também com os homens, ficou faltando algo a mais, por exemplo, a experiência, fator determinante nessa caminhada ardilosa em que todos os olhos passam a ser os expectadores, grande parte torcendo por um simples deslize para anunciar o fracasso.
Mas não há mais como impedir a contundente retórica de liberdade política cimentada durante décadas de luta, hoje sacramentada com a eleição de Dilma Rousseff que terminou de abrir o restante das portas que ainda estavam fechadas ao horizonte político feminino no Brasil. Nos pequenos rincões de nosso país todo dia é dia de política, de discutir sobre quem entra, quem sai e de quem está na espera da oportunidade. Aqui no nosso amado Tuntum não é diferente, a ‘bichinha’ (política), como falam por aí, está na pauta diária e muito recheada de novidades. Diante de muitas especulações e conjecturas as mulheres passaram também a ser destaque nas rodas de conversas e debates, em que muitos comentam que na próxima eleição vai pintar candidata mulher pra prefeita. Será?
As destacadas na cidade que ainda tem chances de chegar ao Paço Municipal são três: Ana Isabel Silva, Oldy Vieira Cruz e Daniella Jadão Cunha. A primeira é mais popular em razão do grandioso trabalho que fez como secretária de Ação Social, principalmente nos dois primeiros mandatos do ex-marido. Trabalho jamais feito por outra ocupante da pasta e ainda hoje lembrado pela população. Ana Isabel ainda foi vice-prefeita por duas vezes e goza de um bom prestígio da sociedade, além de ter uma personalidade forte e decidida, agora só depende dela querer e o povo aceitar, o que você pensa? A segunda, Oldy Vieira Cruz, é outra que tem na veia o sangue político, até agora só de vitórias ao lado do marido Orleans Moreira Cruz, vereador eleito por nove vezes e todas com o seu irrestrito e estratégico apoio. A cada momento político que passa Oldy se mostra mais politizada e mostrando uma forte liderança, principalmente entre as mulheres. Dos homens recebe elogios pelo seu caráter e por sempre cumprir com o que diz. Já há vozes que dizem que ela, quem sabe, pode sair candidata, será? A última, a jovem e formosa Daniella Jadão, esposa do ex-prefeito Cleomar Tema, é reluzente de simpatia e de carisma. Em pouco tempo de Tuntum já tem cativado muitas amizades. Não sei ainda de seus dotes para a política, o que pensa e o que acha, mas ser simpático para um aspirante a político já é um bom começo, concorda?
Na exposição dessas linhas não tenho pretensões de provocar nenhuma celeuma e fazer intrigas no seio de nossa sociedade, contudo acalentar o debate político e fazer surgir novas propostas e idéias.