O próprio Filho de Deus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, onde ficou numa situação bastante desconfortável: sozinho, por quarenta dias, num luga inabitável, árido e perigoso; e, além de tudo, sendo tentado pelo Mal. Como ele enfrentou essa experiência tão adversa?
Jesus permaneceu lá, naquele número exato de dias, para mostrar que, nele, a humanidade refaria sua caminhada de fidelidade a Deus (porque o povo, no passado, havia caminhado quarenta anos no deserto rumo à terra prometida, mas muitas vezes não havia sido fiel.) Embora nosso Mestre estivesse cercado por animais selvagens, não deixou o medo o dominasse e o fizesse "correr" de seu compromisso de fidelidade. Foi tentado pelo Mal - que queria desviá-lo do caminho -, mas decidiu acolher apenas o que vinha do Bem (deixando-se servir pelos anjos.)
Após vencer essa provação, o Senhor sentiu-se forte o bastante para começar a anunciar o evangelho e o reino de Deus e convidar as pessoas à conversão.

Este domingo, portanto, apresenta-nos um pequeno roteiro para a Quaresma. Indo com Jesus ao deserto, buscando viver este tempo com o Espírito que o animou, cresceremos em nosso caminho de conversão, seremos sinais mais fortes do reino de Deus e nos tornaremos testemunhas mais verdadeiras do evangelho.
A. Soares
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