Veículos de comunicação como a Folha de São Paulo e o Jornal O Globo destacaram, em reportagens publicadas nesta quarta-feira (10), inciativas da educação do Maranhão para minimizar os impactos da pandemia no setor educacional, entre as quais a oferta do 4º ano opcional, em 2021, a estudantes do terceira série do Ensino Médio da rede pública estadual que tiveram as aulas presenciais suspensas em virtude da propagação do coronavírus.
“Os estados de São Paulo e Maranhão estão ‘em estágio avançado’ de elaboração das diretrizes para oferecimento de um quarto ano opcional para alunos do Ensino Médio da rede pública em 2021”, realçou o Globo, que acrescentou: “A medida visa oferecer aos estudantes do terceiro ano a possibilidade de compensar as perdas na formação causadas pela pandemia, evitar a evasão, garantir que tenham melhores condições de prestar exames como o ENEM e continuar a formação no ensino superior”, diz a matéria.
A O Globo, o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, ressaltou que o projeto está concluído e será encaminhado ao Conselho Estadual de Educação para regulamentação e que os alunos que cursarem o 4º ano terão os mesmos conteúdos que seriam ofertados no terceiro ano sem a pandemia, material didático e alimentação escolar. “Com a medida, vamos mostrar para esse aluno que está concluindo a formação prejudicado que ele ainda terá assegurado seu direito ao ensino e a oportunidade de prestar o ENEM em condições adequadas”, afirmou.
A Folha informou que o Maranhão deve lançar, em 2021, o quarto ano do ensino médio para estudantes da rede pública que queiram recuperar o conteúdo pedagógico perdido em razão da pandemia do coronavírus. “Eles poderão cursar esse ano obviamente sem nenhum custo. Mesmo que o MEC [Ministério da Educação] não nos mande recursos, o governo estadual irá bancar”, destacou a reportagem, enfatizando uma das falas do secretário Felipe Camarão.
Além da oferta do 4º ano do ensino médio, o Maranhão também foi mencionado pelo planejamento de retomada das aulas presenciais de forma gradual, iniciando pelos adultos com a graduação e pós-graduação, depois o ensino médio, até chegar a vez das crianças. “O Maranhão, de acordo com o secretário, deixará as crianças menores por último, por terem menos condições de respeitar os protocolos de segurança contra a transmissão”, explicou o secretário à Folha.
Na segunda-feira (8), o Maranhão também mencionado como referência educacional no enfrentamento à pandemia em podcast da Folha, chamando Folha na Sala, com a matéria: “Como escolas brasileiras estão se preparando para a volta às salas de aula”, que ressaltou o planejamento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) pós-pandemia, com ações como a avaliação diagnóstica de toda rede estadual e para as redes municipais que desejarem, acolhimento de servidores e estudantes, e o reforço de aprendizagem quando as aulas retornarem.