O delegado regional atuou entre os anos 2014 e 2015 na cidade de Barra do Corda. Segundo a denúncia do ministério público, o delegado desviou recursos públicos via fraude no cartão de combustível.
O Ministério Público do Estado do Maranhão, por meio do promotor de Justiça Guaracy Martins Figueiredo, ofereceu denúncia à Justiça, contra o delegado Alexsandro de Oliveira Passos Dias, acusado de desviar recursos públicos durante o período em que esteve à frente da Delegacia Regional de Polícia Civil de Barra do Corda.
De acordo com a denúncia, entre 2 de janeiro de 2014 e 1º de fevereiro de 2015, o delegado teria se apropriado indevidamente de valores destinados ao abastecimento de viaturas policiais, utilizando de forma irregular o cartão genérico fornecido para este fim.
As investigações revelaram que foram realizados 174 abastecimentos no cartão durante o período, muitos em circunstâncias consideradas suspeitas. Em determinados meses, chegaram a ser registrados até 26 abastecimentos, número muito acima do esperado para a frota. Além disso, 60% dos abastecimentos ocorreram fora da cidade de Barra do Corda, alguns em finais de semana e vinculados a veículos específicos, identificados pelas placas NXQ 9632, NHM 1595 e OXQ 8611.
Outro ponto destacado pela acusação foi o registro de abastecimentos que excediam a capacidade dos tanques das viaturas, o que reforça a suspeita de fraude.
O relatório do sistema Ticket Car, responsável pelo controle dos gastos, apontou um padrão de despesas mensais muito acima do limite estabelecido de R$ 400,00. Em um dos meses analisados, os gastos chegaram a R$ 4.919,64, totalizando um prejuízo superior a R$ 26 mil aos cofres públicos no período investigado.
Caso seja condenado na justiça de Barra do Corda a pena poderá chegar a quase 20 anos, a depender da dosimetria calculada pelo juiz.
Agora no início de setembro este mesmo delegado foi condenado a 19 anos de prisão por ter transformado a delegacia de Morros e um balcão de negócio. Ele pegava dinheiro em espécie para liberar festas, e pegava também dinheiro em espécie para soltar presos que chegavam a delegacia. As informações são do Minuto Barra.
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