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quarta-feira, 29 de abril de 2020

ALERTA! Coronavírus mata 166 pessoas e atinge 71 municípios do Maranhão


Ribeirão Preto, SP, confirma 7ª morte por coronavírus; cidade tem ...
O Maranhão voltou a ter 21 mortes confirmadas nas últimas 24h e o número de óbitos por conta do novo coronavírus subiu para 166 de acordo com boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgado na noite de terça-feira (28). O número de curados também cresceu e chegou a 600 em todo o estado.
A secretaria informou que o Maranhão está com 2.804 infectados em 71 municípios. O número de casos suspeitos saltou para 7.232 e os descartados são 4.099. Ao todo, 6899 exames laboratoriais para diagnóstico da Covid-19 foram feitos no Maranhão.
O número de profissionais de saúde curados chegou a 248, sendo que 349 testaram positivo. Destes, oito não resistiram à infecção e morreram.
A SES informou ainda que dos óbitos confirmados, 107 são homens e 59 são mulheres. A faixa etária com mais mortes confirmadas é a de pessoas acima de 70 anos, com 63 registros. Quanto ao histórico das vítimas, 39 não tinham comorbidades, enquanto 127 tinham alguma doença que prejudicou as defesas da pessoa ao vírus.

Mortes por Covid-19 no Maranhão

Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 21 mortes por Covid-19 no Maranhão. Desse número, um foi registrados em São José de Ribamar e os demais em São Luís. A secretaria divulgou detalhes de 20 ocorrências. Veja abaixo os detalhes:
  • Homem de 67 anos, de São José de Ribamar, com hipertensão;
  • Mulher de 88 anos, de São Luís, com problemas cardiológicos;
  • Homem de 62 anos, de São Luís, sem comorbidades;
  • Mulher de 80 anos, de São Luís, com hipertensão e diabetes;
  • Homem de 58 anos, com HIV, diabetes e problemas cardiológicos;
  • Homem de 81 anos, de São Luís, com hipertensão;
  • Homem de 48 anos, de São Luís, com hipertensão, diabetes e obesidade;
  • Mulher de 94 anos, de São Luís, com asma e pneumonia crônica;
  • Homem de 65 anos, de São Luís, com hipertensão;
  • Homem de 45 anos, de São Luís, com hipertensão;
  • Homem de 69 anos, de São Luís, com hipertensão e diabetes;
  • Homem de 67 anos, de São Luís, com diabetes;
  • Mulher de 63 anos, de São Luís, sem comorbidades;
  • Homem de 40 anos, de São Luís, com hipertensão e diabetes;
  • Mulher de 69 anos, de São Luís, com hipertensão e diabetes;
  • Homem de 89 anos, de São Luís, com hipertensão, diabetes e problemas cardiológicos;
  • Homem de 50 anos, de São Luís, sem comorbidades;
  • Homem de 65 anos, de São Luís, etilista e com diabetes;
  • Homem de 68 anos, de São Luís, com hipertensão e problemas cardiológicos;
  • Homem de 66 anos, de São Luís, com hipertensão.

Casos em 71 municípios

O novo coronavírus atinge 71 municípios em todo o Maranhão. Veja a lista das cidades abaixo:
  1. Açailândia – 15 casos
  2. Alcântara – 1 caso
  3. Altamira do Maranhão – 1 caso
  4. Alto Alegre do Maranhão – 2 casos
  5. Alto Alegre do Pindaré – 3 casos
  6. Amarante do Maranhão – 1 caso
  7. Anajatuba – 7 casos
  8. Arari – 3 casos
  9. Bacabal – 29 casos
  10. Bacabeira – 9 casos
  11. Balsas – 4 casos
  12. Barreirinhas – 6 casos
  13. Brejo – 1 caso
  14. Bom Jardim – 2 casos
  15. Buriticupu – 1 caso
  16. Cachoeira Grande – 5 casos
  17. Cajapió – 1 caso
  18. Cantanhede – 2 casos
  19. Caxias – 16 casos
  20. Centro Novo do Maranhão – 1 caso
  21. Chapadinha – 9 casos
  22. Codó – 5 casos
  23. Coelho Neto – 1 caso
  24. Colinas – 5 casos
  25. Conceição do Lago Açu – 1 caso
  26. Cururupu – 5 casos
  27. Davinópolis – 2 casos
  28. Estreito – 4 caso
  29. Governador Edison Lobão – 1 caso
  30. Governador Nunes Freire – 1 caso
  31. Imperatriz – 113 casos
  32. Itapecuru Mirim – 2 casos
  33. Junco do Maranhão – 1 caso
  34. Lago da Pedra – 3 casos
  35. Magalhães de Almeida – 1 caso
  36. Mata Roma – 1 caso
  37. Matinha – 7 casos
  38. Milagres do Maranhão – 2 casos
  39. Miranda do Norte – 4 casos
  40. Mirinzal – 2 caso
  41. Monção – 1 caso
  42. Morros – 3 casos
  43. Olho d’Água das Cunhãs – 1 caso
  44. Olinda Nova do Maranhão – 1 caso
  45. Paço do Lumiar – 88 casos
  46. Pedreiras – 5 casos
  47. Peritoró – 1 caso
  48. Pinheiro – 4 casos
  49. Presidente Dutra – 2 casos
  50. Presidente Juscelino – 4 casos
  51. Raposa – 11 casos
  52. Rosário – 10 casos
  53. Santa Inês – 4 casos
  54. Santa Rita – 15 casos
  55. São Benedito do Rio Preto – 3 casos
  56. São João Batista – 1 caso
  57. São Francisco do Brejão – 1 caso
  58. São João dos Patos – 1 caso
  59. São José de Ribamar – 167 casos
  60. São Luís – 2149 casos
  61. São Mateus do Maranhão – 1 caso
  62. Senador La Rocque – 1 caso
  63. Timon – 16 casos
  64. Trizidela do Vale – 3 casos
  65. Tuntum – 2 casos
  66. Urbano Santos – 3 casos
  67. Vargem Grande – 5 casos
  68. Viana – 4 casos
  69. Vitória do Mearim – 9 casos
  70. Vitorino Freire – 1 caso
  71. Zé Doca – 7 casos
Com informações do G1MA

STF suspende nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF


A decisão, no entanto, é provisória e foi tomada em ação movida pelo PDT


O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, na manhã desta qurta-feira (29), a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal. A suspensão ficou sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.
A decisão, no entanto, é provisória e foi tomada em ação movida pelo PDT.
"Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 7º, inciso III da Lei 12.016/2016, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal", diz trecho do despacho
Vale lembrar que Alexandre Ramagem, que é amigo da família Bolsonaro, foi escolhido pelo presidente da República para chefiar a Polícia Federal, em substituição a Maurício Valeixo.
A demissão de Valeixo por Bolsonro levou à saída do então ministro da Justiça Sergio Moro, que acusa o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.
Diariodonordeste

terça-feira, 28 de abril de 2020

Covid-19: Mortes no Brasil chegam a 5 mil; casos confirmados são 71,8 mil


O Brasil registrou mais 474 mortes causadas pelo novo  coronavírus  (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, fazendo o total subir para 5.017, segundo balanço divulgado nesta terça (28) pelo Ministério da Saúde.
A alta corresponde a um crescimento de 10,4% e se torna o novo pico de óbitos registrados em um dia. Com esse aumento, o Brasil ultrapassou a China no número de mortos. O país foi a origem da proliferação do vírus e o epicentro inicial de contaminações. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 4.643 chineses morreram. 
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde pasta, os novos casos confirmados de  Covid-19  no Brasil são 5.385, totalizando 71.886. O aumento foi de 8,1%. Já a taxa de letalidade passou de 6,8% para 7%.
Dos 71.886 casos confirmados atualmente, 32.544 estão recuperados (45%) e 34.325 estão em acompanhamento. Existem ainda 1.156 óbitos que estão em investigação
No levantamento da pasta desta segunda, o número de óbitos era de 4.543, enquanto o de pessoas com a doença era de 66.501.
São Paulo continua sendo o estado que tem mais mortes, com 2.049 das 5.017 ocorrências. A letalidade é de 8,5% no estado. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com 738 mortes e letalidade de 8,7%.

No quadro de casos confirmados, São Paulo também lidera a lista. O estado tem 24.041 pessoas infectadas pelo coronavírus. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com 8.504 vítimas de contaminação, sendo seguido por Ceará (6.918), Pernambuco (5.724) e Amazonas (4.337). Do Ig

Operação Maranhão-Etiópia chega ao TCU e ministro cobra Receita de reação desproporcional


Em despacho sobre a iniciativa da Receita Federal de processar o Maranhão por ter importado 107 respiradores da China via Etiópia, caso revelado pelo Painel, o Tribunal de Contas da União diz que os dados do estado sugerem uma reação desproporcional do órgão que pode vir a ser classificada como desvio de finalidade.

“Percebo que, a despeito de a Receita Federal do Brasil estar aparentemente agindo dentro do seu exercício institucional, a descrição dos fatos sugestiona ter havido uma reação desproporcional que pode vir a ser classificada como desvio de finalidade”, escreve no documento o ministro Bruno Dantas.

Dias depois, a Receita disse que a operação do governo Flávio Dino (PC do B) foi ilegal, e por isso tomaria as medidas legais cabíveis contra as pessoas envolvidas.

O caso foi levado ao TCU pelo Maranhão.

Sempre assim? Dantas afirma que as acusações do estado são gravíssimas e pede esclarecimentos à Receita. Ele diz querer saber se o procedimento usado no episódio é padrão.

“Reputo imprescindível esclarecer se faz parte do procedimento padrão da Receita Federal a instauração do referido expediente em casos como o que se apresenta e se foram observados os atos preparatórios comumente adotados”, consta no despacho.

Calma O ministro ainda afirma que pode haver elementos suficientes para medidas cautelares, mas que vai ouvir as partes antes de tomar uma decisão.

“O perigo na demora […], neste caso, possa causar embaraço à adoção de medidas urgentes e relevantes pelo Maranhão, atingindo, em última instância, a saúde e a vida da população em meio a uma crise de proporções ainda incomensuráveis, mas de consequências já sabidamente trágicas”, acrescenta no documento. Da Folha de São Paulo

SAÚDE: Prefeito de Santa Filomena reúne com comerciantes e costureiras para fortalecer ações de combate ao coronavírus


O prefeito de Santa Filomena do Maranhão, Idan Torres (PDT), reuniu nesta segunda-feira (27), com a sociedade civil organizada para discutir novas ações de combate a COVID-19 no município. Durante o encontro, o gestor reforçou a importância das medidas de prevenção e do papel de cada um nesta pandemia.

"Reforçamos a importância da prevenção que é, sem dúvida alguma, neste momento, a melhor vacina contra o coronavirus. Fico feliz pela compreensão dos envolvidos. A população precisa fazer sua parte. Nós estamos intensificando as ações e temos certeza que, juntos, venceremos esta pandemia". 

Os comerciantes se comprometeram em fortalecer as medidas de higiene e oferecer produtos como álcool em gel e/ou água e sábado nas portas dos estabelecimentos.

Centenas de máscaras, também, serão confecionadas através de parceria entre a prefeitura e costureiras locais. Os produtos serão distribuídos de forma gratuita, obedecendo as regiões mais carentes do município.

Três bandidos morrem em confronto com policias militares no Maranhão


Segundo as primeiras informações, três elementos da cidade de Bacabal morreram, na tarde de segunda-feira (27), em confronto com a Policia Militar em Santa Inês, no Maranhão.
Eles foram identificados por Taílson Sousa Rodrigue”, conhecido por “Boladão“, Celito Gomes Miranda”, conhecido por “Neguinho do Buriti” e sua companheira identificada por “Joyce”, todos tem uma vasta lista de crimes praticado em Bacabal , na região do Mearim.
De acordo com a polícia, os suspeitos estavam praticando vários assaltos na cidade e no momento da abordagem estariam em uma residência, quando os militares chegaram para averiguar a denúncia.
Ao serem recebidos a bala, os policiais militares se protegeram e revidaram ação dos criminosos, que terminaram sendo atingidos, não resistiram e foram a óbitos ainda no local.
Com informações do Blog do Sargento

Celso de Mello abre inquérito para investigar acusações de Moro contra Bolsonar


O ministro Celso de Mello , do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (27) a abertura do inquérito para investigar o conteúdo do discurso de despedida de Sergio Moro do governo.

No discurso, proferido na última quinta-feira, Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir nas atividades da Polícia Federal. No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral da República, Augusto Aras, quer saber se Bolsonaro cometeu crime e também se Moro falou a verdade. Ou seja: ambos são alvo da investigação.
No pedido de abertura de inquérito, Aras informou que pretende apurar crimes como falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação e obstrução de Justiça.
Entre as providências, o procurador-geral solicitou que o Supremo interrogue o ex-ministro. Aras também quer que Moro mostre "documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão". DoIg

segunda-feira, 27 de abril de 2020

COVID-19: Maranhão registra nessa segunda-feira (27) 20 óbitos e 118 novos casos; 533 pessoas foram recuperadass

Os números da Covid-19 no Maranhão começa a trazer mais preocupação ás autoridades sanitárias e a própria população, hoje já assustada com o crescimento da doença. Por mais que o número de pacientes curados tenha aumentando consideravelmente, ainda há muito por fazer para controlar os casos negativos. No dia de hoje, como especifica o boletim fornecido pela Secretaria de Saúde, já houve 118 novos casos e 20 óbitos. Confira o boletim...
Ao todo já são 62 municípios com casos confirmados


CAPS de Tuntum na quarentena


Às(aos) Profissionais da Rede de Cuidados,  Usuários do Caps e população em geral, informamos que diante desse contexto atípico que estamos vivendo coletivamente de pandemia Covid-19, e seguindo as orientações das autoridades competentes e, por esse motivo, os atendimentos precisam de novos  ajustes para evitarmos descontinuidade de cuidados à saúde mental. E, para tal, a equipe multiprofissional do Caps, está disponibilizando serviços de acolhimento individual e familiar à distância, durante essa crise de pandemia do Covid-19 através das tecnologias de comunicação: contato telefônico, email, whatsapp.  
Contamos com a compreensão de todos. Juntos, unidos e solidários conseguiremos forças para enfrentarmos e superarmos esse desafio. 

Para maiores informações e orientações, através do contato *(99)91567834*, de segunda à sexta-feira, nos horárips de 
8:30 às 11:00 e 
14:00 ãs 16:00

E lembre, se puder, FIQUE EM CASA.
Fique BEM em casa.
Saia, somente por uma EXTREMA necessidade.
Use máscara! Proteja a sua vida e a vida dos seus semelhantes.

Cap's de Tuntum

463 pessoas já fora curadas do coronavírus no Maranhão; 125 já morreram



Rodrigo Maia afirma que prioridade do Parlamento é o combate ao coronavírus


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a prioridade do Parlamento é combate à crise da pandemia da Covid-19 e que não é o momento para discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Segundo Maia, o momento é de equilíbrio e paciência.
Até agora, foram protocolados 30 pedidos de impeachment de Bolsonaro (três deles após as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
Maia, que não tem concedido entrevista coletiva para a imprensa nos últimos dias, disse que esse silêncio era necessário para repensar o papel do Parlamento na crise. Na avaliação do presidente da Câmara, as projeções para a economia são dramáticas, e o desemprego vai atingir cerca de 16 milhões de brasileiros.
“Nosso papel é ter paciência. Claro que é legitimo discutir CPIs e outros instrumentos, mas a Câmara, sob a minha presidência, deve agir com paciência e equilíbrio para que possamos tratar do que é mais importante: a vida dos brasileiros”, disse o presidente.
Diante da insistência dos repórteres para que desse uma opinião a respeito dos pedidos de impeachment, afirmou: “Quando você trata de impeachment, eu sou o juiz. Eu não posso tratar de temas cuja decisão é minha, de forma independente.”
Demissão de Moro
Rodrigo Maia foi questionado sobre a demissão do ex-ministro Moro, que acusou Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. De acordo com o presidente da Câmara, a saída de Moro é um problema do Palácio do Planalto e não do Parlamento.
“Os problemas do governo,  o governo deve o governo tratar. E desse caso o [procurador-geral da República, Augusto] dr. Aras abriu investigação e vai chegar a uma conclusão sobre o que disse o ex-ministro e o que disse o presidente [Bolsonaro]”, afirmou.
Maia também afirmou que o ministro Paulo Guedes tem colaborado, da forma como ele acredita, no combate ao coronavírus e disse que qualquer troca de ministro no meio de uma pandemia sempre gera insegurança. Durante a semana passada, houve uma forte especulação por parte da imprensa de que Guedes pediria demissão. Hoje, o presidente Bolsonaro reafirmou seu apoio ao ministro e disse que é ele quem responde pela economia do País.
Ajuda emergencial
Rodrigo Maia também afirmou que o Senado tem legitimidade para retificar, melhorar ou manter o texto aprovado pela Câmara que garante ajuda ao estados e municípios para o combate à pandemia com a recomposição nominal do ICMS e do ISS. Segundo ele, o projeto dos deputados não precisa ser o texto sancionado, mas é necessária uma ajuda urgente para que os entes federados não entrem em colapso fiscal. A equipe econômica do governo tem conversado com os senadores para alterar o texto da Câmara.
“Eu não critico a demora ou não [da aprovação da ajuda aos estados pelo Senado], porque a Câmara também às vezes demora para votar projetos. Os projetos são uma construção para chegar a uma maioria ou a um consenso. Se a demora levar a um acordo, será muito positivo”, disse o presidente.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

CONTRAPONTO: O verdadeiro legado


Bom dia, caros leitores!


De início, quero pedir desculpas pelo longo período que passamos sem novas postagens. Desde o recesso de final de ano, me encontro muito atarefado, dividindo meu tempo entre a advocacia, as empresas e a sala de aula, de modo que não estou dispondo de tempo para escrever.

Aos que não conhecem, a coluna Contraponto analisa algum tema atual, sob uma ótica crítica e objetiva, buscando trazer um outro olhar.

Pois bem, o assunto em voga no momento é o novo coronavírus, pandemia que está assolando a humanidade. Sem mais delongas, vamos à análise.



O verdadeiro legado


O ano de 2020, no Brasil, começou tranquilo e moroso, como qualquer outro. Ainda em janeiro, surgiram notícias de uma recente doença, até então sem nome, oriunda da China, no final de 2019.

O Novo Coronavírus recebeu a denominação SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a doença que ele provoca tem a denominação Covid-19. Os vírus dessa família podem causar desde resfriados comuns a doenças mais graves, como a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).

Em fevereiro desse ano, o Brasil foi apresentado formalmente ao novo vírus, com a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no país. Ainda eufóricos com as festividades do Carnaval, não demos muita atenção à essa enfermidade. Triste decisão!

Por ignorância ou por descaso, negligenciamos os cuidados sanitários necessários para barrar a evolução do contágio do novo coronavírus. E não foi por falta de informação, já que a mídia em geral fez ampla cobertura da matéria, divulgando as medidas de higiene recomendadas pelas mais diversas autoridades. O resultado está sendo aterrorizante. Em terras brasileiras, a primeira morte veio em 17 de março e, em menos de 45 dias, ultrapassamos os 60 mil casos da doença, com mais de 4 mil mortes ao total, até o momento. E os números só aumentam, batendo recordes, dia após dia.

Mercados mundiais em queda livre, fronteiras internacionais fechadas, sistemas de saúde em colapso, hospitais sem leitos, cemitérios com fila de espera... Essa é a atual realidade de todos os países do globo. De fato, a Covid-19 mudou a rotina do mundo.

O planeta está em crise sanitária, com uma severa pandemia novo coronavírus. Contudo, se existem sombras é porque há luz. Sempre que a humanidade passa por seus piores momentos, o ser humano mostra suas maiores virtudes.

Juntamente com o espanto e terror causados pelos efeitos da doença, aflorou em todos nós os sentimentos de solidariedade, compaixão, fraternidade e bravura.

Atos de altruísmo e irmandade se espalham pelo mundo. Pessoas das mais variadas classes sociais se ajudam e se sensibilizam com a dor do outro, sem distinções de gênero, cor, raça, origem ou orientação sexual.

Para os cristãos, como eu, Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. Hoje, entendo esta passagem claramente. Apesar de todos os riscos, os profissionais da saúde salvam vidas e cuidam do próximo com maior atenção que a si mesmos. Superam o mandamento divino. São a manifestação do próprio Altíssimo, para os que creem.

Tenho pra mim que as boas atitudes contagiam, dando exemplos a serem seguidos. E estou convicto que sairemos dessa crise bem mais humanos que
quando entramos, olhando para o outro com um sentimento de maior compaixão, atenção e cumplicidade. Esse será o verdadeiro legado da Covid-19.

Por fim, quero lembrar à todos que a noite é sempre mais escura um pouco antes do amanhecer e que a aurora está chegando... Sigamos firmes, fraternos e solidários!

Aos nossos bravos e heroicos profissionais da saúde, dedico este humilde texto e expresso minha mais sincera admiração.


– Franklin Torres é advogado, natural de Presidente Dutra/MA.

Impeachment de Bolsonaro tem apoio de 54%, e aprovação de Moro sobe para 57%


A guerra pública travada entre o presidente Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente a um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública: pela primeira vez na série histórica de pesquisas realizadas pela consultoria Atlas Político, a maioria dos entrevistados (54%) é favorável a um processo de impeachment contra Bolsonaro. O presidente já vinha experimentando queda na aprovação de seu Governo desde fevereiro diante de seu comportamento errático durante a crise do coronavírus e do baixo desempenho econômico nesse período, mas os reflexos da demissão de seu ministro mais popular afetaram diretamente seu capital político: 64,4% responderam que desaprovam seu desempenho enquanto 30% o aprovam. Enquanto isso, o ex-ministro Sergio Moro fortalece a sua imagem pública e vê sua aprovação chegar a 57%, índice que não alcançava desde a suspeição levantada sobre a sua atuação como juiz após o vazamento de mensagens de integrantes da força-tarefa da Lava Jato.
Na última sexta-feira, Moro deixou o cargo de superministro da Justiça e da Segurança Pública. Na ocasião, fez graves acusações contra o presidente Bolsonaro por querer interferir nas investigações da Polícia Federal, exonerando o diretor geral da corporação, Maurício Valeixo, à revelia de seu então ministro. Bolsonaro rebateu em um longo pronunciamento feito no mesmo dia, no qual acusava Moro de mentir e negava intenção de interferir na PF. Ambos protagonizaram uma guerra política em meio à crise sanitária mais grave do século que atingiu suas imagens públicas. Em meio a esse cabo de guerra ―segundo indica a pesquisa do Atlas Político feita com 2.000 pessoas entre os dias 24 e 26 de abril―a imagem do presidente saiu ferida. A pesquisa, que tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, mostra que 68% dos entrevistados discordam da demissão de Valeixo por Bolsonaro enquanto 72% concordam com as críticas feitas por Moro ao presidente, como a alegação de tentativa de interferir politicamente em investigações da PF.
“Há uma queda sem precedentes da imagem positiva que o presidente tinha na nossa série histórica. Isso se reflete em várias perguntas relacionadas, como a pergunta sobre o impeachment. Pela primeira vez, a gente observa uma maioria a favor num momento em que se começa a discutir mais sobre isso, o que pode criar uma pressão popular sobre o Congresso”, afirma o cientista político Andrei Roman, criador do Atlas Político.
ATLAS POLÍTICO
embate entre Bolsonaro e Moro colocou o impeachment de volta ao debate público. Oposicionistas têm aumentado a pressão na Câmara dos Deputados para iniciar um processo. A Casa já recebeu ao menos 19 pedidos que acusam o presidente de crime de responsabilidade, sendo oito deles protocolados neste ano. E um vigésimo pedido deverá ser entregue nos próximos dias pelo partido que elegeu Bolsonaro, PSL. Segundo a pesquisa do Atlas Político, 58% das mulheres são favoráveis a um processo de destituição do presidente enquanto entre homens o percentual cai para 49%. Analisando as respostas conforme a crença religiosa, o presidente ainda detém forte apoio dos evangélicos, que têm base parlamentar importante no Congresso. Entre os evangélicos, apenas 39% são a favor do impeachment e 53% são contra. Entre católicos, por exemplo, esses percentuais são de 59% a favor da destituição e 29% contra ela.
ATLAS POLÍTICO
Paralelo ao derretimento da imagem pública de Bolsonaro, Sergio Moro vê seu nome se fortalecer politicamente diante da opinião pública. O ministro chegou a ter sua imagem arranhada com as denúncias da Vaza Jato, quando chegou a ter 48% de aprovação. Voltou a crescer e, durante a crise do coronavírus, manteve estabilidade, com cerca de 53% de aprovação, em pesquisa do dia 15 de abril. Ao protagonizar o embate público com o presidente, viu sua aprovação voltar a crescer e atingir o percentual que tinha antes da suspeição sobre sua atuação como juiz da Lava Jato. Entre dez líderes políticos incluídos na pesquisa, Moro tem aprovação menor apenas que a de Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde que foi demitido por Bolsonaro por divergências na condução da crise do coronavírus.
ATLAS POLÍTICO
Pela primeira vez, Bolsonaro tem índices de rejeição maiores que o ex-presidente Lula (PT). O presidente se elegeu em 2018 com forte discurso de polarização, no qual combatia o petismo. Bolsonaro também tem menos popularidade que o ministro da economia Paulo Guedes, cuja aprovação só é menor que a de Mandetta e Moro. Líderes políticos que se colocam como oposição, como por exemplo Lula e Fernando Haddad, não têm crescido em meio à crise. “Você tem todo um desgaste do Bolsonaro, que não está conseguindo ser capitalizado pela esquerda, pela oposição formal ao Governo. O desempenho de Lula e Haddad segue sendo o mesmo. Mas existe o surgimento dessas novas figuras de direita, como Mandetta e Moro, que se colocam fortes competidores para 2022”, analisa Andrei Roman.
ATLAS POLÍTICO
Inicialmente, publicamos que 52% eram favoráveis ao impeachment de Bolsonaro. O percentual correto é de 54%

domingo, 26 de abril de 2020

Câmara resiste a adiamento das eleições municipais


Se já há maioria na Câmara dos Deputados para aprovar projeto que destine os recursos do fundo eleitoral para o combate ao coronavírus, o mesmo não ocorre quando o tema é adiar as eleições municipais de outubro. Apesar de os temas estarem relacionados, os parlamentares são mais resistentes a apoiar uma mudança constitucional que possa, eventualmente, prorrogar mandatos, segundo enquete feita pelo Estado

Mesmo os deputados que dizem acreditar ser necessário o adiamento não formam consenso sobre a forma ideal para fazê-lo. Parte declara concordar, mas com a condição de que a disputa seja realizada ainda neste ano - em dezembro, por exemplo, como sugeriu o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Uma outra parcela já expõe que a crise poderia ser usada para unificar as eleições no Brasil, deixando a escolha de todos os cargos para ser realizada a cada quatro ano.

A enquete do Estado mostra ainda que, seja qual for o texto de uma eventual Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com essa finalidade, a matéria encontraria dificuldades para passar no plenário da Câmara. Caso o tema fosse levado hoje à votação, faltariam mais de 100 votos favoráveis para ser aprovado - uma PEC requer 308 votos, em dois turnos de votação.

A menos de seis meses do primeiro turno das eleições municipais, marcado para 4 de outubro, já tem parlamentar que sugere, inclusive, que a votação seja dividida em dois dias.

"Um deles sendo apenas para pessoas do grupo de risco", disse o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que hoje se diz contrário ao adiamento. "Não gosto dessa dicotomia 'ter ou não ter eleições'. A realização delas é algo constitucional."

Para o deputado Arthur Maia (DEM-BA), o adiamento das eleições abriria um precedente indesejável, que é a prorrogação dos mandatos. "Haverá eleições em outros países neste ano e não ouvi nada sobre adiamento lá fora."

Já seu colega de partido, Elmar Nascimento, também da Bahia, sugere até uma nova data: "Poderia passar para 15 de novembro, como era antes".

Conforme o levantamento do Estado, no grupo dos parlamentares que são favoráveis é praticamente unânime a preocupação de evitar que prefeitos e vereadores tenham seus mandatos estendidos, mesmo que por pouco tempo. É o caso dos oito integrantes do Novo, que se dizem favoráveis a uma nova data dentro de 2020.

Há parlamentares com dúvidas sobre o que é possível fazer diante da eleição em meio à pandemia. O deputado Léo Moraes (Podemos-RO) apresentou requerimentos aos ministérios da Justiça e da Saúde para saber sobre a possibilidade de adiamento da disputa municipal. O parlamentar propõe que a data passe de 4 de outubro para 6 de dezembro, mas não menciona o segundo turno que, de acordo com a lógica atual, teria de ocorrer em 27 de dezembro, entre o Natal e o Ano Novo.
Eleições gerais

A defesa pela adoção de um calendário que defina eleições gerais - o que significa um pleito que escolha todos os candidatos federais, estaduais e municipais - a cada quatro anos voltou a tomar corpo na Câmara, apesar de o tema ser de difícil aceitação. Pelo menos seis PECs foram protocoladas com esse objetivo.

Na lista de apoiadores da proposta está o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), que sugere, além da unificação das eleições, o fim da reeleição para o Executivo a partir de 2026 - o tucano foi reeleito governador de Minas Gerais, em 2006. Do PortalTerra

sábado, 25 de abril de 2020

PF aponta Carlos Bolsonaro como articulador de esquema de fake news



Dentro da Polícia Federal, diz a reportagem da Folha, não há dúvidas de que Bolsonaro já sabia que a investigação havia chegado ao filho 02

Uma investigação sigilosa conduzida pela Polícia Federal a pedido do Superior Tribunal Federal (STF) apontou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é um dos articuladores de um esquema ilegal de propagação de notícias falsas. A informação foi publicada neste sábado 25 pela Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, Bolsonaro vinha cobrando informações a respeito desta investigação, por telefone ou em reuniões, do então diretor Maurício Valeixo, que teria resistido aos assédios presidenciais. Valeixo foi exonerado do cargo na sexta-feira 24, o que acabou provocando a saída do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
De acordo com a Folha, dentro da Polícia Federal não há dúvidas de que Bolsonaro já estava ciente de que a investigação havia chegado até seu filho número 2. Dessa forma, imaginou que trocar Valeixo poderia facilitar o caminho para obter mais informações sobre a investigação do Supremo ou até trocar os delegados envolvidos.
O inquérito do STF foi aberto em março do ano passado pelo presidente Dias Toffoli para apurar o uso de fake news contra os ministros da corte. Da CartaCapital

PRESIDENTE DUTRA: Marido é suspeito de matar a esposa com punhalada no peito


O bárbaro crime de feminicídio aconteceu no povoado Mira Norte, localizado às margens da BR 135, próximo a cidade Presidente Dutra. O assassinado, conforme levantamento feito pela Polícia Militar, ocorreu na madrugado de hoje (25), por volta das 3h, contra a vida de Talia Elias de Carvalho, 25 anos, tendo como suspeito principal seu marido José Maria de Araújo Filho, de 31 anos. 
Após o incidente criminoso esteve também presente no local membros do Conselho Tutelar, já que o casal tem dois filhos menores. Na apuração do fato, na casa do casal, onde o corpo de Talia estava sobre um colchão com uma perfuração no peito esquerdo, possivelmente efetuada por uma arma branca (faca), policiais encontraram um espingarda e diversos cartuchos.
Todas as suspeitas recaem realmente para o crime de femínicídio, já que o suspeito não apresentou um argumento plausível de que ele não estaria envolvido na morte de sua esposa, mas somente teria afirmado de que ela teria cometido suicídio, hipótese prontamente descartada. Informações de terceiros dão conta de que um dos filhos do casal, ainda no local, teria confessado à polícia que o pai estava envolvido na morte de sua mãe. 
Depois da suposta confissão do filho, foi dada foi de prisão a José Maria, que já se encontra recolhido na Delegacia Regional de Presidente Dutra para a confecção do flagrante. As investigações e todos os atos do feminicídio ficará a cargo da Polícia Civil, que também esteve no local fazendo os primeiros procedimentos investigativos.  

Repúdio nas redes por saída de Moro chega a 70%


Análise da diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) aponta que a saída do ex-juiz federal Sérgio Moro do governo ontem causou repúdio de 70% dos perfis engajados no debate das redes. O levantamento coletou dados no Twitter entre as 11h e as 13h30, logo após o início do pronunciamento do ex-ministro da Justiça.

Entre os mais de 1,2 milhão de tuítes coletados na rede social, 69% eram da base partidária da oposição. Apenas 16% foram publicados pela base partidária da direita. A análise da FGV-DAPP mostrou um racha entre os representantes da direita, divididos entre os que lamentaram a saída de Moro e os que acusaram de agir politicamente.

Segundo a FGV-DAPP, perfis como @rconstantino, @anapaulavolei, @leandroruschel e @carlazambelli38 afirmaram que a demissão do ex-juiz federal é uma perda no combate à corrupção e um possível erro do governo. Já contas como a de @allantercalivre, @danielpmerj, @realpfigueiredo adotaram uma postura de ataque a Moro e reforçaram a confiança no presidente Jair Bolsonaro.

A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada.

O estudo elaborado pela FGV também mostrou que ontem foram identificadas mais de 1,24 milhão de menções no Twitter ao ex-ministro entre 0h e 13h.

As principais hashtags revelam divergências com Bolsonaro nos dois primeiros lugares do debate, aparecem as hashtags em defesa de Moro #bolsonarotraidor e #forabolsonaro. Já, apoiando as ações do presidente, as hashtags mais usadas foram #tchauquerido, em 23,7 mil postagens, no terceiro lugar; e, nas quinta e décima posições, #fechadocombolsonaro e #fechadoscombolsonaro.
PortalTerra

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Maranhão tem 2.105 casos confirmados de coronavírus e 100 mortes; 250 pessoas estão recuperadas


A Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabiliza 154 novos casos positivos de COVID-19 no Maranhão. De acordo com os dados, sobe para 2.105 o número de casos positivos, sendo 100 óbitos. A SES registra ainda, 172 casos descartados e 250 pessoas recuperadas.

Atualmente, 53 municípios têm casos confirmados de COVID-19 no Maranhão. Os municípios com mais casos são: São Luís (1.668), São José de Ribamar (132), Imperatriz (82), Paço do Lumiar (65), Santa Rita (14), Açailândia (11), Timon (11) e Raposa (11).

A SES confirma mais doze óbitos, sendo de um homem, de 45 anos, com problemas respiratórios, residente em Imperatriz; uma mulher, de 70 anos, com problemas oncológicos, residente em Bacabal. Os outros dez casos foram registrados em São Luís: três mulheres, sendo uma de 22 anos, com obesidade e problemas psiquiátricos; uma de 74 anos, com hipertensão; e uma de 66 anos, sem comorbidades. Os sete homens são um de 79 anos, com hipertensão; um de 78 anos, sem comorbidades; um de 70 anos, com SIDA, diabetes e problemas cardiológicos; um de 83 anos, com diabetes e hipertensão; um de 84 anos, com hipertensão e diabetes; um de 44 anos, sem comorbidades; um de 65 anos, com hipertensão, diabetes e doença renal.

A SES informa, que, após atualização do cadastro do município de residência, um caso de Açailândia passou a ser notificado em São Francisco do Brejão. Além deste, três casos de Chapadinha passaram a ser notificados na cidade de Mata Roma (1) e em São Luís (2).

Testagem

Até o momento, o Maranhão contabiliza 5.963 testes para diagnóstico de Covid-19. GilbertoLima



PGR pede ao STF para apurar acusações de Moro a Bolsonaro


O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta sexta-feira a abertura de um inquérito criminal para apurar os "fatos narrados e as declarações" apresentadas mais cedo pelo agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, segundo comunicado publicado pela instituição.

Segundo a PGR, o pedido de inquérito pretende apurar a eventual ocorrência, em tese, dos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

"A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa", aponta o procurador-geral, segundo o comunicado.

Aras quer que Moro apresente uma "manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão".

"Uma vez instaurado o inquérito, e na certeza da diligência policial para o não perecimento de elementos probatórios, o procurador-geral da República reserva-se para acompanhar o apuratório e, se for o caso, oferecer denúncia", conclui Aras, no pedido.

Se não houver indícios que sustentem os fatos apresentados por Moro, o próprio ex-ministro poderá ser alvo de uma investigação por denunciação caluniosa -- crime em que uma pessoa imputa a outra fato inverídico, segundo a assessoria da PGR.

Em pronunciamento no ministério, Moro afirmou que na véspera, em reunião com Bolsonaro no Palácio do Planalto, o presidente o avisou que queria mudar o comando da PF usando como uma das alegações preocupação com o andamento de investigações autorizadas pelo Supremo que serão conduzidas pela corporação. Nesse encontro, Bolsonaro disse a Moro que iria trocar o diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo.

No pronunciamento, de cerca de 40 minutos, Moro contou que, em mais de uma ocasião, Bolsonaro disse-lhe que queria que fosse escolhido um diretor-geral da PF com o qual ele pudesse ter um contato pessoal, "que pudesse ligar, colher informações, relatórios de inteligência". Considerou que realmente não é esse o papel apropriado que a polícia deve se prestar.
DoTerra