O mandamento do amor responde a exigência mais profunda
da nossa natureza. A medicina descobriu que falta de amor causa doenças de todo
tipo. A falta de amor entristece a vida e desestabiliza o organismo: a pele
resseca, a digestão se torna difícil, sentimos dores, azia, insônia e distúrbios
nervosos.
O ódio ocupa os neurônios, sufoca a existência e
apodrece o corpo e o espírito.
Erich Fromm, umas das glórias da psiquiatra moderna,
diz que o amor é a exigência essencial da vida humana.
Sem amor estamos mortos, o nosso ser se desmancha como
tecido velho.
A carta aos romanos diz que os pagãos perderam o amor!
A nossa era também perdeu o amor.
A sociedade, a família perderam o amor.
Multidões de jovens, de adolescentes e crianças nunca
experimentaram o amor, porque os adultos o perderam e não podem transmiti-lo.
O amor virou ginástica genital, erotismo, procura
espasmódica de sensações físicas.
Precisamos recuperar a capacidade de amar.
O amor vem do alto: É dom de Deus, se aprende amando o
inimigo, carregando o peso do outro.
Sem amor a vida é inútil, mesmo tendo tudo, não temos
nada.
O que é uma família sem amor?
O que é uma rua, um bairro, uma cidade sem amor?
Terra deserta, lugar de sombras e de medo aonde ninguém
quer ficar.
Texto extraído do folheto da missa de hoje (Tuntum).
Ainda que eu falasse a língua homens e dos anjos, sem
amor, não sou nada:
Mesmo que fizesse milagres, ressuscitasse os mortos de
quatro dias e tivesse fé ao ponto de arrastar montanhas: sem amor de nada
valeria.
O amor é paciente é bondoso, não é orgulhoso; não se
alegra com a injustiça, se rejubila com a verdade, não busca o seu interesse.
O amor tudo acredita, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca acabará. As profecias desaparecerão, a fé
cessará, o dom das línguas findará.
O amor ficará para sempre. O amor é tudo, é eterno. O
amor é Deus e quem ama se torna semelhante a Ele