A legislação eleitoral
está proporcionando reviravoltas partidárias tornando desafetos políticos em
amigos do peito, antigos amigos em adversários, é o efeito da briga de bastidores
envolvendo vários partidos que formam duas coligações em Tuntum. No silêncio dos
conflitos as investidas têm destruído planos tornando candidaturas inviáveis e
até abortando antigos projetos de apoio e reeleição.
Na colisão do jogo vicioso pelo poder encontram-se alguns
pré-candidatos a vereadores que tiveram que se despir de suas paixões e
atitudes para forçadamente aderir aos esquemas montados pelos líderes
partidários e executivas estaduais, sempre atentos aos interesses individuais.
Na dança do frenético jogo encontra se o prefeito Chico Cunha, até outro dia pré-candidato,
hoje dançando a valsa partidária imposta pelo governo que visa os seus futuros interesses
(2014).
A pressão do palácio dos
Leões teria nascido depois da reivindicação do vice na chapa de Cleomar Tema.
Tema já compromissado há mais de um ano com Ciro Ricardo agiu com coerência e
não cedeu a vontade do governo representado por Ricardo Murad para alojar um
membro partidário do PMDB, partido da governadora. O não abriu espaço a um jogo
de chantagens vitimando o prefeito Chico Cunha que havia desistido da reeleição
e prometido apoio ao primo (Tema). Chico teve que voltar atrás para não
comprometer o município em muitos convênios já selados com o governo, que é
avesso a candidatura de Cleomar Tema. O prefeito que obedientemente há bastante
tempo reza na cartilha do governo agiu com normalidade cedendo incondicional
apoio a Ana Isabel, mulher de Cláudio Azevedo, atual secretário de agricultura e homem de muita influência com a governadora Roseana Sarney.
Ana Isabel está fortalecida com o apoio do prefeito cooptando
livremente os seus maiores cabo eleitorais e aumentando gradativamente o seu
eleitorado. Cleomar Tema que continua
sendo o franco favorito não vê ameaças, pois considera grande parte dos
simpatizantes de Chico como seus fiéis eleitores. Enquanto muitos estão sendo
ameaçados a jogar a toalha antes do primeiro roud, o eleitorado assiste de
camarote novela que se repete de quatro
em quatro anos.