Demitido no dia 28 de março de 2015 do cargo que de fato nunca exerceu no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o padre da Pastoral Carcerária tinha o salário de R$ 2.376,00 e hoje sente muita falta da boquinha.
De cara logo vir que as criticas insensatas do padre Roberto Perez Cordova, da Pastoral Carcerária contra o governo Flávio Dino(PCdoB) tinham um fundo de saudade.
Ainda não é a ideal, mas de fato o atual governo tem imprimido resultados de melhoria no Sistema Penitenciário do Maranhão. Alegar que a situação em Pedrinhas é pior que a de antes é no mínimo suspeita por parte do nobre Padre.
Podem até ser desatinado as palavras do Padre, no entanto, são perfeitamente compreendidas. É que o sacerdote estava defendendo o próprio pão.
Ele aparece na imensa lista de funcionário fantasmas que eram pagos por meio de uma empresa terceirizada que prestava serviço para o governo Roseana Sarney, mas nunca foi visto exercendo a função estampada no contracheque.
Demitido no dia 28 de março de 2015 do cargo que de fato nunca exerceu no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Roberto Perez Cordova, tinha o salário de R$ 2.376,00, e hoje sente muita falta da boquinha.
Nota do Governo
A respeito de nota atribuída à Pastoral Carcerária, o Governo do Maranhão tem a informar:
1 – A nota é absurdamente inverídica, pois jamais o governador do Estado afirmou que o sistema penitenciário estava perfeito e isento de problemas, tampouco se “descontrolou”. Frise-se que a reunião encontra-se gravada e terminou com uma festiva foto, com todos os participantes.
2 – O governador do Estado apenas respondeu a uma equivocada afirmação de que o sistema penitenciário “piorou” neste ano de 2015. Ao fazê-lo, resumiu os avanços e anunciou as medidas que serão adotadas para continuar melhorando. Lembramos que, neste ano, houve uma redução de 61% no número de fugas e de 63% no número de mortes, e nenhuma rebelião em Pedrinhas. Os dados são públicos e estão à disposição de todos.
3 – Na verdade, a nota atribuída à Pastoral Carcerária deriva da revelação de que um dos seus membros recebia remuneração indevida de uma empresa terceirizada no sistema penitenciário. O que gera, aí sim, reações prepotentes e descontroladas.
4 – Sobre a presença da Pastoral Carcerária em Pedrinhas, ela será sempre bem vinda, assim como tem sido bem recebidas todas as instituições que verdadeiramente querem melhorar a execução penal no Brasil. O governo do Maranhão vai continuar corrigindo os erros do sistema penitenciário, nos termos de Acordo assinado com o presidente do Supremo Tribunal Federal e outras autoridades.
Associação dos Magistrados
Ao contrário daqueles que tentam passar para a opinião pública que o caos ainda toma conta dos presídios maranhenses, o presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), juiz Gervásio Protásio, disse nas redes sociais, que é preciso reconhecer os avanços ocorridos.
Para o magistrado, a redução do número de fugas e mortes, além da ausência de rebeliões, são indicadores positivos. Segundo o magistrado, seis meses não são suficientes para corrigir a situação deixada por governos passados.
– A histórica falta de investimentos no sistema penitenciário do Estado gerou um quadro dramático – finaliza.
Domingoscosta