Os 330 quilos de maconha paraguaia apreendidos na Operação Holophotos, deflagrada no último sábado, e publicada em primeira mão no Blog do Lobão, estão avaliados em R$ 1,5 milhão. A droga foi apreendida no compartimento do ar-condicionado de um ônibus na cidade de Presidente Dutra (MA) e, segundo as investigações, seria revendida em Teresina.

e4c9282efd48ff27531d9c30d2653432-640x360Droga seria revendida em Teresina (PI)
Os presos da operação Holophotos foram identificados como José Márcio Medeiros Alves, Gislando Ferreira de Sousa e Ederson de Jesus Pinheiro. No sábado, a Polícia Civil chegou a divulgar que eram quatro os presos na operação, mas na coletiva só se falou nos três suspeitos.
De acordo com o delegado Cadena Júnior, da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE), as investigações apontaram Ederson de Jesus como chefe do grupo, proprietário do ônibus e dono da droga. “O Ederson é de Goiás, mas tem várias casas em Teresina. Ele tinha saído aqui da capital para encontrar o ônibus e acabou sendo preso. Ele foi condenado a 22 anos de prisão e cumpria pena em Pedrinhas (presídio de São Luís), mas fugiu no último indulto do Dia dos Pais”, disse o delegado.

Cadena Júnior conta ainda que o ônibus era dirigido por José Márcio, que recebeu a quantia de R$ 3.500 para fazer o transporte ilegal da droga. O delegado revelou também que a maconha apreendida está avaliada em mais de R$ 1,5 milhão, se fosse revendida ao varejo.
Sobre Gislando Ferreira, o delegado Matheus Zanatta informou que o suspeito mora no bairro Dirceu Arcoverde e foi preso recentemente em Campo Maior (PI) com duas pistolas. A droga- que era proveniente do Paraguai e o carregamento foi feito em Goiás- seria distribuída nas zonas Sul e Sudeste de Teresina.
“A droga ia ficar em um depósito clandestino em Presidente Dutra e de lá seria trazida fracionada para Teresina. Os criminosos estão investindo nessa nova modalidade para evitar prejuízos”, disse Zanatta.

O coordenador da Depre, Menandro Pedro, ressalta que os mandados judiciais foram expedidos ainda última sexta-feira (27), o que foi imprescíndível para a prisão dos suspeitos. “Desde do início do ano, conseguimos apreender 700 quilos de drogas e sem nenhum tiro”, reitera Menandro.
Do Jornal pequeno/edição blog do Lobão