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Zé da Folha, Kleber Tratorzão e Edson do Totonho |
Notadamente o tempo é o pai da razão, não há nada que ele não revele e deixe às claras, a luz da verdade. Em décadas passadas quando Zé Folha foi eleito prefeito pela primeira vez, o povo entendia que ele era o melhor nome para São Domingos em razão de suas virtudes de homem de bem. Zé da Folha subiu ao pódium do poder municipal e fez uma boa gestão, digna de elogiois. Logos anos se passaram e ele volta a candidatar-se para mais uma vez tentar moralizar a administração que estava em frangalhos, herança 'maldita' deixada por Kleber Andrade, o Trator.
Zé da Folha, com exceção sua última gestão, entrou no tempo e na hora errada. Zé e seus apoiadores não haviam percebido que os tempos eram outros, que o mundo vivia um novo modelo de evolução, novos conceitos sociais e tecnológicos e que ele havia ficado para trás, sem ter noção nem de como manusear com precisão um aparelho celular. Sem preparo, conhecimento e habilidade política, a gestão de Zé da Folha vai de mal a pior. Conduzida pelos filhos e irmão, que afixionados pelo poder e suas benesses, querem porque querem mantê-lo a qualquer custo no poder, mesmo que ele continue sendo um instrumento de manobra, como tem sido.
Para fazer uma análise mais atenta sobre São Domingos de hoje, basta olhar o que mudou nesses últimos quatro anos, qual mudança significativa houve. Praticamente nada. As ruas continuam esburacadas, a saúde continua precária, a educação sem muita coisa pra contar, ou seja, nada de vantagem, a não ser o pagamento em dia dos servidores, que, na verdade, não passa de uma obrigação pagar quem trabalha em dia, funcionalidade que toda prefeitura faz hoje ao pé da letra. Nos atributos individuais como prefeito, Zé quase não tem nada, inclusive a simples capacidade de se dirigir à Brasília e percorrer secretarias e ministérios dialogando em busaca de recursos. Ou seja, Zé da Folha não tem mais utilidade para ser prefeito, inquestionavelmente é um grande homem, humilde e cidadão de bem, mas aqui a história é outra, e que o povo não confunda.
No jogo do poder pelo poder, Kleber Andrade, o Trator, é um personagem incônico e hilariante da política de São Domingos, homem que já viu o céu e o infeno em duas passagens pelo centro do poder municipal. Na sua primeira estada se destacou muito bem, inegavelmente foi um baluarte quebrando muitos paradigmas e elevando o conceito da cidade no quesito administração, ganhando merecidamente a aprovação do povo. Mas, como o mundo dá muitas voltas, Tratorzão tornou-se vaidoso, abandonou amigos, principalmente aqueles que lhe ergueram, e passou a governar conforme seu próprio ego, não percebendo que a cada passo que dava minava seu próprio território com atitudes impopulares.
No interim de sua segunda gestão, pra não dizer que foi um desastre, Tratorzão fracassou radicalmente, humilhou servidores com atraso de até seis meses de salários, deixou obras inacabadas e abandonadas, além de um rastro de suspeita de desvio de dinheiro público. Trator saiu vaiado, o conceito popular havia despencado vertiginosamente, o homem que estava no comando da gestão não era mais o de antes, estava atolado em um mar de problemas, tal que não teve forças para eleger seu sucessor, que foi fritado pela péssima imagem de seu apoiador.
Passados esses anos, Kleber volta à cena e é novamente candidato a prefeito. A pergunta que se faz agora é se vale a pena reconduzi-lo? Se não houvesse uma alternativa viável, acredito, que de ruim por ruim, ele ainda seria melhor que Zé da Folha, pois, ao menos, têm conhecimento e desenvoltura. Mas, acontece que o povo não tem somente duas opções, Edson do Totonho se sobressai hoje como a melhor alternativa para colocar São Domingos nos trilhos, acabando com a política velha do atraso e dissipando todos os vícios que vêm levando o município a caminhar sem rumo durante esses oito anos.
O empresário Edson Totonho, homem de respeito e grande conceito popular, colocou seu nome novamente à disposição não por ambições políticas, mas por entender que é chegada a hora da alternância de poder, em que povo seja colocado no centro da gestão, não as vaidades individuais e a distribuição de benesses à familiares para o puro e completo enriquecmento ilícito. Entre os postulantes, Edson goza do menor índice de rejeição, justamente por ter uma vida limpa e pautada no respeito e no trabalho, sem nunca se quer ter usufrído de qualquer benefício público.
É preciso, nesse momento, que o povo sandominguense faça uma análise aprofundada, principalmente sobre o passado recente, para assim buscar compreender qual o melhor nome, aquele que tem os melhores propósitos, que seja mais limpo e preparado para gerenciar os destinos do município nesses próximos quatro anos. Há um ditado popular que diz que a vida é feita de oportunidades, por isso chegou a hora da população dá oportunidade a quem têm seu real valor e uma história feita à base da honestidade e do trabalho sério. São Domingos precissa urgentemente de Edson do totonho!