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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Polícia procura companheira, pivô do suicídio de PM em São Domingos do Maranhão

Filho e a companheira Rayane

A Polícia Civil de São Domingos do Maranhão já fez as primeiras diligência na tentativa de localizar Rayane da Penha Lima, companheira e pivô do suicídio do cabo da Polícia Militar, Euclides Vieira de Souza Filho, de 33 anos de idade, fato ocorrido na noite desse último domingo (28), nas imediações da praça do Farol e balneário Lagoa do Zé Feio, quando a vítima e um grupo de amigos comemoravam um aniversário.
De acordo com fontes próximas, no decorrer do desentendimento com Rayane, o cabo Filho teria sacado de uma pistola 380, de uso pessoal, e atirou na companheira, temendo que ela estivesse morrido, já que se encontrava caída, desesperadamente deu um único tiro na sua cabeça. Socorrido por amigos, o cabo foi ainda levado ao hospital regional de Presidente Dutra, mas foi a óbito.
   
Assim que a polícia judiciária soube do incidente e comprovou a veracidade do fato, investigadores passaram a fazer buscas para localizar Rayane e esclarecer em definitivo o ocorrido. Hoje pela manhã uma equipe de investigadores foram até a residência onde o casal morava, localizada na vila Brasilina, mas não a encontraram. O objetivo da polícia é passar tudo a limpo sobre o que verdadeiramente aconteceu e levar ao conhecimento da sociedade, já que no momento há muitas controvérsias sobre o episódio, inclusive sobre a suspeita de homicídio, como publicou um blog da capital.
Os investigadores de São Domingos não demonstram dúvida nenhuma de que realmente ocorreu um suicídio, porém, querem juntar todo o quebra cabeça e esclarecer os reais motivos, ou até mesmo se houve crime indução no cometimento do ato praticado.
O blog do Lobão consultou pessoas da cidade que conheciam mais de perto o relacionamento do militar com Rayane. Em conformidade com os relatos, os dois viviam em conflitos, tinham um relacionamento extremamente conturbado, ocorrendo com constância atritos verbais motivados por ciumes do policial. Em determinadas ocasiões os amigos mais próximos lhe aconselhavam sobre o desgaste do relacionamento e a constante crise em que viviam, alertando a ele sobre o momento de tomar uma decisão. 
O policial era natural de Barra do Corda e havia ingressado na polícia em 2014. Ele deixa dois filhos, um com a sua primeira esposa e outro fruto da atual união estável com Rayane.  Seu corpo está sendo velado na residência de seu irmão Gilberto, que também é policial militar. Seu sepultamento está previsto para as 17 horas no cemitério de São Domingos.  

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