A Câmara
Municipal realizou no período da manhã de ontem sua 9ª sessão ordinária do ano
aprovando dois projetos de utilidade pública das associações dos povoados São
Lourenço e Canto Grande e dois Projetos de Lei alterando o nome da unidade
escolar Pato Donald, do povoado Arroz, que agora se chamará Frederico Félix
Teixeira e da escola Lírios dos Vales, do povoado Creolí do Bina, que será
chamada de Maria Mercedes Costa.
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Marcos Cunha, líder do governo |
Fora a
monotonia da aprovação dos pequenos projetos a sessão ganhou outros contornos com
as discussões acirradas entre a liderança do governo, vereador Marcos Cunha,
Josivan Sem Terra (PT), líder da oposição, e Geová Silva (PV). O primeiro embate aconteceu dentro
do próprio bloco de oposição com o vereador Sem Terra desdenhando de um Projeto
de Lei do Executivo que criará e estipulará os valores de diárias aos
secretários no exercício da função. Geová Silva diz que apoia o projeto
descredenciando Josivan antecipadamente e falando da importância das diárias
para os secretários. “O secretário é uma célula muito importante em qualquer
administração, ele precisa de locomoção. Se ele vai para São Luís ele precisa
de dinheiro para viajar”, disse.
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Vereador Geová Silva |
O polêmico
vereador sem Terra voltou a tribuna usando o grande expediente para tentar
desqualificar o projeto de emancipação do povoado Ipu-Iru e novamente foi
alinhado pelo seu aliado Geová Silva. Sem Terra no auge de sua empolgação dizia
que o povoado Belém é um nome certo para se emancipar, enquanto que o povoado
Ipu-Iru não tem mais condições. Geová disse ao polémico vereador Sem Terra que
já viu time grande perder para o pequeno nos 44 do segundo tempo e que ele não
confie muito.
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Vereadores: Josivan, Marcos Cunha e Zé do Feliciano |
O vereador do
PV acha importante a participação do prefeito no processo, enquanto que Josivan
se esnoba. O vereador Joaceles Araújo, o Jota, criticou duramente a postura de
Sem Terra dizendo que a vida dele é criticar os interesses do povoado Ipu-Iru.
Jota ainda afirmou que ele vive a falar pelas calçadas que o projeto do povoado
não vai ser aprovado. O líder sem terra se atropela nas suas próprias palavras
não lembrando que seu povoado vai ter que passar pelo plebiscito, além de precisar
do apoio dos moradores do povoado Ipu-Iru e sede, mas pelo jeito o vereador não
está querendo esse apoio.
Voltando
novamente a tribuna e dizendo que agora estava calçado de sandálias japonesas
depois dos ajustes que recebeu dos colegas, sem Terra voltou a pisar na bola
quando tentou desqualificar os elogios do vereador Marcos Cunha ao pecuarista e
empresário José Guilherme que está implantando no povoado Ipu-Iru uma usina de álcool
com a criação de mil empregos diretos. Cunha enquadrou os desequilíbrios de
Josivan Sem terra dizendo que ele deveria era pagar os 5 milhões ao Banco do Nordeste
que sua associação deve, que ela só toma emprestado, mas não paga. O líder do
governo ainda mandou um recado aos opositores na casa, disse que vai ficar de
olho com o destino dos tratores que foram distribuídos.