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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Detento é encontrado morto na CCPJ de Pedrinhas, em São Luís


Imirante.com, com informações da Mirante AM

SÃO LUÍS – Um detento – identificado como Jô de Souza Nojosa – foi encontrado morto no início da manhã desta terça-feira (21) em uma cela da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, em São Luís. Em contato por telefone com a reportagem do portal Imirante.com, o secretário Sebastião Uchoa afirmou que o local está isolado, aguardando o delegado e a perícia para autuação em flagrante dos detentos que ocupam a mesma cela e investigação do crime.
Às 8h50, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) se pronunciou, por meio de nota, sobre o caso. "De acordo com as primeiras informações, o preso morreu por enforcamento com uma 'teresa'. Somente após a perícia vai será possível apontar as circunstâncias da morte. Mais informações serão repassadas após o fim do trabalho da equipe do Instituto de Criminalística (Icrim)", diz o comunicado.
Terceiro em 20 dias
No início do ano, dois presos foram mortos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Na madrugada do dia 2, o preso Josivaldo Pinheiro Lindoso, de 35 anos, foi o primeiro detento assassinado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas em 2014. Em menos de 24h, outro caso foi registrado: Sildener Pinheiro Martins, de 19 anos, foi assassinado pela tarde, no Centro de Detenção Provisória (CDP), conhecido como "Cadeião".
Em 2013, segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 60 detentos morreram nos presídios do Maranhão.

Crise na Segurança: Filha de Roseana Sarney foi assaltada em São Luís



PS1_9606-682x10241Com a violência em alta no Estado do Maranhão ninguém escapa. Ninguém mesmo! Na noite da última terça-feira 14/01, a filha da Governadora Roseana, a bela Rafaela Murad Sarney, saia do Kitaro Restaurante, localizado na Lagoa da Jansen, área nobre de São Luís, quando foi abordada por dois meliantes.
Os bandidos que são frutos do desgoverno da mãe, levaram o dinheiro da neta de José Sarney, esposa do Luiz Gustavo Soares Amorim de Souza, além de pertences.
A jovem que não esboçou reação, segundo fontes fidedigníssimas, ficou indignada, pois, justamente no dia que não saiu acompanhada dos dois seguranças – Policias Militares – foi vítima da violência que parece não ter fim no Maranhão.
Rafaela até que tentou desmentir o episódio – mantido nas entocas – mas o Blog apurou que os fatos são tão verdadeiros quanto a calamidade da segurança pública no Estado.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Filho de Lula afirma: “Quem manda nesse país é o meu pai, eu sento onde quiser, e mando minha turma bater em você…”


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“Quem manda nesse país é o meu pai, eu sento onde quiser, e mando minha turma bater em você, porque descubro onde você mora”. De Luiz Claudio, filho de Lula, bêbado e arrogante

Isso foi dito acintosa e arrogantemente por esse Luiz Claudio Lula da Silva, que comprou entradas para o Cirque Du Soleil, mas queria sentar em lugares que pertenciam a outras pessoas.
Tudo o que vem a seguir, rigorosamente verdadeiro, está publicado em diversos sites, entre eles o do Movimento Ordem e Vigília contra a Corrupção.
A seguir, o texto na íntegra, para meditação e reflexão geral do povo:
“Você sabe com quem está falando?”
Em uma viagem tomei conhecimento sobre um episódio deprimente, ocorrido durante uma apresentação do Cirque du Soleil. Foi relatado por um dos organizadores.
A cena foi protagonizada pelo filho do filho do Brasil, aquele que quer ser técnico de futebol. Exaltado e bêbado, Luiz Cláudio Lula da Silva teve que ser retirado pelos seguranças do Cirque du Soleil, porque ele acredita ser o dono de tudo, até mesmo de um espetáculo estrangeiro que tem as garantias legais para atuar em qualquer lugar do mundo, sob a proteção das leis de seu país originário, no caso, do Canadá.
Aos fatos: O filho de Lula, o mais novo, no Cirque du Soleil
“Quem manda nesse país é o meu pai, eu sento onde eu quiser e mando minha turma bater em você, porque descubro onde você mora”.
E repetia mil vezes: “Você sabe com quem está falando? Também, posso fazer você perder seu emprego.”
É assim que os “Silvas” pensam: o Brasil é deles. Esse cretino tomou o assento de três senhoras que haviam pagado seus ingressos, e não queria sair do lugar delas de jeito nenhum. Ele estava acompanhado de duas garotas.
O coordenador chamou o segurança e o fez sair. O cafajeste estava bêbado e se recusava a tomar o assento que ele havia comprado, queria aquele lugar porque ele era o filho do Lula.
Pois bem, ele pediu para chamar o presidente do Cirque du Soleil. O canadense veio atendê-lo. Ele dizia ao coordenador : “Duvido que você conte a ele, que mandou o segurança retirar o filho do presidente do Brasil, que manda em tudo”.
Isto ele dizia aos berros e intercalado com palavrões. O funcionário respondeu: “Eu falo sete idiomas e vou traduzir do jeito que você falar, mesmo falando mal de mim…” Bom, uma das amiguinhas dele falava inglês, e foi ouvindo o coordenador traduzir literalmente a conversa do imbecil.
Resumindo: O diretor canadense, disse: “Aqui mando eu, e meu funcionário obedeceu rigorosamente as leis que regem o Cirque du Soleil, portanto, você se dirija ao seu lugar ou retire-se”.
Ele se retirou, e tornou a voltar porque as moças estavam chorando e queriam ver o show.
Muitos da platéia diziam: Ele é igual ao pai, vejam como está bêbado. Palhaço!!!
Lógico que foi solicitado ao público que parasse com as manifestações. Mas o vagabundo-juniorzinho da Silva é baixo igual ao PAI. (não é o ex-funcionário de zoológico, Lulinha Jr., é o anão que quer ser técnico de futebol, sem talento para a coisa!)
Lembrei-me dos filhos de Saddam Hussein!
Observação importante:
Para os dirigentes do Cirque du Soleil, a montagem do espetáculo, seja em qualquer país, obedece as leis canadenses.
Para facilitar o entendimento: é como a nossa Embaixada em Honduras. Lá, manda o governo brasileiro, que deve obedecer as regras diplomáticas; por sinal, coisa que o Lula não fez, pois transformou aquele “território” na Casa da Mãe Joana.
O ocorrido, relatado acima, foi no Brasil e a história nos foi contada por um dos organizadores do Cirque. O filho do filho do Brasil teria pago R$ 700 pelo ingresso, e sua fileira era bem melhor que a fileira onde estavam as três senhoras, pois oferecia uma visão mais ampla para o espetáculo. Porém, ele invocou que queria o lugar delas.
O organizador nos explicou que nem com uma liminar ele poderia quebrar as regras du Cirque. E confessou-nos, que pela arrogância e violência do “neto” do Brasil, ele tremeu nas bases quando foi ameaçado, justamente porque sua família reside no Brasil.
* * *
PS – Há tempos publiquei a nota me foi enviada da Suíça por um brasileiro, catedrático, que mora lá. Me telefonou, nem quis mandar correio eletrônico. Publiquei como ele me disse de forma textual: “Helio, estou vendo um filho de Lula sair do maior Banco da Suíça. O que pode fazer nesse banco? Só você pode publicar”.
PS2 – Ninguém desmentiu, não sei se o filho é o mesmo. São tantos e tão ávidos.
(FONTE: Tribuna da Imprensa)

O prefeito de Tuntum recebe caminhão pipa ( PAC2 )

O secretário municipal de obras, Junior do Carlito foi a Caxias buscar um caminhão pipa doado ao município de Tuntum pelo Ministério do desenvolvimento Agrário (MDA). Este caminhão pipa veio se juntar a outras maquinas já recebida pelo prefeito Tema. 
                                                                      Caminhão pipa doado pelo PAC


                                                                             Caçamba doada pelo PAC
                                                 Retroescavadeira doada pelo PAC
                                                     Pá carregadeira doada pelo PAC

Do Ultranet

domingo, 19 de janeiro de 2014

João Graça Aranha, ex – candidato a Deputado Federal morre na noite deste sábado (18/01), em Presidente Dutra.


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Morreu na noite deste sábado (18/01), o Sr. João Graça Aranha (57 anos), muito conhecido na cidade de Presidente Dutra.
O Sr. João encontrava-se internado no Socorrão de Presidente Dutra cerca de um mês, em decorrência de vários disparos de arma de fogo que ele sofreu na porta de sua residência no final do mês de dezembro/2013, e ate então se encontrava internado, onde não resistiu e veio a óbito na noite desse sábado (18/01). Familiares e amigos estão velando o corpo na residência da família próximo a Igreja Batista no bairro Paulo Falcão em Presidente Dutra.
O Sr. João concorreu a uma vaga de Deputado Federal pelo PSDC no ano de 2010.
Os autores dos disparos não foram identificados.
Do Malagueta Notícias

Flávio Dino rebate Roseana em artigo publicado na Folha deste domingo


 O Maranhão de verdade
Flávio Dino
Flávio Dino
O choque entre o potencial rico e a pobreza abundante é o triste retrato do Maranhão de verdade. Quem está no topo do regime está desorientado
Em artigo nesta Folha, a governadora Roseana Sarney sustenta que o Maranhão é um Estado rico e que vai muito bem (“O Maranhão de verdade”, 12/1).
De fato, o Maranhão tem muitas riquezas, mas isso não se reflete na qualidade de vida de grande parte da população, como revelam os indicadores sociais do nosso Estado.
Esse é o paradoxo maranhense que a crise na segurança pública sublinhou para todo o Brasil.
Temos um extenso território cortado por ferrovias e rodovias. Diferentemente de outros Estados do Nordeste, há água abundante em rios e lagos. Nosso litoral é o segundo maior do Brasil, propício à pesca em grande escala.
O complexo portuário maranhense está localizado próximo aos principais mercados consumidores do mundo, o que aumenta a sua competitividade. A agricultura e a pecuária são intensamente exploradas em nossas terras.
Nosso potencial para o turismo é reconhecido por todos, por exemplo com a beleza única dos Lençóis Maranhenses. Somos a terra de Gonçalves Dias, Ferreira Gullar, Nauro Machado e Zeca Baleiro, do bumba meu boi e de centenas de outros valiosos grupos culturais.
No entanto, o Maranhão frequenta assiduamente as piores posições em todos os rankings de medição da qualidade de vida. Os maranhenses são atendidos pelo menor número de médicos e de policiais por habitante do país.
Entre 2009 e 2013, o Maranhão seguiu o caminho inverso do Brasil no quesito educação. O número de analfabetos cresceu no Estado, passando de 19% dos maiores de 15 anos para 20,8% nessa faixa etária.
Essas contradições entre o potencial riquíssimo e a pobreza abundante é o triste retrato do Maranhão de verdade. Após 50 anos de mando, os que estão no topo desse regime estão desorientados e descolados da realidade.
Nada mais revelador do que o governo do Estado comprar toneladas de lagostas, camarões e caviar, complementadas por champanhes e uísques importados, para o consumo dos altos escalões do poder enquanto bárbaras cenas nos presídios maranhenses são veiculadas pelo mundo inteiro e as famílias ainda choram por seus parentes.
É fundamental compreender que há direta conexão entre os problemas sociais e a configuração da política maranhense. O patrimonialismo praticado no Maranhão é o mais exacerbado da história brasileira.
Isso faz com que os recursos públicos sejam direcionados visando, acima de tudo, à acumulação privada de bens, e essa é a causa principal para que tantas riquezas não se traduzam em serviços públicos minimamente razoáveis.
Essa terrível crise do sistema penitenciário mostra que é urgente virar essa página em nosso Estado, assegurando a igualdade de todos perante a lei, o primado dos direitos fundamentais e a honesta aplicação do dinheiro público. Os valores da República precisam chegar ao Maranhão para que o nosso povo seja rico de verdade. Essa é uma causa que interessa a todo o Brasil.
FLÁVIO DINO, 45, ex-deputado federal (PC do B-MA) e ex-juiz federal, é presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo)

Teresina deixa de atender mais de 20 pacientes vindos do Maranhão


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De acordo com estimativa da Secretária Municipal de Saúde, a cidade de Teresina já deixou de atender cerca de 25 pacientes com câncer do Maranhão. Os dados fornecidos pela pasta informam que segundo uma estimativa feita pelos diretores da secretaria a cada mês cerca de 200 a 300 paciente são internados para se tratar da doença, sendo que 50 deste, são do estado vizinho.
A assessoria de comunicação da secretaria informou que não teria como estimar quantos pacientes deixaram de ser atendidos, mas através de uma análise dos números, foi possível chegar a esse valor aproximado. De acordo com o secretário Noé Fortes, até dezembro de 2013, o hospital São Marcos, o único do estado que trata destes doentes pelo SUS, registrou a internação de 3.275 por oncologia em Teresina, sendo 588 do Maranhão.
O atendimento aos pacientes do estado foram cancelados após o Maranhão se negar a negociar a dívida com a prefeitura de Teresina, que segundo o gestor chega a um montante de mais de R$ 8 milhões. O gestor argumenta que desde 2010 a cidade assinou um acordo com o estado vizinho.
“Em 2010 foi firmado um acordo com a presença do ministério da saúde, do ministério publico e do prefeito de Teresina em que o governo do Maranhão repassaria R$ 300 mil para a prefeitura, para que custear o tratamento de pacientes com câncer”, lembra. O gestor diz ainda que fora esse valor foi acerto uma quantia a mais caso a quantidade de pacientes ultrapasse uma quantidade pré-determinada.
Com isso, o atendimento foi cancelado desde o dia 2 de janeiro. Para tentar resolver o impasse, o Ministério da Saúde convocou o secretário Noé Fortes e gestores do Maranhão para uma reunião na próxima semana, no dia 22, no Ministério da Saúde em Brasília para discutir sobre o cancelamento de atendimento, em Teresina, dos pacientes com câncer vindo do estado vizinho.
Noé Fortes informou que possui todos os documentos no qual comprovam que o contrato foi assinado entre os dois estados. “Tenho todos os documentos. Nesta reunião pedida pelo ministério vou levar tudo que tenho pra comprovar o que estou falando. Vamos ver o que pode ser resolvido neste encontro”, ressalta o secretário.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

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O título deste artigo evoca o filme do diretor Ang Lee, baseado no romance da inglesa Jane Austen que, em 1996, conquistou o Oscar. Infelizmente, o drama do Complexo Penitenciário de Pedrinhas levou o Oscar da barbárie brasileira, encenada num presídio que registrou 62 mortes desde o ano passado – ou 30% das mortes violentas ocorridas nas penitenciárias do País, em 2013.
Pedrinhas foi classificada como uma das dez piores cadeias pela CPI do Sistema Carcerário, conduzida pela Câmara em 2008. E desde então, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fez reiteradas recomendações sobre o sistema prisional do Estado quanto à superlotação e às graves violações aos direitos humanos de presos e de seus parentes.
Nada foi feito e os acontecimentos do Maranhão sacudiram e horrorizaram o Brasil.
Mas não basta nos dizermos chocados. Neste momento, o plano da razão – invocado no título acima – está, sobretudo, no leque de ações para sanar o problema. Deu-se um passo com o recente plano conjunto estabelecido entre as esferas estadual e federal, sob a orientação do Ministério da Justiça.
Medidas como o reforço da segurança com mais homens da Força Nacional, a remoção de presos para penitenciárias federais e mutirão da defensoria pública para avaliar a situação dos encarcerados são bem-vindas nessa agenda. Porém, tais medidas são insuficientes, pois esse drama é a crônica de um problema há muito anunciado e para o qual faltou, por parte do governo estadual, sensibilidade à altura.
Há no DNA da insegurança no Maranhão algo conhecido das autoridades de outros estados: a presença do crime organizado. O problema não está apenas dentro dos presídios; começa nas ruas e precisa ser enfrentado de forma integrada.
A ocorrência de crimes graves no interior do sistema prisional conjuga-se a ataques organizados segundo o modus operandi característico e já observado em outros estados brasileiros: incêndios de ônibus, bloqueio de vias, campanhas de assassinatos de policiais, ataques contra delegacias e batalhões da PM.
Flávio Dino foi juiz federal (1994-2006), deputado federal (2007-2011), é advogado e professor da Universidade Federal do Maranhão.

Fedeu! Homem é preso com cocaína no ânus em São Luis.


Imagem Ilustrativa
Imirante.

SÃO LUÍS - Nayane Campos Duarte, de 34 anos, e Ivanildo Pinheiro Martins, de 26 anos, foram presos nessa quinta-feira (16), no bairro da Vila Maranhão, área Itaqui-Bacanga. A operação foi efetuada por policiais civis do 5º DP e do Serviço de Inteligência da PM. Em poder do casal, foram apreendidos um veículo Gol, dinheiro e oito petecas de cocaína. Segundo o titular do 5º Distrito Policial, no Anjo da Guarda, delegado Walter Vanderlei, a droga estava escondida no ânus de Ivanildo.

Nayane Campos é reincidente no crime. Ela foi presa por tráfico de entorpecentes, mas conseguiu a liberdade. O delegado informa que Nayane é namorada de um traficante conhecido por "Sadak", que está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Ele a ameaçou de morte ao tomar conhecimento de que a companheira está tendo um relacionamento amoroso com um jovem de 18 anos.
Outro Caso
Em setembro do ano passado, um homem identificado como Anderson Cardoso, de 36 anos, foi preso suspeito de participação em assalto a uma casa lotérica na cidade de Guimarães. Ele foi baleado em confronto com a polícia e levado ao hospital foi constatado que guardava no ânus a quantia de R$ 1.500, que havia roubado na ação criminosa.
O efeito colateral causado pela presença do chumaço de dinheiro, ainda de acordo com a polícia, foi percebido por uma das enfermeiras do Hospital Regional Dr. Antenor Abreu, na cidade de Pinheiro

A imagem do dia: Deputado Arnaldo Melo, traidor do povo maranhense…


Retirado das redes sociais…


Lobão quer que filho substitua Luis Fernando na disputa pelo governo do Maranhão




Do Marrapa.com
Abraço do lobo: Ministro tenta colocar o filho como sucessor de Roseana Sarney.
Abraço do lobo: Ministro tenta colocar o filho como sucessor de Roseana Sarney.
A repercussão da crise no sistema prisional do Maranhão – especialmente a decapitação de presos em Pedrinhas -, levou o PMDB nacional a pensar em alternativas para a sucessão da governadora Roseana Sarney. O partido começou a discutir informalmente uma maneira de convencer o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) a se lançar candidato à sucessão da governadora Roseana Sarney.
A avaliação de peemedebistas graduados é de que Lobão é “muito forte”, conforme relato de um cacique do partido. A “força” em questão está no fato de Lobão, que já governou o Estado entre 1991 e 1994, ser um nome difícil de o ex-presidente José Sarney recusar caso se imponha. Isso porque o candidato ungido por Sarney não decolou nas pesquisas.
O candidato oficial do clã Sarney é Luís Fernando Silva, atual secretário da Casa Civil de Roseana. Embora tenha sido prefeito de São José de Ribamar, uma das quatro cidades da Ilha de São Luís que compõem a região metropolitana da capital maranhense, Silva não tem deslanchado nas pesquisas. Ele aparece atrás dos pré-candidatos Flávio Dino (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS), que conta com apoio da ex-senadora Marina Silva.
Do IG

Saiu na Veja: "Horror em Pedrinhas está destronando o clã Sarney no MA"


Revista Veja
Felipe Frazão, da Veja: Uma crise na área de segurança pública pode comprometer os planos de qualquer governante em ano eleitoral. Em 1992, o massacre no presídio paulista do Carandiru, uma rebelião que terminou com 111 detentos mortos, tornou-se marca indelével na trajetória do então governador Luiz Antonio Fleury Filho, que hoje amarga o ostracismo político. Neste ano, a grande questão no cenário eleitoral do Maranhão é se as mortes bárbaras ocorridas dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas – com decapitações e esquartejamentos – e fora dele, com ônibus incendiados e uma menina de 6 anos queimada viva, terão impacto para destronar um grupo político que governa o Estado há quase meio século.
ROSEANA-SARNEY-CARDOZO-2014-678.jpg-size-620Os três candidatos de oposição à governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB), são ligados ao Judiciário e a bandeiras dos direitos humanos. O mais conhecido deles é o ex-juiz e ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), atual presidente da Embratur, que tentou unificar os partidos de oposição à gestão Roseana numa votação plebiscitária “anti-Sarney”. Também deverão concorrer a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e o advogado Luis Antonio Pedrosa (PSOL). Os dois presidem comissões de Direitos Humanos no Maranhão – ela na Assembleia Legislativa, ele na seção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A família Sarney pretende lançar na disputa Luis Fernando Silva (PMDB), atual secretário de Infraestrutura de Roseana. A governadora conta com o apoio do PT, que indicou o vice-governador e tem secretarias no primeiro escalão. Porém, no próprio PT a questão é controversa. Desde 2010, parte do diretório estadual não aceita o acordo com a família Sarney, mas a ordem vem de cima: a presidente Dilma Rousseff exige a manutenção da aliança – com apoio dos Sarney, ela obteve 79% dos votos no Maranhão na eleição passada. Quando a crise no sistema prisional se amplificou, Dilma se apressou em socorrer os Sarney: enviou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao Maranhão. A incursão de Cardozo, que apareceu nas imagens de TV ao lado de Roseana anunciando uma parceria vaga entre os governos federal e estadual, ajudou a aplacar a crise e tirar o Maranhão do noticiário nacional.
“O PT hoje é nosso parceiro, tanto nacionalmente como no Estado”, afirma o líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Roberto Costa. “A possibilidade de reeditar a aliança é muito forte.” Costa diz que a candidatura de Luis Fernando Silva terá ainda os apoios de DEM, PTB, PSD, PV e uma série de legendas nanicas.
Trio – Por causa da intervenção da direção nacional do PT na disputa em 2010, o comunista Flávio Dino afirma que não mobilizará a estrutura do PCdoB pelo apoio dos petistas. “Tem que deixar o PT decidir no tempo dele, já que a decisão é nacional mesmo. Se o PT vier, vai ser muito bem-vindo”, diz ele. “É uma contradição absoluta um partido que se autodenomina dos trabalhadores apoiar o último dos coronéis brasileiros.”
Em sua conta, Dino soma o apoio dos partidos Solidariedade, PDT, PP, Pros e o PTC, do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, cuja candidatura foi apadrinhada por ele. Em uma jogada que interfere na disputa presidencial no Maranhão, Dino prometeu ao vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), a vaga na chapa para disputar o Senado.
Riqueza – Roseana afirmou em entrevista coletiva que o Maranhão “vai muito bem” e que uma das explicações para a crise violenta é que “o Estado está mais rico”. O governo maranhense comemorou no ano passado ter ultrapassado, por 17 reais, o pior PIB per capita do país, ostentado agora pelo Piauí (7.835 reais). O Maranhão tem o segundo pior (7.852 reais). Roseana desgastou mais sua imagem ao vir à tona a informação de que ela iniciou a compra de lagostas, uísque e caviar para o bufê do Palácio dos Leões. Das janelas do prédio histórico, a governadora assistiu a uma passeata que pedia “a devolução do Maranhão” – seguida de um pedido de impeachment protocolado por advogados que militam em ONGs de Direitos Humanos.
“A violência é lamentável, mas há uma ligação direta entre o que acontece dentro e fora da penitenciária com o sistema político implantado, que está totalmente comprometido com o patrimonialismo”, critica Dino.
De 2010 a 2013, os homicídios em São Luís e na Região Metropolitana aumentaram 62% – de 499 para 807 casos, no ano passado. O crack invadiu o interior do Estado (39 cidades declaram ter nível alto de problemas pelo consumo da droga, segundo a Confederação Nacional dos Municípios). A violência tira a tranquilidade do hábito nordestino de sentar na frente de casa para prosear com os vizinhos à tarde.
O funcionalismo público, principalmente no setor da Segurança, reclama da falta de estrutura e principalmente de pessoal. O governo tenta concluir um concurso aberto em 2012 para 2.400 vagas de policiais militares e civis. Em meio à onda de violência, a gestão Roseana passou a exibir na TV uma propaganda em que apresenta como inovação uma central de videomonitoramento instalada no segundo semestre de 2013, em São Luís.
O sindicato dos agentes penitenciários (Sindspem) aponta a terceirização como o fator que fragilizou a segurança e permitiu a barbárie no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O governo maranhense contratou duas empresas para controlar os presídios, a VTI Tecnologia da Informação e a Atlântica Segurança Técnica – que tem como representante Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, sócio do marido da governadora, Jorge Murad, em outra empresa.
O clã Sarney também enfrenta dificuldades em negociações com parlamentares aliados. No ano passado, Roseana perdeu o ex-delegado e deputado estadual Raimundo Cutrim, que se rebelou da base e migrou direto para a oposição – no caso, o PCdoB. A insatisfação com o valor de emendas parlamentares no “bloquinho”, um grupo minoritário de deputados que não aderiram oficialmente à situação nem à situação, atrasou a votação do Orçamento de 2014 na Assembleia Legislativa.
Até a crise chegar ao Palácio dos Leões, em janeiro, o plano de Roseana era disputar uma cadeira no Senado, o que a obrigaria a deixar o governo até o começo de abril, prazo exigido pela Lei Eleitoral. Mas os planos estão parados. “Existe uma indefinição por parte dela”, diz Roberto Costa, líder do seu partido na Assembleia. Ainda é cedo para dimensionar o tamanho do desgaste provocado pela selvageria de Pedrinhas no capital eleitoral dos Sarney. Mas já é possível afirmar, segundo políticos maranhenses e assessores do Palácio do Planalto, que o grupo enfrentará sua mais complicada eleição em décadas de hegemonia.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Sarney manda, deputados obedecem e arquivam processo de impeachment de Roseana

Sarney coloca medalha em Arnaldo Melo
Sarney coloca medalha em Arnaldo Melo
Hospedado no Palácio dos Leões, o senador José Sarney ordenou que a Assembleia Legislativa arquivasse o pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney, sem o devido trâmite estabelecido por lei e pela moralidade pública.
A ordem veio por telefone direto ao presidente da AL, deputado Arnaldo Melo, que já havia decidido junto com a maioria da bancada governista, em uma longa reunião que iniciou às 7h da manhã e encerrou no final da tarde de ontem, quarta-feira, a seguir o devido trâmite, mas em caráter de urgência para não aumentar o desgaste de Roseana.
Ao atender o telefone, Arnaldo ouviu e depois repassou para os deputados ali reunidos, o que pedira Sarney.
Ele nunca manda, sempre pede!
Todos ouviram e “resolveram” apoiar a tese do arquivamento imediato, até então defendida apenas por Roberto Costa, que temia que uma mobilização da sociedade pelo impeachment levasse alguns deputados, de olho na própria reeleição, a votar pela abertura do processo de cassação.
Quando Arnaldo confirmou que a tese defendida por Costa era a expressão dos desejos de Sarney, todos os nobres parlamentares acataram o singelo pedido de um pai, que não quer ver a filha sangrando.
Daí esse pavoroso parecer jurídico, que dentre outras pérolas, argumenta pelo arquivamento por falhas processuais como a ausência de uma cópia com firma reconhecida e rubricada folha por folha, segundo determina o Regimento Interno da Assembleia.
O mais interessante no parecer assinado pelo procurador-adjunto da AL, Djalma Brito, é que ele faz a própria defesa do governo ao procurar justificar a inexistência de justa causa para dar início a um processo por crime de responsabilidade.
E o que é pior, uma defesa sem soluções concretas para os problemas em Pedrinhas. O parecer diz apenas que “tem-se notado que a governadora do Estado Maranhão tem adotado medidas para conter tais fatos, de modo que juntamente com o Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Cardozo, anunciaram na semana que passou um pacote de medidas com objetivo de resolver os problemas no sistema carcerário do estado. Dentre os onze pontos anunciados, podemos destacar a criação de um comitê gestor da crise no sistema carcerário, que deverá contar com medidas integradas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário locais”.
Demais, não?
No pedido de impeachment apresentado na terça-feira pelo Coletivo de Advogados de Direitos Humanos (CADHU) foram citadas duas razões para acusar Roseana Sarney de crime de responsabilidade. Para o Coletivo, a peemedebista atentou contra o exercício dos direitos individuais e sociais dos detentos. Na visão do Coletivo, Roseana aceitou que subordinados abusassem dos seus poderes e, além disso, teria violado direitos constitucionais.
Participaram da reunião na Assembleia que decidiu pelo arquivamento imediato, os deputados Arnaldo Melo, Roberto Costa, César Pires, Zé Carlos da Caixa, Vianey Bringel, Antonio Pereira, Carlos Alberto Milhomem, Edilásio Júnior, Alexandre Almeida e Afonso Manoel.
A reunião acabou quando chegou sem ser convidado, e para o espanto de todos, o deputado Raimundo Cutrim, que rompeu uma longa aliança com o grupo Sarney.
O silêncio foi sepulcral…

Imagem do dia: reportagem da Globo frustra planos da oligarquia Sarney


www.marrapa.com
A reportagem exibida na edição de hoje (15) do Jornal Nacional mostrou os principais contrastes do Maranhão: um estado mais rico, mas campeão em desigualdades e com os piores índices sociais do Brasil. De acordo com a reportagem de Tiago Eltz, por aqui, a expectativa de vida não chega aos 70 anos. O Maranhão também é campeão na mortalidade infantil - com o dobro da média nacional - e sofre com a falta de segurança, saneamento, saúde, infra-estrutura etc. No Palácio dos Leões, a matéria caiu como um balde de água fria nos planos de Roseana Sarney (PMDB). A governadora apostava que a cobertura da crise pela imprensa nacional se esgotaria até o final da semana.
A reportagem devastadora exibida na edição de hoje (15) do Jornal Nacional mostrou um dos principais contrastes do Maranhão: um estado mais rico, mas campeão em desigualdade e com os piores índices sociais do Brasil.
De acordo com o repórter Tiago Eltz, por aqui, a expectativa de vida não chega aos 70 anos. O Maranhão também é campeão em mortalidade infantil – com o dobro da média nacional – e sofre com a falta de segurança, saneamento, saúde, infra-estrutura etc.
No Palácio dos Leões, a reportagem caiu como um balde de água fria nos planos de Roseana Sarney (PMDB). A governadora e assessores avaliaram que a cobertura da crise pela imprensa nacional se esgotaria até o final da semana, mas foram surpreendidos com a exposição das mazelas locais em rede nacional, numa matéria com tom de denúncia e considerada longa demais para os padrões atuais da Rede Globo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ONG que pediu afastamento de Renan Calheiros faz abaixo-assinado virtual por impeachment de Roseana Sarney

por raimundogarrone

Roseana: crime de responsabilidade pela barbárie em Pedrinhas
Roseana: entidades da sociedade civil se mobilizam pelo seu afastamento do Governo do Maranhão 
O “Movimento Rio de Paz” lançou um abaixo-assinado virtual a favor do impeachment da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) . Responsável por uma petição que pedia o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que contou com 460 mil assinaturas, a ONG critica agora “as condições subhumanas das prisões maranhenses”. A iniciativa ocorre após a decisão de 20 advogados de São Paulo, que protocolaram o pedido de afastamento de Roseana na Assembleia Legislativa do Maranhão. A expectativa do “Rio de Paz” é recolher o maior número possível de assinaturas e entregá-las ao presidente da Assembleia do Maranhão.
O texto ao qual o abaixo-assinado está relacionado diz que o estado do Maranhão “serviu de parteiro da maldade humana”.
“Após as mais claras advertências feitas por instituições legitimamente constituídas para agir pelo Estado de Direito (Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça, Ministério Público Federal no Maranhão, promotores e juízes estaduais), que cobraram da governadora Roseana Sarney solução para as condições subumanas das prisões maranhenses, o poder público estadual desconsiderou o estado do seu sistema prisional – dando ensejo às mortes que chocaram o mundo devido à sua brutalidade e à interrupção da vida da menina Ana Clara Souza (foto), de apenas seis anos de idade, que teve o seu corpo totalmente queimado dentro de um ônibus -, numa ação injustificada orquestrada por líderes de facção criminosa detidos no Complexo de Pedrinhas. O problema é que o injustificável não foi o sem causa. O governo do Estado do Maranhão serviu de parteiro da maldade humana”, diz o texto.
A ONG lembra que o estado tem um dos piores índices sociais do país e fala em “constragimento” ao governo.
“A batalha pelo impeachment, contudo, não será fácil. Teremos que lidar com uma Assembleia Legislativa que está ‘dominada’ pelo clã Sarney. Podemos, entretanto, criar significativo fato político, causar muito constrangimento, mostrar para o mundo que não somos uma sociedade de bananas, fazer tremer os demais governadores que cometem o mesmo crime, uma vez que o Complexo de Pedrinhas não é um caso isolado; e, quem sabe, por um milagre da vida, sermos ouvidos pelos deputados maranhenses, alguns dos quais, talvez, tão humilhados e indignados quanto milhões de brasileiros, a começar pelo bom e sofrido povo do Maranhão”.

PT pode romper com a oligarquia no MA e lançar candidatura própria

Diante da saia-justa no Maranhão entre o apoio ao PMDB da família Sarney ou à candidatura de Flávio Dino (PCdoB), a direção do PT já estuda a possibilidade de lançar um candidato à sucessão da governadora Roseana.
Crise afasta PT de Roseana e Luís Fernando Silva.
Crise afasta PT de Roseana e Luís Fernando Silva.
Setores do PT acreditam que uma candidatura própria amenizaria o rompimento com o clã Sarney. Seria mais traumático o PT apoiar Dino, como deseja grande parte dos petistas.
No Maranhão, um dos maiores nós na aliança com o PMDB, o diretório do PT é rachado: uma ala participa do governo Roseana e outra faz oposição.
Em 2010, o PT nacional interveio e impôs o apoio à Roseana contra o próprio Dino. Esse debate ressurgiu, mas agora Roseana deve concorrer ao Senado.
Com uma dívida de gratidão com Sarney, o ex-presidente Lula defende o apoio ao PMDB, mas o presidente do PT, Rui Falcão, sugeriu há alguns meses uma solução intermediária: apoiar Dino ao governo e Roseana ao Senado, o que não foi aceito por nenhuma das partes.

Imagem do dia: eu amo o Maranhão, Fora Sarney!


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Imagem: Eduardo Feitosa

66% da população de São Luís defende afastamento de Roseana do cargo


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89% da população de São Luís defende intervenção federal no Maranhão; Pesquisa revela também que 66% quer a renúncia da governadora Roseana Sarney
Pesquisa realizada pelo Instituto Exata em São Luís no período de 10 a 13 de janeiro, obtida com exclusividade pelo Jornal Pequeno, revela que a imagem da governadora Roseana Sarney  (PMDB) sofreu um forte abalo na cidade com a crise no sistema de segurança pública. O percentual dos que dizem reprovar o governo é de 77%, contra 20% que afirmam aprovar. 3% não sabem ou não quiseram responder. Pelo mesmo instituto, em novembro, 60% reprovavam, 35% aprovavam. “A governadora Roseana Sarney está em seu pior momento na avaliação da população de São Luís”, aponta o relatório.
Na opinião de 89% dos ludovicenses, é necessária uma intervenção federal no Maranhão. 9% são contra e 2% não opinaram. E nada menos que 66% defendem que diante dos fatos recentes a governadora Roseana Sarney deveria renunciar ao cargo, ante 29% que discordam. O descrédito apontado pela pesquisa é tamanho que até 31% dos que dizem apoiar a governadora querem seu afastamento.
Os dados negativos na avaliação de imagem da governadora podem ser explicados pela percepção que a população está tendo da crise no sistema de segurança, assunto conhecido por 100% dos entrevistados. Indagados, por exemplo, sobre a política de segurança, 85% dizem que a reprovam e 14% que aprovam. E na percepção de 88% da população a segurança pública piorou no Maranhão.
A identificação da governadora Roseana Sarney como principal responsável pela crise é feita espontaneamente por 52% dos entrevistados, que apontam ainda a Secretaria de Segurança com 6% e a Polícia com 5%. Ou seja, 63%, se considerados que as três indicações referem-se ao Governo do Estado. A superlotação no Complexo Penitenciário é atribuída por 63% à governadora.
Na pesquisa estimulada, 61% dos entrevistados atribuem também ao Governo Estadual a onda de violência. 11% responsabilizam o Poder Judiciário, 9% a Polícia, 7% o Governo Federal, 2% o Legislativo.
A consulta também revela a predominância de um clima de insegurança na cidade e a expectativa de que haja mais investimentos na área. Contudo, aponta o relatório, “a pesquisa revela que a imensa maioria da população perdeu a confiança na liderança da governadora Roseana Sarney para resolver o problema”.
OBS: O blog passou toda a manhã sem acesso a internet, por isso a demora na atualização.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

APELO: horticultores apelam ao secretario de Estado da Agricultura, Cláudio Azevedo, por kit de irrigação


A vida dos horticultores Manoel Rodrigues da Silva, 71 anos, e Gilberto Gomes de Lima, 42, não tem sido fácil desde quando decidiram trabalhar na plantação de hortaliças, isso há mais de 20 anos. Segundo eles, que ainda trabalham em terras cedidas, o que colhem não é tão pouco, dá a custa de muito suor para manter o sustento da família, mas tinha tudo pra ser mais fácil e menos penoso. "No período do verão (seco) passamos todo o dia carregando água do riacho para aguar as plantas", disse Manoel rodrigues. 
A queixa dos dois trabalhadores é da falta de um kit de irrigação para simplificar o trabalho, aumentar a produção e o tamanho da área plantada. "Da forma como a gente trabalha é muito duro, dificilmente iremos conseguir melhorar de vida. Passamos todo o dia pegando água do riacho com os regadores aguando pé por pé", comentou Gilberto. A área anualmente plantada está localizada nas proximidades do povoado Olho d'Água, há 7 quilômetros da sede. No  momento, em razão das chuvas, os dois estão plantando milho, melão, quiabo e pepino.
Na boa conversa que tivemos hoje no rancho, que fica ao lado da roça, eles falaram do sonho de um dia trabalhar com um equipamento mecanizado. Seu Manoel disse que sabe que a Secretaria de Agricultura, por meio do secretario Cláudio Azevedo, andou distribuindo alguns kits de irrigação, só não sabe como um produtor da área como ele não foi contemplado com um. "Eu sei que um dia ainda vou me encontrar com esse homem e minha história eu vou contar pra ele", fala muito esperançoso. Gilberto tem as mesmas esperanças e acredita que se o secretario soubesse da sua necessidade ele lhe teria dado um kit de irrigação. "Tenho certeza se ele soubesse quem era eu, como muita gente sabe, ele me teria dado um kit pra eu trabalhar, logo porque eu sempre fui com eles", fala em tom de desabafo.

O secretario Cláudio Azevedo, que tem se mostrado comprometido com a agricultura e empreendido um bom trabalho em Tuntum, com certeza, não tem conhecimento da história desses dois trabalhadores sonhadores, ansiosos por melhores dias e boas condições de trabalho...