domingo, 19 de janeiro de 2014

Teresina deixa de atender mais de 20 pacientes vindos do Maranhão


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De acordo com estimativa da Secretária Municipal de Saúde, a cidade de Teresina já deixou de atender cerca de 25 pacientes com câncer do Maranhão. Os dados fornecidos pela pasta informam que segundo uma estimativa feita pelos diretores da secretaria a cada mês cerca de 200 a 300 paciente são internados para se tratar da doença, sendo que 50 deste, são do estado vizinho.
A assessoria de comunicação da secretaria informou que não teria como estimar quantos pacientes deixaram de ser atendidos, mas através de uma análise dos números, foi possível chegar a esse valor aproximado. De acordo com o secretário Noé Fortes, até dezembro de 2013, o hospital São Marcos, o único do estado que trata destes doentes pelo SUS, registrou a internação de 3.275 por oncologia em Teresina, sendo 588 do Maranhão.
O atendimento aos pacientes do estado foram cancelados após o Maranhão se negar a negociar a dívida com a prefeitura de Teresina, que segundo o gestor chega a um montante de mais de R$ 8 milhões. O gestor argumenta que desde 2010 a cidade assinou um acordo com o estado vizinho.
“Em 2010 foi firmado um acordo com a presença do ministério da saúde, do ministério publico e do prefeito de Teresina em que o governo do Maranhão repassaria R$ 300 mil para a prefeitura, para que custear o tratamento de pacientes com câncer”, lembra. O gestor diz ainda que fora esse valor foi acerto uma quantia a mais caso a quantidade de pacientes ultrapasse uma quantidade pré-determinada.
Com isso, o atendimento foi cancelado desde o dia 2 de janeiro. Para tentar resolver o impasse, o Ministério da Saúde convocou o secretário Noé Fortes e gestores do Maranhão para uma reunião na próxima semana, no dia 22, no Ministério da Saúde em Brasília para discutir sobre o cancelamento de atendimento, em Teresina, dos pacientes com câncer vindo do estado vizinho.
Noé Fortes informou que possui todos os documentos no qual comprovam que o contrato foi assinado entre os dois estados. “Tenho todos os documentos. Nesta reunião pedida pelo ministério vou levar tudo que tenho pra comprovar o que estou falando. Vamos ver o que pode ser resolvido neste encontro”, ressalta o secretário.

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