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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Sobrevivente de emboscada no MA que matou líder guajajara conta que foi atacado por cinco madeireiros


Sobrevivente da emboscada que matou o líder indígena Paulo Paulino Guajajara, Laércio Guajajara conta que eles foram atacados por cinco madeireiros dentro do território indígena Araribóia, no Maranhão, quando saíram para caçar na sexta-feira. Naquele dia, eles  não estavam fazendo o trabalho de guardiões da floresta para combater a extração ilegal de madeira e focos de incêndio.
Ao parar em um lago para buscar água, Paulo Paulino e Laércio ouviram barulho no mato e acharam que fosse algum animal. Foi quando cinco homens armados saíram da mata.
— Começaram a atirar, numa distância não muito longe, e aí ele [Laércio] foi tentando se esconder, mas foi atingido no braço e, quando se deu conta, que olhou pro lado, o Paulino já tinha sido alvejado no rosto e já estava no chão — contou à Agência Pública o cineasta Taciano Brito,  que finaliza o documentário Iwazayzar – Guardiões da Natureza, sobre a batalha dos Guajajara para proteger seu povo e a floresta.
— Ele ainda tentou puxar o Paulino pra perto dele mas viu que ele já estava morto. Ele ainda ficou mais um tempo ali tentando se esconder, e o pessoal atirando até que ele correu para tentar fugir e foi atingido nas costas.
Laécio contou que, apesar das denúncias sobre ameaças e extração ilegal de madeira, as autoridades não tomaram providências.
— A gente já fez muitas denúncias. Alertou muitas vezes às autoridades, mas, nada feito, né? Com ele já ‘é 5 guerreiro’ que tá morrendo e tá ficando impune, todas essas mortes aí — afirmou Laércio ao documentarista.
Nesta segunda-feira, o coordenador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Imperatriz, no Maranhão, Guaraci Mendes, anunciou que a fundação deve pedir a ajuda da Força Nacional para ocupação da região. Após a morte do líder indígena, o clima é de muita tensão e medo na região.
— Infelizmente, depois do acontecido, a gente mobilizou aqui a sede, as forças policiais a andarem com essa Ação Civil Pública (ACP) que ocorre desde 2016 que prevê o emprego de forças federais na região. A nossa intenção é aproveitar o efetivo da Força Nacional que está em operação no estado do Pará para que eles estendam a permanência e venham ocupar o território pelos próximos seis meses — disse Guaraci.
Em protesto hoje, lideranças indígenas ocuparam o plenário da Câmara Municipal do município de Imperatriz para denunciar a falta de ação das autoridades para impedir que madeireiros invadam as Terras Indígenas. Eles alegam que a falta de segurança aumenta o risco de conflitos armados nessas áreas.
Segundo os manifestantes, Paulino Guajajara era ameaçãdo há tempos  por conta da sua atuação nos Guardiões da Floresta.
— O que ocorreu a gente já temia. A gente já mandou vários documentos tanto para Funai, Ministério Público Federal, Polícia Federal e a própria Secretaria de Segurança Pública do Estado. Foi um crime, mas nós sabíamos das ameaças que eles vinham sofrendo. Já que ocorreu mais um crime e não foi o primeiro crime. Paulo Paulino foi mais um indígena assassinado. Hoje o clima é de tensão, de medo nas aldeias e o que a gente a gente clama é por justiça — conta a líder indígena Fabiana Guajajara.
Decreto do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), publicado hoje, criou a  ‘Força-Tarefa de Proteção à Vida Indígena (FT-Vida)’, com objetivo de colaborar com órgãos federais no combate à proteção de terras e dos índios guardiões da floresta.
O decreto prevê a atuação emergencial em casos de ameaça ou violação de direitos em terras indígenas, quando solicitado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ibama, Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) ou da Comissão Estadual de Políticas Públicas para os Povos Indígenas do Maranhão (Coepi/MA). O Globo

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Morte de indígena no MA por omissão do governo Bolsonaro repercute mundialmente


A morte do índio Paulo Guajajara, na Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, foi tema de uma longa reportagem internacional da CNN. Nela, a TV mostra a omissão do governo Bolsonaro para as questões indígenas e aponta que, desde junho, os índios da região chamavam a atenção das autoridades federais para as ameaças dos madeireiros.
Em um dos pontos da reportagem, um dos indígenas falava que os madeireiros estariam pagando pistoleiros para matar os chamados “guardiões da floresta”. A matéria jornalística enfatizou também os ataques feitos pelo próprio presidente Jair Bolsonaro aos indígenas. Do Marrapá
Veja a reportagem na íntegra:

Criminosos explodem a agência do Banco do Brasil de Governador Archer


Um grupo de criminosos, fortemente armados, explodiram a agência do Banco do Brasil  da cidade de Governador Archer, distante cerca de 300 km de São Luís, capital. Conforme informações preliminares, o bando teria feito as explosões por volta das 2h da madrugada dessa segunda-feira (04). Pelas imagens, a agência foi parcialmente destruída, ficando ainda alguns terminais eletrônicos intactos.

Ainda não há informações concretas sobre o desfecho da ação criminosa. Após o fato, a polícia foi acionada e esteve no local fazendo levantamentos e tentando saber o paradeiro dos suspeitos. Todo aparato policial da região foi acionado e locomovido para a área, mas até agora não se sabe se algum suspeito foi preso. Os integrantes do grupo tomaram rumo ignorado, o que está dificultando sua localização. A qualquer momento mais informações...  

Filho de vereador morre em grave acidente


Um homem identificado como José Clayton Samines Barbosa, de 27 anos, filho do vereador “Irmão Dentista”, morreu na noite desse sábado(02), após grave acidente de moto na BR 222, próximo a linha de ferro, em Itapecuru.

Segundo informações policiais, Clayton conduzia uma motocicleta, quando foi atingido por um veículo ainda não identificado. Ele teve morte instantânea no local.

domingo, 3 de novembro de 2019

Governo do Maranhão vai criar força-tarefa de proteção dos índios


O governador do Maranhão, Flávio Dino, vai editar um decreto nesta segunda-feira criando uma força-tarefa de proteção da vida indígena. Essa será a forma de o estado entrar na proteção dos índios em terras no estado.

“Diante da evidente dificuldade dos órgãos federais em proteger as terras indígenas, vamos tentar ajudar ainda mais os servidores federais e os índios guardiões da floresta, no limite da competência constitucional e legal do Governo do Maranhão. Amanhã editarei Decreto sobre o tema”, disse o governador.

Um conflito provocou na sexta-feira a morte do líder Paulo Paulino Guajajara. Por ser Terra Indígena (TI), o local onde aconteceu o crime é de jurisdição federal.

A força-tarefa, com duração indeterminada, será criada na Secretaria de Estado da Segurança Pública com integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros. A função principal da força-tarefa será a proteção da vida indígena, conectando o estado com as tribos e com os órgãos federais.

A ideia do governo do Maranhão é ter uma ponte direta com os “guardiões da floresta”, grupo de vigilantes indígenas criado pelos guajajara e que vêm monitorando o desmatamento e as invasões nas terras indígenas do Maranhão. Além da TI Arariboia, onde o indígena foi assassinado, eles atuam nas terras Caru, Awá Guajá, Alto Turiaçu, onde estão os Awá Guaja, Guajajara e Ka’apor.

O grupo vai oferecer aos indígenas formas de treiná-los, orientá-los e ajudá-los nas ações preventivas de proteção da terra indígena, sem uso de arma de fogo. Serão coordenadas também as ações das forças policiais estaduais nas áreas externas às terras indígenas para prevenir conflitos, exploração de madeira e violações a direitos dos indígenas.

Entre as funções da Força-Tarefa da Vida Indígena estará também agir emergencialmente se o estado for solicitado pela Funai, pelo Sistema Nacional de Meio Ambiente federal e pelo Ministério Público Federal. A ideia não é competir com os órgãos federais, mas estar pronto a atender às solicitações de forma mais rápida possível e, por outro lado, no território sob jurisdição estadual, próximas às terras indígenas, ter presença mais efetiva.

Logo após o assassinato do líder indígena, integrante do grupo “guardiões da floresta”, o governo do Maranhão pediu que a Polícia Federal entrasse na investigação para apuração do crime ocorrido na T.I. Arariboia. Outros episódios de confrontos entre os indígenas e madeireiros e invasores têm acontecido, como relatei na coluna de 21 de setembro. Desta vez, contudo resultou em uma morte e outro indígena ferido. Eles tinham saído da aldeia e foram surpreendidos por invasores.

A ação do governo federal tem sido falha e atrasada diante dessas tensões que têm aumentado em várias outras terras indígenas. Nas primeiras 24 horas após o assassinato do guajajara, a PF relutou em abrir um inquérito policial para investigação do crime, apesar de ser sua função, dado que o crime foi cometido em terra federal.

Com informações de Mirian Leitão/O Globo

sábado, 2 de novembro de 2019

Líder indígena Guajajara é morto em conflito com madeireiros no Maranhão


O líder indígena Paulo Paulino Guajajara foi assassinado na sexta-feira (1º) em um confronto com madeireiros na Terra Indígena Arariboia, na região de Bom Jesus das Selvas, no Maranhão. Ele era integrante de um grupo de agentes florestais indígenas autodenominados "guardiões da floresta". 
A informação foi confirmada pelo governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, que deslocou equipes para apurar o caso e proteger os ameaçados, junto com a Secretaria de Segurança Pública. Além de Paulino, o líder indígena Laércio Souza Silva sofreu ferimentos graves e um madeireiro está desaparecido. 
Durante a madrugada deste sábado (2), a morte do líder indígena provocou manifestações de organizações não governamentais como o Greenpeace e de lideranças como Sônia Guajajara, coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). 
As terras indígenas do Maranhão sofrem invasões de grileiros e madeireiros há décadas e desde 2012 os chamados "guardiões da floresta" tentam proteger a região por conta própria, expulsando os invasores. O grupo é formado por 180 indígenas e realiza ações noturnas contra madeireiros. 
De acordo com o que foi divulgado até agora, o que aconteceu na sexta-feira foi uma emboscada de madeireiros contra indígenas, provocando um violento conflito. 
"Repudiamos toda a violência gerada pela incapacidade do Estado em cumprir seu dever de proteger este e todos os territórios indígenas do Brasil e exigimos que sejam tomadas imediatas ações para evitar a ocorrência de mais conflitos e mais morte na região", diz nota divulgada pelo Greenpeace.  
A líder Sônia Guajajara, ex-candidata a vice-presidência da República pelo PSOL, comunicou a morte de Paulino no final da noite de sexta-feira e pediu um basta ao "genocídio institucionalizado". "Parem de autorizar o derramamento de sangue de nosso povo", escreveu Sônia nas redes sociais.
O Instituto Socioambiental (ISA) também lamentou a morte de Paulino durante a madrugada. De acordo com informações do ISA, os Guajajara são um dos povos indígenas mais numerosos do Brasil. Vivem em mais de dez terras indígenas na margem oriental da Amazônia, todas localizadas no Maranhão. 
"Luto na Terra Indígena Arariboia. Toda a força aos guardiões da floresta do povo Guajajara, que protegem a floresta,  seu território e os parentes isolados Awá Guajá", diz nota divulgada pelo Instituto. 
Uol

Aliado de Flávio Dino analisará cassação de Eduardo Bolsonaro


O deputado federal maranhense Juscelino Filho, do DEM, será o responsável em analisar, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o pedido de cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, ambos do PSL.

Juscelino é aliado de primeira hora do governador Flávio Dino (PC do B), crítico ferrenho do capitão reformado do Exército e dos seus três filhos parlamentares.
O pedido de cassação foi protocolado, esta semana, por partidos do campo da oposição após Eduardo, em entrevista à jornalista Leda Nagle, defender a volta do Ato Institucional 05.
Juscelino, que preside o Conselho, afirmou à imprensa que as declarações do seu colega foram graves, impactantes e contrárias à Constituição.
GlaucioEriceira

Franklin Torres lança pré-candidatura à vereador de Presidente Dutra/MA


Franklin Torres

Em um jantar realizado na noite dessa quinta-feira (31), o jovem Franklin Torres Carvalho lançou sua pré-candidatura ao cargo de vereador, do Município de Presidente Dutra/MA. Na ocasião, esteve acompanhado de vários familiares, dentre eles os empresários: Hilarilda e Zezinho da Construtorres (seus pais); os tios: Jônatas Barros e Wilana (Complast), Raimundo Carvalho e Fabiana (Grupo Audiolar), Warwick e Luciana (Casabela); além de Rômulo Carvalho (primo).


Franklin é advogado e empresário, natural de Presidente Dutra, de duas famílias bem tradicionais da cidade: os Torres e os Carvalhos, atualmente filiado ao PSB.


Sobre sua pré-candidatura, declarou: “Penso em ser candidato há algum tempo. Nossa família tem contribuído bastante para o desenvolvimento de Presidente Dutra, principalmente na área empresarial. Sinto que também posso contribuir na política municipal, atuando de forma ética e independente. Por isso, pretendo colocar meu nome à disposição da população, buscando uma cadeira na Câmara Municipal. Minha bandeira será a fiscalização e aplicação dos recursos públicos.”
Franklin Torres é um grande colaborador deste Blog, sendo responsável pela coluna quinzenal Contraponto, onde analisa temas atuais. Vale conferir!

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

IMUNIDADE TEM LIMITE, DIZ PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA SOBRE EDUARDO BOLSONARO


Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o deputado Juscelino Filho (DEM-MA) afirmou à Folha na manhã desta sexta-feira (1º) que existe um limite para a imunidade parlamentar. 

“Não dá para considerar que tudo está protegido pela imunidade parlamentar”, disse. “Existe uma coisa chamada imunidade parlamentar, existe uma coisa chamada direito à fala, à expressão e à opinião, mas também existe um limite quanto a isso.”

O deputado, que será responsável por conduzir o pedido da oposição para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) seja cassado na Casa, afirmou que tratará o caso “de forma mais isenta possível”. 

O parlamentar afirmou, no entanto, que na sua opinião como “brasileiro e parlamentar”, as declarações do filho do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de edição de um “novo AI-5” foram “graves, muito impactantes e contrárias à nossa Constituição”. 

“Principalmente pelo papel de um deputado eleito pelo voto, que é líder do maior partido do Congresso [o maior partido no Congresso é o PT, com 61 parlamentares. O PSL tem atualmente 56].”

Como mostrou a Folha nesta sexta, a maior punição a Eduardo, a cassação, depende de a oposição conseguir apoio nas fileiras do centrão no Conselho de Ética. 

Dos 21 assentos, os partidos que se declaram contrários ao governo ocupam apenas 6 cadeiras. O PSL, legenda do filho do presidente, tem 2 membros.

Fonte: Folha de São Paulo

Primeira geladeiroteca da região dos cocais




O município de Gonçalves Dias, cidade que carrega o nome de um grande poeta brasileiro, ganhou sua primeira geladeiroteca. O projeto "DOE LIVROS, DOE AMOR" pretende incentivar a leitura nas praças de forma inteligente, dinâmica e respeitando o meio ambiente.

"É a primeira de muitas. Está sendo muito gratificante receber tanto apoio, carinho e agradecimento da população, e também de pessoas das cidades vizinhas. Muitos já querem fazer  o mesmo nos seus municípios. Isso me deixa extremamente feliz." disse Felipe Gonçalves, idealizador do projeto.

A simples ideia de transformar uma geladeira que iria para o lixo,  numa biblioteca criativa e sustentável, tocou o coração das pessoas. E fez do "DOE LIVROS, DOE AMOR" o projeto mais inovador da cidade, pelo grande impacto que causou na população.

A geladeiroteca vai tá disponível 24h por dia, todos os dias da semana, na praça João Afonso Cardoso, próximo à câmara municipal. Não tem cadeados, nem vigia. Por isso o idealizador conta o cuidado e zelo de todos pra preservar esse bem que já público e de livre acesso à população.

Pra usar é bem simples, troque um livro que você já leu por algum que você quer ler, ou pode pegar emprestado e depois devolver. Mas você pode também depositar suas doações a qualquer momento.

Operação da PF destrói 360 mil pés de maconha no MA e PA

A Polícia Federal, por meio das Superintendências Regionais do Maranhão e do Pará, deflagrou no período de 16 a 31 de outubro uma nova etapa da Operação Facheiro IV, objetivando a erradicação de plantações de maconha, perfazendo a destruição de 360 mil pés de maconha nas regiões do Noroeste do Maranhão e Nordeste do Pará.
A operação contou com a participação da Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal (CAOP/PF), do Centro Tático Aéreo da Polícia Militar do Estado do Maranhão (CTA/SSP/MA), do Grupo Aéreo de Segurança Pública do Pará (GRAESP/SSP/PA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBM/SSP/PA), totalizando aproximadamente 100 policiais de diferentes forças de segurança pública.
No Maranhão, a operação se concentrou nos limites da Terra Indígena Alto Turiaçu, nos municípios de Nova Olinda do Maranhão, Centro Novo do Maranhão, Centro do Guilherme, Araguanã e Zé Doca, enquanto que no Pará as ações foram empreendidas na Terra Indígena Alto Rio Guamá e no Polígono do Capim, regiões que compreendem os municípios de São Domingos do Capim, Concórdia do Pará, Bujarú, Tomé-Açu e Cachoeira do Piriá.
Foram localizadas e inutilizadas 136 plantações, em uma área de cerca de 240 mil metros quadrados, promovendo a erradicação de aproximadamente 360 mil pés de maconha e apreensão de mais de 1 tonelada da droga pronta para o consumo, com a destruição dos acampamentos e substâncias encontrados nas incursões, além da lavratura de um auto de prisão em flagrante delito por porte ilegal de armas de fogo e tráfico de drogas, tipificados nas Leis 10826/2003 e 11343/2006.
Com a ação policial, deixa de entrar no mercado consumidor de aproximadamente 120 toneladas de maconha, representando expressiva diminuição da oferta do entorpecente.

Secretário de prefeitura é preso com mala cheia de dinheiro na entrada de São Luís



O secretário de finanças da Prefeitura de Bernardo do Mearim (MA), Daniel Bergue Monteiro Marques,  foi preso, na terça-feira (29), pela Polícia Militar quando passava pela barreira policial da Estiva, em São Luís, com uma mochila cheia de dinheiro. Daniel viajava em uma van que faz transporte de passageiros de São Luís a Pedreiras.

Ao todo o secretário transportava 33.400,00, ( trinta e três mil e quatrocentos reais. Ao ser abordado ele ficou nervoso e não soube informar a origem do dinheiro. Daniel afirmou ao policiais que levaria o dinheiro até um hotel aqui na capital para entregar a uma pessoa que estaria lhe aguardando.

Daniel e o dinheiro apreendido foi encaminhado para a delegacia  do bairro Maracana O secretário foi ouvido e depois liberado. O delegado Renato Fernandes de Sousa, que fez a apreensão do dinheiro e determinou a abertura de inquérito para investigar o caso. Sueldasantos

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Políticos reagem a fala de Eduardo Bolsonaro sobre AI-5


(Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress)
As declarações de Eduardo Bolsonaro em defesa de um novo AI-5 no país, caso a esquerda se radicalize, foram vistas por políticos de diferentes partidos como um retrocesso, uma evidência de intenções autoritárias e um risco à democracia. O AI-5 foi editado em 1968 no período mais duro da ditadura militar (1964-1985).
Filho do presidente Jair Bolsonaro e líder do PSL na Câmara, o deputado federal deu a declaração em entrevista à jornalista Leda Nagle realizada na segunda-feira (28) e publicada nesta quinta-feira (31) no canal dela no YouTube.
“Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada”, afirmou o parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Mais tarde, em meio à repercussão de sua declaração, Eduardo usou uma rede social para reforçar a exaltação à ditadura militar.
“‪Se você está do lado da verdade, NÃO TENHAIS MEDO!‬”, escreveu, ao postar um vídeo no qual o pai, ainda deputado federal, enaltece o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos principais símbolos da repressão durante a ditadura e condenado em segunda instância por tortura e sequestro no regime militar.
O quinto ato, assinado pelo marechal Arthur da Costa e Silva (que assumira a Presidência em 1967), resultou no fechamento imediato e por tempo indeterminado do Congresso Nacional e das Assembleias nos estados —com exceção de São Paulo.
Além disso, o AI-5 renovou poderes conferidos ao presidente para cassar mandatos e suspender direitos políticos, agora em caráter permanente. Também foi suspensa a garantia do habeas corpus em casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e a economia popular.
Nesta quinta-feira, uma das primeiras reações veio do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, que disse em uma rede social que “parece que não restam mais dúvidas sobre as intenções autoritárias de quem não suporta viver em uma sociedade livre”.
“Preferem a coerção ao livre debate de ideias. Escolhem a intolerância ao diálogo. Ameaçar a democracia é jogar o Brasil novamente nas trevas. O PSDB nasceu na luta pela volta da democracia no Brasil condena de maneira veemente as declarações do filho do presidente da República”, disse Araújo.
Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP) chamou a declaração de “desatino”. “É um comentário que afronta a democracia, agride o bom senso e que não ajuda em nada o país neste momento em que estabilidade política é essencial para avançarmos nas discussões que são importantes para o país.”
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que a democracia vive um “grave risco”. “Agora fica claro que isso é tudo que essa gente sempre quis”, disse.  
“Começou com a radicalização do discurso, com o ataque desenfreado a qualquer um que guarde os princípios democráticos e defenda as liberdades, seguiu para interferência em outros Poderes e com a construção da narrativa de que é preciso fazer qualquer coisa para o inimigo não tomar o poder, até mesmo um golpe”, afirmou a parlamentar do partido de Bolsonaro, mas rompida com a ala ligada ao presidente. 
Marcos Pereira, presidente do Republicanos, divulgou nota em que diz “repudiar veementemente” a declaração de Eduardo e pediu “bom senso, equilíbrio, moderação e diálogo”.
“Ressalta-se, ainda, que atentar contra a democracia é crime, como prescreve o artigo 5º da Constituição Federal”, afirmou. “Não podemos aceitar, sob nenhuma justificativa, qualquer incitação a atitudes autoritárias. (…) Infelizmente não é a primeira vez que Eduardo Bolsonaro, o deputado mais votado da nossa democracia, dá indícios de que flerta com o autoritarismo”, disse.

PRESIDENTE DUTRA: Polícia Civil entrega novas motocicletas que haviam sido furtadas e roubadas

Nardony, contente com a recuperação de sua motocicleta

A Polícia Civil da 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra entregou recentemente mais quatro motocicletas que haviam sido roubadas e furtadas de seus proprietários. O trabalho de apreensão dos veículos, que têm também a colaboração da Polícia Militar, está sendo ultimamente rotineiro em face do bom trabalho investigativo que vem sendo desempenhado com êxito.


De acordo com informações da polícia, em um período de 50 dias já foram recuperadas e entregues aos seus legítimos proprietários 27 veículos, que representa um número relativamente grande em se tratando de ocorrências da mesma natureza, mas ao mesmo tempo mostra o comprometimento e a eficiência em  recuperar e prender os autores dos crimes. Essa modalidade de delito, hoje muito comum, vem crescendo em razão da facilidade de seu cometimento.
Entre as vítimas que teve sua motocicleta recuperada graças ao empenho das forças de segurança, está o cinegrafista Nardony de Sousa Pereira. O profissional de Tv foi surpreendido quando não encontrou sua motocicleta onde estava estacionada. 

Após registrar um Boletim de Ocorrência sobre o episódio, a polícia passou a monitorar o paradeiro de sua  motocicleta Pop, cor branca, sendo localizada três dias depois no município de São Domingos do Maranhão. Nardony ficou surpreso com o rápido e eficiente trabalho realizado pela polícia. Assim como ele, outras pessoas que tiveram seus veículos entregues reconhecem o bom trabalho que a polícia vem fazendo na região. 
   

Cinco PMs são presos em operação contra tráfico de drogas, grupos de extermínio e milícias no Maranhão



As polícias Civil e Militar realizaram nessa quarta-feira (30) a 1ª fase da operação 'Cifra Negra', que cumpriu mais de 30 mandados de busca e apreensão e 24 de prisão contra suspeitos de envolvimento no tráfico de drogas, armas, exploração de jogos de azar, prevaricação e homicídios com características de execução no Maranhão.

"Ela [operação] ocorreu em vários municípios do estado do Maranhão, foram cumpridos três mandados de prisão na grande Ilha de São Luís, cumprimos mandados em Viana, Matinha, Penalva e dois foram presos ainda no estado do Mato Grosso", afirmou o delegado Guilherme Campelo, Superintendente da Polícia Civil do Interior.
Segundo a polícia, nessas regiões atuavam grupos de extermínio com atividade de milícias. Os integrantes agiam com violência e intimidação, possuindo relações com o Poder Público para burlar as investigações.

Dentre os presos estavam cinco policiais militares, como o soldado Cleomar do Nascimento e os sargentos Valber Santos Costa e Janilson Santos, que já foi candidato a vereador em Viana. Eles eram responsáveis por dar cobertura e despistar a atenção da polícia no momento das ações criminosas.

"Os policiais trabalhavam, de certa forma, para blindar a atuação do grupo criminoso, bem como dar determinados comandos. A motivação desses homicídios eram as mais diversas e, aliado a isso, tinha tráfico de drogas porque muitos desses que foram presos hoje tem envolvimento com o tráfico e tem passagem na polícia nesse sentido," afirmou o delegado Guilherme.

Em São Luís, foram presos Luís de Jesus Pinto dos Passos, o “Luís Matador”, e Franciomar Costa Travassos, o “França”.

Segundo a polícia, a associação criminosa foi identificada como responsável por pelo menos oito assassinatos, inclusive envolvendo o filho de um Procurador do Estado, crime ocorrido em 31 de janeiro deste ano, na cidade de Anajatuba.

No Estado do Mato Grosso foram presos Helton Melônio Pereira, conhecido como "Eltinho", e um outro homem identificado apenas como "Fabinho da Farmácia".
GilbertoLima

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Professora mata professora a facadas no Maranhão; a vítima era sobrinha de um prefeito



A Polícia Militar (PM) informou que a professora Katiane Silva é suspeita de matar a outra colega, Bel Borges, a facada, por traição. O crime ocorreu em Pedro do Rosário, após discussão. As professoras  lecionavam na escola Nelson Marques, no povoado Anta.
Bel Borges como era conhecida veio ao óbito no hospital da cidade após receber um golpe de faca, A jovem era sobrinha do Prefeito de Pedro do Rosário, Raimundo Antonio. O crime chocou a população da pequena cidade do inetrior do estado do Maranhão.
De acordo com algumas informações repassadas aos policiais mlitares que atenderam a ocorrência, a professora Bel Borges teria um relacionamento com o diretor da escola, Nil Jackson, que também se relacionaria com a professora acusada pele crime,  Katiane Silva.
Sueldasantos

Bolsonaro nega envolvimento no caso Marielle e ataca Globo e Witzel: “Patifes, canalhas!”


Em live pelo Facebook, citando a revista Veja, Jair Bolsonaro acusou Wilson Witzel de vazar à TV Globo depoimento do porteiro segundo o qual um dos suspeitos de matar Marielle Franco esteve em seu condomínio horas antes do assassinato. (veja no vídeo acima)
“O sr. só se elegeu governador porque ficou o tempo todo do lado dos meus filhos. O seu objetivo é de nos destruir”, disse Bolsonaro, atribuindo a reportagem à tentativa de Witzel de se eleger em 2022 — o depoimento do porteiro está em investigação da Polícia Civil.
Direto da Arábia Saudita, bastante nervoso, Bolsonaro também bateu forte na Globo.
“Vocês, TV Globo, o tempo inteiro infernizam a minha vida, porra! […] Agora, Marielle Franco, querem empurrar pra cima de mim? Patifes, canalhas, não vai colar! Não devo nada a ninguém”, disse.
“Vocês querem arrebentar com o Brasil. Estava muito bem com governos anteriores, mamavam bilhões de estatais. Acabou a teta, não tem dinheiro mais público para vocês”, afirmou.
Disse que, em 2022, quando vence a concessão da emissora, o processo de renovação deverá estar “limpo” para ser aprovado. “Não vai ter jeitinho para vocês”, disse

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Lobão e o filho são denunciados por corrupção em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro



A Força-Tarefa da Operação Lava Jato ofereceu, nesta terça-feira (29), denúncia contra o ex-ministro Edison Lobão, seu filho Marcio Lobão, o ex-presidente do Grupo Estre, Wilson Quintella, o ex-funcionário da Estre Antônio Kanji, os executivos da NM Luiz Fernando Nave Maramaldo, Nelson Cortonesi Maramaldo e o ex-presidente da Transpetro José Sérgio de Oliveira Machado, além de Carlos Dale Junior, proprietário da Galeria Almeida & Dale.

A acusação diz respeito ao cometimento de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à celebração, entre 2008 e 2014, de 44 contratos, que somaram mais de R$ 1,528 bilhão, entre a Transpetro e as empresas Pollydutos, Estre Ambiental, Estaleiro Rio Tietê (todas integrantes do Grupo Estre), com o Consórcio NM Dutos – Osbra, composto pelas empresas NM Engenharia e Construções e Pollydutos Montagem e Construção.
Esquema – Conforme apurado nas investigações, Edison Lobão, na condição de ministro de Minas e Energia, recebeu parte da propina negociada por Sérgio Machado nos contratos firmados pela Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras. O valor solicitado e pago, via de regra, era de cerca de 3% na área de serviços e de 1% a 1,5% na parte dos navios, sendo que, em alguns casos, esse percentual poderia ser fixado em até 4%. Os repasses de parte da propina a Edison Lobão ocorreram em decorrência de serem o PMDB (partido de Edison Lobão) e o próprio ministro de Minas e Energia responsáveis pela indicação e manutenção de Sérgio Machado no cargo de presidente da Transpetro.
Nesse esquema criminoso, parte da propina negociada foi destinada a Edison Lobão, que designou seu filho, Márcio Lobão, para receber em espécie os valores no Rio de Janeiro. O ex-ministro instruiu Sérgio Machado a tratar diretamente com seu filho a respeito dos detalhes das entregas. Segundo apurado nas investigações, foram efetivamente realizadas diversas reuniões entre Sérgio Machado e Márcio Lobão, conforme registrado tanto em registros de visita a Sérgio Machado na Transpetro quanto em anotações da agenda e registros de reunião de Márcio Lobão na Brasilcap. Restaram ainda comprovadas, por meio de ligações, registros de geoposicionamento e deslocamentos entre Rio e São Paulo, as entregas de propina no escritório advocatício da esposa de Márcio Lobão.
Pagamento – A existência de acertos de propina com Sérgio Machado envolvendo os contratos denunciados foi reconhecida tanto por Sérgio Machado quanto por Wilson Quintella, do Grupo Estre, e executivos da NM Engenharia. Além das propinas documentalmente rastreadas na denúncia, o valor global em subornos é estimado em até R$ 14 milhões.
Para a geração de valores em espécie para o pagamento de propina, o então presidente do Grupo Estre, Wilson Quintella, utilizou-se dos serviços de Mauro de Morais, sócio do escritório Mauro de Morais – Sociedade de Advogados. Foram identificadas 70 transferências bancárias efetuadas por empresas do Grupo Estre em favor da sociedade de advogados, que totalizaram, entre 20/07/2009 a 28/05/2012, R$ 29.324.335,16. Esses pagamentos, lastreados em contratos fictícios e notas fiscais “frias”, foram sucedidos por saques em espécie periódicos e fracionados.
Com os recursos em espécie à disposição, o Grupo Estre, por meio de seu funcionário Antonio Kanji, recolheu, periodicamente, os valores junto ao escritório Mauro de Morais, e, na sequência, entregou no endereço do escritório no Rio de Janeiro relacionado à esposa de Márcio Lobão. Além dos relatos de colaboradores, trocas de mensagens de texto, contatos telefônicos e registros de geoposicionamento ao tempo dos fatos comprovaram as entregas de propina.
Lavagem de dinheiro – Após os recebimentos de propina em espécie, Márcio Lobão passou a realizar, por intermédio da aquisição de obras de arte, refinadas operações de lavagem de capitais, com o intuito de ocultar e dissimular a origem, a localização e a propriedade de valores ilícitos obtidos com os crimes praticados em prejuízo da Transpetro.
Com a evolução das investigações, foi possível identificar quatro operações de lavagem de dinheiro, totalizando aproximadamente R$ 1 milhão, relacionadas à propina recebida em razão dos contratos celebrados entre o Grupo Estre e a Transpetro. Tais operações consistiram na aquisição por Márcio Lobão de obras de arte de valor expressivo mediante a realização de pagamentos de valores em espécie “por fora”.
Para não registrar o real custo das obras adquiridas com a propina, constaram de notas fiscais e recibos, assim como declarado perante a Receita Federal, valores manifestamente menores, repassando-se a diferença na forma de valores em espécie. Em alguns casos foi possível verificar que, para tentar conferir maior aparência de licitude à operação de lavagem de capitais, Márcio Lobão realizou transferências eletrônicas de sua conta para o vendedor da obra de arte no valor formalmente declarado da venda (manifestamente inferior ao valor efetivo da transação), ocultando a substancial diferença que foi por ele entregue em espécie ao vendedor.
Segundo identificado a partir de avaliação feita pela Polícia Federal e por documento apreendido na Galeria Almeida e Dale, a diferença entre o valor declarado e o valor real de cada obra chegou a atingir o patamar de 1.008%. Documento apreendido na sede da Almeida e Dale Galeria de Arte, em que constam dados sobre autor e dimensão das obras, e mês e valor de suas comercializações, indica ainda que várias transações ocorreram de modo subfaturado ou sem emissão de nota fiscal.
Conforme destacou o procurador da República Roberson Pozzobon, integrante da força-tarefa do Ministério Público Federal, “a lavagem por meio de obras de artes é difícil de ser identificada por duas razões. Primeiro, por sua iliquidez e dificuldade de avaliação. Segundo, porque infelizmente muitas galerias ainda não efetuam a comunicação de operações suspeitas. Neste caso, aliás, a galeria, além de não comunicar, contribuiu para a lavagem, subfaturando suas operações comerciais. A planilha de operações subfaturadas pode ocultar ainda lavagens vinculadas a diversas outras pessoas”.