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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Márcio Jerry divulga nota em resposta a ataques de fakes nas redes sociais



O ex-secretário e pré-candidato a deputado Márcio Jerry divulgou, nesta quinta-feira (2), uma nota respondendo a ataques caluniosos e inverídicos disseminados por perfis fakes nas redes sociais no intuito de atingir a sua imagem e da sua família. Confira a seguir.

Amigos, amigas,








Aos 51 anos de idade, sou alguém que pode olhar para trás e ter motivos de alegria e orgulho pela trajetória e biografia. De minha Colinas até agora nada fiz que pudesse me envergonhar, ao contrário.

Sou militante de esquerda desde a adolescência. Combati em muitas frentes, ergui muitas bandeiras, mantive a coerência e fidelidade ao que aprendi como sendo bom, belo e justo. Atuei em dois partidos políticos ao longo dessas mais de três décadas: PCdoB (na juventude Viração), PT e novamente PCdoB, que tenho a honra de presidir no Maranhão e integrar a Executiva Nacional.

Em minha trajetória profissional segui um caminho de dedicação à comunicação, área na qual me graduei pela UFMA; e ao serviço público. Fui aprovado em concurso público para jornalista do Estado do Maranhão; por concurso público também atuei no IBGE; e em processos também seletivos fui assessor do Sindicato dos Bancários e professor na Universidade Federal do Maranhão. Atuei em ONGs, criei e editei jornais e revistas; dirigi o movimento estadual e depois nacional de rádios comunitárias. Fui Secretário de Comunicação e depois de Governo da Prefeitura de Imperatriz; Secretário de Comunicação de São Luís, de Comunicação e Assuntos Políticos do Estado do Maranhão, além de Chefe de Gabinete da deputada federal Terezinha Fernandes(2003-2006), assessor na Assembleia Legislativa do Maranhão e Câmara Municipal de São Luís.

Em toda a minha trajetória, muitos combates, firmeza na defesa das ideias e convicções. E seriedade e respeito no trato das divergências. E também sempre o respeito às leis e as minhas convicções de conduta ética, honesta, decente.

É isso o que tenho a apresentar; e é isso o que me protege das baixarias, mentiras torpes, calúnias, difamações. Nada há que possa me atingir, repito. Por isso inventam mentiras e tentam também atingir meus familiares, todos graças a Deus pessoas honradas e respeitadas. Temos uma família orientada desde o berço à retidão de caráter, e assim todos seguimos na vida.

Coloco este longo texto aqui, num grupo colinense, como contraponto às asneiras, mentiras, calúnias, difamações que o grupo da oligarquia decadente e seus sócios disseminam com claro fim de me atingir politicamente.

A Justiça se encarregará dos que me agridem criminosamente. E Deus continuará a nos abençoar e proteger.

Abraço,

Márcio Jerry

Daniella Tema firma compromissos com a comunidade do bairro Aurora em São Luis


“Não estou aqui retornando esta noite somente para pedir votos. Não! Estou aqui, nesta comunidade para firmar compromissos. Meu programa como deputada estadual será montado de comum acordo com vocês e garanto que em 2020 estarei envolvida de corpo e alma na campanha política que levará a enfermeira Gorete a um mandato na Câmara Municipal de São Luis. São dois dos compromissos que estou garantindo à comunidade da Aurora, que sempre me recebeu de braços abertos”.
A afirmação foi feita na noite desta quarta-feira (1º), pela candidata a deputada estadual Daniella Tema (DEM), no bairro da Aurora, num encontro que teve a participação do candidato a deputado federal Gil Cutrim (PDT), organizado pela principal liderança do bairro e adjacências, enfermeira Gorete e o marido desta, Raimundo Costa.
O evento ocorreu na Igreja Cristã Evangélica Em Aurora, que tem a liderança do Pastor Elias. O líder religioso disse, em seu pronunciamento, acreditar piamente na vitória de Daniella Tema. “Sinto que a senhora vencerá. É jovem, bonita e muito carismática”, acentuou. Ele afirmou que, pela primeira vez, estava liderando o templo para uma reunião de cunho político partidário.
Em seu pronunciamento, o marido da candidata, Cleomar Tema, que é prefeito de Tuntum pela quinta vez e presidente da FAMEM, em seu terceiro mandato, falou da liderança da enfermeira Gorete, destacou o próprio trabalho como prefeito, falando de suas ações na saúde a afirmou que das 14 eleições das quais participou, de forma direta e indireta, nunca perdeu nenhuma.
Daniella Tema afirmou que está buscando uma cadeira na Assembleia Legislativa do Maranhão para executar um trabalho diferente e exaltou as qualidades do marido: “Tenho um grande professor em casa, estamos aliando a experiência e habilidade com a jovialidade e a vontade de aprender. Vocês vão saber para que serve uma deputada e jamais se arrependerão de estarem me ajudando a chegar lá”, acrescentou.
Além da enfermeira Gorete que falou das razões de está envolvida na campanha de Daniella Tema, o ex-vereador de São Luis, Renato Dionísio, um dos principais produtores culturais do Estado, afirmou que a reunião era o início da concretização de um sonho, enfatizando acreditar na vitória de Daniella Tema e de Gil Cutrim. Dionísio é o coordenador da campanha de Cutrim.
Gil Cutrim que e éx-prefeito de São José de Ribamar, também já foi presidente da FAMEM. Ele encerou o encontro acrescentando que estava ali, a exemplo de Daniella Tema, para firmar compromissos, ressaltando que o político, em qualquer esfera, jamais poderá atuar distanciado do povo.
PorDjalmaRodrigues

Polícia metralha veículo de jogadores de sinuca que vinham para São Luís; um morreu e dois ficaram feridos


Segundo o delegado, a polícia foi acionada após um frentista confundir os tacos de sinuca dos ocupantes com armas. “Foi tentada uma abordagem, mas ele não efetuou a parada”, explica



Por Tribuna do Ceará e O Informante

Um competidor de sinuca paraibano morreu e duas pessoas ficaram feridas durante uma abordagem policial em Campos Sales, no Ceará. Ele foi identificado como José Messias Guedes de Oliveira. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (1) após denúncia de um frentista, que confundiu os tacos de sinuca dos ocupantes do veículo com armas.

Os quatro amigos, que viajavam de Patos, na Paraíba com destino ao Maranhão, onde participariam de um campeonato de sinuca, resolveram parar para abastecer em um posto de gasolina na cidade de Antonina do Norte, próximo a Campos Sales.

Estavam no veículo José Messias Guedes de Oliveira, Wendel Félix Xavier, os dois de 35 anos, além de Josean Leite de Oliveira e Gutiely Pereira de Araújo, de 30 anos. O frentista do estabelecimento suspeitou dos homens e acionou a Polícia Militar, afirmando ter visto um fuzil dentro do carro. A polícia encontrou o grupo na CE-371 e iniciou a perseguição.

De acordo com o delegado de Polícia Civil de Campos Sales, Bruno Fonseca, o veículo não obedeceu os comandos para abordagem, segundo o delegado, então foi iniciado uma acompanhamento tático.
“Foi tentada uma abordagem, mas ele não efetuou a parada. Os policias decidiram acompanhar até a entrada da cidade de Campos Sales”, afirma em entrevista ao Tribuna do Ceará.

Já na entrada da cidade, o carro não parou diante da barricada, e então os policiais iniciaram os disparos nos pneus.

 “O motorista viu as viaturas na entrada da cidade, no acostamento, mas não entendeu que era uma barricada, continuou a viagem. Foi no momento em que, passando dos policiais, houve o início dos disparos, onde ele até acelerou assustado. Ele parou mais na frente após acertarem os pneus, quando foi feita a abordagem e o atendimento às pessoas que foram atingidas”, explica.

José Messias foi atingindo no abdômen e, mesmo após ser socorrido pelos militares, não resistiu aos ferimentos e morreu. Wendel e Josean foram feridos de raspão. Os dois foram atendidos no hospital da região e liberados em seguida. O motorista do veículo, Gutiely Pereira, não foi baleado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os policiais militares fizeram uma vistoria no veículo e não encontraram armas, nem nada de suspeito. O fuzil que o frentista teria visto provavelmente seria uma mala com tacos de sinuca dos competidores.

O delegado ainda comenta que, por conta da onda de terror de ataques a órgãos públicos nos últimos dias, a Polícia Militar “sempre está fazendo operações para tentar evitar que a cidade seja alvo desse tipo de crime”.

A SSPDS não repassou informações sobre os PMs responsáveis pelos disparos e disse que foi instaurado um inquérito policial com o intuito de apurar as circunstâncias da ocorrência. Os sobreviventes fizeram um boletim de ocorrência e o veículo passa por perícia. Todos os envolvidos prestaram depoimento e foram liberados em seguida.

O relato de um dos jogadores

Wendel de Medeiros, que estava no banco de trás do Corola, dirigido por Gutiely, contou como tudo aconteceu: "Nós lanchamos e ficamos conversando um pouco com o frentista. Depois de tudo, soubemos que quando saímos ele, ou alguém do posto, ligou para a polícia dizendo que havia 4 homens com armas no Corola e que estavam indo na direção de Campos Sales. O frentista viu os nossos tacos de sinuca nos estojos e imaginou que se tratavam de armas.  Exatamente 62 km depois do posto, pouco depois de 2h da madrugada, já na entrada de Campos Sales, percebemos umas 4 viaturas da polícia paradas, em sentido contrário, uma delas com o giroflex ligado e as outras com as luzes apagadas. Sem saber de nada, continuamos. As viaturas estavam posicionadas no sentido contrário. Não haviam cones, cancelas, nada..., a nossa pista estava livre. O local era completamente escuro. Quando emparelhamos com eles, passando devagar, os policiais abriram fogo contra o nosso carro. Gutiely acelerou e, 500m depois, quando vimos a igreja da cidade, já no claro, paramos o carro. Eu tinha levado um tiro de raspão na nuca e Josean estava com ferimentos de estilhaços de bala nas pernas e braços. Gutiely nada sofreu. Eles chegaram em seguida mandando todo mundo descer do veículo e deitar no chão. Desci com Gutiely e Josean, mas Messias continuou dentro do carro. Deitados, com as mãos na cabeça praticamente gritamos para os policiais que eramos pais de família e não bandidos. Eles checaram o Corola e constataram que as 'armas' que imaginaram eram apenas tacos e providenciaram socorro para a gente. Quando chegamos ao hospital não tinha praticamente nada..., desfibrilador, morfina, nada... Messias estava com ferimento de bala na altura da virilha, e morreu no hospital, sem condições de receber um atendimento que pudesse lhe salvar a vida."

Segundo caso

Esse é o segundo caso, em menos de 2 meses, em que abordagens policiais terminam em morte no Ceará. Em junho, a pedagoga Giselle Távora Araújo, de 42 anos, foi morta a tiros efetuados por policiais em Fortaleza, quando teve seu carro confundido com o de um criminoso.

Por meio de nota, a Controladoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública, que investiga casos de erros policiais, disse que instaurou um procedimento disciplinar e que apura com detalhes o caso. Só depois das diligências é que serão tomadas as decisões sobre os PMs envolvidos no ocorrido.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

VENDE-SE: terreno à venda no bairro Campo Velho em Tuntum


Você que gosta de investir em imóveis, não perca a oportunidade de comprar um terreno localizado no bairro Campo Velho, em Tuntum, ao lado da creche Aristela Lucena, medindo 10 metros de frente por 20 de fundos. O lote já tem alicerce (radier) construído, se encontra em uma rua já asfaltada e com fácil acesso a rede de água. Os interessados poderão contactar Francisco Ferreira pelo seguinte telefone e whattsApp: (65)99939-0832. 

Vídeo: Eduardo Braide anuncia que será candidato a deputado federal


Foto: Reprodução


Depois das especulações de que poderia concorrer ao governo do estado, Eduardo Braide anunciou agora pouco que será candidato a deputado federal pelo PMN. Veja no vídeo acima.

A convenção do seu partido está marcada para sexta-feira (3) no Auditório Fernando Falcão na Assembleia Legislativa.
JohCutrim

IMAGENS DA TARDE: prefeito Dr. Tema inicia a pavimentação do povoado Novo Marajá


Como havia prometido o prefeito de Tuntum, Dr. Tema, foi dado início na manhã dessa quarta-feira (1º) os serviços de pavimentação do povoado Novo Marajá, obra que está contemplando toda extensão da comunidade, o equivalente a 2,5 km. A chegada das máquinas para executar o serviço foi motivo de muita alegria para os moradores que elogiaram o prefeito em honrar sua palavra.
A previsão é que a pavimentação asfáltica seja executada ainda no decorrer dessa semana. Além da pavimentação ainda serão feitos serviços de sarjeta e meio-fio. Localizado a cerca de 100 km da sede do município, a povoação é composta por aproximadamente 500 pessoas, todas ansiosos pela conclusão dos trabalhos que irá dar melhor qualidade de vida a todos, acabando em definitivo com a lama e a poeira, considerada por todos como os principais incômodos enfrentados no dia a dia. A obra faz parte de uma parceria entre prefeitura e o Governo do Estado.
  

Filme ‘O Nome da Morte’ descreve a biografia do pistoleiro maranhense que matou 492 pessoas


O filme conta a história do maior matador de aluguel do Brasil




Nascido numa família pobre de Porto Franco, no Maranhão, Júlio Santana tinha tudo para se tornar pescador, como seu pai. Júlio levava uma vida tranquila. Morava com os pais e seus dois irmãos mais novos, sua única preocupação era caçar para ajudar na alimentação da família. Coisa que fazia muito bem, pois de tanto praticar adquiriu uma excelente pontaria.
A mudança na vida de Júlio começou quando seu tio Cícero, chegou para passar uns dias em sua casa, coisa que procurava fazer ao menos uma vez por mês.
Cícero era policial militar na cidade de Imperatriz, no Maranhão. Mas essa era apenas uma das duas atividades do tio de Júlio. Além de policial, Cícero era também matador de aluguel, e estava em Porto Franco a serviço, tinha sido contratado para matar um pescador que morava na região. Cícero iria fazer o trabalho, caso a malária não o deixasse de cama por dias. Júlio, por ainda ser jovem, e por admirar muito o tio, era o único a quem Cícero poderia contar aquele segredo e pedir para fazer o trabalho em seu lugar.
E foi isso que aconteceu. Depois de muito protestar e negar,Júlio não teve escolha, teria de matar o pescador.
Júlio tinha apenas 17 anos de idade, quando fez sua primeira vítima, o pescador havia abusado sexualmente de uma garotinha de 13 anos. O mandante do crime foi o pai da menina, a qual contratou Cícero, o policial militar tio de Júlio, mas quem acabou fazendo o serviço foi Júlio.
De acordo com o livro do jornalista e escritor recifense Klester Cavalcanti  “O NOME DA MORTE” a qual narra toda a história, uma das justificativas que o tio deu ao sobrinho foi a seguinte: “se você não fizer o serviço, quem vai acabar morrendo sou eu. (…) nesse negócio é assim. Depois que a gente recebe o dinheiro, tem de fazer o serviço. Senão, quem acaba assassinado é o próprio pistoleiro. Você quer que eu morra?” Outra justificativa foi esta: “se eu não fizer esse trabalho, com certeza vai aparecer gente para fazer. Ou seja, o infeliz vai morrer de qualquer jeito. Assim, pelo menos eu ganho um dinheiro a mais.”
A frieza do tio assustava Júlio. Mal sabia ele que, anos depois, seria ele o mair matador de aluguel do Brasil, se não o do mundo.
Júlio antes de torna-se um matador profissional, participou de um episódio importante na História recente de nosso país: a guerrilha do Araguaia. No início de 1972 Cícero perguntou a Júlio se ele não gostaria de ganhar dinheiro servindo de guia para os militares do exército que estavam à caça de comunistas que se escondiam no meio da selva amazônica. Na época, o jovem Júlio se via às voltas com uma namorada, a Ritinha, e um dos argumentos do tio foi o de que com o dinheiro que Júlio ganharia por esse trabalho, ele poderia dar início ao plano de se casar com a garota. Depois de muito dizer “não” ao tio, mais uma vez Júlio acabou cedendo, e partiu para a cidade de Xambioá (TO), no então estado de Goiás na época.
Em Xambioá, Júlio guiou o grupo formado pelo delegado Carlos Marra e mais quatro homens. Esse grupo, muito graças à experiência de Júlio dentro da selva, capturou um dos guerrilheiros mais famosos do país: o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genuíno.
Ao retornar a Porto Franco, Júlio vai ao encontro de Ritinha. Mas o jovem fica desolado e revoltado ao saber que a garota estava com outro namorado. A desilusão amorosa  contribui muito para a mudança definitiva de Júlio, que poucos dias depois vai para Imperatriz morar com o tio. É aí que tem início sua carreira de assassino, quando seu tio Cícero o convence de que o trabalho não é tão ruim quanto parece, e que renderia uma boa grana, daí em diante, Júlio não parou mais de matar. 
FILME
O Nome da Morte conta a história real de Júlio Santana, o matador de aluguel que assassinou 492 pessoas. Diferente dos serial killers retratados no cinema, Santana não é um psicopata ou um personagem de ficção guiado pelo mal, que comete crimes espetaculares. Ele é um homem calmo, caseiro, religioso, bem‐humorado, carinhoso com a mulher e com os filhos. Uma pessoa aparentemente comum, mas que durante muito tempo guardou um segredo: por 35 anos viveu para matar. Baseado no livro ‘O NOME DA MORTE’ do jornalista e escritor recifense Klester Cavalcanti.
Estreia: 02/08/2018
LIVRO
O Nome da Morte, escrito pelo jornalista Klester Cavalcanti. O jornalista, durante sete anos manteve contato com o matador por telefone, para escrever o livro. Na obra, Júlio Santana conta detalhes de seus crimes, inclusive nomeando os mandantes. E mesmo com toda essa trajetória, Júlio Santana diz só ter sido preso uma única vez em todos esses anos. E foi solto no mesmo dia. De acordo com o jornalista, Júlio foi preso uma vez em toda a vida, foi na cidade de Tocantinópolis, no Tocantins. Segundo ele Júlio tinha acabado de matar uma mulher, a mando do marido. Quando estava saindo do local do crime, ele foi apanhado pelos vizinhos (que tinham ouvido gritos e tiros) e acabou preso. Já na delegacia Júlio teria dado a moto que ele tinha, ao delegado, para ser liberado.
A entrevista foi realizada de 1999 a 2006. O jornalista conta que precisou de paciência e calma para ganhar a confiança do pistoleiro. De acordo com o jornalista, Júlio Santana não queria nem o seu nome real e nem a foto devulgada no livro.  A autorização só foi concedida sete anos após, e o que seria uma matéria virou um livro.
De acordo com relatos do jornalista, Júlio sempre se mostrava arrependido depois de todos os crimes, por ser católico, e crê em Deus. Mesmo sabendo que o que ele fazia era errado, e com medo de ir para o inferno, sempre quando matava alguém, fazia uma oração pedindo perdão a Deus.
Um dos crimes que mais chamou atenção do jornalista, foi de um garoto de 13 anos, que Júlio  matou no Pará. Esse garoto era filho de um casal de trabalhadores escravos que haviam fugido de uma fazendo no interior do Pará. Para forçar o casal a voltar para a fazenda e continuar trabalhando como escravos, o dono dessa fazenda contratou Julio para matar o filho mais velho do casal, um menino de 13 anos, que foi morto com um tiro na cabeça, a queima-roupa. Após o crime, o seguinte recado foi enviado aos pais: “Ou vocês voltam para a fazenda ou eu mando matar seu outro filho”
Isso é apenas um pouco da história que Klester Cavalcanti conta em seu livro O nome da morte. Afinal, quem imaginaria que hoje, em algum lugar do nosso Brasil, vive um homem que por 35 anos viveu de matar pessoas?
O nome dele é Júlio Santana. E ele pode ser seu vizinho. DoEnquantoissonoMaranhão

TCE entrega lista de gestores com contas irregulares à Justiça Eleitoral


Foto Reprodução: TCE-MA
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) cumpriu nesta terça-feira (31) a etapa mais importante de sua participação no processo sucessório, entregando à Justiça Eleitoral a lista dos gestores com contas julgadas irregulares nos últimos oito anos, para efeito de declaração de inelegibilidade. A documentação foi entregue ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desembargador Ricardo Duailibe, pelo presidente do TCE, conselheiro Caldas Furtado. Participaram da reunião o Corregedor do TRE, Tyrone Silva, o procurador Regional Eleitoral, Pedro Henrique Oliveira Castelo Branco, o diretor-geral do TRE, Flávio Costa e o promotor auxiliar da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), Pablo Bogéa.
Peça fundamental para que a justiça eleitoral decida sobre o deferimento de candidaturas, a lista, no caso do TCE maranhense traz inovações que vão além desse aspecto. A partir da Resolução nº 285/2017, o Tribunal vem elaborando a lista de forma permanente, contínua, automática e transparente, inclusive com a inclusão das alterações decorrentes de revisão do próprio TCE ou de cumprimento de ordem judicial, além da relação dos gestores declarados inadimplentes.
A relação dos gestores inadimplentes, que abre a lista, traz um total de 123 responsáveis por câmaras municipais, 80 gestores municipais e 5 gestores estaduais.
Já a lista dos gestores com contas desaprovadas/irregulares traz um total de 482 responsáveis por câmaras municipais, 759 gestores municipais, 112 gestores estaduais e 14 gestores do Poder Judiciário.
A Lei das Eleições determina o envio da lista de gestores com contas desaprovadas nos últimos oito anos anteriores à realização de cada eleição até o dia 15 de agosto à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral (MPE), nos anos em que ocorrerem eleições.
Na página do TCE, o número do processo de contas e o do respectivo processo de revisão funcionam como meios de ligação eletrônicos às principais peças do processo, que incluem o teor integral do parecer prévio ou acórdão (relatório, voto do relator e demais votos escritos), parecer do Ministério Público de Contas (MPC), defesa do responsável e recursos apresentados e relatórios do corpo técnico.
Para o presidente do TCE, é importante destacar o grau inédito de transparência alcançado pelo TCE maranhense em relação à questão, atitude considerada como de vanguarda entre os próprios Tribunais de Contas, ao permitir que a lista possa ser acompanhada desde a sua elaboração por qualquer interessado, além da Justiça Eleitoral e do Ministério Público.
Nosso propósito é dar uma contribuição efetiva à mudança de hábitos políticos, atendendo a uma demanda da sociedade por ampla transparência na gestão pública”, afirma Caldas Furtado. Para ele, a medida possibilita um avanço expressivo no controle da administração pública, nas áreas da improbidade e criminal, além dos processos eleitorais

terça-feira, 31 de julho de 2018

Vídeo: mãe chora pelo filho de 10 meses morto a golpes de facão pelo padrasto




Mãe da vítima

Um crime chocou a pequena cidade de Governador Edison Lobão, distante 29 km de Imperatriz, nesta segunda-feira (30). Com apenas 10 meses de vida, Ângelo Gabriel Sousa Borges foi brutalmente assassinado pelo padrasto, de 18 anos, Francielson Gomes Pereira, que desferiu vários golpes de facão na criança por que não aceitava a decisão da mãe em separar dele.
Depois de cometer a barbárie, o autor dos golpes permaneceu no local até a chegada da polícia sendo preso e conduzido para a Delegacia Regional de Imperatriz, onde foi autuado por homicídio triplamente qualificado. Em depoimento, ele confessou o crime e contou com frieza que ‘teve um impulso’. Primeiramente ele colocou o menino para dormir na rede, em seguida o colocou na cama e começou a golpeá-lo até a morte. O padrasto chegou a contar que no primeiro golpe a criança chorou, mas ele não parou deixando a vítima ensanguentada no chão do quarto onde foi encontrada sem vida pela mãe.
Ainda desolada pela morte do filho, a mãe de Ângelo Gabriel chorou muito na delegacia e afirmou que o companheiro e assassino Francielson é um ‘psicopata’. DoMinard
Veja na reportagem abaixo da TV Difusora de Imperatriz.

IMAGENS DA TARDE: estrada Tuntum/Arara é sinalizada

A principal via de acesso à cidade de Tuntum, a MA Tuntum/Arara, depois de ser recapeada acabou de receber os serviços de sinalização de linhas de divisão de fluxo, a mais comum e mais eficiente para delimitar o espaçamento entre os usuários. A estrada antes de ser reformada já não tinha mais nenhuma marca de sinalização horizontal, não contribuindo com a fluidez do tráfego. Com o serviço os condutores de veículos se sentirão mais a vontade para dirigir.
 A via foi pavimentada na década de 1980, gestão do ex-prefeito Hélio Araújo. Desse período até hoje ela só havia passado por operações tapa buracos, que sempre foram paliativas. A atual reforma nasceu de uma reivindicação do prefeito Dr. Tema junto ao governador Flávio Dino.

A participação de Bolsonaro no Roda Viva em 9 pontos


Nitidamente nervoso, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, evidenciou todos os esforços para deixar claro um discurso voltado à economia no Roda Viva desta segunda-feira (30). Enquanto repetia todas as posições controversas em relação a mulheres, racismo e fazia ataque à esquerda e ampla defesa da ditadura, Bolsonaro tentava encaixar uma sinalização positiva ao mercado financeiro.
O tom do discurso iniciou com foco no público que ele quer agradar: o mercado. Já na primeira pergunta, disse que o país que ele quer é o de economia liberal. E finalizou em direção ao público que ele já tem: o que elegeu a esquerda como principal vilã. A entrevista terminou com a informação de que o livro de cabeceira do candidato é Verdade Sufocada, de Carlos Alberto Brilhante Ustra.
O coronel Ustra chefiou o DOI-Codi no período em que foram registrados mais de 500 casos de tortura órgão de repressão da ditadura militar. Foi ao coronel a quem Bolsonaro dedicou o seu voto favorável ao impeachment de Dilma Rousseff.
Com gancho da ditadura, Bolsonaro mirou contra a esquerda e atacou bandeiras como a política de cotas e a redução da maioridade penal. Ao mercado, defendeu a reforma da Previdência e criticou a burocracia para o empreendedor.
Bolsonaro disse que se for eleito vai propor ao Congresso Nacional que reduza o percentual das cotas de vagas nas universidades públicas reservadas a negros. “Eu não posso falar que vou terminar porque depende do Parlamento. Pelo menos diminuir o percentual. Vou propor, quem sabe a diminuição do percentual”, disse nesta segunda-feira (30).
O bloco foi iniciado com uma pergunta feita pelo Frei David, presidente da ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afro-descendentes e Carentes), sobre educação da população negra. Questionado sobre a política de cotas, Bolsonaro afirmou não ver justiça nas cotas para negros, por entender que a ascensão às universidades e aos concursos públicos deve ser por merecimento.
Indagado se a política de cotas não seria uma resposta à divida histórica do Brasil com os afrodescendentes, derivada do tempo da escravidão, o presidenciável negou.
“Que dívida? Eu nunca escravizei ninguém na minha vida”, afirmou. “É justo a minha filha ser cotista? O negro não é melhor do que eu, e nem eu sou melhor do que o negro. Na Academia Militar das Agulhas Negras, vários negros se formaram comigo. Alguns abaixo de mim, alguns acima de mim, sem problema nenhum. Por que cotas?”, disse.
Em suas respostas, o deputado disse ainda que “se for ver a história realmente, os portugueses nem pisavam na África, eram os próprios negros que entregavam os escravos”.
Bolsonaro também foi instado a comentar a reportagem do jornal suíço Tribune de Genève que o chamou de misógino, racista e homofóbico. “Se eu sou racista, eu tinha que estar preso. Não tenho imunidade, se eu ofender um afrodescendente agora, impedir de entrar no elevador, isso é crime de racismo, tem que ser preso mesmo”, disse afirmando que o jornal faz “calúnias” contra ele. “A imprensa é quase toda de esquerda no mundo. O [presidente dos EUA, Donald] Trump sofreu muito com isso. Fake News!”.
Em abril do ano passado, o pré-candidato do PSL fez ataques contra quilombolas e indígenas durante um evento no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro. Para uma plateia de 300 pessoas disse que, se eleito, ia acabar com as reservas indígenas e quilombolas. Na ocasião, disse ter ido a um quilombo e afirmou “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”. “Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais”, comentou à época.
As declarações geraram uma denúncia por crime de racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ao ser questionado pelo colunista do jornal O Globo, Bernardo Mello Franco sobre o assunto, respondeu ter falado isso de “brincadeira” e disse que “se mandar cartinha para o Ministério Público, eles vão me investigar”.
“Se você mandar uma cartinha para o MP falando qualquer coisa, vão me investigar. Já respondi processo por carta anônima”, disse. Ele também negou ter cometido racismo contra os quilombolas. “Que ofendi? Eu fui lá, a pessoa que me referi, conheço a pessoa, se esse processo for avante, ela vai testemunhar ao meu favor. Falei que ele pesava oito arrobas. Pode ter sido um equívoco? Pode. Exagerei? Posso ter exagerado. Costumo fazer esse tipo de brincadeira com qualquer um”.
A pena para o crime atribuído a Jair Bolsonaro é de um a três anos de reclusão. A Procuradoria pede ainda pagamento mínimo de R$ 400 mil por danos morais coletivos. Para Dodge, a conduta do presidenciável é “ilícita, inaceitável e severamente reprovável”.
Jair Bolsonaro também responde a uma ação penal no STF pelo crime de incitação ao estupro. Em 2014, ele disse à deputada Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque “ela não merece”. O Supremo ainda acolheu uma queixa-crime contra o congressista por injúria.
Bolsonaro aparece em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele lidera os cenários em que o petista não é testado.
Aqui os principais tópicos da entrevista.
Defesa do voto impresso
Antes mesmo de disputar as eleições, Bolsonaro já colocou o sistema em xeque. Lamentou que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou ao STF um parecer contrário ao voto impresso. Para ele, não tem como confiar nas urnas eletrônicas.
Bolsonaro, que participa de eleições há pelo menos 27 anos, afirmou que as eleições estão “sob suspeita”. Questionado sobre participar de um processo eleitoral que ele não considera legítimo, Bolsonaro respondeu: “Qual outro caminho eu tenho? Entregar para o PT ou PSDB. Vou estar na luta de qualquer maneira. (…) A aceitação é enorme quanto ao meu nome, o povo está vendo em mim confiança”.
Eduardo Cunha, corrupção e partidos políticos
“Raras vezes eu tive ao lado de Eduardo Cunha, gostaria de ter estado mais vezes ao lado dele. Agradeço a ele a aprovação do voto impresso”, disse.
Bolsonaro foi filiado ao PP, partido com mais parlamentares denunciados na Lava Jato, mas negou que tivesse conhecimento. “Não é porque estou naquele meio que sou corrupto”, se defendeu. Disse que sabia apenas que Paulo Maluf era acusado de corrupção.
Reforma da Previdência e economia
“Nós queremos apresentar uma proposta que vai ter chance de ser aprovada”, disse. Para ele, dá para apresentar uma reforma, “não necessariamente essa que está aí”. No comando dessas operações está Paulo Guedes, a quem Bolsonaro disse não ter plano B na necessidade de uma eventual substituição.
O candidato negou choque ideológico com Guedes, por ele ter fama de estatizante e Guedes por ser liberal.
Ainda em aceno ao mercado, Bolsonaro disse que é difícil ser patrão no Brasil, que o governo atrapalha o empreendedor e o trabalhador com a burocracia e fiscalização.
Ditadura
Em um dos ataques à esquerda, Bolsonaro questionou se a ex-presidente Dilma Rousseff lutou por democracia. Negou que abrirá os arquivos da ditadura e afirmou que essa é uma ferida que precisa ser cicatrizada. “Esquece isso aí, é daqui para frente”, minimizou.
Para ele, não houve golpe em 1964. “Não houve golpe militar em 1964. Quem declarou vago o cargo do presidente na época foi o Parlamento. Era a regra em vigor.”
Política de cotas e racismo
Bolsonaro foi firme contra a política de cotas. “Porque essa política de dividir o Brasil? De dividir entre brancos e negros”, questionou. Questionado sobre como faria, então, para mitigar a dívida com a escravidão, ele disparou: “Mas que dívida? Eu nunca escravizei ninguém?”.
E afirmou na sequência: “Imagina o coração dos brancos como ficam, de tirar nota boa e não passar”.
O candidato que é denunciado por racismo afirmou que não viu racismo na fala que fez em relação aos quilombolas. “Não vi maldade nisso. (…) O racismo é você impedir um afrodescendente de fazer alguma coisa. É não promover um negro porque ele é negro.”
Questionado se acha que ofensa não é racismo, Bolsonaro respondeu: “Isso não é racismo. Isso que a Raquel Dodge entregou não é racismo, foi na brincadeira. Se você ver meu semblante, foi na brincadeira. Pode ser uma brincadeira infeliz? Pode, mas isso não é racismo”.
Trump brasileiro
“O que o Trump sofreu eu já vinha sofrendo há 3 anos na mídia brasileira. E ele está fazendo um excelente governo no seu país, diminuiu a carga tributária e resgatou o emprego. (…) Ele quer a América grande, eu quero o Brasil grande. Ele fala em Deus, eu também falo em Deus. Ele defende a família, eu também defendo a família.”
Mortalidade infantil
Questionado sobre mortalidade infantil, Bolsonaro afirmou, entre outros, que muitas gestantes “não dão bola para saúde bucal” e que muitos bebês que morrem são prematuros.
Armamento e maioridade penal
“Que guerra é essa que só um lado pode atirar?” Com essa declaração, Bolsonaro iniciou sua fala para defender carta branca aos policiais para poderem matar. “Você não vai matar? Deixa ele atirar em você e você dá uma florzinha para ele”, disse, em tom irônico.
Bolsonaro disse querer ter chance de reagir. “Quem não quiser ter arma que não tenha, eu defendo a legítima defesa.”
Embora tenha tido sua arma roubada em um assalto nos anos 1990, Bolsnaro afirmou que segue andando armado sempre que pode e que de vez em quando usa colete à prova de bala. “Não sou super-homem”, justificou.
Favorável à redução da maioridade penal, Bolsonaro disse que os jovens com idade entre 16 e 17 anos que cometem algum crime ficam “três anos de férias” nas instituições de reabilitação.
Xenofobia
Contrário aos refugiados, Bolsonaro negou xenofobia. “Porque nossa casa é o Brasil e qualquer um deve poder entrar? Isso não é xenofobia, é cuidar do seu País, da sua casa e ponto final.”