Do Jornal OEstado do Maranhão
Apesar do corte de 51% no orçamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o ministro Wagner Rossi garantiu ao secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, que não haverá redução no repasse de R$ 2,4 milhões para o combate à febre aftosa no Maranhão.
Cláudio Azevedo, que estava acompanhado do  secretário-adjunto da Sagrima, Raimundo Coelho, teve a confirmação de que o  repasse dos recursos será mantido durante reunião dos secretários de Agricultura  do Nordeste com o ministro Wagner Rossi. O encontro aconteceu, em Brasília, no  gabinete do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Os recursos foram garantidos também para outros seis estados  do Nordeste e o leste do Pará, que também são classificados como zona de médio  risco contra a febre aftosa. O investimento tem como objetivo auxiliar os  estados no cumprimento das metas acordadas com o Ministério para que, juntos,  sejam reconhecidos nacionalmente como zona livre de febre aftosa, o que deve  acontecer até o fim deste ano.
A previsão é de que em maio de 2012 esta certificação seja  feita internacionalmente pela Organização Internacional de Episotias (OIE). 
O secretário Cláudio Azevedo informou que durante a reunião  o ministro Wagner Rossi solicitou aos secretários que conversassem com os  governadores de seus respectivos estados sobre a necessidade do empenho também  do governo estadual. "Já tínhamos conversado na semana passada com os  secretários da Casa Civil e do Planejamento, que nos garantiram que o Estado  contribuirá com a contrapartida dos recursos. Também iremos reforçar as ações de  fiscalização, atualização do cadastro de propriedades, cobertura vacinal e  controle do trânsito de animais", afirmou ele. 
Também participou da reunião com o ministro Wagner Rossi, o  secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e  Abastecimento, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, que esteve em São Luís  prestigiando a solenidade de posse do novo diretor-geral da Agência de Defesa  Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), Fernando Lima.
Ações - Para Fernando Lima, os recursos vão contribuir muito  para as ações de combate à febre aftosa. "Os recursos do convênio com o  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento serão utilizados na  vigilância epidemiológica com visita às propriedades rurais, reforço da  estrutura de atenção veterinária dos escritórios regionais e locais da Aged e  também na fiscalização realizada pelas barreiras zoofitossanitárias fixas e  volantes", explicou ele. 
Atualmente, o Maranhão é classificado como zona de médio  risco contra a febre aftosa, o que restringe a comercialização e a participação  do gado em feiras agropecuárias.
 
 
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