Você já imaginou qual seria a atitude do Filho de Deus ao visitar os festejos de Tuntum, principalmente a Praça São Francisco de Assis?
É possível unir o sagrado e o profano? Não seria isso equivalente a servir a dois senhores? Essa reflexão pública já deveria ter sido feita há muito tempo, diante da crescente agressividade mundana e desproporcional que envolve a maior festa religiosa da região, questionando seus valores e seu sentido espiritual. O que antes era uma celebração de fé parece ter assumido um caráter secundário, tornando-se cada vez mais secularizada e excessivamente profana.
Na missa de encerramento das festividades, nesta noite (31), o diácono Elias, impaciente com a perda da religiosidade que deveria prevalecer, surpreendeu a todos ao expressar o que muitos cristãos católicos gostariam de dizer sobre essa mistura entre o religioso e o profano que ultimamente vem caracterizando o festejo de Tuntum. Suas palavras geraram um silêncio profundo e um suspense incomum entre os presentes.
Elias parecia que queria repreender aqueles que supostamente estão transformando um movimento religioso em um possível ato de profanação. De maneira cautelosa e educada, ele 'resumiu' o que se viu ao longo do dia, sugerindo que muito do que testemunhou não tinha ligação com o divino, estando distante daquilo que vem de Deus.
Os fiéis ficaram ainda mais perplexos quando ele, de forma indireta, mas clara, mencionou o envolvimento do Poder Público no evento, querendo atribuir-lhe grande parte da culpa. Questionou a não realização da procissão, alegando que as ruas (centrais) estavam ocupadas e intransitáveis, e que as autoridades não tomaram as devidas providências para que a tradicional caminhada religiosa pudesse acontecer. Elias foi enfático ao afirmar que, no próximo ano, isso não deve se repetir, pedindo que as ruas e a praça estejam limpas e desobstruídas.
Com contundência, ele declarou que, se for para continuar dessa maneira, talvez fosse melhor que não houvesse festejo algum. Antes de concluir seu sermão improvisado, o diácono acrescentou que poderia até ser julgado por suas palavras, mas sentia a necessidade de falar, enfatizando que o Poder Público Municipal e a Igreja precisam sentar para conversar.
Certamente, o diácono Elias não disse tudo o que gostaria, poupando suas palavras para evitar maior polêmica. No entanto, ele deu voz a muitos fiéis, expressando o que estava engasgado na boca de muitos católicos que frequentam a igreja sem nenhuma outra ideologia oposta à fé. Diante dessa reflexão, surge uma pergunta: por que a Igreja, seus membros e o Conselho Paroquial permitem tanta intromissão? Há necessidade para tanto?
Os homens si corrompem e o sistema quebra mais Deus é Deus
ResponderExcluirO prefeito tá imperando alguém de ir para a igreja?
ResponderExcluirDeus seja louvado, e que tudo se resolva em paz, o pedido do Diácono foi de conversar para terem um consenso entre as partes envolvidas, isso é muito bom conversar para resolver é sempre a chave para melhorar as coisas, que Deus abençoe a todos nós.
ResponderExcluirQuando passei na praça lembrei do bezerro de ouro que fizeram para adorar, uma churrasqueira gigante na praça da matriz e um cantor por nome bagaceira cantando, alí veio a certeza que o festejo deixou de ser cultura religiosa. Porque o pároco da nossa igreja permite isso?
ResponderExcluir40 anos de Tuntum desde quando conheço festejo aí sempre teve esses tipos de músicas agora o povo crítica só oposiçao
ExcluirSempre tem um santo pra criticar né, só viu a hora da bagunça foi, enquanto tava beneficiando a igreja tava bom né, daí na hora da bagunça tão reclamando
ResponderExcluirBenefícios pra tanta caridade que a Diocese faz, diferentemente das igrejas protestantes q n fazem nada!
Excluirdesde quando me toco por gente que vejo nestes festejos sendo comercializadas bebidas alcoólicas e nem por isso vi padre reclamar até porque ele lucra com isso. essas festas são só o cúmulo de algo já profano que é a mentalidade do brasileiro.
ResponderExcluirPois para que fosse totalmente coerente, a paróquia deveria cessar a venda de bebida alcoólica no leilão.
ResponderExcluirMuito triste saber que o nosso festejo está virando um cemitério político, poristo é que o mundo está virando de cabeça para baixo es pés para cima só Deus nas causas misericórdia
ResponderExcluirA festa religiosa de São Raimundo Nonato está se tornando uma festa pagã onde tudo pode fazer e acontecer. E isso tudo é culpa do próprio pároco frei Jeomir que permite o poder público fazer o que bem quiser nas festividades que é pra ser organizado pela própria igreja . Mais será porque que ele aceita isso ? Ele se ordenou para levar as pessoas para Deus e o que está acontecendo é o contrário disso. A praça estava lotada parecendo um carnaval em plena festa que era pra ser de Deus.
ResponderExcluirFrei Joemir tem palavras muito lindas para argumentar. Mais os fiéis querem ver é ter ação para fazer as coisas acontecerem o que de fato tem que ser feito. Que é defender e anunciar o reino de Deus. E não de aceitar que façam das coisas de Deus uma festa pagã
ResponderExcluirFestejo já foi bom
ResponderExcluirQue falta faz o frei Leonardo, esse sim colocava cada um no seu lugar, igreja é a casa de Deus não palco pra políticos. Ano passado até video de política foi gravado na casa de Deus. A divisão dentro da igreja e o que o demônio quer.
ResponderExcluirA crédito que o pároco esqueceu que a igreja é casa de oração e não palanque de politico conquistar voto , que o poder público ajude sim, mais faz com a tua mão direita e que a esquerda não veja, Elias parabéns você foi a voz que clama no deserto , deu voz a tantos que desejam voltar a ver a casa de Deus ser casa de oração
ResponderExcluirEstou com 40 anos e sempre o festejo de Tuntum foi dessa maneira o padre manda dentro da igreja dele lá deve funcionar como ele queira mas as ruas não, ele como um pregador da palavra realmente tem que pregar o certo porém quando era o prefeito artigo nunca vir esse blog falar sobre os festejos que os cavalos andava encima da praça arrancando todos os calçamento e ninguém nunca viu ele vim criticar,não reclamava porque era pago pra so falar bem do antigo prefeito
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