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sábado, 31 de agosto de 2024

"A profanação dos Festejos de Tuntum?"

 


Você já imaginou qual seria a atitude do Filho de Deus ao visitar os festejos de Tuntum, principalmente a Praça São Francisco de Assis? 

É possível unir o sagrado e o profano? Não seria isso equivalente a servir a dois senhores? Essa reflexão pública já deveria ter sido feita há muito tempo, diante da crescente agressividade mundana e desproporcional que envolve a maior festa religiosa da região, questionando seus valores e seu sentido espiritual. O que antes era uma celebração de fé parece ter assumido um caráter secundário, tornando-se cada vez mais secularizada e excessivamente profana.

Na missa de encerramento das festividades, nesta noite (31), o diácono Elias, impaciente com a perda da religiosidade que deveria prevalecer, surpreendeu a todos ao expressar o que muitos cristãos católicos gostariam de dizer sobre essa mistura entre o religioso e o profano que ultimamente vem caracterizando o festejo de Tuntum. Suas palavras geraram um silêncio profundo e um suspense incomum entre os presentes.

Elias parecia que queria  repreender aqueles que supostamente estão transformando um movimento religioso em um possível ato de profanação. De maneira cautelosa e educada, ele 'resumiu' o que se viu ao longo do dia, sugerindo que muito do que testemunhou não tinha ligação com o divino, estando distante daquilo que vem de Deus.

Os fiéis ficaram ainda mais perplexos quando ele, de forma indireta, mas clara, mencionou o envolvimento do Poder Público no evento, querendo atribuir-lhe grande parte da culpa. Questionou a não realização da procissão, alegando que as ruas (centrais) estavam ocupadas e intransitáveis, e que as autoridades não tomaram as devidas providências para que a tradicional caminhada religiosa pudesse acontecer. Elias foi enfático ao afirmar que, no próximo ano, isso não deve se repetir, pedindo que as ruas e a praça estejam limpas e desobstruídas.

Com contundência, ele declarou que, se for para continuar dessa maneira, talvez fosse melhor que não houvesse festejo algum. Antes de concluir seu sermão improvisado, o diácono acrescentou que poderia até ser julgado por suas palavras, mas sentia a necessidade de falar, enfatizando que o Poder Público Municipal e a Igreja precisam sentar para conversar.

Certamente, o diácono Elias não disse tudo o que gostaria, poupando suas palavras para evitar maior polêmica. No entanto, ele deu voz a muitos fiéis, expressando o que estava engasgado na boca de muitos católicos que frequentam a igreja sem nenhuma outra ideologia oposta à fé. Diante dessa reflexão, surge uma pergunta: por que a Igreja, seus membros e o Conselho Paroquial permitem tanta intromissão? Há necessidade para tanto?


16 comentários:

  1. Os homens si corrompem e o sistema quebra mais Deus é Deus

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  2. O prefeito tá imperando alguém de ir para a igreja?

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  3. Deus seja louvado, e que tudo se resolva em paz, o pedido do Diácono foi de conversar para terem um consenso entre as partes envolvidas, isso é muito bom conversar para resolver é sempre a chave para melhorar as coisas, que Deus abençoe a todos nós.

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  4. Quando passei na praça lembrei do bezerro de ouro que fizeram para adorar, uma churrasqueira gigante na praça da matriz e um cantor por nome bagaceira cantando, alí veio a certeza que o festejo deixou de ser cultura religiosa. Porque o pároco da nossa igreja permite isso?

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    1. 40 anos de Tuntum desde quando conheço festejo aí sempre teve esses tipos de músicas agora o povo crítica só oposiçao

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  5. Sempre tem um santo pra criticar né, só viu a hora da bagunça foi, enquanto tava beneficiando a igreja tava bom né, daí na hora da bagunça tão reclamando

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    1. Benefícios pra tanta caridade que a Diocese faz, diferentemente das igrejas protestantes q n fazem nada!

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  6. desde quando me toco por gente que vejo nestes festejos sendo comercializadas bebidas alcoólicas e nem por isso vi padre reclamar até porque ele lucra com isso. essas festas são só o cúmulo de algo já profano que é a mentalidade do brasileiro.

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  7. Pois para que fosse totalmente coerente, a paróquia deveria cessar a venda de bebida alcoólica no leilão.

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  8. Muito triste saber que o nosso festejo está virando um cemitério político, poristo é que o mundo está virando de cabeça para baixo es pés para cima só Deus nas causas misericórdia

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  9. A festa religiosa de São Raimundo Nonato está se tornando uma festa pagã onde tudo pode fazer e acontecer. E isso tudo é culpa do próprio pároco frei Jeomir que permite o poder público fazer o que bem quiser nas festividades que é pra ser organizado pela própria igreja . Mais será porque que ele aceita isso ? Ele se ordenou para levar as pessoas para Deus e o que está acontecendo é o contrário disso. A praça estava lotada parecendo um carnaval em plena festa que era pra ser de Deus.

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  10. Frei Joemir tem palavras muito lindas para argumentar. Mais os fiéis querem ver é ter ação para fazer as coisas acontecerem o que de fato tem que ser feito. Que é defender e anunciar o reino de Deus. E não de aceitar que façam das coisas de Deus uma festa pagã

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  11. Que falta faz o frei Leonardo, esse sim colocava cada um no seu lugar, igreja é a casa de Deus não palco pra políticos. Ano passado até video de política foi gravado na casa de Deus. A divisão dentro da igreja e o que o demônio quer.

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  12. A crédito que o pároco esqueceu que a igreja é casa de oração e não palanque de politico conquistar voto , que o poder público ajude sim, mais faz com a tua mão direita e que a esquerda não veja, Elias parabéns você foi a voz que clama no deserto , deu voz a tantos que desejam voltar a ver a casa de Deus ser casa de oração

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  13. Estou com 40 anos e sempre o festejo de Tuntum foi dessa maneira o padre manda dentro da igreja dele lá deve funcionar como ele queira mas as ruas não, ele como um pregador da palavra realmente tem que pregar o certo porém quando era o prefeito artigo nunca vir esse blog falar sobre os festejos que os cavalos andava encima da praça arrancando todos os calçamento e ninguém nunca viu ele vim criticar,não reclamava porque era pago pra so falar bem do antigo prefeito

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