Em carta enviada a Aluísio Mendes, Júnior Bolinha aponta dono da Franere como mandante da morte de Décio Sá
Em carta enviada ao secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, o
empresário Júnior Bolinha, preso por ter sido apontado pelo pistoleiro
Johantan Silva, como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá,
envolve o nome do dono da construtora Franere, Marcos Regada, no crime
de que foi vítima o blogueiro, dia 23 de abril de 2012.
Na carta, Bolinha nega participação nas mortes do jornalista e do
agiota Fábio Brasil, em Teresina, e conta o local onde houve uma reunião
para decidir a morte de Sá.
Com letras praticamente ilegíveis, escrita à mão, o empresário diz
que participaram da reunião em um restaurante no Araçagy diversas
pessoas conhecidas e entre elas o empresário Marcos Regada.
No sábado anterior, o blog já havia publicada em primeira mão que um
empresário forte do setor da construção civil estaria envolvido na morte
do jornalista e não revelou o nome para não atrapalhar as
investigações. (Reveja aqui!)
Conforme fontes do blog, o restaurante teria sido o Berro, no
Araçagy, e do encontro teriam participado Gláucio Alencar, o pai
Miranda, Júnior Bolinha e Marcão da Franere e mais outras cinco pessoas.
O caso foi sim investigado pela polícia civil, mas não se tem
conhecimento das razões do recuo. O blog soube também que havia uma
linha de investigação feita pela Polícia Federal sobre o caso, mas não
confirmada.
Durante o almoço, no intervalo das audiências no Fórum Desembargador
José Sarney, Bolinha ameaçou jogar merda no ventilador e contar tudo que
sabia e demonstrou irritação pelo fato de ficar sozinho e não receber
ajuda do empresário.
O empresário da Franere tinha diferenças com o jornalista por
causa\das sua publicações que atingiam o lado dos negócios e até
familiares.
O Neguinho, que foi a pessoa responsável pela contratação do
pistoleiro Johantan Sousa seria conhecido e teria até trabalhado com
para Marcão. Fabio Capita, assíduo frequentador da casa do empresário da
Franere, era o responsável pela segurança quando Marcão realizava
festas.
Abaixo a carta de Júnior Bolinha para o secretário Aluísio Mendes:
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