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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Quatro suspeitos de envolvimento em ataque a segurança de supermercado morrem em confronto com PMs

 


BALSAS - Quatro suspeitos de envolvimento no ataque ao segurança de supermercado de Balsas foram mortos em confronto com policiais na noite dessa quinta-feira (4). Segundo a Polícia Militar, o grupo foi baleado ao reagir à abordagem policial. 

Marcelo Lopes de Sousa, que trabalhava como segurança de um supermercado, foi baleado no rosto, na manhã dessa quinta, após dois criminosos tentarem roubar a arma que ele usava. Ele segue em estado grave no Hospital Balsas Urgente. 

Durante a noite desta quinta (4), a Polícia Militar foi até a região da Cachoeira do Macapá, zona rural de Balsas. Segundo a PM, três homens e uma mulher foram abordados e teriam reagido. Na sequência, todos foram baleados e mortos.

Segurança baleado

O caso foi registrado em um supermercado localizado na região do Terminal Rodoviário de Balsas. Segundo informações da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), a vítima foi surpreendida pelos suspeitos que chegaram até o local em uma moto. 

Ainda de acordo com as informações, um dos criminosos desceu da motocicleta e, em seguida, foi em direção ao segurança para tentar roubar a arma dele. Logo depois, o segurança foi baleado e os criminosos fugiram.

Segundo a Polícia Militar, até o momento, não sabe se o tiro que atingiu o segurança partiu da arma dele ou da arma de algum dos assaltantes.

Em nota, o Grupo Mateus e a empresa de segurança privada na qual a vítima trabalha, informaram que estão prestando toda a assistência necessária à ele e aos seus familiares.

Leia a nota enviada pela Polícia Civil sobre o caso.

"A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informa que, na noite da última quinta-feira (4), quatro pessoas morreram durante uma operação policial coordenada pela Polícia Militar que buscava prender os suspeitos de participação no ataque ao segurança do supermercado.

A PC-MA informa, ainda, que dois dos indivíduos mortos, seriam os responsáveis pelo roubo praticado contra o segurança e arma de fogo subtraída na ação criminosa recuperada".DoMirante

Juíza que livrou dono de Porsche manteve ladrão de desodorante preso

 

Divulgação/Polícia Civil
Foto colorida de Porsche azul escuro com a dianteira destruída - Metrópoles

São Paulo — A juíza Fernanda Helena Benevides Dias, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que rejeitou o pedido de prisão contra o dono do Porsche indiciado pela morte de um motorista de aplicativo, já decidiu manter na cadeia um homem que tentou roubar dois desodorantes e três garrafas de bebida de um supermercado. 

O caso aconteceu em agosto de 2022, no Supermercado Peri, no Jardim Peri, zona norte da capital paulista. Na ocasião, seguranças do estabelecimento flagraram um homem de 21 anos tentando levar um litro de conhaque, que custava R$ 16,99, duas garrafas de vodka (R$ 16,99, cada) e dois desodorantes (R$ 18,99, cada) escondidos sob sua camisa. 

Ao ser abordado, o ladrão reagiu. Ele teria feito ameaças e atirado uma garrafa contra um segurança. Imobilizado, foi conduzido para a delegacia. Ninguém sofreu ferimentos graves, e os itens foram recuperados. Lá, o preso declarou que trabalhava como lavador, tinha endereço fixo, mas estava desempregado e era usuário de crack. 

Contra o homem, pesava o fato de já ter antecedente. Em março de 2022, ele havia sido condenado a 1 ano e 11 meses de prisão por tráfico de drogas e cumpria a pena em regime aberto. Esse foi o motivo alegado por outra juíza do TJSP, durante a audiência de custódia, para converter o flagrante em prisão preventiva. 

Prisão mantida

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acusou o preso por roubo, crime com pena mais grave do que furto, e o processo do caso do supermercado foi distribuído para a 14ª Vara Criminal, do Foro da Barra Funda, do TJSP, onde a juíza Fernanda Helena Benevides Dias atuava.

Na audiência de instrução, realizada em novembro de 2022, o réu foi representado pela Defensoria Pública, que alegou inocência.

Já a magistrada entendeu que havia indícios suficientes para que ele respondesse à ação penal e decidiu por mantê-lo na cadeia enquanto não houvesse sentença.

“No que tange ao tempo em que o réu se encontra preso, há prazos e atos processuais pendentes e peculiares ao deslinde da ação, devendo se aguardar em especial a juntada do laudo de exame de corpo de delito”, justificou. “Diante do exposto, mantenho a prisão preventiva.” 

Sentença dura

Nas alegações finais, a Defensoria tentou convencer a juíza de que o homem havia cometido uma tentativa de furto – e não um roubo –, uma vez que o emprego de violência não teria sido comprovado. Vítima do ladrão, o segurança do supermercado não fez exame de corpo de delito, e as supostas lesões ficaram sem confirmação.

“[O réu] negou que tenha agredido o vigilante ou jogado uma garrafa. O segurança era grande, enquanto ele é franzino. Machucou a boca, o braço, a perna, a barriga. O vigilante machucou o braço, quando estava o esmurrando. Negou também que o tenha ameaçado”, argumentou a Defensoria Pública.

Com base em depoimentos de funcionários do mercado, a magistrada rejeitou a versão da defesa e decidiu condenar o homem a 5 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado. 

Nego ao acusado o direito de recorrer em liberdade, eis que presentes os requisitos da custódia cautelar, tendo-se em vista que o fato apresenta gravidade concreta, pois praticado o delito mediante grave ameaça e violência”, registrou. A sentença foi proferida em 27 de janeiro de 2023.

Empresário livre

Na segunda-feira (1º/4), caiu para a apreciação da juíza Fernanda Helena Benevides Dias o pedido de prisão contra o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, que bateu com seu Porsche, em alta velocidade, e causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52, no Tatuapé, na zona leste.

Como deixou o local do acidente, o motorista do carro de luxo não foi autuado em flagrante, não fez exame toxicológico e também não passou por audiência de custódia. Acompanhado de advogados, ele se apresentou na delegacia mais de 36 horas depois da colisão. 

Polícia Civil decidiu representar pela sua prisão temporária após indiciá-lo por homicídio com dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente. Ao analisar o pedido, no entanto, a magistrada entendeu que a detenção do empresário não cumpria os requisitos legais necessários e o manteve em liberdade.

Na decisão, a juíza alegou que a Polícia Civil não conseguiu demonstrar pelo menos dois dos requisitos: o acusado não ter endereço conhecido, atrapalhar a investigação e responder a crime grave.

“Ocorre que, no caso em tela, a autoridade policial nem sequer narrou a necessidade da prisão pela qual representou, limitando-se a sustentar a gravidade dos fatos e o clamor público por Justiça”, justificou. Do metrópoles 

Terremoto é registrado no Maranhão

 


A cidade Cururupu, no interior de Maranhão, registrou um tremor de magnitude 4,7, de acordo com dados do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC, na sigla em inglês). O registro foi feito na noite desta quinta-feira (4).

Cururupu fica a cerca de 130 km de São Luís e tem 31,5 mil habitantes. O EMSC registrou o epicentro do tremor muito próximo do Oceano Atlântico, a uma profundidade de 360 km.

Além disso, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) percebeu cinco tremores de magnitude 5 no encontro das placas tectônicas Sul-Americana e Africana, no Oceano Atlântico, a mais de 1.300 km de São Luis.

Tremores de magnitude 4,7 podem ser sentidos pela população, mas raramente causam estragos. No caso do tremor desta quinta-feira, a profundidade do fenômeno pode dificultar a percepção da ocorrência.

Em 2014, por exemplo, um tremor de magnitude 4,6 atingiu Eirunepé (AM), mas aconteceu a uma profundidade de 580 km e não foi sentido pelos moradores.

O Brasil não costuma registrar terremotos de grande magnitude, no entanto, tremores menores acontecem com certa frequência no país.

A cidade Itapecuru-Mirim (MA), por exemplo, que fica a 350 km de Cururupu, registrou pequenos tremores de terra em março de 2023 e em dezembro de 2020. 

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Polícia Federal Recaptura Fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró

 


Na tarde desta quinta-feira (4), a Polícia Federal anunciou com sucesso a recaptura de dois detentos que haviam fugido da Penitenciária Federal de Mossoró, localizada no Rio Grande do Norte. Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, foram localizados em Marabá, no Pará, a uma distância aproximada de 1.600 km da cidade onde estavam detidos.

Os dois indivíduos, integrantes do Comando Vermelho, uma facção criminosa do Rio de Janeiro, escaparam da prisão em 14 de fevereiro e permaneceram foragidos por um período de 50 dias. Originários do Acre, estavam encarcerados na penitenciária potiguar desde setembro de 2023. A fuga ocorreu através da abertura de um buraco atrás de uma luminária na prisão, seguida pelo corte de duas cercas de arame utilizando ferramentas provenientes de uma obra em curso nas instalações.

Durante o período em que estiveram foragidos, os fugitivos mantiveram uma família como refém, foram avistados por moradores de diversas comunidades, se esconderam em uma propriedade rural e ainda agrediram um indivíduo na zona rural de Baraúna. As investigações indicam possíveis colaborações de membros do Comando Vermelho durante o período em que estiveram evadidos.

O Ministério da Justiça reconheceu falhas nos procedimentos de segurança, descartando, porém, qualquer envolvimento de corrupção por parte dos agentes. Um relatório da corregedoria-geral da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) apontou falhas nos protocolos de segurança carcerária, incluindo a ausência de revistas nas celas dos fugitivos por um período mínimo de 30 dias, resultando na abertura de investigações contra dez servidores.

 

Esta fuga representa o primeiro incidente desse tipo registrado desde a criação do sistema penitenciário federal, em 2006. A operação de recaptura mobilizou mais de 600 policiais, incluindo cem da Força Nacional, com utilização de helicópteros e drones. Apesar dos esforços intensivos, os fugitivos conseguiram cruzar a fronteira do Rio Grande Norte, resultando em um custo operacional de quase R$ 2 milhões.