A
entrega de um título de cidadão, três requerimentos e um projeto de lei fizeram
esquentar os debates de hoje no plenário da Câmara. Inicialmente a sessão foi
aberta com a entrega de um título de cidadão ao gerente do Banco do Brasil,
Wenceslau Eduks Santos. Todos os vereadores que usaram a tribuna classificaram
a honraria como justa ao bancário que muito já tem feito aos tuntuenses,
principalmente, aos produtores rurais do município na fácil aquisição de
financiamentos. Marcus Cunha, Idaspe Silva e Jota, o descreveram como um
gerente empreendedor que muito já tem feito.

A
vereadora Soraia Vieira Cruz apresentou três requerimentos de extrema
importância solicitando do Executivo a construção de três pontes de cimento
armado para ligar os bairros Campo Velho, Vila Mata e Mil Reis ao centro da
cidade. Na tribuna a vereadora explicou os motivos do pedido. Soraia ainda
encaminhou ao expediente uma Moção de Pesar a família Carvalho que perdeu recentemente
um de seus filhos, Gustavo Henrique de Sousa Carvalho. Tanto os requerimentos
como a Moção foram aprovados por unanimidade.
Ainda
fez parte da pauta do dia um Projeto de Lei do vereador Josivan Sem Terra. O polêmico projeto contextualiza a
disciplina para as nomeações de comissão no âmbito dos órgãos dos poderes
Executivo e Legislativo. O projeto não foi votado porque foi encaminhado pela
presidência para ser apreciado na Comissão de Constituição e Justiça. Segundo
informação colhida entre os parlamentares o projeto é inconstitucional e não
tem a mínima condição de ser aprovado.
Na
tribuna os edis diversificaram suas explanações, Marcos Cunha, por exemplo,
pediu providências da Casa para conter o abusivo aumento do preço da carne no
município, que segundo ele, a arroba do boi caiu de preço e a carne subiu o seu
valor, uma contradição. O vereador quer a convocação do secretário de
Agricultura para em conjunto tomarem uma providência. “Eu sou empresário, mas
também sou produtor, vejo um abuso no que está acontecendo com o preço da
carne, a arroba baixou e carne subiu, isso não pode”, destacou.

Como
sempre, Josivan Sem Terra usou a tribuna para falar das contratações, que para
ele prejudicaram seus eleitores do povoado Belém. Em resposta, Ivalton Bílio
disse que suas duas irmãs estão trabalhando normalmente como diretora.
Ivalton acrescentou que quando Josivan estava tirando os seus
aliados do emprego ele estava gostando. O líder Marcos Cunha disse que estava
na hora de Josivan trocar o chip, fazendo referência ao seu incoerente e
martelado assunto. “Está na hora de você trocar o chip, Dr. Tema não demitiu
ninguém. A gestão é outra, são novos contratos”, disse.

Irritado
com os ataques infundados da oposição a liderança do governo jogou mais pesado
ainda dizendo que Josivan Sem Terra como
professor concursado estava colocando sua filha para cumprir o seu estágio
probatório. Josivan engoliu seco. Marcos aproveitou, o momento, também, para
detonar o vereador Geová afirmando que ele na gestão passada tinha três
salários, e, se tivesse ganhado a ‘eleição’ estava perseguindo. No momento da
fala de Marcos Cunha, Geová tentou impedir o seu raciocínio, mas foi advertido
pelo presidente. Para ironizar, Cunha ainda parafraseou: “Quem tem telhado de
vidro não atira pedras no do vizinho”.
Num
momento de possessão e indignação, Josivan Sem Terra disse que vereador é um
banana, não vale nada, não tem moral, além de outros argumentos depreciativos a
sua própria categoria, tudo diante de seus pares. O parlamentar tem se mostrado,
no momento, o cérebro da oposição, um dos grandes valores da casa com projetos
bem fundamentados e debates eloquentes, mas há momentos que ele perde a
compostura e o equilíbrio emocional e vai além das estribeiras falando coisa
por coisa. Não fosse isso ele seria um exemplo de vereador, daqueles que o
eleitorado se orgulharia, contudo ainda há muito tempo para o seu repensar...
Na
sessão todos os vereadores fizeram homenagens as mulheres pelo dia de hoje: Dia Internacional da Mulher.