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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Blogueira e marido presos com R$ 60 milhões em ouro

 


Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia BR-401, em Boa Vista (RR), após ser flagrado transportando mais de 100 barras de ouro avaliadas em aproximadamente R$ 60 milhões. Ele estava acompanhado da esposa, Suzy Alencar, influenciadora digital reconhecida em Rondônia, e do filho do casal, um bebê de nove meses. 

A prisão ocorreu durante uma fiscalização de rotina na rodovia, quando os policiais abordaram o carro conduzido por Bruno. Inicialmente, foi encontrada uma pequena quantidade de ouro, mas a busca minuciosa revelou um total de 103 quilos do metal precioso escondidos no veículo.

O valor do ouro apreendido foi calculado com base na cotação atual de aproximadamente R$ 582 por grama, totalizando cerca de 60 milhões de reais em barras metálicas.

Após a repercussão da prisão, Suzy Alencar excluiu sua conta no Instagram, onde acumulava cerca de 30 mil seguidores. Em outra rede social, contudo, a influenciadora mantém ativo um perfil com conteúdos sobre maternidade e moda, nos quais frequentemente aparece ao lado do marido.

O casal estava com o filho no carro no momento da abordagem, o que chamou atenção dos policiais e do público.

Investigação e defesa

O material apreendido foi levado para a sede da PRF em Roraima, onde seguirá sob custódia enquanto as investigações buscam identificar a origem, o destino e a legalidade da carga.

Em nota, a defesa de Bruno Mendes afirmou que ele é um trabalhador do setor mineral, com bons antecedentes e pai responsável por uma família em situação vulnerável. Segundo o advogado Smiller Rodrigues de Carvalho, a extração mineral não é ilegal por natureza, mas deve respeitar as leis ambientais e tributárias.

“O problema jurídico ocorre quando a atividade é realizada sem as devidas autorizações e regularizações. O garimpo, em si, é uma prática histórica e socialmente presente no Brasil”, explicou o advogado.

A defesa também ressaltou que confia no esclarecimento dos fatos e rejeita a criminalização de pessoas que atuam em setores economicamente marginalizados, sem envolvimento com organizações criminosas.


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