sexta-feira, 12 de junho de 2009

Professores da Rede Municipal paralisam atividades e reivindicam novo piso salarial

Os professores da Rede Municipal de Ensino paralisaram suas atividades funcionais hoje por tempo indeterminado reivindicando o novo piso salarial. O Sindssert, sindicato que representa a categoria dos profissionais em educação no município encaminhou a proposta a Secretária de Educação que estudou o assuntou cautelosamente e enviou uma contraproposta em que o salário do professor de nível superior ficaria em 700 reais. No entanto, em assembléia o reajuste oferecido foi recusado.
O secretário de Educação disse hoje pela manhã que o diálogo está aberto e que o município não quer ver as atividades escolares paralisadas para que não haja perda de rendimento dos estudantes. O secretário ainda acrescentou que o município terá toda oportunidade de fazer uma negociação bem sucedida favorável a categoria depois da realização do novo concurso público com a redução do quadro de servidores contratados, que no momento é muito grande, deixando a área inchada e impossibilitando um melhor reajuste salarial. Após a realização do concurso público o município pretende também agilizar a aprovação do plano de cargos, carreiras e salários.
De acordo com a reivindicação da categoria, o professor com nível superior teria que receber um piso de R$ 1.050, o professor com pós-graduação R$ 1.260. Conforme entendimento do secretário de Educação Antonio dos Reis o atual piso salarial estabelecido é para uma carga horária de 40 horas semanais, enquanto que a jornada de trabalho praticada pelos docentes do município é de somente 20 horas trabalhadas. ‘O que nós queremos no momento é paciência por parte da categoria, pois iremos realizar com brevidade o concurso público que irá desinchar a área e depois disso as propostas serão melhores’, afirmou o secretário de Educação.
A atual gestão recebeu a máquina inchada, principalmente a Secretária de Educação e o caminho mais curto para sanar o problema é a realização de um novo concurso, como já está definido. O piso salarial nacional subiu de R$ 950 para 1.132,40 mensais, aumento de 19,2%, retroativo a janeiro. A fórmula de reajuste está atrelada à elevação do valor mínimo por aluno/ano do Fundeb (Fundo de Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica).

6 comentários:

  1. esse teu blog ta muito fraco deusimar
    o outro era melhor
    assim o teu blog vai falir

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  2. Qual a diferença companheiro? A mudança de endereço não faz diferença, o conteúdo e a intenção é a mesma. O que mudou mesmo foi a moderação dos comentários pra evitar as constantes agressões que vinham acontecendo.

    Obrigado por ter participado!

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  3. E uma vergonha o que acontece no município de Tuntum, professores da rede pública ganhando um salário medíocre, e muitos deles sem competência para lecionar.
    Culpa de uma administração que não está nem ai para o povo, e que não tem a menor noção de administração municipal.
    Uma piada legal:
    Por que a hiena vive sorrindo todo o tempo?
    Contaram para ela quanto um professor de Tuntum ganha!
    Mas o que um amigo meu disse é verdade. A culpa de termos esses coronéis do tempo do café com leite, é totalmente nossa.
    Nós é que deixamos colocarem esses cabrestos e permitimos que tanta gente “esperta” suba nas nossas costas.
    Sendo assim o título é totalmente propício, bem pesado e bem medido, somos nós um bando de jegues!
    Se o burro aceita a cangáia qual não vai querer subir.
    O que se vê de cabo a rabo são professores dando aula de faz de conta, e alunos no reino da fantasia, e uma educação municipal da série Z numa escala de A a D.

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  4. ENQUANTO OS PROFESSORES GANHAREM UMA MERDA NO BRASIL, NO MA E RM TUNTUM, JAMAIS SAIREMOS DA LAMA, POIS "DEITADO ETERNAMENTE" - ISSO É VERDADE EM NOSSO FEIOSO HINO NACIONAL. A EDUCAÇÃOÉ TUDO, MAS O GOVERNO FEDERAL TRATA OS EDUCADORES COMO CHIMPANZÉS! SOU PROFESSOR, MAS NÃO EXERCO MINHA PROFISSÃO POR TER VERGONHA DO SALÁRIO ATUAL DOS PROFESSORES. BARRA DO CORDA-MA

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  5. A GREVE DOS PROFESSORES DE TUNTUM FAZ SENTIDO?


    Com quase duas décadas como integrante da laboriosa categoria de professores, sinto-me na obrigação de expressar meu ponto de vista, não apenas em relação à greve dos professores, como também acerca da política educacional implementada no nosso município nos últimos anos.
    Obviamente que a greve em um setor tão importante quanto à educação, não se resume apenas a um poderosíssimo instrumento reivindicatório dos trabalhadores. Dependendo de quem a conduz, poderá transformar-se em um ambiente propício ao debate aprofundado em torno de tão importante política pública.
    A sociedade precisa ter acesso a todos os dados pertinentes ao setor, tanto no que diz respeito aos recursos recebidos quanto à aplicação desses recursos. Entendo que tais informações deverão ser postadas em documento da entidade representativa da categoria (sindicato), de forma que todos na comuna possam compreendê-las.
    Segundo notícia corrente em Tuntum, em recente reunião de negociação ocorrida entre professores e representantes da municipalidade, foram publicados alguns dados que merecem reflexão. Ao fazer uma proposta de aumento salarial em torno de 3%, um dos representantes da Prefeitura justificou que a impossibilidade de um reajuste maior é em função do grande número de professores contratados.
    Diante desta justificativa cabe uma pergunta – todos os professores contatados encontram-se efetivamente no exercício da docência? Pelo que se sabe, segundo parâmetros definidos pelo Ministério da Educação, levando-se em conta o número de alunos matriculados na rede municipal 420 e professores seriam suficientes para atender, com folga, a demanda de sala de aula.

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  6. Continuação...
    Portanto, não é exagero afirmar que, os recursos destinados ao incremento de uma educação de qualidade de acordo com os ditames da LDB estão sendo mal aplicados.
    Deste modo, a sociedade tem o direito de saber o que está ocorrendo. Os aportes financeiros não são destinados ao município pela mera simpatia expressada pelo Prefeito, mas sim, por força lei, e para atendimento das demandas sociais. Precisamos dizer não à politicagem ao mau uso do dinheiro do povo.
    “A educação faz parte das condições para a existência digna de uma pessoa. - Pedro Pereira dos Santos Peres – Mestre em educação...” Esta afirmação nos permite dizer, que o povo de Tuntum não dispõe desta condição. Nos últimos anos, a falta de compromisso com a educação municipal tem sido visível, senão vejamos:
    - A Prefeitura, evitou de todas as formas a realização de concurso público, dando prioridade a contratações de caráter político e sem garantias de direitos;
    - O calendário escolar não tem sido cumprido nos seus 200 dias letivos, em geral, o ano letivo tem iniciado entre março/abril e terminado em novembro. Assim a Prefeitura evitaria o pagamento de férias e 13º. Salário;
    - Falta de um programa de formação continuada para os professores;
    - Falta de merenda escolar e materiais didáticos nas escolas;
    - Parte da rede com estrutura precária;
    - Falta de acompanhamento pedagógico;
    - Falta de participação dos docentes na formulação das políticas;
    - Gestão anti-democrática, além de outros fatores;
    Nos últimos tempos, percebeu-se uma mudança importante na postura do Ministério Público com relação a educação, quando foi criada, inclusive, Promotoria especializada para o setor, mas em Tuntum esta mudança ainda não acorreu. O Sindicato precisa exigir do representante do Ministério Público uma mudança de postura em relação ao à Educação, pois, somente com o engajamento de todos os atores envolvidos na questão, Tuntum poderá ter uma educação de melhor qualidade e sair do rol das piores avaliadas no exame nacional.
    O argumento utilizado pelos representantes da Prefeitura de que o piso nacional é para uma jornada de 40 h, não se sustenta. O piso é o mínimo estabelecido, o máximo seria o possível levando-se em conta os recursos.
    Portanto, a greve é pertinente, desde que não se restrinja a uma mera reivindicação salarial, mas que sirva para tornar setor mais transparência para a sociedade.

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