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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estudantes fazem manifestação pela volta às aulas

Do blog do Décio Sá

Após um mês da greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Estado do Maranhão (Sinproesemma), centenas de estudantes da rede estadual foram à sede da entidade pedir que os professores voltem para as salas de aulas. Eles caminharam do Centro de Ensino Liceu Maranhense até a sede do Sindicato e, ao chegarem ao local, foram tratados de maneira hostil pelos docentes.
Primeiro, os alunos participaram de uma assembléia geral com a presença de representantes de grêmios e entidades estudantis no Liceu Maranhense. O presidente do Grêmio da escola, João Ricardo, explicou aos demais estudantes toda a situação que gerou a greve inesperada do Sinproesemma. Ele afirmou que uma comissão de estudantes se reuniu na última segunda, 28, com a secretária estadual da Educação, Olga Simão, e ela entregou um documento que comprovava que o governo estava em plena negociação com o sindicato quando a greve foi deflagrada.
“Não há como dizer que esta greve foi por falta de negociação. Está provado que o governo queria entrar em acordo quando o Sindicato anunciou a paralisação”, afirmou João Ricardo. Ele disse ainda que os estudantes apoiam que os professores reivindiquem seus direitos, mas não concordam que para pedir melhorias ao governo, eles tenham que prejudicar os alunos.
Logo após a Assembléia, todos seguiram em direção à sede do Sinproessema, na Praia Grande. Durante a caminhada pelas ruas do Centro de São Luís, os estudantes exibiram faixas de protestos e afirmaram que lugar de professor e de alunos é na sala de aula e não nas ruas.
“Estamos aqui para defender os estudantes da rede estadual. Só queremos estudar, nada mais”, afirmou o presidente do Grêmio do Centro de Ensino Antônio Ribeiro, Antônio Sousa.
A chegada dos estudantes à sede do Sinproesemma causou desconforto aos professores que estavam na sede de Sindicato. Os docentes reagiram de maneira hostil à presença dos alunos; alguns chegaram a proferir palavras de baixo calão à classe estudantil.
A mãe de um aluno da rede estadual, Eliane Lima, ficou inconformada com a forma com que o professores trataram os alunos. “Eles estão aqui porque estão sendo prejudicados. Não é justo que os professores façam pouco caso deles. Esse foi um ato de total menosprezo”, relatou ela.
Após quase uma hora de protesto dos estudantes na porta do Sinproesemma, o presidente do Sindicato, Júlio Pinheiro, apareceu para conversar com os discentes. Ele disse que há anos os professores estão entrando em greve por entender que esta é a única forma de serem escutados pelo governo.
Júlio Pinheiro afirmou ainda que o governo não queria negociar com o sindicato, mas os estudantes apresentaram o documento, assinado por ele, que comprovava que eles estavam em plena negociação quando a greve foi anunciada. Logo em seguida, o presidente do Sindicato dos professores se retirou do local e foi vaiado pelos estudantes.
“Nos decepcionamos com as atitudes dos professores. Eles nunca foram às escolas explicar aos alunos o motivo da greve e quando viemos pedir explicações eles nos trataram dessa forma. Esse foi o maior ato de desrespeito que os professores poderiam fazer conosco”, relata a estudante do Liceu Maranhense, Ana Carolina.
Por se acharem prejudicados, os estudantes garantiram que voltarão às ruas para manifestar contra a paralisação dos professores na próxima semana.



6 comentários:

  1. Grupo de alunos foi enviado ao sindicato para provocar confronto com educadores

    Data de Publicação: 31 de março de 2011 às 23:10
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    No mesmo horário marcado para iniciar a passeata dos educadores, às 15h desta quinta-feira (31), a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (SINPROESEMMA) foi surpreendida com a chegada de um grupo de alunos que foi à sede da entidade, em tom de confronto, mas com o pretexto de que queria ouvir os educadores sobre a greve.

    “Na verdade o que o grupo de alunos queria era tentar acuar o sindicato e foi bem orientado para isso. O governo instrumentaliza estudantes para afrontar os trabalhadores”, denunciou o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro.

    O grupo levou microfone e panfletos, com impressão de alto custo, para distribuir na porta do sindicato. “O governo chegou ao cúmulo de usar a juventude contra a luta dos trabalhadores”, disse o diretor de comunicação do Sinproesemma, Júlio Guterres.

    Os diretores acreditam que os panfletos e toda a estrutura do ato foram produzidos pelo governo do Estado, já que eram materiais caros e os estudantes não teriam recursos para bancar. Além de agir contra a luta dos trabalhadores, alguns membros do grupo ameaçou invadir o prédio do sindicato. “Isso é banditismo. Uma irresponsabilidade do governo patrocinar ato de estudantes contra seus professores”, ressalta Guterres.

    O presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, se mostrou disposto a receber os estudantes, conversar, mas eles não quiseram diálogo. “Uma demonstração de que eles vieram preparados para nos afrontar, descaracterizando o movimento estudantil, que é sempre em prol da educação de qualidade, a mesma luta dos professores. A nossa causa é a mesma e não podemos estar em lados opostos.

    É lamentável que esse grupo de alunos, que não faz parte das entidades que representam os estudantes, esteja sendo usado como massa de manobra pelo governo”, lamentou o presidente. Mesmo assim, o sindicalista apresentou aos estudantes a reivindicação dos educadores, que só trazem benefícios para a educação.



    Foram identificados, no meio do grupo de estudantes alguns funcionários do governo do Estado, ligados à Secretaria da Juventude, nos bastidores do ato. Além disso, um carro oficial, de chapa branca, dava estrutura de distribuição de água ao grupo de alunos. Veja abaixo algumas fotos que ilustram a situação.

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  2. nizasAlém disso, os educadores cobram a igualdade de salário para profissionais contratados e efetivos, pois os temporários, além de não receber direitos trabalhistas, têm remuneração de apenas R$ 500, o que resulta na péssima qualidade do ensino. Para resolver a questão, a categoria cobra a convocação dos trabalhadores aprovados no último concurso, realizado em 2009, que continuam aguardando chamada na lista de excedentes, enquanto o estado mantém cerca de dez mil professores temporários contratados, com baixos salários, resultando na precariedade do trabalho e do ensino.


    Os professores querem também a melhoria da estrutura das escolas, que estão sucateadas, principalmente no interior, de acordo com denúncias feitas por educadores de vários municípios que participaram da marcha pelo Estatuto do Educador realizada na última quinta-feira (31), em São Luís. E ainda pedem o investimento na qualificação profissional do educador (professor e funcionário de escola), com cursos de formação e bolsas para cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, o que eleva a qualidade da educação no estado.


    Os educadores cobram ainda o que determina o Conselho Estadual de Educação quanto à quantidade de alunos por turmas, pois segundo denúncias de professores do interior, feitas no último ato público, não há espaço suficiente para os alunos nas salas de aula: há excessos de estudantes nas salas e faltam cadeiras.


    Por todas essas questões, a categoria mantém a continuidade do movimento, aprovada em todas as regiões no estado, e pede que o governo receba os trabalhadores, para mais uma vez negociar e argumentar que as reivindicações são justas e urgentes, pois como ilustrou a representante do SINPROESEMMA na região de Santa Inês, Zuila Silva, não dá mais para esperar, pois “a educação no Maranhão há muito tempo pede socorr

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  3. Grupo de alunos foi enviado ao sindicato para provocar confronto com educadores

    Data de Publicação: 31 de março de 2011 às 23:10
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    No mesmo horário marcado para iniciar a passeata dos educadores, às 15h desta quinta-feira (31), a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (SINPROESEMMA) foi surpreendida com a chegada de um grupo de alunos que foi à sede da entidade, em tom de confronto, mas com o pretexto de que queria ouvir os educadores sobre a greve.

    “Na verdade o que o grupo de alunos queria era tentar acuar o sindicato e foi bem orientado para isso. O governo instrumentaliza estudantes para afrontar os trabalhadores”, denunciou o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro.

    O grupo levou microfone e panfletos, com impressão de alto custo, para distribuir na porta do sindicato. “O governo chegou ao cúmulo de usar a juventude contra a luta dos trabalhadores”, disse o diretor de comunicação do Sinproesemma, Júlio Guterres.

    Os diretores acreditam que os panfletos e toda a estrutura do ato foram produzidos pelo governo do Estado, já que eram materiais caros e os estudantes não teriam recursos para bancar. Além de agir contra a luta dos trabalhadores, alguns membros do grupo ameaçou invadir o prédio do sindicato. “Isso é banditismo. Uma irresponsabilidade do governo patrocinar ato de estudantes contra seus professores”, ressalta Guterres.

    O presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, se mostrou disposto a receber os estudantes, conversar, mas eles não quiseram diálogo. “Uma demonstração de que eles vieram preparados para nos afrontar, descaracterizando o movimento estudantil, que é sempre em prol da educação de qualidade, a mesma luta dos professores. A nossa causa é a mesma e não podemos estar em lados opostos.



    É lamentável que esse grupo de alunos, que não faz parte das entidades que representam os estudantes, esteja sendo usado como massa de manobra pelo governo”, lamentou o presidente. Mesmo assim, o sindicalista apresentou aos estudantes a reivindicação dos educadores, que só trazem benefícios para a educação.





    Foram identificados, no meio do grupo de estudantes, pessoas ligadas ao Poder Público e alguns funcionários do governo, do Estado ligados à Secretaria da Juventude, nos bastidores do ato. Além disso, um carro oficial, de chapa branca, dava estrutura de distribuição de água ao grupo de alunos. Veja abaixo algumas fotos que ilustram a situação.



    Carro que com água, com placa da prefeitura de São Benedito



    Poliana Pires (de costas), sobrinha do Sec. Adjunto de Juventude, Rui Pires, e um
    funcionário do governo no abastecimento da água.






    Weliton Gouveia, funcionário do governo.


    Rafael (de branco), funcionário da Sec. Estado de Esporte.


    Assis Filho, vereador de Pio XII e aliado do Dep. Roberto Costa, da
    base do governo e futuro Secretário de Estado da Juventude.

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  4. Governo não negocia e faz terrorismo contra educadores

    Data de Publicação: 4 de abril de 2011 às 16:29
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    A resolução do impasse entre o governo do Estado e trabalhadores em educação depende, exclusivamente, da iniciativa do governo em chamar a categoria para negociar, de atender às solicitações de audiência feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINPROESEMMA) - que até então continuam sendo negadas, em silêncio, pelo Poder Público – e de apresentar proposta que atenda às reivindicações dos educadores.




    Segundo a direção do sindicato, a primeira solicitação de audiência foi feita à governadora do Estado, Roseana Sarney, no dia dois de março, no início da greve, mas a entidade não obteve resposta para o pedido. No dia 18 de março, um novo pedido foi encaminhado à governadora, que deu o silêncio e o início do terrorismo contra os educadores, além dos ataques na mídia, como resposta.O mesmo pedido também foi feito à secretária de Estado de Educação, Olga Simão, que também não atendeu.






    Em reunião ocorrida na terça-feira (28), da semana passada, na Assembléia Legislativa, o deputado César Pires, líder do governo na Casa, e ex-secretário de Educação, prometeu intermediar uma negociação dos trabalhadores com o governo e deu um prazo de 24 horas para dar uma resposta ao sindicato, mas essa intermediação não aconteceu e nem mesmo o sindicato recebeu o retorno prometido do deputado.


    O SINPROESEMMA também tenta viabilizar a negociação com o governo, por meio do Ministério Público, mas também não recebeu retorno. Por último, na quarta-feira (29), o sindicato enviou ofício à Vice-Governadoria para tentar um entendimento com o governo que possa resolver o impasse. Na última sexta-feira, dia 1º de abril, o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, recebeu um telefonema da Vice-Governadoria de que, nesta semana, receberia uma posição sobre a audiência solicitada, que deveria ser marcada de acordo com agenda do vice-governador. O sindicato aguarda.


    “Estamos tentando, de todas as formas, negociar com o Estado, mas as nossas solicitações não estão sendo atendidas. Estamos abertos para o diálogo e queremos retornar à sala de aula, mas também queremos nossos direitos garantidos”, esclareceu o presidente.


    Reclamação no STF


    Enquanto espera uma atitude de negociação da governadora, os educadores continuam mobilizados na continuidade do movimento e lutam, por meio da Justiça, para derrubar a liminar do Tribunal de Justiça do Estado que julgou a ilegalidade da greve. A Assessoria Jurídica do sindicato protocolou uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de liminar para suspender a liminar do juiz Marcelo Carvalho, que julgou a greve ilegal, e o corte de ponto dos trabalhadores que aderiram à paralisação.


    O SINPROESEMMA também solicitou uma audiência no STF, em Brasília, onde a direção do sindicato pretende conversar com o ministro Ricardo Levandowsky, que está responsável pelo caso, para explicar e mostrar, por meio de documentos, que a greve dos educadores do Maranhão é legítima e está dentro da legalidade, haja vista que o sindicato tomou todas as medidas legais para organizar o movimento, após esgotar todos os expedientes de negociação com o governo.


    Antes da greve, na última reunião com o governo, a categoria recebeu como resposta definitiva a possibilidade de aprovação do Estatuto do Educador, principal reivindicação dos trabalhadores, somente para o próximo ano e uma proposta de pagamento de reajuste escalonado até 2015, com a primeira parcela paga somente em outubro. A proposta não foi aceita pelos educadores que realizaram assembléias em todas as regiões do estado e aprovaram a greve por tempo indeterminado.


    A greve é por educação de boa qualidade no estado

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  5. MORRE JACKSON LAGO < EM SÃO PAULO , E SENHORA ROSEANA VAI PAGAR O QUE FEZ HA ELE .....

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  6. deusinmar poste essees comentarios ou vc é bate pau de roseana?

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