.

.
.

sábado, 5 de agosto de 2023

Acusado de matar o próprio pai, ex-prefeito de Barra do Corda, Junior do Nenzim será julgado em outubro

 

Júnior do Nenzim é acusado de matar o próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, no dia 6 de dezembro de 2017.

O juiz Pedro Guimarães Júnior, respondendo pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, designou a data de 9 de outubro próximo, para o julgamento de Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzin, acusado de assassinar o próprio pai Manoel Mariano Sousa, o Nenzin, ex-prefeito e pai do atual prefeito do município de Barra do Corda, Rigo Teles.

O julgamento será realizado no fórum desembargador Sarney Costa, em São Luís. O desaforamento foi decidido pelo Tribunal de Justiça do estado para evitar influências no corpo de jurados que, eventualmente, possam interferir na decisão.  

Em um dos crimes de maior repercussão no Maranhão, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, o Nenzim, foi assassinado no dia 6 de dezembro de 2017.

O assassinato de Nenzin, morto com um tiro na nuca, teve 21 dias de investigação, sendo 20 pessoas ouvidas, e, ao final, o laudo pericial do Instituto de Criminalística concluiu que Júnior do Nezin era o principal suspeito.

Imagens de câmeras de segurança de um condomínio mostraram a caminhonete do crime no dia do assassinato. De acordo com a polícia, o veículo passou 40 minutos no local e só depois desse tempo é que a vítima foi levada para o hospital, onde já chegou sem vida. 

Depois de deixar o pai no hospital, Júnior do Nenzin teria retornado à sua residência para tomar banho e encaminhar a caminhonete para um lava jato. Com esse comportamento, o filho de Nenzin passou a ser o maior suspeito, o que acabou confirmado com as investigações.

Avaliando as circunstâncias do crime, laudos periciais da Polícia Técnica e depoimentos de mais de 20 pessoas, a polícia concluiu que o principal suspeito era o filho do ex-prefeito, que estava com ele na hora do crime.

O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público de Barra do Corda. DoGilbertoLima


Um comentário: